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quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Expedição Bolívia 2024 - Pedal na Estrada da Morte - Yungas Road

Por Leandro do Carmo

Data: 18/08/2024
Local: La Paz
Participantes: Leandro do Carmo, Marcos Lima, Dâmaris Pordeus, Rafael Pereira, Ricardo Bemvindo, Daniel Candioto, Leandro Conrado e Jorge Pereira.

Estrada da Morte - Bolívia


Curiosidades sobre a Estrada da Morte

A estrada foi construída na década de 1930 por prisioneiros de guerra paraguaios durante a Guerra do Chaco (1932-1935). Este conflito foi entre Bolívia e Paraguai, e a estrada foi uma das muitas infraestruturas desenvolvidas durante esse período.

Inicialmente, a estrada foi construída para conectar La Paz, a capital da Bolívia, com a região de Yungas, facilitando o transporte de recursos agrícolas e minerais entre essas áreas.

Durante a década de 1990, a estrada ganhou notoriedade devido ao alto número de acidentes fatais. O Banco Interamericano de Desenvolvimento a classificou como a estrada mais perigosa do mundo. A combinação de curvas fechadas, falta de guardrails e condições climáticas adversas contribuíram para essa reputação.

Apesar dos perigos, a Estrada da Morte se tornou uma atração popular para ciclistas de downhill e aventureiros. Empresas de turismo oferecem passeios guiados, permitindo que os visitantes experimentem a adrenalina de descer essa estrada icônica enquanto apreciam as vistas deslumbrantes.

A estrada também é uma porta de entrada para a região de Yungas, conhecida por sua biodiversidade e produção de coca e ouro. A estrada desempenha um papel importante na economia local, tanto pelo turismo quanto pelo transporte de produtos agrícolas.

A aventura começa a cerca de 4.700 metros de altitude, nas proximidades de La Paz, e desce até aproximadamente 1.200 metros em um percurso de cerca de 65 km. Durante a descida, você passará por paisagens incríveis, desde picos nevados até florestas tropicais úmidas

 Percurso do pedal na Estrada da Morte


Vídeo do pedal na Estrada da Morte - Yungas Road


Relato do pedal na Estrada da Morte - Yungas Road

Durante a noite, ouvi um choro de mulher bem ao fundo e pensei em estar sonhando. Só quando me levantei, o Leandro falou que a Dâmaris havia passado mal e desmaiou durante a noite. Fiquei perplexo com a notícia. Assim que ela acordou, nos contou que foi ao banheiro e quando voltou, sentou-se na cama. Quando acordou, estava no chão. Aí percebeu que havia batido a boca. Sangrou bastante. Mesmo assim, ela decidiu ir ao pedal. Acho que se fosse comigo, estaria indo embora para casa...

Tomamos um café e seguimos para a entrada do apartamento para esperar a van, que chegou no horário combinado. Seguimos na van e ainda fizemos uma parada em lugar bem pobre, já perto de um pedágio e de lá, paramos somente no local chamado de La Cumbre. A viagem durou cerca de

Todo o equipamento foi arrumado e tomamos um café rápido. Me arrumei e testei a bicicleta. Dei sorte e acabei ficando com a mais nova de todas. Ouvimos instruções importantes, principalmente de como ultrapassar os caminhões. Esse primeiro trecho era de aproximadamente 22 km de asfalto e teríamos trânsito, tanto de caminhões mais lentos, como de carros descendo a “Ruta Nacional 3”. Já entrei na estrada sentindo a bike e testando os freios. Aos poucos fui me soltando e pegando mais confiança, com isso a velocidade foi aumentando.

Estrada da Morte - Bolívia


Fazia frio e demorei um pouco a me acostumar. Por vezes entrava um vento pela manga da camisa, era um sofrimento. Havia visto um relato de que começamos com frio, mas terminamos com muito calor. A roupa que usamos é bem pesada e estamos a 4.600 metros de altitude. Ao fim do pedal, a altitude é de 1.200 metros, já no início da Amazônia boliviana, com um clima bem diferente do que encontramos lá em cima.

A paisagem era fantástica. Eram paredões de rocha gigantescos. Ao fundo do vale existiam algumas casas e uma estrada bem precária. Entre diversas curvas, descemos, aproximadamente, 22 km. Depois de um túnel, que fizemos por fora, encontramos a nossa van. Dali, não era mais permitido andar de bicicleta e seguimos na van por mais 13 km, até que entramos numa estrada de terra. A paisagem mudou completamente. Já podíamos ver árvores. O Marrom das rochas deu lugar a um verde exuberante. Descemos alguns metros e paramos num vilarejo. Esse trecho havia sido um aquecimento para o que encontraríamos pela frente.

Estrada da Morte - Bolívia


Pegamos as bicicletas novamente e ouvimos as instruções importantes, pois deveríamos ficar à esquerda de quem desce, no estilo mão inglesa. A partir desse ponto, o asfalto deu lugar a uma estrada de terra com bastante pedra solta. Agora, cuidado redobrado, apesar da velocidade ser menor. Assim como no trecho anterior, comecei com cuidado e fui aumentando a velocidade aos poucos. Começamos com muitas curvas e aos poucos fui sentido mais confiança.

A estrada é bem estreita em alguns pontos, chegando a ter 3 metros. Em alguns pontos, tivemos que fazer a curva já próximos ao precipício. Em alguns pontos era impossível de acreditar que ali passava uma estrada. Continuamos descendo. Alguns foram bem à frente, acabei ficando na intermediária e apesar do responsável da empresa avisar para não nos preocuparmos em tirar foto, pois eles fariam, eu sempre que podia, dava uma parada. Acho que essa orientação era para não atrasar, imagina todo mundo parando?

Estrada da Morte - Bolívia


Em vários pontos, era possível ver alguma homenagem na borda da estrada, com certeza era de algum acidente. Tem até a história de uma turista que desceu em um dia e voltou no dia seguinte, tentando bater o recorde de tempo e acabou morrendo em uma das curvas... Como estava ali para me divertir, não me preocupei muito com a velocidade, mas em alguns trechos não tinha como não deixar a bike solta.

Passamos por alguns deslizamentos gigantescos. A van veio nos acompanhando e sempre que havia uma parada para descanso, depois de alguns minutos ela passava. Mais à frente, num ponto de controle, fizemos uma parada maior para o lanche. Lá pudemos descansar. Já não estava tanto frio quanto no começo. Outros grupos foram chegando e passaram alguns subindo de moto. Seria interessante fazer de moto também.

Pegamos as bicicletas e continuamos a descida. Era um verde que se perdia de vista. Aos poucos o calor foi aumentando. Definitivamente estávamos em outro cenário. Agora muito mais parecido com que a gente tem por aqui no Brasil. Até a poeira havia aumentado. Paramos num mirante e ali esperamos que todos chegassem. A van chegou logo em seguida. Nesse ponto, já existia bastante casa no entorno, muitas na beira das encostas. Dali, descemos rápido até o ponto final, onde deixamos as bicicletas. Tratei de tirar logo a roupa, pois o calor estava forte.

Apesar de ser só descida, foi bem cansativo. Foram cerca de 60 km. Ainda esperamos durante um bom tempo até que as bicicletas fossem lavadas. De lá, seguimos para o Hotel Villa Verde, onde almoçamos. Ainda ficamos lá descansando até dar a hora de voltarmos.

A viagem de volta foi bem tranquila. Chegamos em La Paz já era noite. Arrumamos tudo para o dia seguinte, iríamos fazer a Montanha Chacaltaya.

Estrada da Morte - Bolívia

Estrada da Morte - Bolívia

Estrada da Morte - Bolívia

Estrada da Morte - Bolívia

Estrada da Morte - Bolívia

Estrada da Morte - Bolívia

Estrada da Morte - Bolívia

Estrada da Morte - Bolívia

Estrada da Morte - Bolívia

Estrada da Morte - Bolívia

Estrada da Morte - Bolívia

Estrada da Morte - Bolívia

Estrada da Morte - Bolívia

Estrada da Morte - Bolívia

Estrada da Morte - Bolívia

Estrada da Morte - Bolívia



terça-feira, 14 de maio de 2024

Pedal em Rio das Ostras - Itapebussus

Por Leandro do Carmo

Pedal em Rio das Ostras - Itapebussus

Dia: 15/12/2023
Local: Rio das Ostras
Participantes: Leandro do Carmo



Relato

Aprendida a lição do dia anterior, saí mais cedo de casa para não fritar no sol quente. Pouco adiantou, pois o calor estava forte. Saí com o objetivo de chegar até a praia de Itapebussus. Já no caminho, o sol foi dando o cartão de visitas. Fui pela ciclovia, que segue paralela a via auxiliar. Já próximo a entrada, que está em obras para a duplicação da estrada, fiquei procurando a entrada. Como estava tudo diferente, demorei um pouco para achar. Mais a frente, consegui localizar a entrada e desci perto de um monte de terra. Logo no início, onde tem alguma sombra, percebi uma quantidade grande de lixo.

Segui andando, agora sem nenhuma sombra. Fui alternando com terra batida e trechos com areia, o que dificultava um pouco o avanço. O local é bem bonito e fui lembrando da última vez que tive por lá, fazendo a travessia Itapebussus x Mar do Norte. Dei uma parada numa sombra que tinha já próximo à praia, aproveitando que estava empurrando a bicicleta num trecho de areia. Voltei a pedalar e logo estava de frente para a praia. Poucas pessoas estavam ali. Ao fundo, em direção à Costa Azul, algumas pessoas caminhavam. Fiquei ali alguns minutos e voltei, fazendo o mesmo caminho da ida, por vezes vendo as montanhas bem ao fundo.

Já na ciclovia, voltei procurando um local para comprar algo para beber. Parei na primeira padaria que encontrei e comprei um isotônico que desceu maravilhosamente bem. Daí, foi continuar pedalando até chegar em casa.








quinta-feira, 9 de maio de 2024

Pedal em Rio das Ostras

Por Leandro do Carmo

Pedal em Rio das Ostras

Dia: 14/12/2023
Local: Rio das Ostras
Participantes: Leandro do Carmo

Relato

Aproveitei minha ida à Rio das Ostras para uma pedal rápido. O calor estava fortíssimo e acabei saindo tarde de casa o que não foi bom. Peguei a Orla de Costa Azul, seguindo em direção à Praia da Joana. Entrei numa porteira e fui até uma área no alto de um morro, logo após a Praia Virgem, onde parei para fazer algumas fotos.  O visual é bem bonito. Dali segui passando pela Praia da Joana, e segui até o canal, atravessando a Ponte Velha, indo até a Boca da Barra, de onde segui até o centro. Parei numa padaria para tomar um isotônico e recarregar as baterias para voltar debaixo desse sol forte.






quinta-feira, 25 de maio de 2023

Pedal Recanto x Farol de Ponta Negra x Recanto

Por Leandro do Carmo

Pedal Recanto x Farol de Ponta Negra x Recanto

Dia: 11/02/2023
Local: Maricá
Participantes: Leandro do Carmo e Marcos “Velhinho” Lima

Pedal Ponta Negra



Seguindo meu planejamento de começar a pedalar, marquei com o Velhinho de voltar à Ponta Negra, mas dessa vez não iria começar em Itacoatiara. Minha ideia era começar lá do Recanto. Subir a Serrinha novamente estava fora de cogitação. Havíamos marcado as 5h 30min, mas choveu bastante a noite e optamos por 1 hora mais tarde. Passei na casa dele e de lá, seguimos para o Recanto. Arrumamos tudo e iniciamos o pedal.

Estava uma manhã bem agradável, mais fresco do que nos últimos pedais que havia feito. Seguimos o mesmo caminho feito da minha última vez, indo paralelo ao Canal do Costa e depois seguindo a avenida da praia, por sinal, muito bem cuidada e bonita, apesar de algumas obras. O sol não estava tão forte, algumas nuvens ralas encobriam o céu, deixando a temperatura suportável. Rapidamente chegamos ao final da praia, onde fizemos uma rápida parada para hidratação. Dali em diante, seguiríamos pela estrada que corta a APA da Restinga de Maricá.

Cruzamos toda a Restinga e fomos fazer uma parada mais longa somente em Barra de Maricá, perto do DPO. Ali tomamos um café da manhã. Depois de abastecidos, continuamos o pedal, cruzando a ponte e pegando a estrada que cruza Guaratiba e Cordeirinho. Pedalamos direto até Ponta Negra. Cruzamos a ponte sobre o canal e fomos em direção ao farol. Achei que não fosse conseguir, mas venci a subida sem descer da bicicleta. A vista do farol é fantástica. Um daqueles locais incríveis. Podíamos ver toda a praia e a Pedra do Elefante bem ao fundo e bem menor do que estou acostumado a ver. Fizemos uma pequena pausa para descanso.

Continuamos o pedal. Na descida o freio da bicicleta do Velhinho não estava muito bom e foi fazendo barulho estranho. Ele seguiu um pouco mais atrás. Seguimos até o alto da Praia da Sacristia e de lá, paramos no Arco da Sacristia, uma bela formação rochosa, que até uns anos atrás, passava despercebida do público. O local está ameaçado pela construção do “Porto de Jaconé”, que em breve mudará para sempre a paisagem local. Impressionante foi ver como algumas pessoas ainda tem coragem de deixar lixo pelo caminho. Eram pilhas, sacolas plásticas, papel, garrafas, etc., deixados a poucos metros de uma lata de lixo. Enfim, difícil....

Já era hora de voltar. Pegamos o caminho de volta e só paramos novamente na padaria, em Barra de Maricá. O calor já estava bem forte. Comprei uma garrafa de água para jogar na cabeça e me refrescar um pouco. Faltavam, aproximadamente, 2/3 do caminho. Esse pedal é bem dividido, pode-se dizer que em 3 trechos: o primeiro, consiste em toda a praia de Itaipuaçú; o segundo, a restinga de Maricá; e o terceiro, Barra de Maricá até Ponta Negra. Cada um com aproximadamente 10 quilômetros.

Depois de um rápido descanso, cruzamos a Restinga no sentido contrário e fizemos uma parada nos eucaliptos, já na praia de Itaipuaçú, onde tinha uma sombra bem agradável. Faltava pouco. Uma leve brisa ajudava a refrescar. De volta ao pedal, segui num ritmo mais lento, já sentindo o forte desgaste. Aos poucos, a Pedra do Elefante, também conhecida como Alto Mourão, foi se aproximando. Já avistando o final da praia, senti um alívio.

Alívio mesmo, senti quando vi o carro do Velhinho estacionado. Havíamos concluído o pedal. O GPS contabilizou 72 km. Nada mal...

Pedal Ponta Negra

Pedal Ponta Negra

Pedal Ponta Negra

Pedal Ponta Negra

Pedal Ponta Negra

Pedal Ponta Negra

Pedal Ponta Negra

Pedal Ponta Negra


terça-feira, 16 de maio de 2023

Pedal: Circuito Costa Azul x Rocha Leão

Por Leandro do Carmo

Pedal Costa Azul x Rocha Leão

Dia: 18/02/2023
Local: Maricá
Participantes: Leandro do Carmo

Relato





Caminho percorrido


Aproveitando os dias de carnaval que estava em Rio das Ostras, saí para mais um pedal. Minha rota de hoje era seguir para Rocha Leão por um caminho que já conhecia e voltar por um outro que havia visto no Google Maps. Saí de casa por volta das 6 horas e 40 minutos e fui pedalando a estrada. O primeiro trecho é em asfalto. Passei pelas obras do Shopping de Rio das Ostras e entrei na estrada vai em direção à Cantagalo. É uma estrada sem acostamento e eu não gosto de pedalar nessas condições, mas segui em frente, visto que não havia muito movimento.

Mais a frente, peguei a entrada em direção à Rocha Leão. Agora, era estrada de chão e estava muito mais agradável e mais seguro pedalar. Tinha bastante poeira na estrada. Passou um caminhão que levantou uma nuvem. Eu já havia passado por ali há bastante tempo e tinha uma vaga lembrança. Não mudou muita coisa. Quando cheguei em Rocha Leão, tudo ainda estava fechado. Não tinha ninguém na rua, com exceção de um grupo de pessoas que estavam num ponto de ônibus. Dei uma conferida no GPS para verificar o caminho até a antiga Estação Ferroviária.

Segui a linha do trem e de longe conseguia ver a Estação. Está bem cuidada e tem até dois vagões. Estes não tão bem cuidados quanto a estação, mas vale a pena a visita. Fiz um lanche e descansei um pouco. Continuei seguindo a linha do trem até entrar na Estrada da Macuca, que corta a Reserva Biológica da União. Um caminho bem agradável. Ao final, estava na Rodovia Serramar, RJ 162. Apesar do movimento, é uma rodovia que possui acostamento, dando mais segurança ao ciclista. Foram 8,5 quilômetros até chegar à rotatória de entrada da cidade.

Segui pedalando pela orla. Tinha muita gente pelo caminho e demorei bastante para cruzar a Praia do Bosque a do Centro. Dei uma parada na Praça São Pedro para descansar e segui pedalando, passando pela Praia do Cemitério e a Boca da Barra. Cruzei a ponte antiga, atualmente interditada para a passagem de veículos, onde parei para ajustar o banco. Segui em direção à Praça da Baleia, onde peguei a orla de Costa Azul, passando pela praia do Remanso, até chegar novamente em casa, depois de 44 km percorridos.