Mostrando postagens com marcador Guia de Trilhas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Guia de Trilhas. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 17 de março de 2020

Trilha do Zé Mondrongo

Por Leandro do Carmo

Trilha do Zé Mondrongo

Local: Niterói
Data: 15/12/2019
Participantes: Leandro do Carmo e Rafael Faria do Carmo

Trilha do Zé Mondrongo


Era um dia de sol forte, praia cheia... O ideal seria dar um mergulho, mas resolvemos andar! Se bem que a caminhada termina numa praia e dar para dar um mergulho antes e depois. Mas andar nesse calor? Nem tudo são flores...

Como estou preparando uma nova edição do Guia de Trilhas de Niterói e Maricá, existem algumas trilhas que ainda faltava incluir e uma delas e a Trilha do Zé Mondrongo. Um belo caminho que se inicial nas pedras, ao lado direito da prainha de Piratininga. Uma ótima opção para os dias de sol forte.

Marquei com o Rafael na parte da tarde. É uma trilha curta, não tinha muito. O trânsito não estava dos melhores. Com o calor, todo mundo resolveu ir à praia. Assim que cheguei em Piratininga, já foi complicado arrumar uma vaga. Resolvi estacionar o carro no Jardim Imbuí. Estava bem mais tranquilo e ainda consegui uma sombrinha. Arrumei as coisas e fui até o ponto de encontro. O calor estava forte. Os asfalto deveria estar fácil acima dos 50°C. Cheguei cedo e arrumei uma sombrinha para esperar o Rafael.


O Rafael chegou no horário combinado e me perguntou se eu já havia ido nessa trilha. Eu falei que não, mas achava que não teríamos problemas... E não tivemos! Começamos a andar pela areia quente e logo chegamos aos costões. Tinham algumas pessoas pelo local e logo fomos atravessando. O caminho não tem muito mistério, vai passando por onde dá. É escolher a melhor pedra e seguir.

Aos poucos fomos nos distanciando e a quantidade de pessoas também foi diminuindo. Depois de passar uma grande pedra, já não tinha mais ninguém em volta. Andamos num costão, até avistar uma entrada bem ao alto. Tinha muito capim em volta, mas dava para andar tranquilo. A vista da praia era fantástica. O dia de sol também ajudava. Não tinha como não parar e bater uma foto. Seguimos andando e o calor estava forte, mas agora estávamos abrigados. Já podíamos caminhar em meio a mata.

Seguimos por mais alguns minutos até chegar a uma descida bem íngreme. Nesse ponto já podíamos ver a piscina natural. Mais alguns metros e havíamos chegado. Achamos um local abrigado do sol para podermos ficar. Ainda dei uma volta pelo local e pude ver que daria para continuar andando pelos costões, mas esse não era o objetivo. Ainda aproveitamos para dar um mergulho. Ficamos ainda um tempo até retornarmos. Uma excelente opção para os dias de sol!


Trilha do Zé Mondrongo

Trilha do Zé Mondrongo

Trilha do Zé Mondrongo


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Circuito Temiminó

Por Leandro do Carmo

Circuito Temiminó

Local: Parque da Cidade
Data: 14/12/2019
Participantes: Leandro do Carmo e Rafael Faria do Carmo

Vídeo do Circuito Temiminó

i


Circuito Temiminó

Depois de termos feito a Travessia Tupinambá, hoje iríamos para o Circuito Temiminó. Uma nova trilha no Parque da cidade. Essa, bem diferente das outras da região. Chegamos cedo ao Parque da Cidade. Estacionamos próximo ao Posto da Guarda Ambiental e de lá seguimos para o início da trilha. O início é bem agradável e segue até a Ponte de Pedra pela trilha Colonial. Seguimos descendo e logo chegamos. A Ponte de Pedra é sempre um espetáculo. Não se tem informações sobre a origem de sua construção, mas o caminho deveria ter alguma importância à época de sua construção.

Após a pausa para algumas fotos, seguimos caminho. Entramos literalmente no trecho do Circuito Temiminó. Subimos quase paralelos ao caminho de descida e aos poucos fomos nos distanciando e após alguns minutos, chegávamos ao Mirante das Orquídeas. Ali, fizemos uma pausa para um lanche. O visual era bonito apesar do dia nublado.

Depois de um tempo ali, o Rafael segui à frente. Fui logo em seguida, fazendo algumas marcações no GPS. O caminho continuava bem agradável. Estava calor, mas menos que em dias anteriores. Subimos e chegamos próximo a um mirante. Esse tinha uma vista limitada pela enorme quantidade de vegetação, mas o pouco que podíamos ver, já valia a pena.

Continuamos andando e chegamos a um grande bloco. Era uma passagem bem bonita, numa espécie de túnel, formada por uma espécie de cipó. Seguimos por ela até o final, onde descemos num trecho bem íngreme e logo viramos para a direita, voltando a subir levemente até estarmos caminhando paralelos a uma rocha. Mais uma leve subida e chegamos a um grotão, que quando estávamos abrindo essa trilha, optamos por não descer. Porém, o caminho agora era por ali.

Circuito TemiminóSeguimos descendo e com o auxílio de uma corda, fizemos o trecho final da descida bem rápido. Dali, seguimos para a esquerda e de lá, pegamos uma diagonal para a direita, onde descemos até chegar ao trecho final, na antiga trilha de ligação que sai bem ao lado do túnel, onde foi instalado o canteiro de obras, à época de sua construção.

Nesse ponto, resolvemos dar uma explorada nesse caminho que desce, ao invés de subir de volta. Seguimos descendo e aos poucos o caminho foi diminuindo até virar uma picada. A medida que descíamos ia sumindo, até que não tínhamos mais nenhuma referência. Segui para a esquerda, mas o caminho fechou totalmente. Dali eu conseguia ver a AABB bem ao fundo. Deveríamos mudar a direção. Seguimos para o outro lado, porém não tinha nada definido. O caminho estava mais aberto e ficou mais fácil descer.

Havíamos chegado a uns grandes blocos. Ao fundo, parecia uma trilha, mas quando chegamos perto, vimos que não era nada. Existiam algumas estacas perto de algumas rochas e mais a frente algumas fitas amarradas entre árvores. Nesse ponto, decidimos continuar até o final. Seria mais fácil percorrer esses poucos metros, do que retornar subindo.

Seguimos andando e realmente foi mais fácil. Depois de alguns minutos andando, o caminho ficou totalmente plano e de mais alguns metros, estávamos na cerca que fazia limite com o antigo canteiro de obras que foi instalado à época da construção do túnel. Passamos pela cerca e seguimos andando para até a saída. Ainda passamos na AABB para bebermos uma água e descansar um pouco. Até que o caminho ficou interessante. Já deixamos registrado!

Dali, pegamos um UBER até o Parque da Cidade, onde havíamos deixado os carros. Valeu a caminhada!!!!!

Circuito Temiminó

Circuito Temiminó

Circuito Temiminó

Circuito Temiminó

Circuito Temiminó

Circuito Temiminó

Circuito Temiminó


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Travessia Tupinambás - Parque da Cidade

Por Leandro do Carmo

Travessia Tupinambás - Parque da Cidade

Local: Niterói
Data: 12/12/2019
Participantes: Leandro do Carmo, Marcos Lima e Rafael Faria do Carmo

Travessia Tupinambás - Parque da Cidade













Vídeo da Travessia Tupinambás


Relato da Travessia Tupinambás

Ainda não havia feito a Travessia Tupinambás completa. Só havia feito partes... Já estava mais que na hora! A Travessia inicia na Praça Dom Orione em São Francisco e termina no Jardim Imbuí. São cerca de 8,5 km de caminhada. É uma travessia que foi concebida há pouco tempo, sendo a união de várias trilhas já existentes: Trilha dos Blocos, Bosque dos Eucaliptos, Circular do Parque da Cidade, Travessia Parque da Cidade x Cafubá, Trilha das Ruínas, e Mirante da Tapera. Uma excelente opção para quem quer conhecer a região.

Quando o Guia de Trilhas de Niterói foi lançado, em 2017, a Travessia Tupinambás ainda não tinha sido divulgada, apesar de que todo o caminho já existia. A ideia agora, era incluí-la na nova edição do guia. Como estava de férias aproveitei para fazê-la em algum dia de semana. Fomos eu, Marcos e o Rafael. Marcamos de nos encontrar cedo na Praça Dom Orione.

Travessia Tupinambás - Parque da Cidade
Iniciamos a caminhada, subindo a estrada que dá acesso ao Parque da Cidade. Na altura da quinta curva, entramos na trilha dos Blocos. Estava bem molhado e escorregadio. Fomos subindo e passamos pela discreta entrada do Campo Escola da Viração, uma boa opção para treino de chaminés em Niterói. A partir dali, seguimos subindo num ritmos mais forte até que chegamos ao final. Apesar de ser uma trilha curta, é uma excelente opção para um aquecimento...

Depois de estar novamente na rua, subimos mais alguns metros e entramos na Trilha dos Bosque dos Eucaliptos. Com seus grandes eucaliptos, essa trilha tem um visual fantástico. Uma caminhada fácil e rápido. Subimos sem muitos problemas e logo estávamos passando pelas ruínas . Ainda paramos na rampa para algumas fotos. A vista no Parque da Cidade é simplesmente fantástica!

Depois de um rápido descanso, continuamos a travessia. Entramos agora na Circular do Parque da Cidade. Uma trilha clássica da região. Seguimos por um caminho bem agradável até passar por um belo mirante à esquerda e depois seguir para o Mirante da Pedra Quebrada. Uma subidinha rápida para depois seguir caminho. Mais alguns minutos e estávamos no ponto onde viramos para a direita e continuar a travessia. Se tivéssemos pegado o caminho da esquerda, seguiríamos de volta ao Parque da Cidade.

Continuamos a caminhada e passamos por uma casa até chegar ao ponto de descida em direção ao Cafubá, mas antes, optamos por visitar um mirante onde ficava uma construção da antiga rádio Guanabara. Depois de algumas fotos, voltamos e seguimos caminho em direção ao Cafubá. Foi só descida. Como estava bem molhado, em alguns escorregava muito. Todo cuidado era pouco. Descemos e chegamos ao ponto onde entramos na Trilha da Ruínas. É uma curva bem acentuada. Há uma seta, mas não contem com ela. Pois já vandalizada algumas vezes.

Travessia Tupinambás - Parque da Cidade
Hoje a entrada está bem aberta. Bem diferente da primeira que fui lá com o Marcos Lima em 2015. Aliás, não é só a entrada, mas toda a trilha. O excelente trabalho de manutenção feito pelo Gestor do Parque, o Alex Figueiredo, e toda a equipe do voluntariado vem dando outra cara as trilhas da região. Em 2015 foi diferente... O caminho estava bem fechado. Havia muita vegetação e árvores caídas. Quase não havia frequência no local. Nesse dia que fizemos a primeira de muitas investidas no local, levamos cerca de 5 horas para subir e descer. Ainda precisei voltar lá outras diversas vezes para melhorar o caminho.

Depois de lembrar um pouco da história, seguimos andando até chegar num largo, onde há uma nascente . Dali subimos e entramos no Vale das Jaqueiras. Difícil conseguir contar quantas jaqueiras tem no local... Tem tanta, que às vezes fica difícil achar o caminho! Mais acima chegamos ao ponto onde dá acesso a vários pontos. À esquerda, segue para o Jardim Imbuí e será por onde retornaremos, à direita, segue para o Morro da Viração e em frente para as Ruínas e Mirante da Tapera.

Fomos em frente e logo veio o acesso ao primeiro mirante. O Marcos e o Rafael seguiram subindo. Mais acima um outro mirante. E depois de mais alguns minutos, estava chegando nas ruínas. Talvez esse teria sido mais um posto de observação. É uma construção muito parecida com a que tem próximo à sede do Parque da Cidade. Faltavam alguns metros até o mirante. Segui andando e logo encontrei o Marcos e o Rafael.

Ali fizemos nossa última parada. Descansamos um pouco e voltamos para o último trecho. Agora seria só descida. Voltamos até o trecho onde dos acessos a outras trilhas, só que agora, viramos à direita e seguimos descendo até o Jardim Imbuí. É um trecho bem tranquilo, sem bifurcações. Até que descemos rápido esse trecho. Foram 4 horas de travessia, contando com as paradas. Ao final, ainda paramos em um dos restaurantes que tem na região para comer alguma coisa e descansar. Um excelente dia!

Travessia Tupinambás - Parque da Cidade

Travessia Tupinambás - Parque da Cidade

Travessia Tupinambás - Parque da Cidade

Travessia Tupinambás - Parque da Cidade

Travessia Tupinambás - Parque da Cidade


sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Todas as Trilhas de Maricá

Por Leandro do Carmo

Trilhas de Maricá

Lista com todas as trilhas de Maricá. Todas elas estão detalhadas no Guia de Trilhas de Niterói e Maricá, disponível para venda no em https://www.niteroiense.org.br/produto/guia-de-trilhas-de-niteroi-e-marica/



O Guia conta com aproximadamente 250 km de trilhas mapeadas e distribuídas em 13 setores nos municípios de Niterói e Maricá. São 57 roteiros com informações de como chegar, fotos do início da trilha e de pontos importantes, gráfico altimétrico, mapas topográficos e dados formatados de acordo com a nova classificação de trilhas da FEMERJ. Conta ainda com dados históricos e curiosidades sobre os locais das trilhas.
São 330 páginas no tamanho 16x23cm, com aproximadamente 450 fotos coloridas.

Autor: Leandro do Carmo
Editora Kimera

Além das trilhas do Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói possui muitas outras, que estavam esquecidas e sem frequência há muitos anos, como por exemplo algumas trilhas do PARNIT. Já em Maricá, tivemos a oportunidade de detalhar e disponibilizar roteiros fantásticos. São cachoeiras, grutas, travessias, córregos, restingas, e muito mais.

Para comprar, acesse a loja do clube: https://www.niteroiense.org.br/produto/guia-de-trilhas-de-niteroi-e-marica/

Setor Calaboca

  • Grutas do Spar
  • Morro do Catumbi
  • Travessia da Serra de Itaitindiba
  • Travessia da Serra do Calaboca

Setor Centro

  • Alto Camburi
  • Morro do Buriche
  • Morro do Caju
  • Morro do Camburi - Rampa de Voo de Maricá

Inoã


  • Monte de São José de Imbassaí
  • Pedra de Inoã
  • Pedra do Macaco

Itaipuaçu


  • Circuito APA da Restinga
  • Morro da Peça
  • Pedra de Itaocaia

Ponta Negra


  • Circuito Ponta Negra

Silvado


  • Circuito do Silvado
  • Pedra do Silvado
  • Travessia Silvado x Espraiado

Espraiado

  • Circuito Alto Espraiado
  • Circuito do Pico Lagoinha
  • Circuito Serra Chuva x Alto Espraiado
  • Espraiado x Rampa de Sampaio Correa
  • Serra da Chuva
  • Travessia Espraiado x Tomascar


Todas as Trilhas de Niterói

Por Leandro do Carmo

Trilhas de Niterói

Lista com todas as trilhas de Niterói. Todas elas estão detalhadas no Guia de Trilhas de Niterói e Maricá, disponível para venda no em https://www.niteroiense.org.br/produto/guia-de-trilhas-de-niteroi-e-marica/



O Guia conta com aproximadamente 250 km de trilhas mapeadas e distribuídas em 13 setores nos municípios de Niterói e Maricá. São 57 roteiros com informações de como chegar, fotos do início da trilha e de pontos importantes, gráfico altimétrico, mapas topográficos e dados formatados de acordo com a nova classificação de trilhas da FEMERJ. Conta ainda com dados históricos e curiosidades sobre os locais das trilhas.
São 330 páginas no tamanho 16x23cm, com aproximadamente 450 fotos coloridas.

Autor: Leandro do Carmo
Editora Kimera

Além das trilhas do Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói possui muitas outras, que estavam esquecidas e sem frequência há muitos anos, como por exemplo algumas trilhas do PARNIT. Já em Maricá, tivemos a oportunidade de detalhar e disponibilizar roteiros fantásticos. São cachoeiras, grutas, travessias, córregos, restingas, e muito mais.

Trilhas do Parque da Cidade

Trilhas do Parque Estadual da Serra da Tiririca - Darcy Ribeiro

  • Pedra do Cantagalo via Esmeraldas
  • Pedra do Cantagalo via Jacaré
  • Pedra do Cantagalo via Vila Progresso
  • Travessia Vila Progresso x Av. Central

Parque Estadual da Serra da Tiririca - Engenho do Mato

  • Caminho de Darwin 
  • Córrego dos Colibris
  • Falésia do Peixoto
  • Mirante do Bairro Peixoto
  • Trilha do Mirante do Alto Colibri

Parque Estadual da Serra da Tiririca - Itacoatiara

  • Alto Mourão - Relato - Drone
  • Bananal
  • Costão e Pata do Gato
  • Platô do Camaleão

Parque Estadual da Serra da Tiririca - Itaipu

Parque Estadual da Serra da Tiririca - Várzea das Moças

  • Circuito Várzea das Moças
  • Trilha do Ouro
  • Várzea das Moças x Itaocaia Valley
  • Várzea das Moças x Engenho do Mato



domingo, 21 de julho de 2019

Grutas do Spar

Por Leonardo Carmo

Dia: 21/07/2019


Participantes: Leonardo Carmo e Carina Melazzi







As Grutas do Spar não são naturais, na verdade, é uma mina desativada de onde se extraíam a malacacheta, que foi muito utilizada em resistência de ferro de passar roupa e o feldspato, que é utilizado na fabricação de vidros, porcelanas etc. A mina foi fechada devido à desvalorização do feldspato, o que tornou sua exploração economicamente inviável ainda na década de 80 (Fonte:  Guia de Trilhas de Niterói e Maricá).

A ideia do dia era escalar, mas por problemas técnicos no despertador, perdemos a hora 😆. Só tínhamos a parte da manhã. A gente tinha programado de fazer uma via em Niterói, mas por conta do atraso, não ia dar mais tempo de fazer as coisas com tranquilidade. Também não dava pra perder o que restava da manhã de domingo. O dia estava bonito. Ficar em casa era impensável.

Pensamos então em fazer alguma trilha e aí veio a ideia de fazer essa. A Carina ainda não conhecia, então foi a hora dela conhecer. A trilha não tem dificuldade e é de fácil orientação. Só quando passa da entrada do túnel é que existe uma bifurcação, mas é só pegar pra esquerda e já sai no segundo salão. Na dúvida, é só escolher um caminho e andar um pouco. Se depois de 2 minutos de trilha não chegar à uma gruta, volte e siga pro outro lado.

Não recomendo fazer essa trilha em dia de semana, pois a pedreira ao lado continua ativa e explosões ocorrem com frequência. Vai que desmorona alguma coisa... 

Começamos o circuito pelo túnel. Ele é curto, porém só dá pra ver a "luz no fim do túnel" praticamente na metade dele, pois o caminho não é uma linha reta. Esse túnel leva a um grande salão. Alguns morcegos moram lá. Saímos dele e voltamos pra trilha. Logo em seguida vem a tal bifurcação. Pegamos a esquerda e saímos no segundo salão, que tem uma coluna de sustentação que parece fina demais pra suportar todo aquele peso. Passando por esse salão, chegamos a outro que tem um lago de água cristalina. Provável que seja água da chuva acumulada. Quem quiser se arriscar num mergulho, vai encarar a água gelada.

Bem na entrada desse salão, lado direito, tem umas duas vias de escalada. Não sei precisar a graduação, mas o nível é alto. Vários lances de "tetinho". Do lado esquerdo da entrada tem uma pequena passagem por onde se anda meio agachado e que se conecta ao salão 2.  

Depois de fazer o circuito, voltamos pro carro e partimos pra dar um mergulho. Fomos primeiro em Itaipuaçu, mas o mar estava meio rebelde, afinal, essa é uma característica daquela região. Acabamos dando um mergulho em Camboinhas e fechamos a manhã de domingo.  

Dicas:

O acesso se dá por Inoã, Maricá, RJ. É recomendável deixar o carro em frente à Igrejinha de São João Batista e seguir a pé a partir desse ponto.

Cuidado ao andar nas grutas. Não deixe lixo e não faça muito baralho para não espantar a fauna local. É aconselhável levar lanterna.

Distância total: 3 km
Esforço: leve
Orientação: fácil
Insolação: baixa










domingo, 3 de setembro de 2017

Guia de Trilhas na Bienal do Livro!

Por Leandro do Carmo

Olá Pessoal, no dia 09/09, estarei na Bienal do Livro apresentando o Guia de Trilhas de Niterói e Maricá. Somente entre 12 e 13h. Conto com sua presença!!!!!!!


quarta-feira, 19 de julho de 2017

Lançamento do Guia de Trilhas de Niterói e Maricá

Por Leandro do Carmo



Dia: 27/07/2017
Local: Clube Niteroiense de Montanhismo

Hora: A partir das 19:30h
Endereço: Rua Siqueira Campos, 77, Santa Rosa, Niterói.

O lançamento que vai revolucionar o mundo das trilhas de Niterói e Maricá! De forma inédita, o Clube Niteroiense de Montanhismo selecionou uma série de roteiros fantásticos que farão com que você se surpreenda com cenários fantásticos em Niterói e Maricá.

O Guia conta com aproximadamente 250 km de trilhas mapeadas e distribuídas em 13 setores nos municípios de Niterói e Maricá. São 57 roteiros com informações de como chegar, fotos do início da trilha e de pontos importantes, gráfico altimétrico, mapas topográficos e dados formatados de acordo com a nova classificação de trilhas da FEMERJ. Conta ainda com dados históricos e curiosidades sobre os locais das trilhas.

São 330 páginas no tamanho 16x23cm, com aproximadamente 450 fotos coloridas.

Autor: Leandro do Carmo
Editora Kimera

Além das trilhas do Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói possui muitas outras, que estavam esquecidas e sem frequência há muitos anos, como por exemplo algumas trilhas do PARNIT. Já em Maricá, tivemos a oportunidade de detalhar e disponibilizar roteiros fantásticos. São cachoeiras, grutas, travessias, córregos, restingas, e muito mais.


Como chegar ao Clube Niteroiense de Montanhismo


Para comprar, acesse a loja do clube:



Para acompanhar as caminhadas de catalogação das trilhas, acesse:

http://pitbullaventura.blogspot.com.br/search/label/Guia%20de%20Trilhas 

terça-feira, 30 de maio de 2017

Pré-venda do Guia de Trilhas de Niterói e Maricá

Por Leandro do Carmo


Pré-venda liberada no site do clube! ENTREGA A PARTIR DE 01/07/2017. Preço promocional de lançamento por tempo limitado. Adquira já o seu e ajude o projeto!

Guia de Trilhas de Niterói e Maricá

Com o intuito de viabilizar a continuidade do projeto, estamos lançando a pré-venda do Guia de Trilhas com preço promocional até 01/07/2017. Adquira já o seu.

O GUIA SERÁ ENTREGUE SOMENTE A PARTIR DE 01/07/2017.

O Guia conta com aproximadamente 250 km de trilhas mapeadas e distribuídas em 13 setores nos municípios de Niterói e Maricá. São 57 roteiros com informações de como chegar, fotos do início da trilha e de pontos importantes, gráfico altimétrico, mapas topográficos e dados formatados de acordo com a nova classificação de trilhas da FEMERJ. Conta ainda com dados históricos e curiosidades sobre os locais das trilhas.

Uma excelente oportunidade para você que quer conhecer os lugares mais fantásticos!

Autor: Leandro do Carmo

Editora Kimera



sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Guia de Trilhas de Niterói e Maricá: 26º dia, a travessia da Serra de Itaitindiba

Por Leandro do Carmo

Travessia da Serra de Itaitindiba

Local: Maricá/Itaboraí
Data: 12/03/2016
Participantes: Leandro do Carmo, Leonardo Carmo, André Pontes, Cris Anderson, Lando Mendonça e José Antônio



A Serra de Itaitindiba se destaca na paisagem de Maricá. Ela faz divisa entre os municípios de Maricá, São Gonçalo e Itaboraí. Foi nas pesquisas para mapeamentos das trilhas de Maricá que vi que seria viável fazer a travessia pela sua linha de cumeada. Na verdade, o nosso objetivo era fazer o Alto do Gaia a partir de Cassorotiba... Mas faltavam detalhes... Foi aí que comecei a aprofundar as pesquisas.

Não encontrei nenhum registro que indicasse que o caminho já havia sido percorrido e nem o que iríamos encontrar pela frente. Estava visível nas fotos de satélite um caminho por quase toda a linha de cumeada, mas existia um trecho sem caminho marcado... Esse seria, na teoria o nosso grande desafio.

Na semana anterior convidei algumas pessoas para participar da nossa empreitada. Conversando com o André, enviei alguns arquivos para ele preparar alguns mapas para nos ajudar. Discutimos também como seria nossa logística. A princípio pensamos em fazer no sentido Calaboca – Gaia, visto que o último ônibus que saía de Cassorotiba, seria as 12:00. Mas como ficaria muito apertado, decidimos pegar o primeiro ônibus, que sai as 8 da manhã, começando em Cassorotiba para terminar no Calaboca. Mais tarde vocês verão que essa foi uma decisão acertada!

E assim combinamos de nos encontrar na entrada do Spar. O André sairia de Inoã e nos encontraria no caminho. Eu, Leonardo, Cris, Lando e Zé Augusto nos dirigimos até a pracinha do Spar. Deixamos um carro na saída da trilha para facilitar a volta e o outro acabou ficando perto do ponto de ônibus. Pontualmente, às 8 h, o ônibus passou em Inoã e em poucos minutos estava passando por nós. Dentro do ônibus só o André e mais uma senhora. Também... quem vai parar em Cassorotiba as 8h de sábado? Entramos nos ônibus e ele foi balançando pela estrada de chão até que ele parou e o motorista disse: - Ponto final! A estrada não está boa e estamos parando por aqui. Esperávamos que seguiríamos até mais a frente, mas não tinha jeito, teríamos que iniciar nossa caminhada ali.

Estávamos na Estrada de Cassorotiba, nº 5000, em frente a entrada da fazenda homônima. Caminhamos por uma bela e agradável estrada e vimos que o caminho não estava ruim, daria para o ônibus passar numa boa...  A nossa esquerda a bela Serra de Itaitindiba e a direita, a do Macaco e Camburi. Passamos pela obra do duto da Petrobrás e começamos uma subida até que cruzamos para o município de Itaboraí. Dali, começamos a descer. Sabe aquelas horas em que as coisas começam a dar errado? Então... O GPS parou de funcionar e foi hora de sacar o mapa para poder nos auxiliar. Mas cadê o mapa? André tirou da mochila e esqueceu de colocar de volta. Vamos sem ele!

Continuamos caminhando e lembrei que tinha o arquivo no celular. E como ajudou! Vimos o ponto exato de onde teríamos que entrar. Seguimos subindo nesse primeiro trecho, mas optamos pelo caminho mais definido, o que não foi a melhor escolha... Ainda tentamos encurtar o caminho até o alto da serra, mas chegamos num trecho muito íngreme e fechado. Até daria para forçar a barra, mas o objetivo não era esse. Precisávamos de um caminho na qual as pessoas pudessem fazer. Como iríamos explicar esse trecho? Bom, decidimos voltar e seguir pelo caminho norma, ou seja o mais longo! Isso nos fez perder tempo. Seguimos descendo e fomos em direção a um colo, numa passagem entre os dois morros. Ali cruzamos uma cerca e descemos em direção a uma casa bem ao fundo vale. Dali, conseguíamos ver o nosso possível trajeto.

Chegamos na casa, na qual haviam algumas pessoas, cumprimentamo-las e pegamos algumas informações. Entramos por uma porteira e iniciamos um longo trecho de subida. Passamos pelas ruínas de uma antiga fazenda e no caminho, comecei a ouvir um barulho de água. Fui em direção a ela e encontramos um córrego com bastante água, o suficiente para nos refrescar. Foi hora de fazer a primeira parada do dia.

Voltamos a caminhada e seguimos por esse caminho bem aberto, até que passamos por umas ruínas. Nesse ponto aconteceu uma coisa curiosa: passando ao lado de uma jaqueira, caiu uma jaca a cerca de 1 metro de distância de mim... Se eu tivesse um pouco mais para o lado... Nem sei! Como a jaca já estava ali no chão, pensei: Vamos comer! Segunda parada do dia!

Seguimos subindo e já tínhamos uma linda vista para Itaboraí. Continuamos subindo até passarmos por uma grande árvore com uma sombra convidativa. Segui subindo lentamente até chegar a uma bifurcação. Para a direita chegamos a uma mirante voltado para São Gonçalo. Dali, conseguíamos ver o caminho na qual deveríamos pegar: uma íngreme subida paralela a uma cerca. No alto, chegaríamos ao Gaia, primeiro objetivo do dia. Voltamos à bifurcação e agora seguimos pelo caminho da esquerda e iniciamos a subida. No meio dela, havia um caminho em diagonal para a direita, na qual pegamos. Me arrependi de não ter ido ao cume onde há a divisa dos três municípios: Maricá, Itaboraí e São Gonçalo... O calor estava forte e optamos por não ir.

No alto, já com uma sombra, fizemos nossa terceira parada. Uma pausa um pouco mais longa, onde aproveitamos para lanchar. Adentramos por um caminho bem definido e bem agradável. Caminhávamos agora sobre a densa floresta e já não tínhamos o incomodo do sol. Porém não tínhamos mais nenhuma referencia visual. Mas o caminho bem definido, não deixava dúvida. Descemos por um longo trecho até que chegamos a uma pedra onde estava sendo construída uma antena. No alto da pedra, fizemos nossa quarta parada.

Dali conseguíamos ver novamente o caminho que teríamos que percorrer. Voltamos para a caminhada e foi difícil achar um caminho a partir daí.  Rodamos e nada. Decidimos voltar para linha de cumeada e encontramos novamente uma cerca. Seguimos com ela a nossa esquerda num trecho bem fechado. Foi um longo caminho e quando achávamos que iríamos encontrar algo aberto: mais capim... Encontramos o que parecia um antiga estradinha em meio ao capinzal, mas não pudemos seguir por muito tempo nela, pois ela segui em uma direção diferente da qual deveríamos ir.

Atravessamos um pequeno vale e logo conseguimos chegar num trecho mais aberto. Seguimos andando, mas fechou novamente. Fomos assim, alternando entre trechos abertos e fechados até que passamos por outra antena. A partir daí, tudo melhorou. Um alívio! Percebi que havia passado motos por ali. Isso de certa forma facilitou nosso trabalho em um trecho mais adiante.

A partir daí foi andar... Chegamos a um morrote e já dava para ver o Condomínio no final trilha. Havia mais um morro e já estaríamos na trifurcação da Serra do Calaboca. Caminhamos os últimos metros até entrarmos de vez na reta final. Daí foi seguir até o carro. Ainda paramos para um refrigerante, antes de seguir para casa.


Ao final da jornada, foram cerca de 18 km de caminhada num calor forte, em quase 8 horas de caminhada. Para quem fazia contas para começar no lado oposto e terminar a tempo de pegar o ônibus das 12:00, tivemos sorte em começar por Cassorotiba! Uma decisão acertada!

Caminho percorrido: