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segunda-feira, 20 de junho de 2022

Escalada na Via Leila Diniz e Remada em Itaipu

Leandro do Carmo

Via Leila Diniz e Remada em Itaipu

Dia: 07/03/2022
Local: Itaipu
Participantes: Leandro do Carmo, João Pedro, Gabriel Oliveira e Angela


 Relato  

Nos preparamos para uma conquista na Ilha do Veado, em Piratininga. O Gabriel e o João já haviam ido algumas vezes. Conquistar uma via já exige uma logística mais elaborada, ainda mais em uma ilha. As vias do local seriam as primeiras do tipo em Niterói, não há relatos de conquista insular na cidade. Para esse dia, levamos um caiaque e um SUP. A conta não bate, somos quatro, temos uma prancha e um caiaque? Os outros dois irão nadando, simples.  

E assim combinamos. Chegamos à Piratininga um pouquinho antes das 5 horas da manhã. Ainda estava escuro. Tudo vazio. Foi só estacionar o carro e pude ouvir o barulho das ondas batendo. Penei logo: “não vai rolar”. Mas para ter certeza, fui com a Ângela dar uma conferida no mar. Fomos pela areia e passamos por alguns pescadores. De perto, deu para confirmar minhas suspeitas: o mar realmente estava forte. As ondas estavam quebrando com força na areia. Voltamos para o carro para esperar o Gabriel e o João, que ainda não haviam chegado.  

Assim que o Gabriel e o João chegaram, pelo barulho das ondas, também sentiram que hoje seria complicado. Conversamos sobre outra possibilidade. A idéia era fazer alguma via. Resolvemos ir para a Leila Diniz, em Itaipu. Seguimos até lá e como estávamos com o caiaque e a prancha em cima do carro, resolvemos deixar um carro num estacionamento fechado, pagando um pouco mais caro, porém garantindo a segurança. Deixei meu carro no estacionamento em frente à praia. Separamos o equipamento e seguimos para a base da via.  

A praia estava vazia. Deu para ver um grupo de pescadores puxando uma rede e lembrei-me da minha infância quando via com mais frequência esse tipo de pesca artesanal na região. O dia estava completamente aberto. Por esse lado aqui de Itaipu, nem sinal de ondas. O mar estava um tapete, bem diferente das condições de Piratininga. Agora não tinha jeito. Já na base, nos arrumamos e o Gabriel e a Ângela saíram para primeira cordada. Eu e o João seguiríamos em seguida.  

O João subiu rápido e fui logo em seguida. Como de costume, a primeira enfiada fica com bastante areia da praia. O crux da via está nesse trecho, mas com agarras bem sólidas. Subi rapidamente e logo cheguei à parada onde o João estava. Resolvemos subir à francesa na próxima e fui até acabarem as costuras, mesmo pulando algumas proteções. Avançamos bem e o João veio logo em seguida. O Gabriel e a Angela estavam na mesma tocada, subindo quase juntos a nós.  

Montei a parada e o João veio logo em seguida. Como estava com as costuras, subiu direto, tocando pra cima. A vista estava impressionante. A cor da água surpreendia. Era um tom de verde que nos fazia parecer estar na Ilha Grande. Em vários trechos do costão do Morro das Andorinhas podíamos ver as pedras do fundo. Ainda estávamos na sombra, mas o sol já dava sinal que apareceria a qualquer momento.  

O João tocou, parando mais acima. Subi logo em seguida. E fomos assim até o final da via. Já no platô, o sol chegou tranquilo. Fizemos um lanche e apreciamos a vista, que por sinal, continuava fantástica. Até foi melhorando, na medida em que o sol batia, dando um contraste com aquela água clara, parecendo uma pintura. Meu medo era ter bastante capim na saída, estávamos no verão e, geralmente, ali fica complicado. Dei uma volta e parecia que não seria tão ruim assim. Guardamos todos os equipamentos e começamos a saída. Até que foi mais fácil do que imaginava. Atravessamos o trecho, praticamente em linha reta e logo estávamos na trilha do Morro das Andorinhas.  

No caminho de volta, resolvemos dar uma remada. Pensamos na possibilidade de alugar algum caiaque duplo para que todos pudessem remar. Deixamos os equipamentos de escalada no carro e fomos até a praia procurar alguém que tivesse alugando. Conseguimos achar um e voltamos ao carro para pegar os equipamentos. Não foi tão fácil passar com a prancha pela areia. A praia já estava lotada. Entrei no mar e aguardei o João, Gabriel e a Angela. Nossa idéia iniciar era ir até a Ilha Mãe.  

A água estava mesmo fantástica, corroborando com a impressão que tive lá de cima. A temperatura estava bem agradável, apesar do sol forte. Mas, não deixei de passar protetor solar e colocar uma camisa manga comprida com proteção UV, além de um boné, é claro. Fomos costeando o Morro das Andorinhas. Eu já fui muitas vezes ali, mas hoje foi um dia daqueles na qual poderíamos classificar como inesquecíveis. Nem acreditava que estava em Itaipu. Remamos até um pouco depois da Ilha Menina, onde percebemos um vento mais forte. Optamos por ficar por ali.  

Voltamos bem devagar, curtindo esse dia espetacular. Difícil foi conseguir atravessar a praia lotada. Uma aventura a parte. Mas até que o improviso deu certo. Mas será que foi melhor do que o programado? Essa resposta nunca terei...  








quinta-feira, 3 de março de 2022

Stand Up - Remada: Naval x Icaraí x Boa Viagem x Adão e Eva x Naval

Por Leandro do Carmo

Remada: Naval x Icaraí x Boa Viagem x Adão e Eva x Naval

Data: 13/02/2022 
Local: Niterói 
Participantes:
Leandro do Carmo

Acordei cedo e decidi ir remar. Não tinha programado nada, mas estava com vontade de remar mais do que já havia feito. Peguei a prancha e estacionei o carro ao lado do Clube Naval, em Charitas. O dia estava meio nublado, mas estava firme. Tomei minha segunda parte do café da manhã e botei a prancha na água.

Comecei a remar e rumei em direção a Icaraí. Estava bem calmo, mar liso. Já via algumas canoas e caiaques bem longe. Segui remando tranquilo. Na altura da Marina Center, da Estrada Fróes, decidi ir direto para o Itapuca. Um pouco mais atrás de mim, tinha uma outra pessoa remando. A medida que fui me distanciando, ela foi remando bem próximo a praia. Cruzei toda a praia de Icaraí e passei pela pedra do Itapuca. Dali, fui em direção ao MAC. Já bem embaixo dele, parei para fazer algumas fotos e continuei até a praia da Boa Viagem.

Tinha bastante gente na praia, principalmente, perto da ponte. Várias pessoas fazendo rapel e outras praticando acrobacia nos tecidos.  Dei uma parada para descansar e beber uma água. Nessa hora chegou o rapaz que havia visto um pouco antes em outra prancha. Ficamos conversando durante alguns minutos e resolvi voltar a remar. Cruzei a praia e comecei pelo outro lado, em direção ao Gragoatá.

Nesse momento, cruzei com duas canoas havaianas e fui em direção a uma boia, contornando-a e seguindo rumo à Fortaleza de Santa Cruz. Fui remando sozinho, a única companhia eram os peixes que de vez em quando pulavam e as tartarugas que apareciam. A medida que fui me aproximando da Fortaleza, começaram a passar alguns barcos de pesca. Nesse ponto, aumentam também, a quantidade de canoas. Poucas atravessam da Boa Viagem nessa direção.

O vento começou a aumentar e preferi mudar os planos iniciais. Segui em direção a praia de Adão e Eva, mas o vento aumentou e retornei costeando o Morro do Morcego, onde fiquei um pouco mais abrigado. Passaram por mim algumas canoas e dois caiaques. Mais a frente, próximo a praia do Morcego, mais remadores.  Esse é um ponto bem frequentado e destino dos remadores. O vento aumentou e seria mais difícil voltar. Por isso, optei por parar na prainha ao lado para descansar, a remada de volta seria dura. A água estava impressionante, nem parecia a Baía de Guanabara.



Depois de alguns minutos descansando, coloquei a prancha na água e comecei a remar com um vento contra bem forte. Fui procurando alguma maneira de minimizar o vento, mas não tinha jeito, era colocar o remo na água e remar. Passei pela fazenda de marisco em Jurujuba. Numa rajada mais forte, perdi o equilíbrio e fui para a água. Subi e voltei a remar. Passou um veleiro grande e só ouvi alguém chamar: Leandrinho! Quando olhei, era meu xará, Leandro Pessoa, da Corsário Divers. Estavam ele e Fernanda. Muito bom revê-los ali. Parei de remar um pouco para falar com ele e foi o suficiente para voltar alguns metros.

Ele seguiu e eu voltei a remar. Já em frente ao Clube Naval, remei entre vários pequenos barcos a vela que estavam em aula. O vento que estava forte, aumentou. Pensei que fosse melhorar quando eu contornasse o clube Naval, mas não. Continuou forte. Fui remando com mais força e aos poucos fui me aproximando. Já conseguia ver meu carro. Aí, foi questão de tempo chegar à praia.

Foram 12,3 km de remada hoje. E esse vento no final foi um desafio extra. Missão cumprida!












terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Stand Up - Ilha Mãe

Por Leandro do Carmo

Stand Up – Ilha Mãe

Data: 20/01/2022
Local: Charitas
Participantes: Leandro do Carmo, Leonardo Carmo, Carina, Flávia Figueiredo, Leandro Pestana, Fernando Marques e Luciana Caribé

Depois de remar duas vezes na Baía de Guanabara, resolvi ir para Itaipu. Minha ideia era remar até a Ilha Mãe. Dessa vez não fui sozinho. Marcamos de nos encontrar as 6h, na Lagoa de Itaipu. A ideia de sair da lagoa, era para evitar pegar a praia cheia na volta, além de caminhar pouco com a prancha e caiaques.

Chegamos na hora combinada e fomos arrumando as coisas até entrarmos na água. A maré estava cheia, corria pouca água no canal. Foi fácil iniciar a remada e chegar à arrebentação. Conforme o tempo passa, o canal fica mais assoreado. Tô vendo o dia dele fechar e voltar a ser como era. Muita gente não sabe, mas o canal não é natural, ele foi aberto de forma permanente na década de 70.

As ondas estavam pequenas e passar a arrebentação foi bem tranquilo. Dali, rumamos para a Ilha Mãe. A remada foi bem tranquila. Mais um dia bem agradável. Rapidamente chegamos lá. Ficamos um bom tempo parados deixando a maré levar. Aproveitei para dar uma remada em volta. Depois de um tempo, começamos a remar de volta. Ainda fomos à enseada da Casa de Pedra.

Não foi fácil entrar no canal de Itaipu com a maré vazando. Estava forte. Tive que remar com mais força para vencer a correnteza, logo após a arrebentação. Passado esse aperto, seguimos remando até ao ponto onde saímos. Uma boa manhã.








quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Stand Up - Remada: Clube Naval x Boa Viagem x Adão e Eva x Clube Naval

Por Leandro do Carmo

Stand Up - Remada: Clube Naval x Boa Viagem x Adão e Eva x Clube Naval

Data: 20/01/2022
Local: Charitas
Participantes: Leandro do Carmo


Depois da última remada, já quis ir um pouco mais longe. Aproveitei o feriado de São Sebastião, na cidade do Rio de Janeiro, e saí para remar. Desta vez, mudei o roteiro. Escolhi sair ao lado do Clube Naval, pois ali, consigo chegar de carro até bem próximo a água e estacionar o carro sem preocupação.

Mais um dia agradável, mas com um pouco mais de vento, mas nada que pudesse atrapalhar. Dessa vez, deixei para tomar café na praia. Trouxe um sanduíche e uma garrafa de café. Comecei a remar praticamente no mesmo horário da última vez. Com a prancha na água, comecei a remar. Contornei o Clube Naval, passando por vários barcos atracados. Hoje, a minha ideia era remar mais, já tinha a ideia de ir até a Boa Viagem, mas deixaria para decidir na hora. O bom de remar ali, é que tem várias opções.

Depois de alguns minutos na água, resolvi seguir até a praia da Boa Viagem. Mirei o bico da prancha e comecei a remar mais forte. Conforme o sol foi aparecendo, entrou um vento contra que me fez forçar um pouco mais. Aos poucos, fui me aproximando do meu primeiro destino. Já próximo, pensei em contornar a ilha em frente ao MAC, mas resolvi passar por baixo da ponte da Ilha da Boa Viagem, aproveitando a maré alta.

Após ter contornado a Ilha, rumei direto para a praia de Adão e Eva. Uma travessia bem tranquila. O vento havia cessado. Já próximo ao Morro do Morcego, cruzei com diversos remadores. O sol estava forte e cheguei bem perto das pedras para aproveitar um pouco da sombra. Já próximo a areia, dei meia volta e segui costeando o Morro do Morcego na volta.

A água estava bem suja, como manchas de óleo. Um cheiro bem desagradável. Há uns dias havia lido uma matéria sobre uma esponja que iria ajudar na despoluição da Baía de Guanabara, mas há anos eu ouço essa história. E não vai ser isso que vai resolver o problema, precisamos de investimento sério e responsável do poder público. Uma pena...

Mas voltando a remada, passe pela praia do Morcego e estava lotada, resolvi seguir remando e dali rumei em direção ao Naval, passando pela grande fazendo de mariscos, uma das maiores do estado do Rio. Segui remando e logo estava de volta. Hoje remei 10,9 km, em 2h 27min, sem paradas. Um bom dia e um bom treino!










terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Stand Up – Remada em Niterói: Aeroclube x Adão e Eva x Morcego X Aeroclube

Por Leandro do Carmo

Stand Up – Remada em Niterói: Aeroclube x Adão e Eva x Morcego X Aeroclube

Data: 15/01/2022
Local: Charitas
Participantes: Leandro do Carmo

Tinha uma meta para esse verão: mergulhar mais e remar mais! Bom, voltei a mergulhar, mas remar ainda não havia tido oportunidade. Choveu praticamente 1 mês inteiro. Esperei virar o ano e fui acompanhando as condições do tempo. Havia melhorado durante a semana e nesse sábado seria a oportunidade. Já estava há um tempo sem remar e queria ver como seria essa volta.

Acordei as 5 horas, ainda escuro. Tomei um café da manhã, coloquei a prancha em cima do carro e saí por volta das 5h30min. Cheguei rápido até a altura do Aeroclube, em Charitas, onde estacionei o carro. Não tinha ninguém ainda na praia e acho que fui o primeiro a entrar na água. O dia estava ótimo, sem vento. Isso facilitava muito as coisas. Aos poucos, outras pessoas começavam a ir para a água, de longe já conseguia ver.

Já estava na altura da praia do Morcego e resolvi ir até a praia de Adão e Eva. Remei mais um pouco e cheguei até lá. Dei meia volta e voltei ainda mais perto do Morro do Morcego até parar na praia do Morcego, destino de muitos remadores. Fiz algumas fotos e voltei para a água. Dali, segui direto para o ponto de saída.

Depois de tanto tempo, até que fui muito bem! Foram 8,65 km, em 2h 12 min. Nada mal...









terça-feira, 25 de junho de 2013

Stand Up em Icaraí - Mais um vídeo: de Icaraí até São Francisco

Por Leandro do Carmo

Niterói é um lugar abençoado! Um passeio pela praia de Icaraí até São Francisco. Na volta eu e o Guilherme pegamos um vento contra que deu um pouquinho de trabalho... Mas valeu a pena!

Confira!!!




Vídeo em HD

terça-feira, 23 de abril de 2013

A primeira vez no Stand Up

Por Leandro do Carmo

A Primeira vez no Stand Up

Local: Icaraí
Data: 21/03/2013
Participantes: Leandro do Carmo e Guilherme Belém



Relato

O Stand Up é um esporte que vem ganhando destaque nas praias do Rio de Janeiro. Mas o que ele tem de diferente? Não tinha jeito... Tinha que ir lá e conferir!!!!

O Guilherme de vez em quando rema ali em Icaraí, aproveitando um projeto da academia onde trabalha. Como estava de férias e ele sabia disso, me fez o convite e eu na hora topei! Como combinado, estava lá, às 10:00h da manhã. Ele ainda não tinha terminado a aula. Aproveitei para tomar uma vitamina na cantina. Assim que terminou, descemos para pegar as pranchas na parte de baixo do Iate Clube Icaraí.

Primeira aventura do dia: atravessar a rua!!! Com uma prancha daquele tamanho na cabeça, não foi uma das tarefas mais fáceis...rs Ainda mais levando em consideração a educação da maioria dos motoristas!!! Mas vencemos a primeira!!! Na areia, ouvi alguns conselhos do Guilherme e ele foi para água. Vi como ele entrou e fiz igualzinho. 

Meu medo era não conseguir ter equilíbrio e ter dificuldade para remar. Mas, dei umas quatro remadas, peguei um pouco de velocidade e fiquei de pé. Engraçado que quando o Guilherme, já na minha frente, me falava para eu dar algumas remadas ajoelhado, e depois levantar, eu passei ao lado dele remando!!!! O cara “bolou”!!! Não diria que estava tranquilo, mas já tinha entendido como funcionava a coisa! É claro que a prancha maior, acho que uma 10.6, ajudou um pouco. Se tivesse sido uma menor, tivesse sido tão fácil.

Segunda missão cumprida: ficar de pé! Agora era escolher o destino e remar... remar.... e remar. Falei assim: Vamos até o Morcego! Como o Guilherme já estava acostumado e se alguém fosse passar perrengue, esse seria eu, ele concordou. E assim fomos.

De vez em quando dava um gás e aumentava a velocidade só para sentir prancha. A cada minuto, ficava muito mais a vontade, até que... água! Caí... Não tem aquele ditado que “pato novo não mergulha fundo”. Pois é não sabia nem andar, já queria correr! Mas continuei e logo chegamos na rota dos catamarãs de Charitas, o Guilherme me falou: “Dá um gás! E fui... Agora com um pouco mais de cuidado. Veio um catamarã que passou bem na frente e ondas formadas, quase me derrubaram de novo. A sorte foi que ajoelhei na hora. Mais alguns minutos e chegamos na praia do Morcego.

Descansamos um pouco e voltamos para a água. Afinal de contas, estava ali para remar! Ainda demos um passeada em volta do Morro do Morcego e começamos a voltar. Pedi ao Guilherme para trocar de prancha, queria sentir como seria remar numa prancha menor. Me ferrei! O Guilherme ficou mais a frente e eu devo ter caído umas 10 vezes!!!! Eu e minha mania de dificultar as coisas! Ele chegou e falou: “tá tranquilo?”. Teimoso, respondi que sim... rs Fui sofrendo até a metade da volta. Com o tempo fui me acostumando à prancha menor e nem caía mais. Só não consegui imprimir mais velocidade... Mas tá tranquilo...rs

Chegamos de volta ao Iate Clube guardamos as pranchas e já marcamos a próxima...

Dois dias depois estava eu lá de novo! Agora “muito” mais solto! Já não era a primeira vez, agora seria a “segunda”. Na areia, o Guilherme me avisou que um camarada dele iria nos acompanhar. Remamos até a metade da praia, para que ele nos visse e voltamos. Hoje, iríamos para o lado oposto. Passaríamos pela Pedra do Itapuca, depois pela ilha que fica em frente ao MAC, até chegarmos a Ilha da Boa Viagem, onde a contornaríamos e voltaríamos.

Seguimos conforme combinado. Passamos pelo Itapuca com o mar bem calmo. Dava para ver as pedras aflorando conforme o levar das ondas. De vez em quando uma tartaruga aparecia. A natureza ainda forte, consegue resistir em meio a tanta poluição. Mas até quando? Me perguntei...

Mais um pouco de remada e contornamos a Ilha da Boa Viagem. Nessa hora, o amigo do Guilherme já estava com a gente. Demos a volta e fomos até aquele grande bloco entre a Ilha e rua. Ali é bem raso, se bobear, o remo bate nas pedras. Ponto final! Começamos o caminho de volta. Passamos pelo lado de dentro da ilha em frente ao MAC, onde cruzamos com um barco de pescadores. Na parte debaixo da pedra do MAC, onde tem algumas cavernas, estavam alguns catadores de mariscos. O local é bem sujo. De longe não percebemos, mas de perto....

Dali não dava para ouvir os barulhos do carro, só o movimento da cidade. Aquela tranquilidade contagia qualquer um. Muito lixo pelo caminho. O homem acaba destruindo o próprio local onde vive. Fiquei imaginando como seria há uns 100 anos atrás.... Um paraíso, com certeza!

Chegamos de volta ao ponto de partida. Mais um dia!

Terceiro dia

Depois de duas vezes, já estava ficando viciado!!! Queria ver depois que voltasse a trabalhar... rs. Dividir meu final de semana com mais um esporte.... Só acordando às 4 da manhã! Mas estava lá de novo!!! Hoje faltava um circuito a fazer: seguir a praia e beirar a Fróes até São Francisco. Decidido o trajeto, partimos.

A remada foi bem tranquila até o Canto do Rio, onde um vento contra, forçava-nos a  remar um pouco mais forte. Mas seguimos e logo estávamos em frente a uma grande loja de Jet Ski, que nem imaginava que existia. Um luxo! E como há gente com grana... rs

Era cada casa mais bonita que a outra. Ali a beleza era na terra. A água muito mais suja e com muito lixo. Cair ali não seria nada bom...rs! Com mais cuidado fui seguindo. Cruzamos o Iate Clube Brasileiro, O Iate Clube Icaraí e o Praia Clube São Francisco. Passamos pelos barcos atracados nas bóias. Remar por entre eles é muito legal. Chegamos em São Francisco e o Guilherme fez questão de chegar à areia. Eu, nem um pouco! Eta sujeira!!!!!

Na volta, pegamos um vento contra que nos deu muito mais trabalho... Quando chegamos na virada para Icaraí, o Guilherme me avisou que só tínhamos 18 minutos para volta... Vamos remar!!!!!! Demos um gás bonito e depois de 16 minutos, estávamos chegando na areia em frente ao Iate Clube Icaraí. Com dois minutos de folga!!! Em cima do laço! O Guilherme chegou primeiro e foi logo levando a prancha para a garagem, cheguei logo depois. Lavamos as pranchas, tomamos um banho e fomos embora.

Esses três dias foram excelentes. Vi que não tinha mistério. Um esporte que requer um pouco concentração, equilíbrio e preparo físico, é claro! Como aqui no Brasil tudo é caro, gastar de 3 a 4 pratas para praticar Stand Up, não seria nenhuma novidade. Apesar de seguirmos a tendência de outros lugares no mundo, estamos muito aquém de conseguirmos explorar o mínimo do potencial que esse,  e qualquer outro esporte, podem nos oferecer!!!

Desculpe o desabafo e até a próxima!!!