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terça-feira, 2 de julho de 2024

Via Golpe do Cartão

Por Leandro do Carmo

Via Golpe do Cartão – CBE 2024

Via Golpe do Cartão


Dia: 16/03/2024
Local: Itacoatiara – Niterói - RJ
Participantes: Leandro do Carmo, Débora e Vítor

Relato

Fomos para mais uma aula de Curso Básico de Escalada. A aula de hoje era via com rapel e optamos por fazer no Campo Escola Ary Carlos. Marcamos cedo no posto da subida da Serrinha, eram 6h 30min. Ninguém se atrasou e isso foi uma constante para essa turma. Chegando cedo, tudo fica mais fácil. Estávamos numa onda de calor muito forte, estar na parede as 11 horas não seria uma boa ideia. Dali, seguimos de carro até estacionarmos e caminhar até à base das vias.

As cordadas foram divididas para que ninguém repetisse guia e os alunos tivessem a possibilidade de escalar com diversos guias diferentes. Depois da divisão, a minha cordada ficou com a Débora e o Vítor e faríamos a Golpe do Cartão. Já na base, algum inseto picou a Débora, que desenvolveu uma alergia. Arrumamos um anti alérgico e fui buscar próximo a base da via CNM 15. Com tudo arrumado, iniciamos a escalada.

Segui à frente, já passando algumas dicas e rapidamente passei do crux e mais acima, montei a primeira parada. A Débora veio em seguida, escalando bem, chegando à parada sem problemas. Nossa preocupação era ela não se sentir bem, mas foi tranquila. O Vítor também chegou rápido. Repassamos alguns procedimentos e seguimos para a segunda enviada.

Saí guiando e já comecei a sentir o sol esquentando. Aproveitei para acelerar no trecho fácil e rapidamente cheguei ao final da via. Montei a parada e dessa vez, o Vítor veio em segundo. Subiu sem problemas e logo estava na parada. A Débora também subiu rápido. Já na parada, descansamos um pouco e preparamos tudo para os rapéis. Dali, conseguíamos ver duas cordadas na Via Recuperação. Acenamos de longe, fazendo algumas fotos.

O sol estava esquentando, era hora de descer. Utilizamos apenas uma corda para fazer os rapéis, assim teríamos como treinar os procedimentos, rapelando de 30 em 30 metros, aproximadamente. Descemos sem problemas e logo estávamos na base da via. Arrumamos tudo e ficamos aguardando as outras cordadas. O calor foi apertando, mas já estávamos na sombra.

Foi uma manhã quente, mas tranquila. Uma manhã de grandes aprendizados!


Via Golpe do Cartão

Via Golpe do Cartão

Via Golpe do Cartão


quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Escalada na Via CNM 15 - Vale da Serrinha

Por Leandro do Carmo

Data: 27/09/2020

Local: Vale da Serrinha – PESET 

Participantes: Leandro do Carmo, Marcos Lima e Sandro Monteiro



Desde que havia conquistado a via CNM 15 junto com o Marcelo e o Luis, não 
havia escalado-a toda. A via foi uma homenagem aos 15 anos do Clube Niteroiense de Montanhismo. A escalada havia sido liberada no PESET e fiz o convite no grupo do CNM para saber se alguém gostaria de participar. O Sandro e o Marcos toparam. 

Marcamos cedo no Posto que fica na subida da Serrinha para Itaipuaçú, com o calor que vinha fazendo, ninguém queria fritar na pedra... Seguimos direto para a base da Via e lá nos organizamos para ver quem guiaria. 3 pessoas, via curta, não tinha muita opção. Comecei guiando a primeira enfiada. Subi rápido até a primeira chapeleta e dali fui subindo até passar para a direita na primeira barriga. Fui seguindo numa diagonal para a direita e cheguei à primeira dupla, onde montei a parada com aproximadamente 30 metros. O Marcos e o Sandro vieram logo em seguida. Nesse ponto a vista fica fantástica. Já podemos ver um ângulo bem diferente. 


A segunda enfiada ficou por conta do Velhinho. Ele saiu, entrou na canaleta e passou do crux bem rápido. Dali para cima, seguiu bem rápido até a segunda parada. Eu fui logo em seguida, com corda de cima fica bem mais tranquilo e logo estava no crux. Passei rápido, entrando na diagonal para a esquerda até subir e chegar à parada onde o Velhinho estava. O Sandro também feio logo em seguida. 


A terceira enfiada ficou por conta do Sandro que subiu tranquilo. Essa foi mais longa, cerca de 60 metros. O Velhinho subiu logo em seguida. Eu fui fechando. Esse trecho perde inclinação e a escalada vira um passeio. Na terceira parada a vista se supera. Neste ponto, dá até para ver um pedaço da praia de Itacoatiara. O Morro das Andorinhas aparece de um ângulo bem diferente. 


A quarta enfiada eu guiei, mas foi só para chegar ao final da via, pois são lances bem fáceis, dá para ir praticamente caminhando. Foi conquistado somente para terminar e sair pela trilha do Alto Mourão, evitando assim os rapéis. Mas como a trilha ainda encontra-se fechada por conta da pandemia, teríamos que rapelar de qualquer forma. Fui lá apenas conferir.


Emendamos as duas cordas e fomos rapelando de 60 em 60 metros. O segundo rapel foi engraçado, o Velhinho desceu primeiro e quando a corda esticou toda, ficou procurando a parada dupla. Lá de cima eu via ainda a marca do pó que ficou ao fazermos os furos para colocar as chapeletas. Eu gritava: “Olha pra baixo”. E o Velhinho olhava pra baixo e dizia: “Não  vendo nada”. Até que eu gritei: “Olha para o seu pé”. Foi aí que ele viu as chapeletas quase furando a sapatilha dele!


Continuamos os rapeis e na hora que o sol apertou de vez, já estávamos na base da via, nos arrumando para ir embora. Um alívio. Descemos e fomos para o último grampo no Goela Seca. Eram 11:50, pedimos uma cerveja, mas o cara mau humorado disse que só abriria as 12h... Falamos que ficaríamos na calçada mesmo. Nem nos respondeu... Seguimos até o Posto Ypiranga, onde pudemos comemorar o último grampo!


Pra quem não sabe, o último grampo é a parada estratégica que geralmente fazemos após a escalada para nos hidratarmos! Até a próxima pessoal!