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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Conquista no Tibau

Por Leandro do Carmo

Conquista no Tibau

Dia: 11/11/2023
Local: Tibau
Participantes: Leandro do Carmo e Diversos



Relato

Manhã de forte calor. Era dia de voltar ao Tibau para continuar as conquistas que tinha por lá. Chegamos cedo e aproveitei para dar uma explorada com o Luis e leva-lo nos projetos antigos que havia iniciado com o Ary. Deixamos as pesadas mochilas na base e iniciamos a caminhada, reabrindo o caminho. Seguimos até a extrema esquerda, de quem olha para a parede.

Demos continuidade ao projeto que havia iniciado com o Ary e o Ivison, onde tem a grande jaqueira caída. O Zé Gabriel aproveitou a corda fixa que deixaram lá na última investida e subiu, colocando algumas chapeletas. Nem acreditei que ele estava conseguindo ficar lá naquele sol forte, já estava difícil para mim na sombra... Por volta das 11h 30min, depois que o Zé Gabriel desceu, nem quis continuar. Aproveitei para arrumar as coisas e ir embora. O pessoal ainda ficou por lá.






sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Conquista no Tibau

Por Leandro do Carmo

Escalada no Tibau  

Dia: 23/08/2023
Local: Tibau - Piratininga
Participantes: Leandro do Carmo e Luis Avelar

 

Relato  

Foi em 2018 que fui ao Tibau com o Ary pela primeira vez. Estava namorando aquela parede fazia um tempo, mas sempre ia deixando pra depois... Chegamos a iniciar alguns projetos, mas acabou ficando esquecido. Depois que mostrei o local ao Luis Avelar e o João Pedro foi que o negócio deslanchou de vez. Foram conquistadas dezenas de vias e ainda existem alguns projetos em andamento.  

O Luis me chamou para conhecer algumas vias estava conquistando num setor mais à direita, na qual chamei de “Setor do Luis”. Aceitei o convite e fomos lá conferir. Marcamos cedo, pois tinha um compromisso na hora do almoço. A mochila pesada com equipamento de conquista, mesmo a gente tendo divido algumas coisas.  

Seguimos para a rua que dá acesso ao final da Travessia Tupinambá e no lado oposto, começamos a subir por uma estradinha de chão. Poucos metros à frente, entramos por um caminho onde tem uma sequência de dezenas de jaqueiras. Muito fácil de identificar. Dali, fomos seguindo por um caminho batido e marcado com algumas fitas. Em aproximadamente 15 minutos, estávamos na base das vias. Ele ainda me mostrou alguns projetos que iniciaram e outras linhas que tinham vontade de começar.  

Nos arrumamos e a via escolhida para fazer foi a Destreza, Habilidade e Rataria. O início seguiu com lances verticais e boas agarras, apesar de ter quebrado algumas. Assim como toda a parede, tem que escolher bem qual agarra usar. A via seguia bem protegida e logo cheguei à primeira dupla. Montei a parada ali, assim diminuiria o arrasto para entrar no crux. O Luis chegou em seguida.  

Saí para a segunda enfiada. A via continuava constante, ficando mais vertical já próximo do fim. Demorei um pouco mais para entrar no lance. Avaliei e numa tentativa, com o pé direito bem alto, quebrei uma agarra chave para o lance. Tive que reinventar e numa passada bem aberta consegui ganhar uma agarra acima e venci o lance. Subi mais um pouco e montei a parada, trazendo o Luis em seguida.  

A vista era fantástica. Deu para ter uma visão geral do setor. Olhando de baixo, estávamos na lateral direita da parede. A ideia era, além de escalar, aproveitar para intermediar alguns lances da via ao lado e retirar um parabolt que ficou mal batido. Assim, emendamos duas cordas e fizemos um único rapel até a base.  

Já na base, arrumamos todo o equipamento de conquista e subi novamente. Subi até onde seria a parada e o Luis veio em seguida. Optamos por duplicar o ponto quando estivéssemos no rapel, assim não teria problema de a corda não chegar. Subi e passei no crux, sendo mais fácil que a via ao lado. Ao final, optei por duplicar a penúltima proteção, pois a última estava muito próxima a uma grande vegetação. Desci e dupliquei mais um ponto de rapel e segui até o final da via.  

Enfim, havíamos completado o objetivo do dia. Valeu pela companhia e pela escalada. O setor do Tibau está ficando excelente, com várias opções de vias. E quem disse que não tem mais opões de conquista em Niterói?





sexta-feira, 7 de julho de 2023

Conquista da Via Par ou Ímpar!? - Costão de Itacoatira

Por Leandro do Carmo

Fala pessoal! Em maio, foi conquistada mais uma via no Costão de Itacoatiara: Via Par ou Ímpar?! Uma linha bem bonita com trechos verticais técnicos. Conquistada por Luis Avelar e João Pedro Nehaus a via se destaca pela variedade de lances e por seguir uma linha bem natural.

Croqui

Download do PDF


A base da via fica a direita da via Tetando Ramires. Começa com uma enfiada tranquila, entrando num trecho mais vertical até a primeira parada. A segunda enfiada segue numa diagonal para a direita, com lances mais delicados, continuando numa diagonal, agora para a esquerda, ganhando altura até chegar num grande buraco raso. Dali segue subindo, passando pelo crux, num domínio bem bonito e com pequenas agarras até a segunda parada. Segue subindo, agora numa diagonal para a esquerda, passando por baixo de um platô de vegetação, voltando a subir reto até a terceira parada. O trecho final é um costão bem tranquilo, finalizando com aproximadamente 60 metros de subida até o cume.

Acesso:



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Algumas fotos:











terça-feira, 27 de setembro de 2022

Conquistas na Ilha do Veado, Piratininga - Niterói RJ

Por Leandro do Carmo

Segue abaixo o relato das primeiras vias conquistadas em uma ilha na cidade de Niterói. A Ilha do Veado fica em frente a prainha de Piratininga. O relato foi escrito por Pedro Nasser.

Relato das Conquistas na Ilha do Veado, em Piratininga

















Estávamos eu e o Gabriel Goc escalando nas fendas do Havaízinho, quando olhamos para o outro lado da canal e avistamos algumas possibilidades de escalada interessantes na ilha, e resolvemos nos aventurar para encarar a logística de atravessar para ilha com equipamento de escalada e conquista.

A travessia  é feita a partir da última faixa de areia do Havaízinho, e o desembarque na ilha se dá em uma rampa de pedra coberta de mariscos, o ideal é atravessar o canal de caiaque, embora seja possível atravessá-lo a nado, com uma prancha para levar o saco estanque. Importante se atentar para condições de ondas e marés mais fortes que podem inviabilizar a travessia do canal.

Na primeira investida foi conquistada a primeira via extra continental de Niterói: “Novas Auroras” (5grau / +-8m). Uma linha linda com fenda, buracos e agarrões que se protege com peças medias e pequenas no início e finaliza com 2 proteções fixas (a parada é feita na 2 chapa, que em breve será duplicada). Nessa mesma investida fomos explorar o contorno da ilha e nos deparamos com uma falésia FANTÁSTICA, vertical com lindos veios de aproximadamente 20m de altura, marcamos a volta para o outro final de semana.

Na segunda investida contamos com apoio do caiaque emprestado pelo Leandro do Carmo e com mais dois parceiros, o JP Neuhaus e Zé Otavio. Como o mar estava bem calmo, conseguimos desembarcar em uma laje de pedra mais a oeste, bem próxima à falésia. Fizemos duas conquistas de baixo: a linda diagonal “Cronos’’e um dos fantásticos veios da parede, a “Homem das Cavernas”.

Em outras investidas foram equipadas outro lindo veio, a técnica “Leviatan”,  a “Kraken” e, outra bela linha natural, “Megalodon”. No mês de julho/22 fizemos as paradas duplas de titânio para ‘’eternizar’’ a escalada no local.




quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Conquista da Via Carlos Boechat - 4° Vsup E2 D2 - 220 metros

Por Michel Cipolatti

Conquista da Via Carlos Boechat - 4° Vsup E2 D2 - 220 metros

Dicas:

Para acessar a base, seguir pelas pedras à direita da prainha de Itacoatiara, até encontrar a trilha que passa abaixo das casas de um condomínio e descer no setor de boulders do Oriente (caminho também frequentado por pescadores).

A via se inicia próximo ao último bloco deste setor, que fica “apoiado” na parede. Da base, é possível ver as quatro primeiras chapeletas e a fenda que permite vencer o trecho negativo.

A primeira parada dupla (P1) foi instalada na quinta proteção fixa, logo após a fenda, para evitar o atrito da corda na aresta da parede e o “peso” a ser puxado pelo guia, além de facilitar a subida do participante e a comunicação entre os dois. É possível esticar da base até o P2 com uma corda de 60m, no limite da corda.

Os esticões seguintes são predominantemente em agarras (cristais) e algumas passadas em aderência. A via segue tendendo levemente para a esquerda.

Após a última parada dupla (P5), é possível caminhar até a trilha do morro das Andorinhas, que dá acesso próximo à praia de Itaipu. A via pode ser rapelada com uma corda de 60m, porém, recomenda-se a descida por esta trilha, para evitar danos à vegetação da parede durante o rapel, evitar o rapel em aresta na chegada à base, e ainda, para desfrutar do mirante do Morro das Andorinhas, voltado para as lagoas de Itaipu e Piratininga na descida.

Download do croqui em PDF


Via Carlos Boechat

Relato da conquista da Via Carlos Boechat



Com a perda do amigo, engenheiro, administrador regional da Região Oceânica de Niterói, durante muitos anos eleito vereador de Niterói, que nos deixou aos 70 anos, no dia 12 de dezembro de 2020, vítima de covid-19, iniciei uma busca por uma parede a fim de conquistar uma via de escalada em sua homenagem, em alguma formação rochosa de Niterói. Foi lançado o desafio!

Normalmente, se encontra uma parede, se conquista uma via, e durante (ou depois) se decide o seu nome. Desta vez foi ao contrário. Eu já tinha o nome da via, mas não sabia onde seria.

A escolha da linha não foi fácil, pois, apesar do relevo acidentado, o município possui diversas vias e algumas paredes já não comportam novas conquistas. Além disso, a intenção era abrir uma via “diferenciada”. Tanto o local, quanto a vista, deveriam impressionar os escaladores que viessem a conhecer e repetir.

Foram paqueradas algumas possibilidades no Morro do Morcego, Santo Inácio, Cantagalo, Costão de Itacoatiara e Alto Mourão. Foram vários dias de procura e olhar atento às paredes, quando certo dia, meus olhos bateram na face sudeste do Morro das Andorinhas, aquela voltada para Itacoatiara. A rocha possui muita vegetação, e à primeira vista, não seria um local apropriado. Porém, ao chegar na base, depois do setor de blocos do Oriente, encontrei uma linha relativamente “limpa”, com pouca vegetação. Definido, então, o local e o traçado da via. Ao consultar o Parque Estadual da Serra da Tiririca, foi constatado que este setor não possui vias de escalada e encontra-se liberado para novas conquistas. Ufa!

Escolhido o dia 26 de janeiro de 2021 para iniciar a ascensão. Ao convidar alguns escaladores para fazer a minha segurança (e ninguém pôde ir comigo), decidi iniciar sozinho, em auto-segurança, o que dificulta mas continua sendo possível. Assim, o desafio se tornou ainda maior.

Avistei uma fenda negativa a cerca de 15 metros da base em que foi preciso usar uma estratégia inusitada para mim. Deixei a mochila com a furadeira pendurada pelo cliff na quarta chapeleta, subi a fenda em livre e só então puxei a mochila para cima. Foi o maior perrengue!

A parede demanda uma diversidade de técnicas de escalada, com lances atléticos, como a referida fenda, e lances mais técnicos, como os cristaizinhos e as aderências no meio da parede. Foram cinco investidas que demandaram muito esforço e dedicação. Vários momentos de risco e dificuldade (o risco era controlado, viu, mãe?) e muita adrenalina. Durante os momentos de cansaço, dor e desconforto, consegui manter o foco e a motivação, pois a vontade de vencer o desafio era maior (frase boa para o vídeo).

O resultado foi uma escalada muito bonita, com seu início bem próximo do mar, onde as ondas batem na base da montanha, o que traz ao mesmo tempo uma mistura de paz e apreensão. Difícil de explicar! Meu objetivo foi atingido (pelo menos eu fiquei impressionado). Na última investida, no dia 15 de abril de 2021, o mar estava agitado e o início da via molhado pelos respingos. Para completar a beleza do local, a vista para um “cartão postal da cidade”: a praia de Itacoatiara cercada pela Serra da Tiririca.

Fico muito satisfeito com o resultado, na torcida para que muitos escaladores a admirem com o devido cuidado com a vegetação, e faço a doação da via ao Clube Niteroiense de Montanhismo.

Fico, também, muito honrado em conseguir fazer esta homenagem. Este trabalho, além de eternizar em uma montanha da Região Oceânica o nome do “amigo incansável”, como disse o Prefeito da cidade em uma homenagem (e o Boechat era mesmo uma pessoa excepcional), certamente contribui para o desenvolvimento do montanhismo na cidade de Niterói.

sábado, 7 de novembro de 2020

Conquista Via Guela Seca

Conquista da Via Guela Seca -  3 IIIsup E1/E2 D1 150m

Setor Vale da Serrinha, Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói-RJ.

Ary Carlos, Leonardo Carmo e Ivison Rubim.

Setor Vale da Serrinha. Para chegar na base, basta seguir pro setor das Vias Golpe do Cartão, Dois dias de sol, De Olho nas Vizinhas, O Mistérios do Arranha Gato etc. A base fica ao lado esquerdo da Via CNM 15 Anos.

Pra quem for de carro, sugiro estacionar na rua atrás do posto que fica logo no início da subida.

Fizemos a primeira investida (Leonardo e Ary) no dia 11/09/2020. O dia estava super quente. Conseguimos umas chapeletas com o Leandro. Eu pensava que ele tinha doado, mas descobri que ele tinha "vendido" pra gente, mas como ele não falou nada na hora, levou um calote.

Nessa primeira investida fizemos a primeira enfiada de 60 metros. Duplicamos a parada e intermediamos a descida pra um eventual rapel. Utilizamos chapeleta simples Bonier PinGo.

Nessa primeira enfiada fica o crux, um IIIsup. O lance tá protegido, porém se entrar errado, complica um pouco.

Por conta do sol forte e falta de chapeleta, encerramos ali a nossa primeira investida.

No dia 22/10/2020, fomos fazer a nossa segunda investida. Dessa vez com chapeletas próprias. O Ary tinha comprado. Convidamos o Ivison Rubim para essa segunda etapa.

Subimos até a P1 e de lá começamos a procurar uma linha. A pedra tinha perdido inclinação e era andar tranquilamente pelas pedras soltas. Muitas pedras soltas nesse trecho. Depois de 30 metros, a parede voltou a ter inclinação e ali fizemos a P2. Dali pra frente achamos uma linha que rendeu um 3º grau e assim fomos até finalizar a P3 com mais 60 metros.

obs.: a via termina num lance tranquilo. Dali pra frente é pegar uma trilha auxiliar, a mesma da CNM 15 anos, e sair na trilha principal do Alto Mourão. São aproximadamente 110 metros.

O calor já tava intenso e a goela já estava seca querendo uma gelada . Como a trilha do Alto Mourão estava interditada por conta das restrições, tivemos que rapelar. 

Já de volta à base da via, na hora de tirar os equipamentos da mochila, a marreta cai no dedo do Ary. Acho que até hoje a unha dele continua preta.

Depois de pegar a trilha de volta, fomos em busca da gelada. Afinal, a goela estava mais seca do que nunca. Nossa primeira opção pra resolver o problema após as escaladas nesse setor, é o bar Guela Seca. Só que por conta das restrições, o bar não abre dia de semana. Partimos então pra nossa segunda opção: Quiosque do bolinho de peixe em Itacoatiara. Também por conta das restrições estava fechado e só abriria às 16h. Não dava pra esperar mais 30 minutos rsrs Partimos pra nossa terceira opção: Quiosque na beira da laguna de Itaipu. Esse estava aberto e lá molhamos a goela e fizemos a hidratação. 







terça-feira, 15 de setembro de 2020

Conquista da via Mistérios do Arranha Gato - 3º IVsup E1/E2

Por Leandro do Carmo

Mais uma conquista em Niterói!!!

Via Mistérios do Arranha Gato - 3º IVsup E1/E2 D1 140m

Conquistadores: Leandro do Carmo, Luis Avellar e Marcelo Correa
Colaborador: Ivison Rubim

A via fica ao lado direito da "De Olho nas Vizinhas". O crux está na primeira enfiada e é feita em lances com pequenas agarras, até passar um dique com cristais num lance bem bonito, sendo a mais forte da via. É interessante fazer uma parada curta, com cerca de 20m para evitar o arrasto na corda. A segunda enfiada com 30 metros tem alguns lances com agarras ainda por quebrar. Começa tocando reto e vai fazendo uma diagonal para a direita, até um platô mais confortável para a parada. Dali, continua seguindo para a direita e contorna para a esquerda novamente. 

A terceira enfiada foi conquistada para quem quer continuar e emendar no segundo trecho da via "De Olho nas Vizinhas" que segue numa diagonal para a direita, abaixo de um grande diedro ou emendando no final da "Dois Dias de Sol" pela variante horizontal "O Medroso mais Corajoso", ambas terminando no Mirante do Carmo, com saída pela trilha do Alto Mourão.

Toda conquistada com chapeletas e as paradas estão duplicadas.

Se fizer as paradas mais curtas, evita o atrito da corda.

Acesso

O acesso é o mesmo para todas as vias do setor. Seguindo pela serrinha, pode deixar o carro em um recuo ao lado de uma placa grande de proibido jogar lixo e subir um pouquinho, seguindo a cerca até onde ela termina em uma pedra. Passa exprimido entre a cerca e a pedra e começa a subir por entre pequenos blocos soltos, passa ao lado de um bambuzal e segue uma trilha razoavelmente demarcada, passa por um platô com redes velhas penduradas e sobe à esquerda entre blocos e vai seguindo os totens até encontrar a parede. A primeira via é a Didática (tem uma parada dupla na base), vai costeando a pedra e tem a base da Via Golpe do Cartão, mais abaixo a Via Levadas da Breca, de Olho Nas Vizinhas e Mistérios do Arranha-Gato.

Algumas fotos das conquistas











quinta-feira, 23 de abril de 2020

Conquista da Via Dois Dias de Sol

Por Leandro do Carmo


Via Dois Dias de Sol

Graduação sugerida:  3° IV E1/E2 D1 170m (mais 55 mts do primeiro esticão da via Golpe do Cartão)

Conquistadores: Marcelo Correa, Leandro do Carmo, Luis Augusto Avelar e Marcos Lima

Colaboração: Blanco (doação de proteções)

Localização:  À direita da via Didática e à esquerda das vias Golpe do Cartão e De Olho nas Vizinhas

Materiais Necessários:  Corda de 60 metros e 9 costuras, sendo 4 longas (2 de 120cm e 2 de 60cm)

A saída da via após a última parada: por caminhada a partir do Mirante do Carmo, por um costão e conexão com o final da trilha do Alto Mourão

Uma alternativa de abandono da via é na segunda parada fazendo a horizontal da Variante O Medroso Mais Corajoso e rapelando pela via De Olho nas Vizinhas.

Outra alternativa é a partir do último grampo antes da primeira parada, rapelando em diagonal para a via Golpe do Cartão.

Variante O Medroso Mais Corajoso
Graduação sugerida:  II 27m

Conquistadores: Marcelo Correa e Leandro do Carmo

Localização: Horizontal entre o primeiro grampo do 4° esticão da via De Olho nas Vizinhas e a segunda parada da via Dois Dias de Sol.

Materiais Necessários:  Corda de 60 metros e 3 costuras

- Setor: Vale da Serrinha, PESET, Serra da Tiririca, Itaipu, Niterói

- Acesso:  O mesmo das vias Didáticas, Golpe do Cartão, Variante Levadas da Breca e De Olho nas Vizinhas, na estrada da serrinha entre Itaipu e  Itaipuaçu, por uma trilha depois da cerca pouco acima de uma grande placa sobre a proibição de jogar lixo na estrada.


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Relato do Conquista por Marcelo Correa

Toda vez que eu  escalava a via Golpe do Cartão,  imaginava se não haveria uma forma de passar ou desviar da florestinha acima da última parada  e subir pelo paredão que fica abaixo do grande diedro. Esta visão se fortaleceu quando fiz a via de Olho nas Vizinhas que, em seu último esticão, passa abaixo do grande diedro, seguindo uma longa diagonal. De lá, vi uma bonita canaleta à esquerda da parada final da via De Olho nas Vizinhas e à direita da parte superior do talvegue que separa a via Didática da via Golpe do Cartão. O final da canaleta está mais alta que o Mirante do Carmo, mas a saída parecia tranquila.

A linha estava parcialmente idealizada. Faltava descobrir uma forma de desviar da florestinha, começando pela via Golpe do Cartão. Comentei com o Leandro do Carmo, um dos conquistadores das vias Golpe do Cartão e De Olho nas Vizinhas, e marcamos para fazer uma avaliação.

Primeira Investida: 19 de janeiro de 2020 (domingo)

Havia chovido na sexta-feira à noite e no sábado de manhã. Assim, deixamos para ir no domingo à tarde, na esperança da parede estar seca. Escalamos a Via Golpe do Cartão e confirmamos que não era possível passar pela florestinha, logo acima da segunda e última parada desta via.

Peguei uma diagonal para a direita e escalei entre 30  e 35 metros, em lances de primeiro e segundo grau, até o último grampo do 3o. esticão da via De Olho nas Vizinhas. Atravessamos a florestinha na passagem que dá acesso à base da parte final desta via. E vimos que não dava para contornar por cima a florestinha, por conta da vegetação "Arranha Gato", em tamanho de árvore.

Fomos até o primeiro grampo da diagonal final da via De olho nas Vizinhas. O Leandro desceu, de "baldinho", por 60 metros, pelo lado da florestinha até chegar próximo à base do paredão e viu que havia uma passagem sem vegetação, à direita do talvegue e à esquerda da florestinha (para quem vê de baixo). Entretanto, ele alertou que estava muito molhado, sendo que havia chovido só até a parte da manhã do dia anterior.

O Leandro subiu, em parte com o apoio da corda, de volta ao grampo onde tínhamos parado, e sugeriu, como já estávamos ali,  que seguíssemos uma linha de cristais em horizontal até o meio da parede, que seria um bom ponto de conexão com a futura via. E soltou um `Vai lá!' e eu fui!

A horizontal é razoavelmente positiva, com graduação baixa. Contornei um cactus e, depois de 27 metros,  bati o primeiro grampo. O Leandro escalou até aquele ponto e, quando ele chegou, exclamei: `Sou o medroso mais corajoso que conheço, pois mesmo com medo eu vou!'.

Como já estávamos ali  no meio da parede e para descer seriam muitos rapéis em corda simples, eu me prontifiquei a continuar a conquista, seguindo para a esquerda em leve diagonal, com o objetivo de ter acesso à canaleta acima do Mirante do Carmo.

Bati um grampo próximo a um pequeno veio de cristais aventando a possibilidade de subir por este veio e ir em direção à última parada da Via De Olho nas Vizinhas. Contudo, decidi manter o projeto original.

Desci levemente à esquerda em um platô em forma de meia lua, e instalei um outro grampo do outro lado, acima da parte final do talvegue e de uma pequena gruta. Dali subi reto em direção a um tetinho. Este é o lance mais delicado de toda a via, talvez um IV grau, a confirmar, em "agarrência". Ao chegar próximo ao teto, saí para a esquerda sem parar para colocar grampo, e entrei em um novo platô abaixo do teto. Continuei 2 metros para a esquerda, contornando uma bromélia, e subi uma paredinha para chegar a outro platô, bem confortável, à esquerda de uma parede formada pelo final do tetinho.

Ali bati outro grampo, o mais à direita possível, para tentar diminuir o pêndulo do participante, mas mesmo assim ficaram 10 metros em diagonal com o lance de possível IV grau na saída do grampo anterior. Ficou claro que este lance precisaria ser intermediado, meta para a segunda investida.

Naquele momento, já se passavam de 17h e o Leandro ficou preocupado se  conseguiríamos acessar o Mirante do Carmo. Levamos poucos grampos e  restavam apenas dois. Então,  imaginei colocar um grampo na base da canaleta e outro no que seria a parada final. Falei que iria tentar. Deu certo!

O lance da canaleta ficou bem bonito, com algumas agarras, em forma de "faca" para mãos e o pé direito dentro da canaleta e agarras em cristais na borda esquerda . Cheguei em um platô à esquerda do final da canaleta, mas foram quase 10 metros desde o último grampo, sendo 7 deles razoavelmente verticais. Mais um lance para ser intermediado. Grande dia!!!

Na descida pela trilha do Alto Mourão, falei com o Leandro para ele dar o nome para aquele trecho horizontal que conecta a via De Olho nas Vizinhas com a nova via, pois a ideia desta linha tinha sido dele. Prontamente ele decretou: "Variante O Medroso Mais Corajoso"!  Rimos bastante.

Vista do Mirante do Carmo



Segunda Investida: 20 de Janeiro de 2020 (segunda-feira)

Eu estava de férias e cheio de vontade de voltar à conquista, mas mesmo sendo feriado no Rio, o Leandro iria trabalhar . Pensei no Luis Augusto, que também trabalha no Rio, e coincidentemente, enquanto estávamos na parede, ele me mandou uma mensagem sobre o que poderíamos fazer na segunda.

Precisava de broca adequada para fazer furos para parabolt e usar as chapeletas que eu tinha, mas não levei na primeira investida. Como não daria tempo para comprar, liguei para o Blanco, que teria a broca, e ele disse que tinha alguns grampos e já pensava em  doar para o clube. Resolvi levar os grampos para manter o mesmo tipo de proteção que havíamos usado.

Eu e Luis começamos às 9h em uma dia nublado, perfeito para escalar no verão. Fui até a primeira parada da via Golpe do Cartão e vi que a linha idealizada ainda estava molhada, sendo que a última chuva havia sido dois dias antes.

Fui, então, para a próxima parada de rapel da via Golpe do Cartão para analisar melhor a situação. Resolvi tentar. Segui para a direita, em horizontal, na mesma altura da parada. Bati um grampo a cerca de 10 metros e decidi tentar subir um pouco.

Acima estava a florestinha, que se estende para a esquerda. Dava para ver a passagem, que o Leandro identificou no dia anterior, mas ainda minava bastante água.

Passei por uma parte cheia de limo e ainda úmida, com muito cuidado, e cheguei na base de uma pequena barriga. Bati um segundo grampo abaixo desta barriga, com o pé ainda no molhado. Para complicar não escareei adequadamente o furo e o grampo não entrou todo. Bati outro grampo ao lado, e tentei muito retirar e até quebrar o grampo mal batido, sem sucesso, mesmo entortando ele de um lado para o outro, por três vezes. Deixei como tarefa para a terceira investida.

Acima havia um pequeno platô em "linha" para a esquerda que daria boa estabilidade. Entretanto, a parede ali estava muito suja e com água retida. Algumas poucas partes de pedra estavam secas, só para colocar o pé mesmo.

Resolvi seguir em diagonal para a primeira bromélia para passar abaixo dela. O lance é positivo mas no meio estava  muito molhado e muito sujo.
Então, achei uma agarra em forma de "faca" e coloquei um talon em uma tentativa ingênua de segurar um possível escorregão do pé no molhado. Bati um grampo, só mesmo para evitar um queda com pêndulo.

Subi um pouco mais em diagonal, sando da parte suja, e passei abaixo da bromélia, com um pé no molhado e tomando enorme cuidado. Isto porque vi uma agarra bem pertinho da base da bromélia. Nem parecia que seria necessário subir até ali, mas foi o jeito para fazer o lance.

Passada a bromélia a pedra estava completamente seca, que alívio. Desci um pouco em diagonal até um ponto quase na virada para a base do paredão. Bati um grampo para levar o Luis até aquele ponto. Ali seria a primeira parada da via, sem contar o trecho na via Golpe do Cartão.

Enquanto eu batia o grampo, o sol abriu e a linha começou a secar. O Luis já conseguiu algum ou outro pé melhor, mas teve também dificuldades, pois estava carregando as mochilas. O lance é igualmente tenso para o guia e o participante. Fiquei imaginando se seria necessário intermediar.

A parada está ao lado de uma pequena canaleta, quase um colo entre duas vertentes,  rocha escura à esquerda e clara à direita. Há uma grande gruta à esquerda, com uma linha de água acima, em longa canaleta, rasa e esbranquiçada, no final do talvegue  da parte superior da montanha, que está repleto de árvores. À direita termina a florestinha e abaixo da passagem há a continuação do talvegue,  também com muitas árvores. No centro, abre-se uma linda parede. O visual foi ainda mais bonito do que esperávamos!

O segundo esticão começa saindo para a esquerda em um costão. Segui por uns 10 metros e bati o próximo grampo a 5 metros depois da parede ficar mais vertical. O próximo grampo foi instalado 3 metros acima, seguindo depois levemente à esquerda para o terceiro grampo deste esticão, em seção de "agarrências".

A bateria da furadeira acabou e desci para buscar a outra, já levando minha mochila e deixando no primeiro grampo.

Depois do terceiro grampo, A linha passa à direita de uma vegetação que se espalha na parede como uma trepadeira e segue reto até o grampo que colocamos no final da horizontal da Variante " O Medroso mais Corajoso", na primeira investida.  Os dois trechos estavam conectados e a linha da via definida!!!

Duplicamos, o que se tornou a segunda parada e aproveitei para instalar um grampo no meio da horizontal da Variante "O Medroso Mais Corajoso", para intermediar os 27 metros.

Para continuarmos para o final da via, o Luis seguiu guiando o lance em diagonal para a esquerda, fez o lance de possível IV grau e subiu a canaleta, ambos ainda com grande exposição. Fui como participante, para fazer as intermediações deste esticão final. Acabei colocando um grampo entre a parada e o grampo na base do veio de cristais, antes do platô da meia lua, para melhor orientar o guia, pois da parada só se via uma parte deste grampo, tendo ficado um pouco escondido pelos cristais.

O delicado foi colocar o grampo no lance de IV, mesmo com segurança de cima, a corda puxava para a esquerda, então, subi um pouco mais e e coloquei dois cliffs em agarras grandes na base do teto. O grampo ficou um pouco mais alto do que a linha que fiz na conquista, o que demandará o uso de uma fita longa, mas pode ajudar o participante a passar o lance se subir um pouco mais até estas agarras antes de fazer a transição para o platô à esquerda, atenuando o risco de pêndulo de participante.

Por fim, intermediei o lance da canaleta e a segunda bateria acabou. Foi na conta.

Terceira Investida: 22 de janeiro de 2020 (Quarta-feira)

Como o Leandro e o Luis trabalhavam, convidei o Marcos Lima (que sempre tem disponibilidade) para voltar comigo na terça. As metas eram avaliar a via, duplicar a primeira e a terceira paradas e retirar um grampo antes da horizontal molhada, do primeiro esticão, que ficou mal batido.

Entretanto, na segunda à noite choveu muito e deixamos para ir na quarta de manhã. A ideia era o Marcos guiar para avaliar a via e limparmos um pouco o trecho antes da horizontal.

Quando ele chegou na primeira parada da via Golpe do Cartão, soltou uma enorme risada. Fui até ele e vi que a linha da via estava muito mais molhada do que na segunda investida.

O Marcos ainda tentou. Saiu da primeira parada da via Golpe do Cartão, costurou no grampo desta via, pouco acima. Tocou para a esquerda na direção do que é, efetivamente, o  primeiro grampo da nova via e fica na mesma altura que a parada de rapel da Golpe do Cartão. Ele subiu um pouco e já encontrou o primeiro trecho com muito limo e muito molhado. Colocou um pé no molhado mas, com grande sabedoria, desistiu. Voltou para a direita, pegou uma diagonal e parou no primeiro grampo após a parada de rapel da via Golpe do Cartão.

Decidimos subir por um caminho alternativo. O Marcou pegou uma horizontal tranquila, para a direita, e entrou na linha da Via De Olho nas Vizinhas, para subir até a base da diagonal da parte final desta via, abaixo do grande diedro. De lá, seguimos pela Variante "O Medroso mais Corajoso", rapelando do meio da parede até a sua base, do outro lado da horizontal molhada. Um trajeto quase na forma de um retângulo sem  parte do lado da base, a inesquecível horizontal molhada.

O Marcos guiou os 27 metros em horizontal, da Variante O Medroso mais Corajoso, e julgou que é bem tranquila, pelo fato da parede ser positiva. Parece-me bem mais fácil do que a horizontal da via Entre Quatro Paredes, na face leste do Morro do Tucum, só o fator psicológico que é mais forte, pois conta da  parede abaixo.

Rapelamos da segunda parada, do meio da parede até sua base, e vimos que, apesar do sol, a horizontal ainda estava molhada, mas começava a melhorar. Dupliquei aquela que é agora a primeira parada da via, não considerando o trecho da via Golpe do Cartão.

Montei o rapel e fui desescalando de lado e um pouco para baixo, pegando uma parte molhada até chegar ao grampo do outro lado da bromélia. Foi quase pior que ter feito a conquista,  pois a corda puxava para a esquerda,

Fixei as duas partes da corda como mosquetões no grampo, fazendo um duplo cabo guia para o Marcos passar até este grampo e segui rapelando também em diagonal para baixo até chegar no grampo abaixo da pequena "barriga". Enquanto eu retirava o grampo mal instalado, o Marcos limpou a linha que estava muito suja antes e depois deste grampo anterior à horizontal.

A linha da via continuará seguindo uma horizontal, abaixo da bromélia,  ou uma leve diagonal para cima  se for feita mais por baixo. O lance ficou exposto, mas decidimos fazer uma nova avaliação quando estiver seco para decidir se será necessário intermediá-lo.

O Marcos voltou pelo cabo guia até a parada onde ficaram as mochilas  e decidimos que seria melhor rapelar do que continuar a fazer a via, pois o sol estava bem forte, já às 11h30.

Assim, eu subi para o grampo antes da bromélia, o último grampo antes da segunda parada, e o Marcos voltou também para este grampo.
Somente dali é possível rapelar, neste trecho, em função da horizontal entre este grampo e a parada.

Voltamos para a estrada da Serrinha e subimos a pé até o Mirante de Itaipuaçu e fomos pela trilha do Alto Mourão até o costão que dá acesso ao Mirante do Carmo e dali acessamos a parte final da via. Encerramos duplicando a última parada. Resta limpar a parte de limo do trecho molhado.

O interessante é que durante a limpeza dos musgos antes da horizontal molhada, o Marcos falou: `Serão necessários dois dias de sol para esta parte secar'. O que se confirmava pelas condições dos dias anteriores. Pensei, `pronto, temos um nome para a via -  "Dois Dias de Sol", pois também a linha da via foi conquistada em dois dias de sol, entre os dias chuvosos deste mês de janeiro!'.









terça-feira, 17 de março de 2020

Conquista da Via Leão de Judá - 4ºSUP (VIIA/A0)E1/E2 D1 135 METROS

Por Leandro do Carmo

Conquista da Via Leão de Judá - 4ºsup (VIIA/A0) E1/E2 D1 135 m


Fala Pessoal, mais uma via em Niterói! A via fica no Morro do Tucum (Costão de Itacoatiara). O nome é LEÃO DE JUDÁ 4° SUP(VIIA/A0)E1/E2 D1 135 metros, conquistada em solitário por Cauê Bomfim Zago. 

A base da via fica 50 metros, aproximadamente, após a Paredão Itacoatiara. Segue por 3 enfiadas encontrar com a via PAREDÃO ITACOATIARA e seguir por mais 60 metros até o cume do Costão. 

Conquista em solitário em homenagem à JESUS! Obrigado Senhor por me proteger e me dar força para realizar minhas aventuras!

Croqui Original da Via



sábado, 22 de fevereiro de 2020

Conquista Parque da Cidade

Por Leandro do Carmo


Há algum tempo atrás, a convite do Alex Figueiredo, estive no Parque da Cidade para conhecer um local com possibilidades de conquista. O Alex havia me falado que ali era um local onde costumava brincar quando criança. Na verdade, não levava muita fé... Mas depois que vi, tinha certeza que sairia alguma coisa. Depois de algumas tentativas de voltar ao local, convidei algumas pessoas de voltar lá. Fui agora com alguns grampos e começamos a conquistar alguma coisa. Nesse dia estivemos, eu, Leonardo Carmo, Alex Rockert, Taffarel Ramos e Marcos Lima.

O acesso é na quinta curva, depois que começa a subir a estrada da Viração, em direção ao Parque da Cidade. Depois que entra na trilha, segue-se por uns 50 metros e irá passar por um grande eucalipto caído, na qual deverá seguir por cima dele. Um pouquinho mais acima, verá outro eucalipto à direita, sair da trilha e procurar a entrada. É um corredor que começa estreito e vai fazendo curvas. Uma formação bem interessante.

De cara conquistamos a Chaminé Niterói. A maior chaminé da cidade. A parede não é tão regular, mas para um treino, ficou ótima. Nesse dia também saíram mais algumas vias, entre elas a Chaminé Urubu e um boulder que tentamos mandar, mas ficou na tentativa, o Vai que é sua Taffarel. Faltou uma escovinha de aço, para dar uma limpada, Como não bate sol no local, devido floresta, a parede fica bem úmida e suja. Acessei a parte de cima de alguns blocos e vi que dava para abrir mais  algumas vias. Deixamos lá alguns grampos batidos para top rope, para ser feita numa próxima oportunidade. Existem algumas opções para um aprendizado em colocação de peças móveis. Acho que o local se tornará um bom campo escola... Perto, fácil acesso e algumas opções... E tem mais coisas para conquistar por lá, quem se habilita?

Se você não escalada, também vale o passeio e te garanto que ficará surpreso com o local. Não dá para imaginar que ali tem tudo isso...

Seguem algumas fotos e um croqui do local.






terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Conquista da Via Aposentado e de Folga - Jurujuba

Por Leandro do Carmo

Via Aposentado e de Folga - V E1 30m

Local: Jurujuba

Como chegar: Seguindo em direção  à Fortaleza de Santa Cruz, a via fica bem em frente à descida da praia de Adão. Os grampos são bem visíveis.

Link da localização da base da via: https://goo.gl/maps/zy9AMQN747dVWAa1A

A via: É uma via curta com o crux bem na saída, entre o primeiro e o segundo grampo. A partir daí, segue bem tranquila até uma parada dupla. Não é tão alto, mas o visual é fantástico. Como estava de folga no trabalho e o Velhinho aposentado.... Acabou ficando Aposentado e de Folga!

OBS: Possibilidade de novas conquistas no local.




Vídeo do dia da Conquista da Via Aposentado e de Folga





Croqui da Via Aposentado e de Folga


Via Aposentado e de Folga

Mais fotos da conquista da Via Aposentado e de Folga


Via Aposentado e de Folga

Via Aposentado e de Folga

Via Aposentado e de Folga

Via Aposentado e de Folga

Via Aposentado e de Folga

Via Aposentado e de Folga

Via Aposentado e de Folga

Via Aposentado e de Folga