segunda-feira, 21 de março de 2016

Guia de Trilhas de Niterói e Maricá: Sétimo dia, voltando a Niterói...

Por Leandro do Carmo

Guia de Trilhas de Niterói e Maricá

Morro das Andorinhas

Local: Niterói
Data: 10/10/2015
Participantes: Leandro do Carmo, Ary Carlos, Alessandra Neves, Taffarel Ramos e Stephanie Maia


Depois de iniciarmos os trabalhos em Maricá com a Pedra do Silvado e a Travessia Silvado x Espraiado, voltamos à Niterói para mais algumas trilhas. Como não daria para ir à Maricá devido a compromissos diversos, ficamos no quintal de casa... Mas isso nunca foi um problema!

Optamos pelo Morro das Andorinhas. Como conhecíamos bem o local, já fomos direto para os pontos chaves do local. Seguimos até a Ponta das Andorinhas e voltamos batendo todas as saídas, com destaque para a “Casa de Pedra”. Local fantástico para uma merecido mergulho!

O resto do pessoal ficou ali para escalar a via Amigo É Pra Essas Coisas. Eu segui sozinho e ainda deu para descer em alguns costões com vista para Itacoatiara.


Rapidinho terminamos... Dava para mais uma, mas deixa para amanhã...




terça-feira, 15 de março de 2016

Guia de Trilhas de Niterói e Maricá: Sexto dia, começando Maricá...

Por Leandro do Carmo

Guia de Trilhas de Niterói e Maricá

Pedra do Silvado e Travessia Silvado x Espraiado

Local: Maricá
Data: 27/09/2015
Participantes: Leandro do Carmo, Ary Carlos, Alessandra Neves, Paulo Coelho e Luciano Gomes


Depois de quase 2 meses no Parque da Cidade em Niterói, optamos por ir à Maricá para começarmos o mapeamento por lá. Para nossas investidas por lá, convidamos o Luciano Gomes, que conhece bem a região. Para início, optamos pela Pedra do Silvado e de lá faríamos a Travessia Silvado x Espraiado.

Como faríamos também a travessia, não poderíamos ir de carro até o Silvado, então marcamos de nos encontrar na rodoviária de Maricá e de lá seguir de ônibus. Todos chegaram cedo e logo partimos para o Silvado.

De cara subimos o Silvado. O calor estava forte. O verão não dava trégua! Foi uma dura subida que cobrou seu preço. Lá do alto, a vista era fantástica. 360º de pura beleza. Com um tempo bom, daria para ver até o Rio de Janeiro, mas uma névoa atrapalhava um pouco, mas nada que pudesse estragar a cena. Descemos e paramos no bar do Sr. Célio para refrescar e matar a sede.

Dali, seguimos na estradinha de terra para começarmos a travessia. Uma fantástica estrada! Com direito a cruzar o rio diversas vezes, literalmente molhando o pé! Passamos por alguns sítios com belas paisagens. Um local pouco habitado. A estradinha deu lugar uma caminho, atéque se transformou numa trilha com seu leito bem definido. O sol continuava castigando. A nossa sorte é que tem muita água pelo caminho e podíamos nos refrescar a todo momento.

Em um ponto da subida, encontramos uma pequena cachoeira. Pequena no tamanho, porém grande no quesito refrescar! Paramos durante algum tempo para um banho e aproveitamos para lanchar. Dali seguimos caminho até que chegamos a cumeeira da Serra da Chuva. Para concluir a travessia, optamos pelo caminho mais longo... Afinal de contas, estávamos ali para que?

Seguimos por um belo caminho até que chegamos ao trecho da Travessia Espraiado x Tomascar. Daí foi pegar o caminho de volta, até que chegamos à Cachoeira da Represa do Espraiado. Onde demos um belo mergulho para refrescar. Mas faltavam alguns quilômetros até o ponto de ônibus. Seguimos andando e ainda tivemos que esperar o ônibus, que são poucos por dia, para podermos retornar até a rodoviária.

Fazer essa travessia, depois de ter feito a Pedra do Silvado e ainda com o calor que estava fazendo... Acho que não foi uma boa ideia... Na verdade foi uma boa ideia sim!!!!! Vamos andar!!!!!!


Espraiado nos espera!









quarta-feira, 9 de março de 2016

Livros que ando lendo: Expedição ao Pico da Neblina

Por Leandro do Carmo



Título: Expedição ao pico da Neblina
Autor: Eduardo Agostinho Arruda Augusto

Sinopse: O Livro “Expedição ao pico da Neblina”, da Editora FTD, conta como o Tenente da Polícia Militar de SP Eduardo Agostinho Arruda Augusto fêz para chegar ao Pico da Neblina em 1988, enfrentado todo tipo de empecilhos, inclusive os burocráticos, devido aos garimpos clandestinos que existem na região que são protegidos pelos índios e no fim se não fosse pela ajuda dos próprios índios e garimpeiros não chegaria ao seu objetivo.

Comentário Pessoal: Um bom livro. A aventura de chegar no ponto mais alto do Brasil em uma época em que a estrutura ainda era muito precária foi o ponto forte do livro. A força de vontade e um pouco de sorte, também foram destaques.

segunda-feira, 7 de março de 2016

Guia de Trilhas de Niterói e Maricá: Quinto dia, fechando o PARNIT

Por Leandro do Carmo

Guia de Trilhas de Niterói e Maricá


Morro da Viração via Cafubá, Morro da Viração via Parque da Cidade e Mirante da Lagoa

Local: PARNIT
Data: 19/09/2015
Participantes: Leandro do Carmo e Cléver Félix

Depois de ter feito a Trilha das Ruínas e visto uma saída à direita, indo em direção ao Morro da Viração, não tive dúvidas de que precisaria voltar, afinal de contas, nosso objetivo seria mapear todas as possibilidades de trilha da região. Chamei o Cléver para me acompanhar nessa empreitada, que logo aceitou o convite. Marcamos de nos encontrar na AABB Piratininga e de lá, seguimos caminho.

Dessa vez, como já havíamos mapeado a trilha, foi bem mais tranquilo o começo e logo estávamos na bifurcação, acima do Vale das Jaqueiras. Seguimos subindo e passamos por uma área onde havia ocorrido um desmoronamento, virando assim uma referência para o local. Naquele ponto, a vista da Região Oceânica de Niterói era fantástica, sem contar na bela formação rochosa com fendas e blocos aflorando em meio a vegetação.

A partir desse ponto, o caminho fechou um pouco por conta do capim, mas o leito da trilha seguia bem definido. Ao final, entramos na trilha que segue para o Morro da Viração e ainda fomos até as ruínas da antiga Rádio Guanabara.

Dali, voltamos até o Pimentel, um antigo platô que já foi utilizado para salto de parapente. Estava ali e procurei pela continuação, pois acreditava que a trilha não poderia terminar ali. Estava certo, achei uma saída em meio ao capim e segui subindo até o Mirante da Viração, que fica ao lado de uma grande mangueira. Na verdade, o mirante está encoberto pela vegetação, mas ainda dá para termos uma bela do complexo dos Fortes de Jurujuba, principalmente o São Luiz e Forte do Pico.

Após algumas fotos, voltei e seguimos o caminho de volta. Quando retornamos ao Cafubá, ainda tivemos gás para chegar num ponto onde havia visto pelo Google Earth possibilidade de haver uma trilha. De lá seguimos pela Rua das Estrelas até seu final. Vi uma entrada e não pensei duas vezes... Segui subindo e cheguei ao um espetacular mirante com bela vista para a Lagoa de Piratininga e o Jardim Imbuí.

Depois de 5 visitas ao Parque da Cidade, 16 trilhas mapeadas, achei satisfatório o resultado podemos dizer que encerramos o levantamento do local. Não que tivéssemos mapeado todas as trilhas, mas já temos material suficiente. O que vier depois disso... E bônus!!!!!!

Alguém falou de Maricá?

Em um dos Mirantes no caminho para o Mirante da Viração

Vista para o Morro do Morcego

Forte e Praia do Imbuhy, vistos do Mirante da Viração

Formação rochosa no caminho para o Morro da Viração

Forte São Luiz e Pico, vistos do Mirante da Viração

Vista do Mirante da Lagoa

Jardim Imbuhy visto do Mirante da Lagoa

À margem da Lagoa de Piratininga

sábado, 5 de março de 2016

Guia de Trilhas de Niterói e Maricá: Quarto dia no PARNIT, desbravando o desconhecido...

Por Leandro do Carmo

Guia de Trilhas de Niterói e Maricá

Trilha das Ruínas e Ilha do Pontal


Data: 06/09/2015
Participantes: Leandro do Carmo e Marcos Lima


Esse era o primeiro grande desafio do projeto. Iria entrar numa trilha que nem sabíamos realmente onde era seu início e o seu traçado. Mas tínhamos que ir... Nesse dia, estávamos só eu e o Marcos Lima e sabia que onde a trilha iniciava e o que tinha ao final. Mas o que havia entre esses dois pontos, só alguns poucos relatos sem muitos detalhes. Mas seguimos.

Marcamos na AABB Piratininga e seguimos até que começamos pelo caminho que achávamos que era... Na verdade, na volta consegui achar o caminho certo, mas aí já era a volta... Passamos por alguns trechos bem fechados até que encontramos a trilha definida, bom, só um pequeno trecho, pois novamente, só fomos acertar na volta...

Seguimos por um belo caminho entre a densa floresta até que encontramos uma plataforma de caça. Estávamos sempre seguindo o leito seco de um córrego, hora pela sua direita, hora pela esquerda e hora até por dentro dele. Mais acima estávamos em um caminho com tantas jaqueiras que poderíamos chama-lo de Vale das Jaqueiras. Mais acima, vimos uma saída à direita, que provavelmente seria a ligação até o Morro da Viração. Mas essa ficará para a próxima... A verdade é que caminhávamos como se tivéssemos a centenas de quilômetros de Niterói, visto a tranquilidade do local.

Seguimos para a direita até chegarmos a um belo mirante para Região Oceânica. A partir dali, a trilha fechou um pouco, mas ainda nada das ruínas. Seguimos subindo até que chegamos ao nosso objetivo: as belas ruínas. Não encontramos dados que pudessem identificar a origem dessas ruínas, bem como a sua data e objetivo da construção.

Ainda ficamos algum tempo explorando o local, tentando achar uma ligação até o Jardim Imbuí, sem sucesso. Voltamos pela trilha até que chegamos novamente no Cafubá. Aproveitamos ainda para dar um pulo na Ilha do Pontal. Uma caminhada curta, porém de extrema beleza. Tirando a poluição da Lagoa de Piratininga, o local é fantástico. Mas já era hora de volta... Tudo com o tempo contado!!!!


Vamos para a próxima????

Vista do final da Trilha das Ruínas

Mirante na trilha das Ruínas

As Ruínas de uma Atalaia

No Vale das Jaqueiras

Atravessando o bambuzal

A frágil ponto para a Ilha do Pontal

Vista da Ilha do Pontal

Belos arbustos na Ilha do Pontal

Mais uma vista da Ilha do Pontal



quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Guia de Trilhas de Niterói e Maricá: Terceiro dia, três trilhas mapeadas e uma aberta no facão

Por Leandro do Carmo

Guia de Trilhas de Niterói e Maricá

Trilha da Esquerda, Três Poços, Travessia Parque da Cidade x Cafubá e Trilha Colonial

Data: 29/08/2015
Participantes: Leandro do Carmo, Alex Figueiredo, Clever Felix, Renato Valejo e Tauan Nunes

Achei que com três idas ao Parque da Cidade, conseguiria completar o setor, mas nada... A cada trilha percorrida, aparecia uma nova... Vamos ter que fazer esse sacrifício! Depois de duas visitas e 7 trilhas mapeadas, estávamos longe de terminar, mas GPS parado não marca trilha!!! Tratamos de caminhar.

A missão do dia, seria a Travessia Parque da Cidade x Cafubá e abertura da Trilha Colonial. Mas 
antes de começar essa trilha, eu, Clever, Tauan e o Leonardo, chegamos um pouco mais cedo para fazermos outras duas curtas que havíamos visto quando fizemos a Circular das Jaqueiras e Platô das Bikes. Assim, esgotaríamos todas as possibilidades desse trecho. E eram bem curtas mesmo.

Assim que o resto chegou, saímos em direção à travessia, primeiro grande objetivo do dia. Seguimos caminhando até que entramos definitivamente na trilha. No trecho inicial, passamos por uma curta subida, mas logo começamos a descer. Passamos por alguns belos mirantes até que chegamos ao Cafubá.

Concluída a primeira missão do dia, tínhamos pela frente agora a segunda: Abrir uma ligação entre o Cafubá e Trilha Colonial. Seguimos até o único ponto onde poderíamos começar, uma rua que segue até a encosta da mata, pois nos outros pontos, as casas fecharam todos os acessos possíveis. Conversarmos com um morador local, avisando que subiríamos até chegar ao Parque da Cidade.

Entramos paralelo ao muro de uma casa fomos abrindo o caminho. Na verdade, o Alex Figueiredo e o Leonardo Carmo subiram na frente e o resto foi abrindo o caminho. O primeiro trecho foi mais difícil, mas logo entramos no leito de uma antiga estrada. Deu para perceber pela largura e por estar com vegetação de menor porte.

Mais acima chegamos à grande atração da trilha: uma ponte de pedras sobrepostas em meio a densa floresta. Dali para cima, seguimos subindo até que chegamos novamente ao Posto da Guarda Ambiental Municipal.


Mais um dia, mais quatro trilhas mapeadas... Que venham as próximas!

Belo Mirante no meio da Travessia

Mais um ponto da Travessia

Pausa para uma conversa

O grande atrativo da Trilha Colonial

Um pequeno túnel


domingo, 21 de fevereiro de 2016

Guia de Trilhas de Niterói e Maricá: Segundo dia, mais 4 trilhas no PARNIT

Por Leandro do Carmo

Guia de Trilhas de Niterói e Maricá

Circular da Rampa, Circular do Platô das Bikes, Circular das Jaqueiras e Eucaliptos

Data: 16/08/2015
Participantes: Leandro do Carmo, Alex Figueiredo, Andréa Rezende, Annelise Vianna, Clever Felix, Michael Patrick e Taffarel Ramos

Segundo dia... Foram preciso alguns ajustes na maneira de como coletávamos os dados. Mas nada que mudasse radicalmente os trabalhos. Era natural num projeto como esse. Havíamos montado um cronograma, mas a quantidade de trilhas no local nos fez deixa-lo de lado e começamos a pensar na hora que faríamos.

Nesse dia, iniciamos pela Trilha Circular do Platô das Bikes. Descemos na rua anterior ao Posto da Guarda Ambiental Municipal e seguimos no belo caminho. Subimos até o grande platô e seguimos descendo até estar novamente na estrada. Voltamos pelo mesmo local e entramos por um outro caminho, onde passamos por duas grandes jaqueiras à margem da trilha. Não encontramos nome para essa trilha, e como referência das grandes jaqueiras, identificamo-la como Trilha das Jaqueiras.

Fomos fotografando tudo para não perder os detalhes. Nesses dois caminhos, notamos duas saídas que serão repetidas na próxima ida ao Parque da Cidade. É por conta disso que o cronograma inicial não foi seguido. Não dava para não entrar nesses “caminhos”, assim acabávamos levando mais tempo que pensado, porém, teríamos um trabalho com um resultado mais amplo e completo.

Como eram trilhas circulares, estávamos novamente no ponto de partida. Voltamos até o Posto da Guarda Ambiental e seguimos para a Trilha do Bosque dos Eucaliptos. Começamos a subida e particularmente achei fantástico o cenário. Difícil até de descrever... Seguimos subindo até as históricas ruínas da Atalaia Portuguesa e entramos na Trilha Circular da Rampa, mas antes fizemos uma pausa para apreciar a bela paisagem que o Parque da Cidade nos proporciona.

Seguimos na trilha. Caminhamos na cumeeira com alguns pontos de surpreendente visão entre as árvores: de um lado a Região Oceânica e do outro, a Enseada de Charitas. Passamos por vários caminhos que serão percorridos nas próximas investidas, já deixando uma prévia do que viria pela frente...


De volta a início de tudo, tomamos um saboroso caldo de cana, afinal de contas o calor estava forte! 

Quando será a próxima mesmo?????

Indo em direção ao Platô das Bikes

Primeira bifurcação da trilha das Jaqueiras

Anotações importantes

Acesso à diversas trilhas

Visual da Circular da Rampa

PESET visto da Circular da Rampa

Final da linha!

Ruínas

Vista da Trilha do Bosque dos Eucaliptos

Grandes Eucaliptos