Vias do Bananal – Diversas – Campo Escola Helmut Heske
Local: Bananal – Itacoatiara- Parque Estadual da Serra da Tiririca Data: 02/06/2012 Participantes: Leandro do Carmo, Guilherme Belém e Luiz Gabriel
DICAS: Várias vias em top rope; verificar estado de conservação dos grampos
O tempo estava ótimo, mas foi só o final de semana se aproximar, que as nuvens foram aparecendo. No final de semana passado, tentamos organizar uma invasão ao Costão, mas sem sucesso. A chuva implacável interromperam nossos planos. Fiquei com medo de também não conseguir fazer nada nesse final de semana. Recebi algumas ligações de pessoas interessadas em escalar conosco, mas a minha resposta era sempre a mesma: “se o tempo deixar... me ligue amanhã de manhã para confirmar”.
Para piorar, na sexta, por volta das nove da noite, caiu uma chuva, que desanimaria até mesmo os mais otimistas!!!! Mas sou brasileiro!!!! Então, no sábado, às sete da manhã, já estava de pé. O tempo havia melhorado, abri a janela e me empolguei. Comecei a arrumar as coisas. O Guilherme ligou e falei com ele que já saindo. Me atrasei um pouco, pois tive que colocar meu filho para dormir. O Luiz me ligou e queria saber se estava tudo certo. Ele ainda estava no Rio, mas a caminho. Como ele conhecia o local, marquei com ele direto Bananal.
E assim fomos, demos uma pequena parada para o café da manhã e partimos para Itacoatiara, que por sinal estava linda com o mar agitado. Chegamos a entrada o parque, assinamos o termo de compromisso e começamos a trilha. O caminho bem molhado devido a chuva da noite anterior. Chegamos rápido ao Bananal. O tempo estava agradável. O sol aparecendo entre as nuvens deu uma esquentada, mas nada de mais. Subimos o primeiro bloco e decidimos onde montar os tops. O primeiro foi na primeira ponta, à esquerda, onde no alto tem um grampo. Preparei o top rope e desci para dar uma analisada na linha que pretendia fazer.
Preparei minha câmera nova, queria fazer outros ângulos com ela montada no capacete. O Guilherme subiu primeiro. Em top rope tem mais liberdade. Dá para tentar lances e movimentos que talvez não se tentaria em outras situações. Chegou a crux, tentou e queda. Foi a minha vez, o começo é tranquilo, lá no alto, tem um negativo que exige bastante dos braços e dedos. Não deu... Queda também!!! Cada um tentou mais duas vezes e nada. Cheguei até a avançar uma passada, mas sem sucesso de chegar ao cume.
Para relaxar, fui pelo lado esquerdo da aresta. Mais fácil, porém bem técnica. A mão esquerda entalada numa fenda, ajuda a vencer um lance. Nessa via, a coisa foi mais fácil. Voltei até a base e o Guilherme, insistente, foi de novo. Subiu e quando estava quase lá... toma!!! Foi tão forte, que subi uns dois metros do chão e ainda queimei a mão. Em compensação, ele veio parar na metade da via, pura adrenalina!!!!
Depois dessa, resolvemos mudar de via, fomos mais para a esquerda. Depois de lavar a mão que ardia, montei o top em outro grampo. Era uma linha mais suave, o crux um pouco mais com aderência. Enquanto montava, o Luiz apareceu, pensei que ele não viria mais.
Descemos até a base e dessa vez, fui o primeiro a subir. O começo é tranquilo, exceto por um cacto, que se der mole, ele fura suas costas. Essa linha é boa, tem oposição, aderência e um lance tipo boulder no final, onde tem que usar força e técnica. Todos completaram duas vezes a via e fomos para a terceira. Essa, virada para o mar. Já havia tentado subir antes, queria me livrar do cacto, mas sem sucesso. Montei o top junto com o Luiz e ele desceu rapelando. Não deu para tentarmos a via, a corda não corria. Tem uma barriga que dá muito atrito. Tem umas marcas na parede onde mostra que os grampos foram retirados, acho que devido a grande ação da maresia e por segurança, alguém resolveu tirá-los.
Abortamos o top naquela parede e como já era 13:30, resolvemos para por ali. Na próxima, montaremos o top com uma fita ou solteira maior, assim os mosquetões ficarão abaixo da barriga. A linha é bem interessante, muito vertical e técnica. Essa via ficar para a próxima. Então galera, até a próxima!!!!
Hoje, o alpinismo mundial celebra o aniversário de 59 anos da primeira subida à montanha mais alta da Terra, o Everest (8.848 metros). A conquista se materializou no dia 29 de maio de 1953, com uma expedição inglesa que levou ao topo do mundo o neozelandês Edmund Hillary e o sherpa nepalês Tenzing Norgay.
Depois de 47 dias de luta desde a instalação do acampamento-base na glacial de Khumbu, ao pé da montanha, o grupo de alpinistas partiu do último acampamento percorrendo os 360 metros que os separavam do topo em cinco horas, abrindo a hoje denominada via clássica, traçada pelo lado sul. Anteriormente, outras dez tentativas, a primeira em 1921, não atingiram seu objetivo. Nelas, morreram 13 homens, destacando-se a tragédia vivida em 7 de junho de 1922, a primeira fatal nesta montanha, na qual 7 sherpas foram soterrados por um grande desmoronamento.
No princípio, o "teto do mundo" se chamava Pico XV, e posteriormente recebeu o nome da pessoa que dedicou parte de seu tempo à medição da montanha, George Everest, que definiu sua altura em 8.839 metros, valor muito próximo do original. Uma nova medição por inclinação de satélites atribui à montanha 8.850 metros, altura ainda não reconhecida oficialmente no Nepal.
Em 1893, o general britânico Charles Granville Bruce estudou uma rota pela face Norte, itinerário que transcorre pela vertente tibetana da montanha e, em 1907, preparou a primeira expedição. As autoridades do Tibete e do Nepal negaram as permissões necessárias e só em 1920 foi obtida a autorização para tentar sua conquista, empreendida em 1921 por C.K. Howard-Bury (GB) pela face Norte (Tibete), que não foi bem-sucedida. Bruce, em 1922, organizou a segunda expedição, conseguindo superar 8 mil metros.
Edward Norton liderou em 1924 a terceira aventura sobre a montanha. George Leigh Mallory e Andrew Irvine também participaram da expedição e, depois de serem vistos pela última vez a mais de 8,5 mil metros, nunca mais se soube o que ocorreu. Apesar de o corpo de Mallory ter sido encontrado, persiste ainda hoje o desafio de saber se seu desaparecimento ocorreu na subida ou quando já tinham conseguido alcançar seu objetivo.
Em 1933, uma nova aventura britânica ultrapassa os 8,5 mil metros. Um ano depois, outro inglês morreu ao tentar subir sozinho. Nos anos seguintes, foram feitas várias tentativas, com ingleses (1934, 1935, 1936, 1938), canadenses (1947). Mas E.L. Denman enfrenta o desafio sozinho. Em 1949, abre-se a fronteira do Nepal. Um ano depois, no outono, C. Houston e H.W. Tilman (EUA-GB) reconhecem a vertente nepalesa. Dois anos mais tarde, K. Becker e Larsen (Dinamarca) utilizam, sem permissão, a vertente tibetana, face Norte. No outono do mesmo ano, E. Shipton (Grã-Bretanha) tenta pelo Nepal a face S.E. sem êxito.
Em 1952, novas tentativas se frustram. Ingleses, suíços e russo também tentam em vão. Desde então, o número de subidas já supera 1,2 mil, sendo que, na maioria dos casos, os alpinistas utilizam oxigênio artificial.
Notícia veiculada no grupo dive-net@yahoogrupos.com.br Seguem as imagens na íntegra de GAIA, o tubarão baleia
de 12,5 metros, fêmea grávida, integralmente
identificada na base global ECOEAN, sendo este o primeiro registro completo
desta natureza na costa brasileira.
Local: PEM Laje
de Santos (Portinho); profundidade: 15 metros; condições: sol, mar calmo, pouco
vento e visibilidade de aprox. 25 a 30 metros com água bem azul e 23ºC
Registrado e
filmado por Guilherme Kodja. Presente em um dos encontros: Joao Paulo Scola.
Operação de
pesquisa do projeto Mantas do Brasil - Programa Petrobras Ambiental, realizado
pelo Instituto Laje Viva a bordo da embarcação Pé de Pato.
Data: 02 de Junho - Sábado
Horário: das 8:00 às 14:00
Local: O Núcleo de Apoio aos Voluntários será na Aldeia Guarani de Camboinhas (Seguir até o Apart Hotel antigo de Camboinhas, continuar em direção à praia de Camboinhas, virar à esquerda na Rua da Praia, seguir até o final da rua de Terra).
Programa do Mutirão
08:00 - Inicio dos Trabalhos de limpeza da Restinga
12:00 - Oficina Lar Lixo Mínimo
14:00 - Finalização dos trabalhos do Mutirão
Durante o Mutirão estaremos recebendo Lixo Eletrônico e medicamentos usados.
Recomendações para os Voluntários do Mutirão:
Sugerimos que venham calçados com tênis e roupa confortável, tragam luvas de proteção, água e um lanchinho para repor as energias.
A Lagoa de Itaipu, é um dos ecossistemas mais importantes para o equilíbrio da Região Oceânica de Niterói. É reconhecida também pela sua importância paisagística e cultural, e como fonte de renda e lazer para a população local e turistas. Apesar disso, a Lagoa ainda sofre com os impactos negativos do lixo que atinge suas margens e o espelho d’água. Esses resíduos são trazidos pelos rios contribuintes e pelas marés que avançam pelo canal, além do descarte dos próprios frequentadores que usam a área para o lazer.
O “Mutirão de Limpeza da Restinga da Lagoa de Itapu” é uma iniciativa da Sociedade Civil.
Equipe Organizadora:
Ana Lemos (AMADARCY) - Eny Hertz (CNM) - Laura Franca - Juliana Malhardes (Culinária Viva) - Carmen Simeone ( Ateliê de Vida Simples) - Georgia Loureiro (Coalizão pelo Mar)
Vias de Escalada no Morro do Tucum (Costão) - Itacoatiara - Niterói - RJ
Face Oeste, Sul e Leste
Visão geral das Montanhas de Itacoatiara
Vias de Escalada da Face Oeste - Morro do Tucum (Costão de Itacoatiara)
Linha Aproximada das Vias da Face Oeste (Clique na foto para vê-la maior)
Linha branca é o acesso sugerido à base das vias.
A Face Oeste do Morro do Tucum, também conhecido como Costão, possui vias com excelentes linhas e um visual fantástico. Escalada com lances que vão do 2º a VIIa. Vale a pena começar a escalar bem cedo, principalmente nos dias de sol forte. Todas essas vias fazem cume, exceto algumas que não coloquei (em breve estarão presentes) e é necessário fazer segurança de corpo no final. A "Paredão Resta Um" requer um pouco mais de cuidado na segurança de corpo, as outras são bem tranquilas. Os grampos estão em bom estado de conservação e em alguns casos estão escondidos pela vegetação. Em todas elas, será preciso uma escalaminhada bem fácil até chegar a base. A subida inicia-se pela praia ou pelo gramado no comecinho da praia.
Vias da Face Oeste do Morro do Tucum - Costão de Itacoatiara
A via começa no Platô do Camaleão, aquela grande porção de mata que fica logo acima, na parte esquerda de quem olha para o costão. A via começa com uma enfiada tranquila. na segunda parte, o crux é na saída, onde se faz um lance bem atlético antes de costurar o primeiro grampo. a via segue bem protegida com algumas agarras ainda por quebrar. Fica atento.
A via fica à direita da Resta Um. Deve-se subir em direção ao Platô do Camaleão e um pouco antes de chegar nele, dá para ver o primeiro grampo. A via segue com proteções um pouco mais espaçadas que as outras do local. Por não ter muita frequência, existem alguns trechos sujos, porém tranquilos. Possui alguns grampos de INOX 316L.
3 - Filetão - 3º IVsup E3 D1 160m
A via fica à direita da Feliz Aniversário
A VIA FOI REGRAMPEADA RECENTEMENTE E FORAM DUPLICADAS TODAS AS PARADAS, BEM COM COMO PONTOS DE RAPEL. O CROQUI ESTÁ DESATUALIZADO.
Clássica da cidade. Acho que a mais frequentada! A via segue a óbvia mancha preta, que é uma calha natural da água da chuva. Para chegar à base, siga mais próximo a água e na altura da grande mata, siga subindo. Muitas pessoas tentam subir antes e acabam ficando impressionados com a exposição. A via segue com lances bem fáceis de 2º até o crux que é bem vertical. Alguns nem chegam a costurar grampo do crux, subindo pela esquerda, numa sequência de cristais e boas agarras. Depois seguirá por uma diagonal para a direita e mais algumas chapas até o cume.
Como chegar à base da via Luiz Arnaud
5 - Via não identificada
Essa via segue pelo costão, saindo da praia, na direção da água. Se subir um pouco, já é possível ver o primeiro grampo. Dali, continua subindo reto, cruzando uma grande canaleta numa diagonal, indo em direção a única passagem entre a vegetação. Dali, segue até próximo à base da Luiz Arnaud. Uma ótima opção para quem quer evitar a rampa exposta da Luiz Arnaud. São 5 proteções e por um 1º, dá para ir francesando, tranquiliamente.
Escritório Aéreo (Solo)
Essa linha não está desenhada no croqui e fica entre a Luiz Arnaud e a Aurora Boreal.
Essa é a solo Soluços e Tremedeiras do Daniel Olho, que foi regrampeada em 2023 pelo próprio Daniel e o Alexandre Langer. O final ficou diferente, seguindo para o cume pela direita, mais para o lado da Uma Mão Lava a Outra. A via é uma ótima opção para quem já fez a Luiz Arnaud e quer um grau mais constante. Bem protegida e com lances bem variados. Uma ótima via.
Uma das melhores vias da face. Segue uma linha reta que corta a Paredão Itacoatiara em dois pontos. O crux é bem protegido. O final seguem bem fácil, porém com lances mais expostos. O lances iniciais são verticais e bem bonitos. Possui alguns grampos de INOX.
A VIA FOI REGRAMPEADA COM GRAMPOS DE TITÂNIO E AGORA CONTA COM TODAS AS PARADAS DUPLAS.
A mais bonita linha dessa face. Segue por uma enorme laca, onde está o crux. Depois segue numa diagonal para a esquerda, onde vai descendo levemente, cruza a "Uma Mão Lava a Outra" e segue subindo, até fazer, novamente uma diagonal para a direita e seguir até o cume.
Via conquistada em 2020 em solitário, por Cauê Zago Bomfim. A base fica cerca de 50 metros depois da Paredão Itacoatiara. Inicia em umas grandes lacas apoiadas na parede. Segue bem vertical, com lances bem delicados. O crux é bem protegido e pode ser artificializados. Termina na última enfiada da Paredão Itacoatiara.
10 - Par ou Ímpar!? - 5º VI E2 D2 - 260m ------ +Croqui
Via Conquistada em 2023. Via com grau bem constante, sendo a mais exigente do Costão. Muito boa para quem já está escalando forte. Lances bem variados com diagonais, agarras grandes e pequenas, com trechos bem verticais. Fica à direita da Tetando Ramirez
11 - Via Olha Lá - 3° IVsup E4 D1 240m ------ +RELATO/FOTOS
Última via do setor. Ela segue tranquila, protegida por chapeletas. Via exposta. Nem todos tem o sangue frio de fazer uma enfiada de 60 metros sem proteção, mesmo sendo fácil, por isso não é muito frequentada. O crux está bem próximo do final, devendo ganhar um grande degrau em meio a grandes bromélias. Se tiver chovido no dia anterior, pode ficar ruim de passar.
Não é muito fácil encontrar a base da via. Fica depois de um platô de vegetação após a via Olha Lá. Segue por lances bem tranquilos e expostos, sendo o crux bem protegido. a orientação não é tão simples. Algumas proteções estão bem ruins.
Esportiva bem bonita e protegida. Dá para fazer a Tetinho no mesmo dia. Lances em pequenas agarras e bem vertical. Vale a pena. Faz sol durante boa parte da manhã.
A via segue bem tranquila até chegar num grampo antes do teto. Deve fazer o domínio numa boa agarra para passar o crux. Depois dali, mais alguns lances está no final.
16 - Via Tetando Ramirez - 4º V E2
Bonita linha horizontal protegida em móvel. Faz uma enfiada até um um buraco e dali segue escalando para a esquerda.
Escalada da Face Sul - Morro do Tucum (Costão de Itacoatiara)
Essa face possui as vias mais expostas dessa montanha, mas com um visual muito bonito e diferente do qual estamos acostumados. O acesso não são tão óbvios, em alguns casos difíceis de encontrar. Deve-se seguir costeando o Costão, paralelo ao mar. Possui a via Se Der Mole o Mar Engole, a maior horizontal de Niterói, conquistada pelo Leo Nobre e o Demis Ian, são 400 metros de escalada, paralela ao mar.
Vias da Face Sul do Morro do Tucum - Costão de Itacoatiara
Desarmonia Tensa - 3° V E4 D1 280m ------- + Croqui Se Der Mole, O Mar Engole - 4° IVsup E4 D2 400m ------- +Croqui
Vias de Escalada da Face Leste - Morro do Tucum - Costão de Itacoatiara
Linha Aproximada das Vias da Face Leste (Clique na foto para vê-la maior)
A face Leste fica a direita da trilha que vai para o Bananal, possui as vias mais longas dessa montanha, chegando a 425 metros. A graduação vai de 2º ao IV. As trilhas de acesso partem da trilha principal do Bananal, nem sempre são tão obvias, com exceção da via Na Bunda do Costão, que deve ser acessada pelo cume do Costão, indo em direção à Pata do Gato. Nos dias de chuva, basta um pouco de sol para que sequem rápido. Nos dias de sol quente, escalar na parte da tarde, pois ficam a sombra. Todas as vias fazem cume, sendo necessário fazer segurança de corpo ao final. Em algumas vias pode-se usar móveis para diminuir a exposição.
Acesso à Via Novos Horizontes - Na trilha do Bananal, sair antes da grande árvore que antecede um caminho de água de chuva.
Acesso às Vias Entre Quatro Paredes, Rampa de Bode e Via Mário Mota Júnior (muitos a conhecem como Via dos Bombeiros) - Um pouco mais abaixo da do acesso anterior, próximo a grande árvore.
Acesso às Vias Paredão Alan Marra, Paredão Jardins e Chang Wei - No Bananal
Vias da Face Oeste do Morro do Tucum - Costão de Itacoatiara
A via mais curta do Tucum. Ideal para quem quer uma escalada rápida. Muito boa de se fazer, principalmente na parte da tarde. Segue numa sequencia de grampos, com lances tranquilos até a primeira parada. As vezes o arrasto da corda atrapalha um pouco. Passando o crux a via seguem em mais uma enfiada até a última parada dupla.
Via Entre Quatro Paredes - 3º IV E2 D1 150m ------- +Relato/Fotos/Vídeo + Croqui
Uma ótima opção para quem quer fazer uma horizontal mais longa. Se cair, vai para num platô de vegetação. Não há proteção no meio da horizontal e o pêndulo acaba sendo maior. De resto, a via seguem numa linha bem bonita até o cume.
Via Mario Motta Júnior (Via dos Bombeiros) - 2° III E2 D1 ------ + Croqui
A maioria conhece como Via dos Bombeiros. Via bem frequentada pelos iniciantes por ser bem protegida e com lances tranquilos. As paradas são de 60 em 60 metros e estão duplicadas.
Rampa de Bode - 2° IIsup E3 D1
Via bem tranquila com proteções bem espaçadas, sendo de 30 em 30 metros. Protegida com grampos de INOX. Por estar ao lado da Mário Mota, acaba não tendo frequência.
Paredão Alan Marra - 3° IVsup (A0) E2 D2 300m ------ + Croqui + Relato da Conquista
Linha bastante bonita.Muitos evitam seguir pelo diedro inicial, que pode ser protegido por uma peça e costuram o primeiro grampo da Paredão Jardim. Se não proteger com móvel, uma queda pode ser perigosa. O crux é bem protegido e você já sai "costurado". A última enfiada segue por uma bela canaleta.
Uma das primeiras vias do Tucum. Foi regrampeada há pouco tempo, sendo uma alternativa mais fácil de uma via longa no Tucum. Ideal para quem quer começar a guiar vias mais longas.
Depois de regrampeada, que intermediou a horizontal da primeira enfiada, ficou mais tranquila. Uma via longa que segue bem à esquerda da Paredão Jardim. Apesar de longa, não costuma demorar muito.
Que que Eu Tô Fazendo Aqui - 3º IV (Solo)
Putz - 3º III (Solo)
Não Precisa de Grampo 2° IIsup (Solo)
Verminópolis Na Bunda do Costão - VIsup E2 20m
Diedro Netuno
Vias de Escalada da Face Norte - Morro do Tucum - Costão de Itacoatiara
Face Norte - Setor dos Moicanos
O acesso para as vias fica num terreno ao lado da casa que fica a direita da subsede do PESET, em Itacoatiara.
DICAS: A trilha ate a base da via começa antes da grande árvore ao lado do caminho de água da chuva, antes de chegar ao bananal; treinar comunicação, por vezes o guia não vê o participante; segurança de corpo no final da via; apenas duas enfiadas; necessidade de moveis caso não queira exposição.
Relato
Tinha marcado com meu irmão que iríamos escalar nesse final de semana. Não tínhamos escolhido a via, estávamos em duvida se entraríamos em alguma via no Babilônia ou se ficaríamos aqui mesmo em Niterói. Marquei também com a Suzana, mas logo depois ele me passou uma mensagem, dizendo que sua sapatilha tinha ido para ressola e que ela não poderia ir. Aí, decidi que iríamos ficar aqui por Niterói mesmo. No sábado, as sete, meu irmão chegou aqui em casa e falei com ele que iríamos para Itacoatiara. Entraríamos na via Emil Mesquita, um 3º V E1 D2 215 metros.
E assim fomos. Quando já estávamos no caminho, lembrei que tinha esquecido nada menos que a corda!!!! Voltamos para pegar, o que foi bom, pois o parque só abre as oito. Mesmo com o contra tempo, chegamos as 07:50 e tivemos que esperar uns dez minutos ate a chegada do guarda. Autorizada a entrada, fomos subindo a trilha e o caminho estava muito molhado, apesar de não ter chovido.
Chegamos à base da via e a parede estava muito molhada. Falei com Leka que iríamos tentar assim mesmo. Nos arrumamos, passei algumas orientações e comecei a escalar. Os primeiros lances, apesar de fáceis, foram ficando difíceis... Consegui costurar o primeiro grampo. O pé escorregava de mais e não tinha muita firmeza nas mãos. Fui chegando para a direita para ver se estava mais seco e nada. Costurei o segundo grampo e depois o terceiro. Fui forçando a barra, escorregando de mais. Tentei chegar ao quarto grampo, mas não consegui. A sapatilha não segurava e as mãos também escorregavam. Fiquei numa posição que não dava para continuar. Olhei para cima e percebi que estava tão molhado quanto embaixo. Decidi abortar a escalada e descer. Tive que desescalar um pedaço e quando vi que dava, soltei o corpo para trás, ate a corda esticar. Parei no grampo, e rapelei dali.
Enquanto estava parado olhei para a Face Leste do Costão e vi que já estava com sol. Quando cheguei à base, falei com Leka que iríamos para outra via, pois achava que estaria seca. Fomos descendo e a entrada até a base da via não é tão obvia assim. Antes de chegar numa grande árvore, ao lado do caminho da água da chuva, tem que dobrar a direita e ir subindo ate chegar à parede. De cara você chega a base da via Novos Horizontes, o grampo esta a uns 5 ou 7 metros de altura. Nessa face eu já havia feito a via Entre Quatro paredes, que fica mais a esquerda dela. Mas eu não queria repeti-la, mas não tinha o croqui da Novos Horizontes.
Eu lembrava que era curta e que tinha um lance que poderia proteger com móvel, nada mais. Como estava bem seca, decidi fazê-la assim mesmo. Nos arrumamos e comecei a subir. O primeiro grampo é um pouco alto, mas cheguei nele rapidamente. Costurei-o e logo vi o segundo, um pouco mais acima. Fui subindo bem tranqüilo. Costurei o segundo e mais acima, avistei duas grandes lacas. Então percebi que estava no caminho certo. Como não tinha nenhum móvel, não protegi o lance e subi na exposição. Os lances foram fáceis, as grandes lacas ajudam bastante.
No grampo acima das lacas, montei a primeira parada e avisei ao Leka para subir. Ele veio devagar e chegou à parada. Batemos algumas fotos e me preparei para a segundo enfiada. Comei a subir e passei pelo crux. Passei, também, por uma vegetação e fui praticamente andando ate o próximo lance. Montei a parada num grampo mais acima. Vi uma parada dupla lá no alto, mais ou menos uns 15 metros. Comecei a recolher a corda para Leka subir e percebi que dava para chegar naqueles grampos. Devolvi toda a corda e avisei ao Leka para montar a segurança novamente. Comecei a subir e passei por alguns lances fáceis, mas interessantes. Cheguei aos grampos, montei a parada.
Leka subiu sem problemas e quando chegou à vegetação, bati algumas fotos dele e comecei a filmar. Pela altura que a gente estava, percebi que talvez fosse a ultima parada. Dali para cima, teve apenas um lance para sair da parada e depois foi uma subida pelo costão, até que encontrei um ponto com uma boa base para dar segurança de corpo. Avisei ao Leka para subir. Paramos para descansar e bater algumas fotos.
Essa não era a escalada que gostaríamos de fazer, mas foi muito boa. O improviso, às vezes dá excelentes resultados!!!!!
São poucos os programas na TV que falam sobre os esportes de aventura. Alguns, as vezes o fazem de maneira muito superficial. Em especial, indico o programa Zona de Impacto, do canal SporTV. Tem matérias muito interessantes.
Participantes: Leandro do Carmo e Guilherme Belém.
DICAS: A via está a direita da Paredão Uma Mão Lava a Outra; no final da primeira enfiada dá para ver uma grande laca; o crux está na primeira enfiada; a partir da segunda enfiada, alguns grampos são de difícil localização; muita diagonal; uma diagonal com inclinação para baixo na segunda enfiada; treinar comunicação, por vezes o guia não vê o participante; segurança de corpo no final da via.
Foram 42 dias sem escalar!!! Literalmente fora de forma!!!! Mas tínhamos que voltar... Na face Oeste do Costão, só faltavam a Paredão Itacoatiara e a via Olha lá. Preferimos fazer a Paredão Itacoatiara por se tratar de uma via clássica e com lances muito mais variados. Tem diagonal, uma horizontal que na verdade é uma diagonal com uma pequena inclinação para baixo e o crux de IVsup.
Marcamos às 06:30 da manhã no Costão de Itacoatiara. Fomos caminhando até a base da via. Ela fica mais ou menos no meio do alto da grande mata no Costão, já na direção do mar. Chegando lá, nos arrumamos e falei com o Guilherme que ele podia guiar a primeira enfiada. Na hora eu não falei (quando o Guilherme ler isso, vai rir pra caramba), mas não queria guiar a primeira enfiada, deixei a furada do crux para ele!!!! Um tempão sem escalar... hahahhehahahehahee
Decidido quem guiaria, começamos a escalada. O Guilherme foi guiando tranquilo, costurou os grampos até a grande laca, onde tem o crux. Usou o braço e foi subindo. Deu uma escorregada, mas segurou forte e venceu o lance. Montou a primeira parada no 5º grampo acima da grande laca e logo depois iniciei a minha escalada.
Participando, tentei começar por um lance mais difícil, dei uma escorregada e resolvi seguir pela linha da via. Fui subindo sem dificuldade até chegar a grande laca. Passei à esquerda dela, usando a oposição. Chegando à primeira parada já estava de volta ao mundo da escalada. Aquele começo fiquei um pouco travado, mas consegui superar, era preciso tirar a ferrugem!!!!!
Me preparei, dei uma olhada no croqui, vi que pararia no 6º grampo. Comecei a guiar a segunda enfiada. Uma diagonal à esquerda e para cima, assim foram os primeiros lances. Fui subindo até que comecei a descer numa diagonal para a esquerda, desescalando em alguns lances para manter a linha da via. Por vezes os grampos estavam tão escondidos que era preciso dar mais algumas passadas no escuro para encontrá-los. Cruzei a via Paredão Uma Mão Lava a Outra e tive a certeza que estava no caminho certo. Fui chegando bem devagar. Achei que fosse ser mais tranquilo que a primeira enfiada, mas me enganei... Aqui também é puxado!!!!!! Diagonal, horizontal... Uns gostam, outros odeiam... Cheguei ao sexto grampo e montei a segunda parada. Já não via mais o Guilherme. Foi a hora dele escalar. Veio reclamando até a parada!!!! Hehahehaheha
Bebemos uma água e foi a vez do Guilherme guiar a terceira enfiada. Foi subindo, também sem dificuldade. Por ter lances mais fáceis, a grampeação é mais distante, o que dificulta ainda mais a visualização dos grampos. Numa hora escutei: PEEEEDRAAAA!!!! Nem olhei para cima, encostei o corpo na rocha, só que minha perna estava um pouco para o lado, com a corda enrolada. E não que a pedra foi certinho no meu joelho!!!! Ainda bem que era uma pedra pequena, só deu um pequeno corte... um pouquinho de sangue e nada mais. Se fosse uma maior.... O Guilherme gritou: QUANTO DE CORDA???? E eu respondi que faltavam uns dez metros. O suficiente para chegar ao próximo grampo. Ele montou a terceira parada e iniciei a escalada.
Subi bem tranquilo e o Guilherme me perguntou se eu achava algum grampo, pois nas nossas contas ele deveria ter parado no 4º, mas teve que dar um esticão muito grande e ele achou muito estranho. Fui olhando e vi um bem escondido na vegetação. Ele passou batido, mas tinha sobra de corda e deu para fazer a parada um pouco mais acima, no 5º. Como o sol ficou entre as nuvens, nem lembrava dele. Escalar nessas condições é uma beleza!!!! Cheguei a terceira parada e comecei a guiar a quarta enfiada. Uma diagonal para a direita, onde cruza, novamente,a via Paredão Uma Mão Lava a Outra. Mais alguns grampos e montei a parada no 4º, a esquerda do lance de IIIsup. Avisei ao Guilherme para subir. Ele veio tranquilo e chegou rapidamente. Dali para cima, faltavam dois grampos, mais uma pequena subida até o cume, que foi guiada pelo Guilherme. Lá no cume, ele fez segurança de corpo e fui subindo. Quando vi, já estava lá em cima. Começamos a escalada por volta de 7:15 e terminamos as 09:30. Dava até para ter feito em menos tempo... Mas para que a pressa???????
Missão cumprida!!!! Mais uma via completada!!!! Aí foi só curtir o visual...
Mergulho nos Naufrágios Taurus e Lupus - Recife Pe
Local: Recife / Pe
Data: Abril/2011 Participantes: Leandro do Carmo
Quando pensei na minha viagem à Recife, não podia deixar de incluir o mergulho na programação. Decidi que faria um dia de mergulho pelo menos. Depois de uma pesquisa, escolhi a operadora Aquáticos. Excelente infra-estrutura e um catamarã super confortável, com capacidade para uns 30 mergulhadores.
De taxi, cheguei cedo ao Cais das Cinco Pontas no Recife Antigo e logo fui conversando com o pessoal da operadora. Estava sozinho e tratei logo de fazer amizades a fim de não ficar tão isolado. De cara, conheci um casal de Brasília, onde conversamos muito sobre mergulho, é claro!!!
Recife tem muitos naufrágios e estava ansioso para descobrir qual seria o destino. Passado o roteiro, os destinos seriam os naufrágios artificiais Taurus e Lupus. A principio, gostaria de fazer um naufrágio mais antigo, mas já estava lá e não teria como voltar atrás. Saímos pontualmente do cais. Embarcamos no Galileo, um excelente e confortável catamarã. Acostumado com as escunas aqui no Rio, fiquei impressionado com o conforto.
Saímos do cais e fui apreciando a vista. Muito bonito o local. Ao sair do canal, percebi que o mar não estava muito bom. Muito mexido e com grandes ondas, que foram aumentando a medida que íamos nos distanciando da costa. Era cada onda, que por vezes os motores eram cortados para diminuir o impacto. Fiquei imaginando como seria a navegação num barco menor.
Quando a praia de Boa Viagem estava muito longe, o bóia de marcação foi lançada, indicando o ponto do naufrágio. Nos preparamos e as instruções foram passadas. O mar estava tão mexido que fiquei com um mal-estar, mas nada que atrapalhasse o mergulho. O primeiro naufrágio seria o Lupus, com profundidade máxima de 36 metros. Esse seria meu primeiro mergulho fora do estado do Rio de Janeiro. Quando cai na água, fiquei impressionado com a visibilidade: no mínimo uns trinta metros.
Todos os mergulhadores na água, fomos nos guiando pelo cabo da bóia. Do alto já dava para ver a sombra do navio. A medida que eu ia descendo, ficava fascinado com o visual. A areia branca realçava cada vez mais o naufrágio. Em posição de navegação, o Lupus repousa no fundo de areia e forma um grande recife artificial. Centenas de peixes circulavam o naufrágio, principalmente a cabine. Dei uma volta por completo nele e parei um pouco para apreciar a hélice. A partir dai, fui subindo ate chegar a proa da embarcação, de onde me afastei um pouco para olhar o naufrágio um pouco mais de longe.
O tempo foi acabando, e fui me preparando para subir. Subi lentamente pelo cabo e ainda fiz uma parada de segurança. Mergulho fantástico, não via a hora de chegar ao próximo. Cheguei a superfície e era cada onda... Foi um sacrifício subir no barco. Mas todo esforço valia a pena. Já no barco, dei uma mareada. A primeira nesses 15 anos de mar. Tomei uma coca-cola e foi passando.
Fomos navegando ate o próximo mergulho, o naufrágio Taurus. Chegamos ate o ponto e os procedimentos foram os mesmos. Descemos pelo cabo guia da bóia e a visibilidade continuava maravilhosa. Esse seria um mergulho um pouco mais raso. O Taurus esta a 25 metros de profundidade. Nele a vida era mais intensa. O tom azulado da água me deixava cada vez mais impressionado, muito diferente da Ilha Grande, que é esverdeado. Circulei o navio e fiz uma pequena penetração. Ao final do mergulho fomos presenteado por uma raia, que nadava lentamente pela embarcação.
Fomos subindo e fiz uma parada de segurança. Ai foi só voltar ao barco e trocar de roupa e apreciar a navegação de volta ate ao cais. Com tantas placas de perigo de tubarão na praia de Boa Viagem, estava certo de que avistaria um. Mas que nada, nem um tubarão lixa para fechar o mergulho com chave de ouro. Mas tudo bem... Pegar 30 metros de visibilidade... Valeu a pena.
Segue abaixo a ficha técnica dos naufrágios:
Nome: Lupus
Data: 18/01/2002
GPS: 8º 09.525' S / 34º 43.304' W
Localização: Recife
Profundidade (m): 36
Visibilidade (m): 20
Motivo: Afundado para criação de recife artificial
Estado: Inteiro
Carga: Vazio
Tipo: Rebocador
Nacionalidade: Brasil
Dimensões (m): 34
Deslocamento (t): 10,6
Armador: Wilson, Sons
Estaleiro: -
Propulsão: -
Fabricação: -
Nome: Taurus
Data: 03/05/2006
GPS: 8º 8º 04,203' S / 34º 45,183' W
Localização: Recife
Profundidade (m): 26
Visibilidade (m): 10-40
Motivo: Afundado para criação de recife artificial
Participantes: Leandro do Carmo, Leonardo Carmo e João.
Domingo de sol, mar super calmo, excelentes condições para uma remada. Saímos da praia de Itaipu e fomos remando bem de vagar até Itacoatiara. Aquele canal entre o Morro das Andorinhas e a primeira Ilha, a menor, é fantástico. Em dia de mar agitado, o local vira um liquidificador!!!!! Depois de uma parada em Itacoatiara para apreciar a vista, voltamos e fomos até a segunda ilha, em frente a Camboinhas, onde paramos para curtir um pouco do sol. De quebra ainda comemos uns mexilhões, preparados por pescadores da região. Excelente dia !!!!!!!!
Data: 12/05/2011
Participantes: Leandro do Carmo e Jesus Paulo
Saímos da boca da barra, aos pés da Igreja. Fomos subindo o rio. Muito diferente do mar, as aguas são mais tranquilas, sem aquela ondulação. Passamos pelas ruinas da antiga ponte e logo cruzamos a ponte nova. No caminho encontramos algumas pessoas pescando. Continuamos a remada e a beleza do local me impressionava cada vez mais. Remamos por quase uma hora rio acima. Chegamos numa pequena enseada onde fizemos um pequena parada. Voltamos lentamente, curtindo a paisagem.