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terça-feira, 25 de junho de 2024

Trilha da Pedra de Itaocaia

Por Leandro do Carmo

Pedra de Itaocaia



Dia: 17/02/2023
Local: Itaipuaçu - Maricá
Participantes: Leandro do Carmo, Alice do Carmo, Danilo Dagnino, Ezequiel Gongora, Vera Menezes e Igor

Vídeo

Relato

Trilha da Pedra de Itaocaia


Já fazia um tempo que não subia a Pedra de Itaocaia. Aproveitei que o Danilo estava querendo voltar as atividades e sugeri de fazermos essa trilha, por ser relativamente próxima de casa e curta, mas com um visual bem bonito. A minha filha Alice também foi. Ela sempre me pede para ir e já estava devendo essa.

Nos encontramos as 7h 30min numa padaria, bem na principal rotatória do Barroco, em Itaipuaçu. Tomamos um café da manhã e seguimos para o início da trilha. Com as inúmeras obras de Maricá, acabei passando da entrada, mas percebi a tempo, voltando e entrando na rua certa. Dali, seguimos até ao início da trilha, que também havia mudado um pouco. Entramos e a subida agora se inicia um pouco antes, evitando uma laje que sempre ficava molhada.

Começamos a subir, passando alguns trechos molhados e logo estávamos no primeiro mirante, voltado para Itaocaia Valley. A Alice não se sentiu bem e tivemos que esperar um pouco. Dei a ela algo para comer e beber. Aos poucos foi se recompondo e logo estava andando novamente. Continuamos a caminhada e veio um trecho bem fechado. Fui à frente abrindo caminho. Mais a acima, a trilha abriu e percebi que havia tido um grande incêndio. Ajudou um pouco e logo estávamos no cume. Uma vista fantástica, com 360º de belas paisagens. Dava para ver toda a praia de Itaipuaçu, a Serra da Tiririca, Serra do Calaboca, Serra de Itaitindiba, Pedra de Inoã, Serra de Camburi, Serra da Chuva e Espraiado.

Aproveitei para fazer algumas imagens com o drone. Pegamos o caminho de volta e descemos rápido. Ainda paramos na casa do Danilo para tomar uma água e descansar um pouco. Uma bela caminhada que é muito pouco divulgada. Maricá, nunca decepciona!

Trilha da Pedra de Itaocaia

Trilha da Pedra de Itaocaia

Trilha da Pedra de Itaocaia



sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Travessia Espraiado x Tomascar

Por Leandro do Carmo

Travessia Espraiado x Tomascar



Dia: 19/08/2023
Local: Espraiado - Maricá
Participantes: Leandro do Carmo, Mariana Abunahman, Ricardo Barros, Simone Oliveira, Juliana, Angelo Verdan, Waldino, Diego, Carla Rosa e Márcio Mafra

Vídeo da Travessia Espraiado x Tomascar

Vídeo de Drone da Travessia Espraiado x Tomascar

Relato da Travessia Espraiado x Tomascar

Estava de volta à Travessia mais clássica de Maricá: A Travessia Espraiado x Tomascar! Com um percurso de aproximadamente 8 km, a travessia corta córregos, matas, áreas abertas e temos uma vista fantástica de parte do litoral do município. Para fechar com chave de ouro, temos a opção de almoçar no concorrido Restaurante da Marilene, com uma excelente comida caseira, feita no fogão a lenha. Em todas as vezes que fiz a travessia, voltei para o Espraiado, pois a logística ficaria muito pesada, caso optássemos por voltar por Tanguá ou Rio Bonito.  

Era uma aula do Curso Básico de Montanhismo do CNM e faríamos novamente um bate e volta. Combinamos de nos encontrar as 08h30min lá no Espraiado, em frente à sede das Unidades de Conservação. Chegamos cedo e de lá seguimos para a cachoeira da represa. Os bares estavam fechados e foi fácil conseguir um bom local para estacionar. Hoje, o local está pavimentado, seguindo com paralelepípedo até o local onde ficava um portão. Arrumamo-nos e iniciamos a caminhada.  

Seguimos estradinha e logo cruzamos o primeiro córrego. A estradinha segue bem abrigada, mas a essa hora da manhã, não seria um problema pegar um sol. Mais acima, viramos à esquerda, saindo da estradinha. Cruzamos o córrego novamente e iniciamos a subida, que fica próximo a uma casa. O trecho inicial é bem complicado, devido ao alto estágio de erosão causado pela passagem de motos. Inclusive, esse é um problema grande da região. Continuando a subida, comecei a ouvir um barulho de moto bem ao fundo. Em pouco tempo, eles estavam passando por nós.  

Passamos a última porteira e mais acima, ficamos à direita numa bifurcação, onde começa uma área aberta. Na volta, viríamos pelo caminho de baixo. Pegar o caminho da esquerda nos livraria de pegar uma subida, mas a vista que teríamos lá do mirante do Vale de São Francisco compensaria o esforço extra. Esse caminho acabou virando o principal. Subi mais rápido para conseguir filmar com o drone o pessoal chegando. Já próximo ao mirante, vi que tinha um grande grupo lá em cima. Com todos no local, fizemos alguns exercícios de orientação, lanchamos e seguimos descendo.  

Tomascar estava bem ao fundo. Visível graças a igreja, próxima ao restaurante da Marilene. Dali, pegaríamos uma descida mais forte e seguiríamos pela estradinha até ao nosso destino. O grupo grande saiu à frente e logo os ultrapassamos. Passamos por um trecho bem erodido, com vários caminhos que se juntavam mais abaixo. Demos uma parada rápida num córrego para nos refrescar e de lá seguimos andando. Passamos por diversas propriedades com plantação de laranja. Algumas pareciam abandonadas. Fui lembrando das inúmeras vezes que havia passado por ali.  

Sem perceber, havia chegado à porteira que antecede o vilarejo. Estávamos a poucos metros do nosso destino. As ruas já estavam cheias de carro. O restaurante da Marilene é bem frequentado aos finais de semana, sendo o “point” desde os praticantes de trekking até aos amantes do “off road” e simplesmente dos que querem desfrutar de um local agradável com boa comida.  

Arrumamos uma mesa e nos acomodamos. Cada um foi arrumando seu prato e fomos contagiados pela boa conversa e o astral de todos, sem exceção. Depois de um excelente almoço, a preguiça cobrou seu preço. Foram necessários alguns bons minutos para nos recompormos. Com o avançar da hora, aproveitei para apresentar conhecer a cachoeira de Tomascar a quem não conhecia e pegamos o caminho de volta.  

Começamos a caminhada bem lentamente e aos poucos fomos deixando Tomascar para trás. Paramos novamente no córrego, só que agora numa posição invertida. Uma parada estratégica para vencermos a subida. Não foi fácil, mas havíamos passado toda a subida da caminhada do dia. Fizemos uma parada num mirante e de lá percebemos fumaça bem no mirante do alto do Vale do São Francisco, muito próximo ao ponto onde havíamos passado no início da caminhada. A preocupação era o fogo se alastrar pela vegetação seca, pois passaríamos num ponto bem crítico.  

Adiantamos a caminhada e ao longo do caminho pude presenciar um espetáculo promovido por pássaros que voavam e cantavam em meio a uma mata exuberante. Dali, seguimos descendo e logo estávamos cruzando o córrego e entrando novamente na estradinha que nos levaria de volta a cachoeira da Represa do Espraiado.  

Maricá nunca decepciona!








quinta-feira, 25 de maio de 2023

Pedal Recanto x Farol de Ponta Negra x Recanto

Por Leandro do Carmo

Pedal Recanto x Farol de Ponta Negra x Recanto

Dia: 11/02/2023
Local: Maricá
Participantes: Leandro do Carmo e Marcos “Velhinho” Lima

Pedal Ponta Negra



Seguindo meu planejamento de começar a pedalar, marquei com o Velhinho de voltar à Ponta Negra, mas dessa vez não iria começar em Itacoatiara. Minha ideia era começar lá do Recanto. Subir a Serrinha novamente estava fora de cogitação. Havíamos marcado as 5h 30min, mas choveu bastante a noite e optamos por 1 hora mais tarde. Passei na casa dele e de lá, seguimos para o Recanto. Arrumamos tudo e iniciamos o pedal.

Estava uma manhã bem agradável, mais fresco do que nos últimos pedais que havia feito. Seguimos o mesmo caminho feito da minha última vez, indo paralelo ao Canal do Costa e depois seguindo a avenida da praia, por sinal, muito bem cuidada e bonita, apesar de algumas obras. O sol não estava tão forte, algumas nuvens ralas encobriam o céu, deixando a temperatura suportável. Rapidamente chegamos ao final da praia, onde fizemos uma rápida parada para hidratação. Dali em diante, seguiríamos pela estrada que corta a APA da Restinga de Maricá.

Cruzamos toda a Restinga e fomos fazer uma parada mais longa somente em Barra de Maricá, perto do DPO. Ali tomamos um café da manhã. Depois de abastecidos, continuamos o pedal, cruzando a ponte e pegando a estrada que cruza Guaratiba e Cordeirinho. Pedalamos direto até Ponta Negra. Cruzamos a ponte sobre o canal e fomos em direção ao farol. Achei que não fosse conseguir, mas venci a subida sem descer da bicicleta. A vista do farol é fantástica. Um daqueles locais incríveis. Podíamos ver toda a praia e a Pedra do Elefante bem ao fundo e bem menor do que estou acostumado a ver. Fizemos uma pequena pausa para descanso.

Continuamos o pedal. Na descida o freio da bicicleta do Velhinho não estava muito bom e foi fazendo barulho estranho. Ele seguiu um pouco mais atrás. Seguimos até o alto da Praia da Sacristia e de lá, paramos no Arco da Sacristia, uma bela formação rochosa, que até uns anos atrás, passava despercebida do público. O local está ameaçado pela construção do “Porto de Jaconé”, que em breve mudará para sempre a paisagem local. Impressionante foi ver como algumas pessoas ainda tem coragem de deixar lixo pelo caminho. Eram pilhas, sacolas plásticas, papel, garrafas, etc., deixados a poucos metros de uma lata de lixo. Enfim, difícil....

Já era hora de voltar. Pegamos o caminho de volta e só paramos novamente na padaria, em Barra de Maricá. O calor já estava bem forte. Comprei uma garrafa de água para jogar na cabeça e me refrescar um pouco. Faltavam, aproximadamente, 2/3 do caminho. Esse pedal é bem dividido, pode-se dizer que em 3 trechos: o primeiro, consiste em toda a praia de Itaipuaçú; o segundo, a restinga de Maricá; e o terceiro, Barra de Maricá até Ponta Negra. Cada um com aproximadamente 10 quilômetros.

Depois de um rápido descanso, cruzamos a Restinga no sentido contrário e fizemos uma parada nos eucaliptos, já na praia de Itaipuaçú, onde tinha uma sombra bem agradável. Faltava pouco. Uma leve brisa ajudava a refrescar. De volta ao pedal, segui num ritmo mais lento, já sentindo o forte desgaste. Aos poucos, a Pedra do Elefante, também conhecida como Alto Mourão, foi se aproximando. Já avistando o final da praia, senti um alívio.

Alívio mesmo, senti quando vi o carro do Velhinho estacionado. Havíamos concluído o pedal. O GPS contabilizou 72 km. Nada mal...

Pedal Ponta Negra

Pedal Ponta Negra

Pedal Ponta Negra

Pedal Ponta Negra

Pedal Ponta Negra

Pedal Ponta Negra

Pedal Ponta Negra

Pedal Ponta Negra


quarta-feira, 19 de abril de 2023

Pedal Cassorotiba x Parque Paleontológico de São José de Itaboraí

Por Leandro do Carmo

Pedal Cassorotiba x Parque Paleontológico de Itaboraí

Dia: 04/02/2023
Local: Niterói/Maricá
Participantes: Leandro do Carmo, Hebert Calor e Andréa Vivas



Depois de ter feito o pedal até Ponta Negra, combinei com o Hebert de fazer um pedal. Optamos por pedalar pela estrada de Cassorotiba, em Maricá. Marcamos cedo e atrasamos um pouco a nossa chegada. Minha preocupação era com o sol. Estamos num verão bem forte. Quando não está chovendo, está fazendo sol. São só essas duas opções. E não dá para escolher. Vai na sorte. Estacionei o carro em frente à Igreja de São João Batista, na entrada do Spar. Montei minha bicicleta e aguardei o Hebert e a Andréa chegarem.

Saímos para o pedal por volta das 7 horas. O calor já estava bem forte. Seguimos pedalando em direção à Estrada de Cassorotiba. Poucos carros passavam pela estrada. Hoje, boa parte da estrada já está asfaltada e está bem melhor do que quando passei pela primeira vez, a pé, quando fiz a travessia da Serra de Itaitindiba pela primeira vez. Fomos pedalando até que o asfalto acabou. Apesar de quente, estava uma manhã bonita.

Seguimos andando até começarmos uma subida mais forte. Não consegui pedalar direto, mas cheguei lá. Ao final da subida, fizemos uma parada. Ali tive que ajeitar meu banco. Depois de uma boa descansada, continuamos o pedal. Dali, já pegamos uma descida, o que facilitou e compensou a forte subida que havíamos passado. O caminho seguia bem bonito e paramos numa bica d’água bem na beira da estrada, próximo a uma porteira. Após me refrescar, seguimos pedalando. Passamos por algumas grandes poças de água, na qual, passei com cuidado e com medo de ter algum buraco. Mais a frente, uma subida, onde parei para apreciar a bela vista. O local impressionava. Uma área rural tá próxima do centro urbano. Um privilégio.

Seguimos pedalando até entrar novamente no asfalto e seguir até o Parque Paleontológico de São José do Itaboraí. Já na porta, estava fechado por conta do horário. Mas entramos por uma portinha lateral e seguimos até o portão onde dá acesso à Lagoa de São José. Estava fechado, mas o Hebert foi procurar alguém que pudesse liberar o acesso. Como o vigia havia perdido a chave, ele disse que podíamos pular. Passamos as bicicletas e seguimos até o mirante ao final da estradinha. Tudo bem conservado e bonito. Ali, fizemos uma parada e descansamos um pouco.

Após o descanso, pegamos as bicicletas e voltamos pelo mesmo caminho. Parei no mesmo ponto onde havia parado na ida para apreciar a vista e aproveitei para fazer algumas fotos. Nesse ponto, veio um grande grupo de ciclistas. Dali seguimos pedalando e aproveitei para jogar uma água no corpo lá na bica. Mais a frente, a grande descida na ida, se transformou, é claro, numa grande subida. Nem pensei em seguir pedalando, saltei da bicicleta e fui empurrando até o alto, onde paramos para descansar.

Dali, pegamos uma grande descida e seguimos pela estrada de Cassorotiba. O sol estava bem forte. No começo, as árvores faziam uma sombra, mas depois foi sol até o final. Esse trecho castigou, já estávamos próximos das 10 horas e trinta minutos da manhã. Cheguei no carro bem cansado. Arrumamos tudo e fomos tomar um caldo de cana que desceu perfeito. Mais 33 km, nada mal para o segundo pedal.