terça-feira, 9 de julho de 2024

Via Jorge de Castro – Agulhinha da Gávea

Por Leandro do Carmo

Via Jorge de Castro – Agulhinha da Gávea

Via Jorge de Castro


Dia: 13/04/2024
Local: São Conrado – Rio de Janeiro - RJ
Participantes: Leandro do Carmo e Camila Chaves

Vídeo da Via Jorge de Castro


Relato da Via Jorge de Castro

Já fazia um tempo que eu gostaria de conhecer alguma via na Agulhinha da Gávea. Aproveitando o Curso Básico de Escalada do Clube Niteroiense de Montanhismo, havia sugerido de fazer uma aula por lá. Com a ideia aceita, organizamos para que ela fosse a última escalada do curso.

Com o tempo quente, optamos por sair bem cedo de Niterói e assim terminar num horário confortável. Chegamos cedo em São Conrado e de lá subimos a Estrada das Canoas, estacionando próximo ao Mirante das Canoas. Com uma ótima área para estacionamento, esta era a melhor opção, visto que para subir em direção ao estacionamento da Pedra Bonita, era preciso esperar as 8h.

Com todos juntos, seguimos subindo para pegar a trilha. Não é muito óbvio, mas é fácil identificar a entrada. Após passar um trecho da estrada com um elevado, tendo uma mureta à esquerda, segue subindo, acompanhando um muro de pedra à direita. Numa curva para direita, a entrada fica na calçada da esquerda, de quem sobe.

Entramos na trilha e chegamos rápidos até a base. Já tinham algumas cordadas e dava para ver alguns escaladores de longe. Nos preparamos e as cordadas foram dividias. Eu fiz cordada com a Camila. Acabou que todos começaram pela Jorge de Castro. Ricardo emendaria na XV de Novembro, fazendo algumas variantes.

Todos subiram e fomos a última cordada. A primeira cordada segue bem fácil, subindo reto da base e entrando numas fendas, no estilo trepa pedra. A via vai seguindo numa diagonal para direita, até chegar a um platô. Montei a parada e dei segurança para a Camila que chegou rápido. Conseguia ver uma sequência de grampos de uma variante, uma opção interessante. Mas como estava ali pela primeira vez, optei por fazer a via completa.

Descemos andando até a base da segunda enfiada. O Ricardo e o Michel seguiram por uma variante para emendar na XV de Novembro. O Daniel seguiu pela via e fui logo em seguida. Comecei a subir, saindo para direita, entrando no lance do “Rebola”. Já havia ouvido falar do lance, mas passei bem, fazendo um contorno e entrando numa canaleta, fazendo uma diagonal longa para cima. Deu um pouco de arrasto, apesar da costura longo que havia colocado. Achei o trecho bem exposto e quando costurei, percebi que havia pulado um grampo. Continuei subindo até parar num platô bem confortável. Até agora tudo bem e pelo que já havia visto, não teríamos problemas para cima também.

A vista era fantástica. O sol estava ali, mas ainda não incomodava. Percebi que estava com várias picadas de mosquito. Havia várias marquinhas de sangue. O pouco tempo que ficamos lá na base, foi suficiente para o estrago. Saí a terceira enfiada, fazendo uma caminhada com trepa pedras, até parar num platô. A Camila chegou em seguida e me preparei para entrar no crux da via.

Me preparei e avisei para ficar ligada na segurança. Protegi a entrada com um camalot que o Michel havia emprestado. Levei, mas acabei nem usando em lance nenhum para baixo. Posicionei bem o pé e entrei na fenda, num lance de oposição e logo venci o lance, passando bem rápido. Mas acima, montei a parada num grampo acima de um platô bem desconfortável. A Camila chegou em seguida e de lá subiu andando pela trilha. Puxei a corda e enrolei como deu.

O trecho de caminhada começa bem íngreme e escorregadio, por conta da terra solta. Porém foi curto e logo estávamos no cume. Não tínhamos vista. O cume é bem fechado. Aos poucos, todos foram chegando e calmamente fui arrumando o material para a descida. Aproveitei para fazer um lanche e beber uma água.

Já pegando o caminho de volta, pude, enfim, apreciar uma vista fantástica. Agora sim, tinha a sensação de fazer cume. Começamos a descer e ainda paramos para uma bela foto do grupo, com uma visão para a Pedra da Gávea. Seguimos o caminho de volta, chegando ao estacionamento antes da rampa de Vôo da Pedra Bonita. Paramos num local bem agradável e aproveitamos para comprar um lanche e um café. Dali seguimos descendo até o carro, onde comemoramos a grande escalada que fizemos. Um dia bem bonito.

Via Jorge de Castro

Via Jorge de Castro

Via Jorge de Castro

Via Jorge de Castro

Via Jorge de Castro

Via Jorge de Castro

Via Jorge de Castro

Via Jorge de Castro

Via Jorge de Castro

Via Jorge de Castro

Via Jorge de Castro

Via Jorge de Castro

Via Jorge de Castro

Via Jorge de Castro

Via Jorge de Castro




quinta-feira, 4 de julho de 2024

Via Bohemia Gelada/Chaminé Pão-de-Açúcar – CBE 2024

Por Leandro do Carmo

Via Bohemia Gelada/Chaminé Pão-de-Açúcar – CBE 2024

Via Bohemia Gelada/Chaminé Pão-de-Açúcar – CBE 2024


Dia: 07/04/2024
Local: Urca – Rio de Janeiro - RJ
Participantes: Leandro do Carmo, Alberto Porto e Silva Ptizer

Relato

Essa foi a aula de escalada longa do Curso Básico de Escalada do CNM. Optamos por voltar a escalar no Pão-de-Açúcar por representar um ícone da escalada brasileira e além de poder fazer cume numa via bem bonita, uma grande aventura. Saímos cedo de Niterói com o intuito de aliviar o calor que vinha fazendo e conseguir estacionar com tranquilidade na Urca. Já no início da Pista Cláudio Coutinho, nos reunimos e de lá seguimos andando até entrar na trilha. Dali, subimos até a base da Escadinha de Jacó, pois a trilha principal está interditada, devido a um desmoronamento.

Nos equipamos e subimos, seguindo até a base das vias. Repassamos alguns procedimentos e subi para a primeira enfiada. Fui subindo em direção a uma cristaleira em lances bem fáceis até chegar a um ponto onde resolvi montar a parada. Tive que ir sincronizando com a outra cordada para conseguirmos parar em locais confortáveis e um não atrapalhar o outro.

Da nossa primeira parada, subimos até a próxima, passando pelo grande buraco. Há tempos que prefiro passar pela lateral direita dele, evitando passar por dentro. Passei rápido e logo estávamos na segunda parada. A vista impressionava, estava quente, mas pela hora ainda estava tranquilo. Vários barcos cruzando a entrada da Baía de Guanabara. Conseguíamos acompanhar as cordadas que estavam na Heniken.

Já estava há um tempo sem escalar, mas subi bem tranquilo. A via ajudava também. Fazer uma via fácil depois de um tempo sem escalar, dá um pouco mais de segurança. Saí para a terceira enfiada e passei por um trecho bem bonito, várias linhas, como se fossem rasgos na rocha. Montei a parada um pouco para a direita, em um dos grampos da Chaminé Pão-de-Açúcar. A Silvana e o Alberto chegaram logo em seguida.

Era hora de sair para enfiada mais bonita da via. Nesse ponto emendamos na Chaminé Pão-de-Açúcar, até pegar a trilha do Costão. Assim que estava saindo para a quarta enfiada, ouvi um barulho de alguém caindo, com certeza teve uma queda. Parecia em alguma cordada da Heniken. Fiquei olhando, mas como ninguém disse nada, segui escalando. Desviei para a esquerda e longo entrei no trecho vertical. Optei por não costurar uma proteção que fica mais a direita, tendo que dominar uma fenda. Dá um arrasto grande. Porém, o lance fica mais exposto. Mas a quantidade e qualidade de agarras compensa.

Subi com cuidado. Com mãos e pés sempre bem posicionados, fui ganhando altura, até conseguir costurar um grampo, dando mais segurança. Havia passado o pior. Dali para cima, era mais fácil. Entrei na grande canaleta, subindo um pouco mais e resolvi montar a parada onde fosse melhor acompanhar os participante. Não tinha contato visual, mas foi possível gritar para a Silvana e o Alberto, que responderam em seguida, subindo rápidos até a parada.

Dali, já dava para ver o final da via. Faltavam poucos metros para o platô. Na hora que o sol apertou, já estávamos nos aproximando do fim da escalada. Escalei metros finais, dando segurança no platô. Trecho curto onde as vias se encontram, sendo também final para Heniken. Logo em seguida, as outras cordadas começaram a chegar e foi que descobri que o barulho havia sido uma queda do Daniel, mas foi tudo bem, só um pequeno ralado.

Faltava apenas uma cordada, que demorou um pouco devido ao calor. Esperamos no final do trecho de escalada da Trilha do Costão, onde estava uma sombra agradável. Com todos reunidos, seguimos subindo até pararmos para uma foto do grupo na Pedra Filosofal. Mais um pouco de caminhada, estávamos no cume do Pão-de-Açúcar. Agora podia de dizer que a escalada havia acabado. Uma grande escalada num dia maravilhoso.



Via Bohemia Gelada/Chaminé Pão-de-Açúcar – CBE 2024

Via Bohemia Gelada/Chaminé Pão-de-Açúcar – CBE 2024

Via Bohemia Gelada/Chaminé Pão-de-Açúcar – CBE 2024

Via Bohemia Gelada/Chaminé Pão-de-Açúcar – CBE 2024

Via Bohemia Gelada/Chaminé Pão-de-Açúcar – CBE 2024


terça-feira, 2 de julho de 2024

Via Golpe do Cartão

Por Leandro do Carmo

Via Golpe do Cartão – CBE 2024

Via Golpe do Cartão


Dia: 16/03/2024
Local: Itacoatiara – Niterói - RJ
Participantes: Leandro do Carmo, Débora e Vítor

Relato

Fomos para mais uma aula de Curso Básico de Escalada. A aula de hoje era via com rapel e optamos por fazer no Campo Escola Ary Carlos. Marcamos cedo no posto da subida da Serrinha, eram 6h 30min. Ninguém se atrasou e isso foi uma constante para essa turma. Chegando cedo, tudo fica mais fácil. Estávamos numa onda de calor muito forte, estar na parede as 11 horas não seria uma boa ideia. Dali, seguimos de carro até estacionarmos e caminhar até à base das vias.

As cordadas foram divididas para que ninguém repetisse guia e os alunos tivessem a possibilidade de escalar com diversos guias diferentes. Depois da divisão, a minha cordada ficou com a Débora e o Vítor e faríamos a Golpe do Cartão. Já na base, algum inseto picou a Débora, que desenvolveu uma alergia. Arrumamos um anti alérgico e fui buscar próximo a base da via CNM 15. Com tudo arrumado, iniciamos a escalada.

Segui à frente, já passando algumas dicas e rapidamente passei do crux e mais acima, montei a primeira parada. A Débora veio em seguida, escalando bem, chegando à parada sem problemas. Nossa preocupação era ela não se sentir bem, mas foi tranquila. O Vítor também chegou rápido. Repassamos alguns procedimentos e seguimos para a segunda enviada.

Saí guiando e já comecei a sentir o sol esquentando. Aproveitei para acelerar no trecho fácil e rapidamente cheguei ao final da via. Montei a parada e dessa vez, o Vítor veio em segundo. Subiu sem problemas e logo estava na parada. A Débora também subiu rápido. Já na parada, descansamos um pouco e preparamos tudo para os rapéis. Dali, conseguíamos ver duas cordadas na Via Recuperação. Acenamos de longe, fazendo algumas fotos.

O sol estava esquentando, era hora de descer. Utilizamos apenas uma corda para fazer os rapéis, assim teríamos como treinar os procedimentos, rapelando de 30 em 30 metros, aproximadamente. Descemos sem problemas e logo estávamos na base da via. Arrumamos tudo e ficamos aguardando as outras cordadas. O calor foi apertando, mas já estávamos na sombra.

Foi uma manhã quente, mas tranquila. Uma manhã de grandes aprendizados!


Via Golpe do Cartão

Via Golpe do Cartão

Via Golpe do Cartão


quinta-feira, 27 de junho de 2024

Aula Prática do Curso de Condução da Julietti

Por Leandro do Carmo

Aula Prática do Curso de Condução da Julietti

Dia: 25/02/2023
Local: São Francisco – Niterói - RJ
Participantes: Diversos



Relato

Essa foi a nossa aula prática do Curso de Condução da Cadeira Adaptada Julietti, ministrada pelo Clube Niteroiense de Montanhismo. Depois das aulas teóricas  na sede clube, fomos para o Santo Inácio, pois lá tem vários obstáculos e conseguimos colocar em prática tudo aquilo que vimos. Um ótimo dia com uma galera super animada.

terça-feira, 25 de junho de 2024

Trilha da Pedra de Itaocaia

Por Leandro do Carmo

Pedra de Itaocaia



Dia: 17/02/2023
Local: Itaipuaçu - Maricá
Participantes: Leandro do Carmo, Alice do Carmo, Danilo Dagnino, Ezequiel Gongora, Vera Menezes e Igor

Vídeo

Relato

Trilha da Pedra de Itaocaia


Já fazia um tempo que não subia a Pedra de Itaocaia. Aproveitei que o Danilo estava querendo voltar as atividades e sugeri de fazermos essa trilha, por ser relativamente próxima de casa e curta, mas com um visual bem bonito. A minha filha Alice também foi. Ela sempre me pede para ir e já estava devendo essa.

Nos encontramos as 7h 30min numa padaria, bem na principal rotatória do Barroco, em Itaipuaçu. Tomamos um café da manhã e seguimos para o início da trilha. Com as inúmeras obras de Maricá, acabei passando da entrada, mas percebi a tempo, voltando e entrando na rua certa. Dali, seguimos até ao início da trilha, que também havia mudado um pouco. Entramos e a subida agora se inicia um pouco antes, evitando uma laje que sempre ficava molhada.

Começamos a subir, passando alguns trechos molhados e logo estávamos no primeiro mirante, voltado para Itaocaia Valley. A Alice não se sentiu bem e tivemos que esperar um pouco. Dei a ela algo para comer e beber. Aos poucos foi se recompondo e logo estava andando novamente. Continuamos a caminhada e veio um trecho bem fechado. Fui à frente abrindo caminho. Mais a acima, a trilha abriu e percebi que havia tido um grande incêndio. Ajudou um pouco e logo estávamos no cume. Uma vista fantástica, com 360º de belas paisagens. Dava para ver toda a praia de Itaipuaçu, a Serra da Tiririca, Serra do Calaboca, Serra de Itaitindiba, Pedra de Inoã, Serra de Camburi, Serra da Chuva e Espraiado.

Aproveitei para fazer algumas imagens com o drone. Pegamos o caminho de volta e descemos rápido. Ainda paramos na casa do Danilo para tomar uma água e descansar um pouco. Uma bela caminhada que é muito pouco divulgada. Maricá, nunca decepciona!

Trilha da Pedra de Itaocaia

Trilha da Pedra de Itaocaia

Trilha da Pedra de Itaocaia



quinta-feira, 20 de junho de 2024

Regata Copa Pomar - Iate Clube Brasileiro

Por Leandro do Carmo

Regata Copa Pomar – Iate Clube Brasileiro


 

Dia: 03/02/2024
Local:
Charitas - Niterói
Participantes: Leandro do Carmoe Alice do Carmo

Relato

Amanheceu nublado, mas quente. Porém, bem mais fresco do que os últimos dias de calor. Cheguei cedo ao PREVELA para arrumar algumas coisas e deixar tudo preparado. Hoje era o dia da Copa Pomar, promovida pelo Iate Clube Brasileiro. Nessa regata, eu fui com minha filha Alice e o João, com Isaías no DAG.

Montei o barco e fui para a água testar. Dei alguns bordos por perto e voltei para a areia, aonde aguardamos. Era hora de partir. Botamos os barcos na água e seguimos numa empopada em direção ao Iate Clube Brasileiro. Mas antes, demos uma passada bem rápida no Praia Clube. Ficamos em frente ao ICB dando uns bordos e a medida que o tempo foi passando, vários Dingues foram aparecendo. Em pouco tempo estava lotado.

A Copa Pomar consistia numa série de 3 regatas barlasota, com a largada e a chegada em frente ao Píer do Clube e a boia a ser montada, estava próxima ao PREVELA. Havia esquecido o relógio, então tinha que ficar de olho na comissão. Como tinha muito barco na água, optei por ficar mais atrás. Assim que tocou o sinal da largada, posicionei o barco e acabei fazendo um percurso diferente. Até que consegui um razoável desempenho. O vento estava constante e consegui orçar bem. A Alice se divertiu escorando. Me enrolei um pouco para montar a boia, perdendo um pouco de tempo, mas nada que comprometesse. Na volta, seguimos num empopada, cruzando a linha de chegada à frente de alguns barcos.

Esperamos um pouco e já estava dando o sinal de 5 minutos para a largada da segunda regata do dia. Dessa vez largamos mal. Saímos bem depois dos outros velejadores, mas conseguimos compensar com uma boa orçada. O barco desenvolveu bem, mas mesmo assim, não consegui acompanhar o pelotão da frente, mas segui no meio. Montamos a boia e na empopada, conseguimos tirar um pouco da diferença. Continuamos velejando e travando uma disputa pessoal com um barco de uma dupla. Conseguimos chegar à frente.

Mais uma largada e dessa vez, acabei saindo pior que da primeira. Mas seguimos constantes, sem muita alteração. Consegui tirar uma boa distância do barco que havia chegado à frente na regata anterior, mas dessa vez fiquei atrás. Na última regata, largamos melhor. Na orçada, optamos por um traçado diferente, o que me deu um pequena vantagem em relação à alguns barcos. Na empopada, já quase chegando, fui vendo a diferença diminuir para um grupo que vinha logo atrás, mas consegui chegar à frente, por poucos centímetros, numa

chegada emocionante.

No geral, ficamos no meio da classificação, mas na categoria mista, em segundo, ganhando uma medalha. A Alice ficou bem feliz!








terça-feira, 18 de junho de 2024

Regata Comandante Horácio

Por Leandro do Carmo

Regata Comandante Horácio



Dia: 17/12/2023
Local: Niterói - RJ
Participantes: Leandro do Carmo, Alice do Carmo e João do Carmo




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Arquivos da Regata



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Relato

Havia chegado o dia da última regata do Ranking da Flotilha Ventania. Como passa rápido... Lembro como se fosse hoje a minha primeira regata, a dificuldade de entrar no píer do Praia Clube São Francisco, montar e regular o barco, etc. Com relação a minha posição no ranking, terminei a 7ª Regata, em 6º lugar, mas com uma diferença de 4 pontos para o 4º, posição na qual era a única que teria condições matemáticas de alcançar. E por que não tentar?

Já havia mudado de barco, o que fez melhorar a minha performance. O Terral é extremamente pesado e somada a minha inexperiência, me trazia uma grande desvantagem. Com o 03, aumentavam as minhas chances. Cheguei cedo ao PREVELA e preparei o barco. As peças estava meio desorganizadas, mas dei um jeito. Marcelo, Carol e Isaías foram à frente, eu fiquei esperando as crianças chegarem. Por volta das 11h 30min, eles chegaram e logo seguimos para o Praia Clube São Francisco, com a Alice timoneando num través folgado. Lá, atracamos, fizemos um lanche, e aguardamos o início da regata.

O vento não estava muito forte e optaram por mudar o percurso, encurtando a última perna. Por volta de 13h 15min fomos para a água. Deixamos o cais de aproveitamos para dar alguns bordos para treinar para a largada. O Marcelo deu algumas dicas e tratamos logo de seguir. Deu o aviso de 5 minutos e tivemos o cuidado de ficarmos próximos a linha de partida. Assim que deu a largada, conseguimos largar relativamente bem. Seguimos rumando para a boia de Jurujuba. O vento havia melhorado e ganhamos velocidade, seguindo na terceira posição, passando para segundo em alguns momentos. Estávamos com um desempenho muito bom nesse trecho.

Montamos a boia e seguimos para a segunda, que estava próxima ao PREVELA. Ali, já perdemos um pouco de velocidade e já não conseguíamos manter a posição, acabamos caindo para quarto lugar. Assim que montamos a boia, seguimos numa empopada. Cruzamos a linha de chegada e atracamos no píer do PCSF. Estava na expectativa se iríamos conseguir o quarto lugar e assim garantir uma medalha. A Alice estava triste pois havíamos chegado em 4º lugar nessa regata, mas achava que no geral, tínhamos conseguido. Não falei para ela, com intuito de fazer-lhe uma surpresa.

Assim que a premiação começou e quando terminaram os agradecimentos, o Comandante Horácio começou a chamar os premiados e quando ele chamou o quarto lugar, com os nomes de Leandro do Carmo, Alice do Carmo e João do Carmo, eles ficaram felizes. Meta atingida. Na primeira regata, havia colocado como meta tentar chegar entre os três primeiros em alguma regata. Ficar em quarto no geral foi ótimo. Uma pena não conseguir levar o Lucas nessa, pois só dava para levar mais dois proeiros.

Só tínhamos duas medalhas e conversei com o João e ele aceitou dar a dele, assim, toda a tripulação ficaria feliz. O João e Alice foram embora de carro e eu segui velejando de volta até o PREVELA, onde por sorte havia encontrado o Lucas. Dei a medalha a ele e percebi que ficou muito feliz. Missão cumprida e que venham mais!









quinta-feira, 16 de maio de 2024

2ª Regata Partiu Verão

Por Leandro do Carmo

2ª Regata Partiu Verão - Rio das Ostras

Dia: 16/12/2023
Local: Rio das Ostras - RJ
Participantes: Leandro do Carmo e Carlos

Relato

Infelizmente não tenho fotos, mas essa foi uma grande aventura e merece deixar o registro, pois foi a primeira vez que saí para velejar fora da enseada de Charitas e São Francisco.

Já sabia que teria essa regata em Rio das Ostras e a Denise, que também faz parte do PREVELA, me passou um contato de um amigo, o Carlos de Barra de São João, pois talvez ele arrumasse um barco para que eu pudesse participar da regata. No início de dezembro, eles vieram ao evento do PREVELA e seria uma forma de retribuir a visita. Nos falamos pelo telefone e ele ficou de ver se conseguiria. Assim que ele me confirmou que conseguiu o barco, combinamos os detalhes.

No sábado de manhã, estava lá na praia do Centro, conforme combinado. Ele me mostrou o barco que usaria e ficamos aguardando a chegada do resto do material. Mas a pessoa que iria trazer o material acabou esquecendo e tivemos que ir em Barra de São João. Fui com o Carlos até a Escola de Vela e pegamos o que faltava, retornando novamente até a praia, onde montamos o barco e fizemos os ajustes que davam.

Assim como o vento, osol também estava forte. Procurava sempre um lugar a sombra. Aproveitei para tomar uma água e comer algumas frutas disponibilizadas pela organização do evento. Depois do briefing mostrando o percurso e outros detalhes da regata. A primeira regata do dia foi a de Optimist. Após o término, já começamos a nos preparar para ir para a água.

Eu e o Carlos colocamos o dingue na água e aproveitamos para nos ajustar ao vento forte e o mar bem mexido. Demos alguns bordos já próximos a linha de largada com um vento bem forte.Assim que deu a largada cruzamos a linha de largada, dando uma cambada para seguir em um través folgado saímos com um través folgado. Já próximos de montar a primeira boia, o vento deu uma apertada e na hora de cambar, uma das alças que prende o traveller quebrou. Por pouco o barco não tombou. Com força, consegui recolher a escota, corrigindo o rumo. Mas não foi fácil, como a escota estava presa direta na retranca, para eu manter a vela caçada era necessário fazer uma enorme força. O Carlos teve que me ajudar a caçar a vela várias vezes, principalmente nas rajadas.

Com muita dificuldade, completamos a primeira perna do circuito e, partindo para a segunda, percebi que o vento havia aumentado. Só que nesse través folgado, já com a mão doendo de tanto fazer força no cabo da escota, coloquei no mordedor, assim me aliviaria um pouco. Só que numa rajada mais forte, o barco balançou demais e virou. Rapidamente consegui coloca-lo novamente em posição de navegação, mas não foi possível continuar. Fomos devagar para a areia e demos por encerrada nossa participação na regata. Desmontamos todo o material e aguardamos a lancha, que nos rebocou até a praia, ao lado do Iate Clube Rio das Ostras.

Uma grande experiência para quem nunca havia velejado fora da enseada de Charitas e São Francisco.







terça-feira, 14 de maio de 2024

Pedal em Rio das Ostras - Itapebussus

Por Leandro do Carmo

Pedal em Rio das Ostras - Itapebussus

Dia: 15/12/2023
Local: Rio das Ostras
Participantes: Leandro do Carmo



Relato

Aprendida a lição do dia anterior, saí mais cedo de casa para não fritar no sol quente. Pouco adiantou, pois o calor estava forte. Saí com o objetivo de chegar até a praia de Itapebussus. Já no caminho, o sol foi dando o cartão de visitas. Fui pela ciclovia, que segue paralela a via auxiliar. Já próximo a entrada, que está em obras para a duplicação da estrada, fiquei procurando a entrada. Como estava tudo diferente, demorei um pouco para achar. Mais a frente, consegui localizar a entrada e desci perto de um monte de terra. Logo no início, onde tem alguma sombra, percebi uma quantidade grande de lixo.

Segui andando, agora sem nenhuma sombra. Fui alternando com terra batida e trechos com areia, o que dificultava um pouco o avanço. O local é bem bonito e fui lembrando da última vez que tive por lá, fazendo a travessia Itapebussus x Mar do Norte. Dei uma parada numa sombra que tinha já próximo à praia, aproveitando que estava empurrando a bicicleta num trecho de areia. Voltei a pedalar e logo estava de frente para a praia. Poucas pessoas estavam ali. Ao fundo, em direção à Costa Azul, algumas pessoas caminhavam. Fiquei ali alguns minutos e voltei, fazendo o mesmo caminho da ida, por vezes vendo as montanhas bem ao fundo.

Já na ciclovia, voltei procurando um local para comprar algo para beber. Parei na primeira padaria que encontrei e comprei um isotônico que desceu maravilhosamente bem. Daí, foi continuar pedalando até chegar em casa.








quinta-feira, 9 de maio de 2024

Pedal em Rio das Ostras

Por Leandro do Carmo

Pedal em Rio das Ostras

Dia: 14/12/2023
Local: Rio das Ostras
Participantes: Leandro do Carmo

Relato

Aproveitei minha ida à Rio das Ostras para uma pedal rápido. O calor estava fortíssimo e acabei saindo tarde de casa o que não foi bom. Peguei a Orla de Costa Azul, seguindo em direção à Praia da Joana. Entrei numa porteira e fui até uma área no alto de um morro, logo após a Praia Virgem, onde parei para fazer algumas fotos.  O visual é bem bonito. Dali segui passando pela Praia da Joana, e segui até o canal, atravessando a Ponte Velha, indo até a Boca da Barra, de onde segui até o centro. Parei numa padaria para tomar um isotônico e recarregar as baterias para voltar debaixo desse sol forte.






quarta-feira, 8 de maio de 2024

Regata Cavalo Marinho

Por Leandro do Carmo

Regata Cavalo Marinho

Dia: 12/11/2023
Local: Niterói - RJ
Participantes: Leandro do Carmo, João do Carmo e Alice do Carmo

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Arquivos da Regata


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Relato

Era um final de semana de sol e calor, bem diferente da última regata. Assim que cheguei ao PREVELA, por volta das 10 horas, o vento já estava bem forte. Colocamos os barcos já próximo a água e debaixo de um sol forte fomos arrumando tudo. Aos poucos a praia foi enchendo. Em pouco tempo, tudo estava pronto. Isaías e Carol e o Marcelo foram mais cedo para o Praia Clube São Francisco, mas eu fiquei esperando o João e Alice chegarem. Peguei uma cadeira e sentei à sombra para esperar o tempo passar.

Meu pai trouxe João e Alice por volta das 11h 30 min. Ajustamos tudo e dei a última conferida no barco para ver se estava tudo certo. Guardei tudo e fechei o container. Levamos o barco para a água e zarpamos, deixando a lotada praia de Charitas para trás. Assim que passamos a altura dos barcos apontamos o rumo para o Praia Clube São Francisco e numa empopada, seguimos num velejo bem gostoso. Ali já quis logo ir timoneando e claro, deixei. Fomos conversando sobre vários assuntos relacionados ao mar.

Rapidamente chegamos ao PCSF e entrei de primeira no canal, atracando sem problemas. Lembrei da primeira vez... Lá, procurei uma sombra para ficar e as crianças ficaram brincando. Já estava quase na hora e no aviso, seguimos para o barco e começamos a nos arrumar. Colocamos os coletes e saímos faltando uns 20 minutos para o início da regata. Ficamos dando uns bordos no forte vento, já treinando para a largada.

Quando tocou o sinal de que faltavam 5 minutos, tratei de ficar perto da boia, para tentar largar melhor. João ajudou a controlar o tempo ficou vigiando a sinalização das bandeiras. No sinal de 1 minuto, dei um bordo e calculei o tempo para voltar. Quando tocou o sinal da largada, já estava bem próximo e dessa vez consegui largar relativamente bem. Seguimos no contravento. Fui na cola do barco de Isaías e Carol. Alguns seguiram por um caminho diferente. Estávamos rumo a boia de Jurujuba, seguindo-a com a proa apontada para ela.

O vento estava bem forte e ainda tenho dificuldade em velejar no contravento, mas seguindo as dicas do Mestre Marcelinho, conseguimos um ótimo desempenho. Cacei bem a vela e foi preciso a ajuda das crianças para ajudar a escorar. Uma diversão com o barco bem adernado. Aos poucos fomos chegando e montamos a boia, deixando-a a bombordo, na terceira posição. Achei que essa perna seria mais fácil, mas me enganei. Velejamos num través bem forte, cortando as marolas de que começaram a jogar bastante água dentro do barco. Foi preciso tirar água por algumas vezes.

As crianças já estavam ficando cansadas, pois elas estavam fazendo força para ajudar. Mas como estávamos em terceiro, isso deixavam-nas animadas. Era a oportunidade que tínhamos de chegar entre os três primeiros, uma meta que tinha traçado lá no começo. Em um determinado momento, após passar uma marola maior, o barco embicou para baixo e uma outra levou muita água para dentro, chegou até cobrir meu pé. Tivemos que montar uma força tarefa para retirar a água. Seguimos forte e em pouco tempo montamos a segunda boia. Mas não foi fácil. Assim que deixamo-na à bombordo, perdi o controle e o barco deu uma balançada, adernando forte. Nessa hora o João se molhou bastante, mas consegui estabilizar o barco e seguimos numa empopada rumo ao PCSF. Com uma navegação mais tranquila, deu tempo para descansar. Que grande aventura estávamos vivendo.

Bebemos água e seguimos velejando. Já próximos a boia, nos preparamos para voltar à boia anterior e seguir no percurso. Passamos e fui rumo a Praia de São Francisco, para tentar tornar o velejo mais tranquilo e deu certo. Já estávamos consolidados em terceiro e se tudo desse certo, manteríamos a posição até o final. De longe, vi um barco emborcado e o Marcelinho próximo com o bote de apoio. Com certeza viraram na mesma posição na qual havíamos tido problemas. Seguimos num contravento e logo montamos a boia novamente e nos preparamos para a última perna da regata.

O vento amainou e novamente numa empopada tranquila seguimos, até cruzarmos a linha de chegada em terceiro lugar. Entramos novamente no canal do PCSF e atracamos para descansar dessa aventura. Fizemos um lanche e ainda aproveitamos um churrasco feito pelos participantes do clube na regata.

Dali, seguimos para o PREVELA já com um vento bem fraco, aproveitando um pôr-do-sol bem bonito.

Regata






quinta-feira, 25 de abril de 2024

Conquista no Tibau

Por Leandro do Carmo

Conquista no Tibau

Dia: 11/11/2023
Local: Tibau
Participantes: Leandro do Carmo e Diversos



Relato

Manhã de forte calor. Era dia de voltar ao Tibau para continuar as conquistas que tinha por lá. Chegamos cedo e aproveitei para dar uma explorada com o Luis e leva-lo nos projetos antigos que havia iniciado com o Ary. Deixamos as pesadas mochilas na base e iniciamos a caminhada, reabrindo o caminho. Seguimos até a extrema esquerda, de quem olha para a parede.

Demos continuidade ao projeto que havia iniciado com o Ary e o Ivison, onde tem a grande jaqueira caída. O Zé Gabriel aproveitou a corda fixa que deixaram lá na última investida e subiu, colocando algumas chapeletas. Nem acreditei que ele estava conseguindo ficar lá naquele sol forte, já estava difícil para mim na sombra... Por volta das 11h 30min, depois que o Zé Gabriel desceu, nem quis continuar. Aproveitei para arrumar as coisas e ir embora. O pessoal ainda ficou por lá.