segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Grande Jogo Naval dos Escoteiros Edição 2025

Por Leandro do Carmo

Data: 23/08/2025
Local: Rio de Janeiro - RJ
Participantes: Leandro do Carmo e Diversos


Nesse domingo participei do Grande Jogo Naval - Edição 2025, um evento que tem o objetivo de conectar jovens escoteiros ao universo da navegação, da preservação marinha e do trabalho em equipe, por meio de uma experiência prática, educativa e cheia de propósito. Com atividades dinâmicas e desafios inspirados na cultura naval e nos princípios da sustentabilidade, reforça o compromisso do Movimento Escoteiro com a formação de cidadãos conscientes e preparados para transformar o mundo ao seu redor.

O evento aconteceu na Capitânia dos Portos, na Praça XV. Chegamos cedo e organizamos tudo. Acompanhei o Grupo Escoteiro 116º GEMAR, no escaler Flor de Lis. Foi uma ótima velejada num dia muito agradável. Saímos da Capitania dos Portos e fomos até perto do Forte da Lage. Pegamos um vento mais fraco na volta, com uma corrente contra, o que nos fez demorar um pouco, mas no final todos aprenderam e se divertiram bastante. Um ótimo sábado!








sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Conquista no Morro do Morcego

Por Leandro do Carmo

Data: 22/08/2025
Local: Jurujuba - Niterói - RJ
Participantes: Leandro do Carmo, Blanco P. Blanco e Marcos Lima



Relato

Quando escalei a via Moby Dick com o Ziki, há uns dias, tive certeza que daria para conquistar uma linha que fica à direita da Moby Dick. Inclusive, essa era uma linha que havia visto pela primeira vez que fui ao Morro do Morcego de caiaque (PitBull Aventura: Remada na Praia de Adão e Eva - Jurujuba, Niterói), lá em 2012, junto com meu irmão Leonardo Carmo e o Guilherme Belém. Decidido que iria conquistar a via, convidei o Velhinho para ir comigo. Foi difícil convencê-lo, mas deu certo. Chamamos o Blanco também. Combinamos às 14h em Jurujuba.

Estacionei o carro e o Velhinho chegou logo em seguida. Seguimos para a base. Passamos pela base da Moby Dick assim que cheguei próximo ao mar, já deu para ver as marcas de furo na rocha. Quando cheguei mais perto, já dava para ver alguns grampos. Não era possível que alguém conquistou ali nesse meio tempo, depois de tantos anos! Achamos até engraçado e ficou um olhando para a cara do outro, coisa do tipo: E agora? O que vamos fazer? Olhando de baixo, dava para ver o projeto ia bem alto.

Ficamos ali durante um tempo tentando entender e voltamos até o gramado onde nos sentamos e ficamos pensando no que fazer. Aí surgiu a ideia de continuar um projeto antigo do Leandro Pestana. O Velhinho fez contato com ele, que ficou de responder, pois estava numa reunião no momento. Certo de que não daria tempo, entramos em contato com Blanco que estava a caminho. Assim que o Blanco chegou ficamos ali conversando, até que o Pestana ligou para o Velhinho e autorizou que a gente continuasse a conquista. Já estávamos achando que voltaríamos para casa sem ter feito nada e agora a esperança voltou.

Nos arrumamos e comecei a subir. Costurei o primeiro grampo, e subi mais um pouco. O segundo grampo já está bem oxidado e ficou num local com bastante vegetação. Passei por uma laca e mais acima costurei o terceiro. Segui subindo e achava que não tinha mais proteção, até que encontrei quarto grampo. Dali para cima não via mais nada. Montei a parada ali e o Blanco e o Velhinho subiram.

Daríamos continuidade a conquista a partir daquele ponto. A parede é bem suja, toda ela coberta por uma crosta preta, mas sai facilmente. Fui subindo e achei um bom local para colocar a primeira proteção. Comecei a furar e percebi alguma coisa diferente. Parecia que a furadeira estava meio fraca. Mas fazia um bom tempo que não conquistava, achei que eu é que tivesse esquecido como eram as coisas. Terminei de furar e limpei o furo. Ao começar a bater o parabolt, percebi que ele entrou com um pouco de dificuldade e tive que bater com um pouco mais de força que o normal. Apertei a porca, costurei e comecei a subir novamente. Subi com mais cuidado, pois havia passado por um trecho mais íngreme. Já estava numa distância boa da última proteção e resolvi colocar mais uma chapeleta. Me posicionei bem e comecei a furar. Novamente, fiz o furo com dificuldade. Só que agora, na hora de bater o parabolt e ele não entrava de jeito nenhum. Vi que a jaqueta do parabolt estava arrebentada. Ele entrou tão pressionado que apertei um pouco a porca, costurei e continuei a conquista.

Mas antes de subir, troquei a bateria da furadeira. Subi e passei por mais alguns lances mais verticais e dei uma esticada boa e parei num bom loca que havia visto lá de baixo. Comecei a furar e senti um baque. Forcei mais e vi que não saía mais pó. Quando saquei a furadeira, vi que a ponta da broca estava quebrada. A sorte é que eu estava numa posição bem confortável. Procurei a broca na bolsa e lembrei que havia deixado na mochila. Não tinha jeito, era desescalar. E tinha que ser um bom pedaço.

Fui descendo devagar e para ser sincero, achei até mais fácil descer do que subir. Pelo menos as agarras já estavam limpas. Quando cheguei na chapeleta que ficou mal colocada, me desencordei e passeia a corda por ela, descendo de baldinho, mas sem fazer muito peso. Logo estava na parada novamente. Montamos o rapel e seguimos até a base. Fui logo procurar a broca e ela estava mesmo na mochila.

Definitivamente hoje não era o dia! Começou ruim, melhorou e voltou a piorar! Mas faz parte, nem tudo acontece como previsto. Arrumamos tudo e ficamos de voltar algum outro dia para dar continuidade a conquista. 



Conquista Morro do Morcego
Marcas dos furos do projeto à direita da Moby

Conquista Morro do Morcego
Visão geral do possível linha

Conquista Morro do Morcego
Blanco, Velhinho e eu esperando o Velhinho conversar com o Pestana

Conquista Morro do Morcego
Praia 


Conquista Morro do Morcego
Leandro costurando o primeiro grampo


Conquista Morro do Morcego
Leandro passando pela laca

Conquista Morro do Morcego
Leandro parado no quarto grampo

Conquista Morro do Morcego

Conquista Morro do Morcego
Leandro no alto

Conquista Morro do Morcego
Leandro se preparando para colocar a primeira chapa

Conquista Morro do Morcego
Parindo para o terceiro grampo

Conquista Morro do Morcego
Leandro próximo de onde teve que desescalar

Conquista Morro do Morcego
Leandro desescalando

Conquista Morro do Morcego
Leandro próximo de chegar a chapa, já desescalando




quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Conquista da Via Verdana Grill - Morro do Morcego

Por Leandro do Carmo

Data: 21/08/2025
Local: Jurujuba - Niterói - RJ
Participantes: Leandro do Carmo, Luis Avelar e Jorge Pereira


Havíamos ido no dia anterior fazer uma exploração e hoje voltamos para conquistar a via. Eu não estava com a perna muito boa e preferi não forçar. Levei uma corda e fiquei na base dando segurança para o Luis enquanto ele subia, já testando os lances na qual o Jorge foi conquistando. Nem fiquei até o final. Mais uma via no Morro do Morcego. Ela fica exatamente na linha do rapel, virada para face Sudoeste. do Morcego.





















quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Exploração no Morro do Morcego

Por Leandro do Carmo

Data: 20/08/2025
Local: Jurujuba - Niterói - RJ
Participantes: Leandro do Carmo, Luis Avelar e Jorge Pereira

Fomos ao Morro do Morcego dar uma explorada no potencial. Achamos uma sequencia de grampos que, aparentemente, contorna a borda da esquerda da pedreira. Vi um grampo novo que não deve ter sido batido há muito tempo. Dali continuamos subindo e passamos pelo projeto da Renata e Letícia. Passamos pelas bases da Paredão Sangue Bão e Visão Oposta e Bat Caverna, até chegar a uma linha na qual o Luis havia visto há um tempo. Deixamos combinado de voltar amanhã para começar a conquista. Na volta, paramos e conversamos o pessoal do voluntariado que faz um excelente trabalho de supressão do capim colonião e reflorestamento na área sudoeste do Morcego.















terça-feira, 16 de setembro de 2025

Escalada na via Paredão Itaipu

Por Leandro do Carmo

Data: 18/08/2025
Local: Itaipu - Niterói - RJ
Participantes: Leandro do Carmo, Luis Avelar e João Neuhaus



Vídeo da via Paredão Itaipu


Relato da via Paredão Itaipu

Era uma segunda-feira, estava de férias. Mandei mensagem para o Luis, perguntando se ele queria escalar e ele me chamou para ir a tarde fazer a Paredão Itaipu, via nova, ao lado esquerdo da Leila Diniz. Eu havia visto o João e o Langer conquistando, quando fui fazer a Leila Diniz, no mês passado. Como não tinha nada para fazer a tarde, aceitei o convite. Marcamos de nos encontrar às 14 horas, lá em Itaipu.

Cheguei lá e o Luis já estava esperando. O João chegou em seguida. Dali, caminhamos pela praia. Para uma segunda-feira, até que tinha bastante gente. Na base da via, nos arrumamos e o Luis, saiu para guiar a primeira enfiada. Ele subiu a assim que montou a parada, subi em seguida. A via vai em diagonal para a esquerda, subindo e ficando na direção dos telhados dos bares. Tem que ir com cuidado, pois tem muita coisa quebrando, inclusive, fui guardando as pedras que encontrava pelo caminho no bolso da calça.  Tinha bastante areia fina nessa primeira enfiada, assim como na Leila Diniz. Achei uma cordada bem delicada.

Com todos na parada, o João tocou a segunda enfiada. Ela segue reto pra cima nos primeiros metros e depois vai em diagonal para a esquerda, até cruzar um trecho em vegetação e parar num amplo platô. Cheguei ao platô guiei a terceira cordada. Ela sai reto e depois vai contornando para a direita em lances bem tranquilos. Subi sem dificuldades. O sol já deu uma apertada, mas já estávamos no fim.

O Luis saiu para a última enfiada e logo todos estávamos no cume. A saída foi tranquila, pois o capim estava seco e o Velhinho havia dado uma boa limpeza. Mas no verão, deve ficar difícil. No local onde termina, ainda tem bastante urtiga, todo cuidado é pouco. Dali seguimos até a trilha do Morro das Andorinhas, onde paramos rapidamente para uma foto no mirante de Itacoatiara, talvez um dos mais bonitos da cidade.

Nada mal para uma segunda-feira à tarde!


segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Velejada

Por Leandro do Carmo

Data: 17/08/2025
Local: Charitas - Niterói - RJ
Participantes: Leandro do Carmo e Ricardo

Aceitei o convite do Ricardo para velejarmos. Saímos do Prevela e seguimos até ao MAC numa condição bem favorável. Na volta, já no contra vento, tivemos que dar vários bordos até conseguir chegar novamente ao Prevela. Sempre vale a pena!








sexta-feira, 12 de setembro de 2025

Via Moby Dick - Morro do Morcego

Por Leandro do Carmo

Data: 16/08/2025
Local: Morro do Morcego - Niterói - RJ
Participantes: Leandro do Carmo e Ezequiel "Ziki"

Via Moby Dick



Vídeo da Escalada na Moby Dick



Relato da Escalada na via Moby Dick

Eu e o Ziki já estávamos há algum tempo tentando marcar uma escalada. Havíamos tentado há alguns dias, mas choveu e não conseguimos escalar. Era uma sexta-feira quando recebi uma mensagem do Ziki, perguntando se eu poderia escalar no sábado. Topei, e marcamos de fazer a Moby Dick, pois era uma via que ele havia feito há aproximadamente 20 anos. Eu também já havia ido à Moby Dick há bastante tempo. Inclusive, cheguei à base contornando o Morro do Morcego a partir da praia de Adão, pois era dificílimo acessar pela Guarderya. Agora, como a prefeitura desapropriou a área e a transformou em uma Unidade de Conservação, não precisaríamos repetir essa epopeia! Combinamos de nos encontrar no sábado, às 7 horas, em frente à igrejinha de Jurujuba.

Cheguei cedo, e o Ziki já estava lá me esperando. Dali, seguimos para a base da via. Lá, nos arrumamos e perguntei se ele queria guiar. Ele disse que não, pois já fazia muito tempo que havia escalado essa via. Eu também. Não lembrava dos detalhes da via, mas sabia a linha que ela seguia — bem diferente de quando fui pela primeira vez. Saí para a primeira enfiada e subi rápido. Joguei para baixo a boca de um pequeno balão que estava preso entre uns cactos. Subi mais um pouco e montei a parada, já com quase 60 metros de via. O Ziki subiu em seguida. Saí para a segunda enfiada, contornei um grande platô de vegetação, pulei algumas proteções para diminuir o arrasto e parei na próxima dupla de grampos que encontrei.

Já não tinha mais contato visual com o Ziki, mas ele conseguia me ouvir bem. Gritei para ele subir. Novamente, ele subiu rápido. Nesse ritmo, acabaríamos bem cedo. A terceira enfiada foi um pouco mais difícil que as anteriores. Parei num grampo simples, e o Ziki chegou em seguida. Dali, optei por seguir direto até o cume.

Saí para a nossa quarta enfiada. Subi um pouco, passei por uma dupla e segui em diagonal para a esquerda, até a base da sequência do crux. Lembro que não havia guiado esse trecho antes, e agora estaria comigo. Já saí protegido e subi um pouco, costurando o próximo grampo. Fiz mais um lance, ganhando altura, e optei por não ir ao grampo que estava à esquerda, pois ele havia ficado um pouco baixo e fora da linha que eu estava seguindo. Achei que daria mais trabalho ir até lá do que seguir direto para o próximo. Então, continuei subindo, mesmo deixando o lance mais exposto. Subi, costurei o próximo grampo e montei a parada na última proteção da via.

O Ziki subiu em seguida, fez o crux e chegou até mim. Avisei que já estávamos próximos do fim e que faltava apenas um trechinho acima. Então, ele resolveu seguir direto. Subiu, fez o último lance e montou a segurança numa pequena árvore. Subi em seguida e, dali, fui direto ao cume. Lá, fizemos algumas fotos, assinamos o livro de cume e pegamos o caminho de volta pela trilha do Morro do Morcego. Fizemos a via em um bom tempo.

Aproveitei para conhecer a área de reflorestamento e manejo do capim colonião, que está sendo executada pelo voluntariado. Um excelente e duro trabalho. Dessa vez, não foi uma escalada no estilo aventura, como da última vez, mas valeu demais a volta ao Morro do Morcego!


Via Moby Dick

Via Moby Dick

Via Moby Dick

Via Moby Dick

Via Moby Dick

Via Moby Dick

Via Moby Dick

Via Moby Dick

Via Moby Dick


terça-feira, 9 de setembro de 2025

Acampamento Ilha do Martins

Por Leandro do Carmo

Data: 19 e 20/07/2025
Local: Ilha do Martin - Itaguaí - RJ
Participantes: Leandro do Carmo, João do Carmo, Alice do Carmo e Diversos


Fomos convidados a participar de um acampamento escoteiro na Ilha do Martins, ministrando uma clínica de vela para crianças e adolescentes. Uma grande parte do grupo foi na sexta-feira à noite. Eu só pude ir no sábado de manhã cedo. Chegamos a Coroa Grande por volta das 7h da manhã. Estávamos eu, João e Alice. Esperamos um pouco no local marcado e, como estava demorando, resolvemos procurar uma padaria para tomar café da manhã. Coroa Grande não tem muita coisa, e foi fácil achar uma padaria simples, mas muito bem arrumada. Tomamos café e seguimos para o píer. Aos poucos, todos foram chegando, e logo nos acomodamos em uma das lanchas que nos levariam até a Ilha do Martins.

Estávamos ao lado do Porto da Ilha da Madeira. Para ser sincero, no começo não gostei muito de ver aqueles navios bem ao nosso lado, mas depois fui me acostumando. Passamos ao lado da Ilha de Itacuruçá e seguimos para a Ilha do Martins. Chegando lá, procurei logo um bom lugar para armar a barraca e consegui um ponto com vista privilegiada da praia. O local era bem bonito e agradável. Arrumamos tudo, e nossa atividade atrasou um pouco. Organizamos os barcos, passamos as instruções para as crianças e ainda conseguimos velejar bastante.

Fui um pouco mais para fora e consegui ver vários botos-cinza nadando próximos a mim — um espetáculo. Finalizamos o dia com uma grande fogueira e várias atividades. No dia seguinte, foram organizadas diversas brincadeiras e alguns jogos, nos quais todos os escoteiros se divertiram bastante. João e Alice se enturmaram e fizeram vários novos amigos. Passamos o dia sem muita coisa para fazer. Logo após o almoço, preparamos tudo, e nossa volta também atrasou. Chegamos ao píer de Coroa Grande com a maré bem baixa, e pegar o dingue que havia sido rebocado foi uma aventura. Marcelo tentou atravessar logo no ponto onde deixamos o carro, mas afundava na lama até acima do joelho. Consegui dar a volta mais à frente, mas tive que andar bastante.

Não teve jeito: levamos bastante tempo para conseguir levar o barco até o ponto onde ele seria colocado no carro. Já estava bem cansado, e já era noite quando pegamos o caminho de volta. Sei que, nessa brincadeira aí, chegamos em casa já era quase 10 horas da noite. Uma aventura!