segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Pedra do Registro e Cabeça de Leoa - Parque Nacional de Itatiaia

Por Leandro do Carmo

Pedra do Registro e Cabeça de Leoa - Parque Nacional de Itatiaia


Data: 05/09/2020 

Local: Parque Nacional de Itatiaia 

Participantes: Leandro do Carmo, Rafael Faria, Leonardo Carmo e Carina



Seguimos para três dias em Itatiaia. Final de semana prolongado por conta do feriado de 7 setembro. Optamos por ficar acampados na Pousada doa Lírios, que fica na descida do Brejo da Lapa, já em direção à Portaria da parte alta do Parque. Nossa programação era fazer a Pedra do Registro, Cabeça de Leoa e Pedra do Registro logo no primeiro dia, no segundo, fazer o Circuito 5 Lagos e no terceiro, escalar na Pedra do Camelo. Com a programação feita, tínhamos que sair bem cedo no sábado para aproveitar bem o dia.


Conforme programado, saímos bem cedo de casa, por volta das 4 horas da manhã. A viagem foi tranquila e não tivemos contratempos. Chegamos bem cedo à pousada, amamos nossas barracas e deixamos tudo pronto. Poderíamos até ter ido direto para a trilha, mas optamos por deixar tudo arrumado, assim quando voltarmos, só precisaríamos tomar banho, comer e dormir... Foi a melhor escolha, apesar de ter que ir até a Pousada dos Lírios e ter que voltar para o início da trilha. 


Com tudo pronto e organizado, seguimos para o início da trilha que fica no Km 6 da Rodovia das Flores, esta que dá acesso à parte alta do Parque Nacional de Itatiaia. Estacionados o carro e começamos a caminhada. O Início tem algumas bifurcações e caminhos que levam a nada. Apesar de estar com o GPS, tivemos que voltar em um trecho, mas logo estávamos seguindo na trilha certa.





Passamos a caminhar bem abrigados do sol, o que fez a diferença. O calor estava forte. Seguimos andando sem muitos problemas. Passamos por um ponto de água onde corria um filetinho, o suficiente para encher um cantil. Ainda passamos por uma fornos para produção de carvão abandonados. Dali, o caminho seguia levemente plano até começarmos a subir novamente. 


Como não havia ido ao local, tinha algumas informações coletadas e um pouco mais acima viria uma bifurcação, com a opção de ir também à Cabeça de Leoa, um cume bem ao lado da Pedra do Registro. Mas essa ficaria para a volta. Seguimos o caminho da esquerda, o qual nos leva ao cume da Pedra do Registro. Foi uma subida mais forte que as anteriores, porém bem curta. Sem maiores problemas.


Em poucos minutos estava no cume. Uma vista para a Serra Fina fantástica. Ao fundo conseguíamos ver o Pico dos Três Estados, Pedra da Mina, entre outros. O dia estava um espetáculo. O céu azul contrastava com o verde da mata. A impressionante Pedra do Picu se destacava quando olhava na direção de Itamonte. Descemos um pouco mais até a ponta, onde termina o imponente paredão rochoso. Várias amaralis, uma flor vermelha, compunham aquela paisagem fenomenal.


Fizemos algumas fotos e dali seguimos de volta, pois ainda tínhamos coisas para fazer.na volta ainda passamos na Cabeça de Leoa e de lá puder comprovar quanto paredão da Pedra do Registro é imponente. Mas alguns momentos contemplando a paisagem e de lá pegamos o caminho de volta até o carro. Mas o dia ainda não havia acabado, e seguimos para a Pedra Furada.









quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Circuito Temiminó e Ilha do Pontal

Por Leandro do Carmo

Circuito Temiminó e Ilha do Pontal 

Dia: 02/08/2020 

Local: PARNIT 

Participantes: Leandro do Carmo, Leonardo Carmo, Carina Malazzi, Monika Akemi e Lando Mendonça





Como a maioria das UC’s estão fechadas, estou aproveitando para refazer diversas trilhas no PARNIT e dar continuidade ao projeto de filmar com drone alguns dos melhores mirantes do PARNIT. O caminho de hoje seria fazer o Circuito Temiminó e filmar o Mirante Sirkis e depois descer pela trilha que abri com o Rafael, no ano passado, que sai no antigo canteiro de obras usado na construção do Túnel Charitas x Cafubá, para então chegar à Ilha do Pontal.

Fomos em dois carros e um ficou na entrada da trilha da Ilha do Pontal, assim na volta, teríamos um para buscar o outro que deixaríamos lá em cima, próximo ao Posto da Guarda Ambiental. E assim seguimos para o início da trilha. Descemos a estradinha ao lado do Posto, que leva ao Sítio Aldeia e entramos no pórtico de pedras. Dali fomos até a Trilha Colonial, onde iniciamos a descida até a Ponte de Pedra, onde demos uma parada rápida para fotos.


Agora, entraríamos no Circuito Temiminó, trilha que abri há um tempo com o Blanco, Rafael Faria e os irmãos Gustavo e Leonardo Chicayban. Subimos um pouco e fomos andando. A trilha já se encontra bem definida. Logo chegamos no Mirante das Orquídeas, onde há alguns dias aconteceu um incêndio. O local foi bem afetado e se não fosse esse caminho aberto, Seria impossível chegar lá para combater o fogo. Fiz algumas imagens com o drone e seguimos para o Mirante Sirkis, onde paramos para mais uma tomada aérea.


O Mirante Sirkis foi um achado fantástico. Um mirante bem amplo e confortável. Depois de fazer mais alguns vídeos, continuamos a caminhada e passamos por diversos pontos bonitos do circuito. Após o lance de corda, andamos mais um pouco e chegamos no ponto onde descemos em direção ao Cafubá. O caminho segue bem aberto e vai estreitando até virar uma picada que segue descendo até chegar à uns grandes blocos de pedra, onde pegamos para a esquerda e logo depois pegamos a direita de um grande blog e seguimos até a cerca, onde passamos e entramos no antigo canteiro de obras do Túnel Charitas x Cafubá.


Seguimos agora para a Ilha do Pontal. Entramos na rua Dr. Mario Souto e fomos até o final dela, onde atravessamos um bonita ponte de madeira. Quando fiz essa trilha pela primeira vez em 2015, a entrada era por outra rua e no lugar dessa ponte, existiam algumas madeiras que balançava bastante. Andamos rápido e logo chegamos ao nosso destino. O caminho está muito bem cuidado. Um bom exemplo para outros locais. Dei uma andada por lá e depois de descansar um pouco, seguimos o caminho de volta. Uma excelente manhã e uma ótima opção de caminhada no PARNIT.
















 

 

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Abertura da Trilha Morro do Sapezal x Santo Inácio

Por Leandro do Carmo

Abertura da Trilha Sapezal x Santo Inácio 

Data: 26/07/2020 

Local: PARNIT 

Participantes: Leandro do Carmo e Rafael Faria do Carmo


 

Depois de abrir a trilha até Morro do Sapezal, passando pela antiga Rádio Guanabara, minha ideia era poder seguir pela linha de cumeada e chegar até a trilha do Santo Inácio. Chamei o Rafael e ele aceitou. Marcamos de nos encontrar lá no Posto da Guarda Ambiental. De lá, seguimos para a trilha do Santo Inácio. Subimos e assim que chegamos na curva acentuada para a direita, entramos à esquerda. Tivemos o cuidado de não deixar vestígios, pois não sabíamos se iríamos deixar a trilha pronta.





Caminhamos alguns metros e começamos a bater facão. A única referência que tínhamos era um tracklog que havia feito na última vez que fui e o final da trilha do Morro do Sapezal, a ideia era unir esses dois pontos. Fomos subindo limpando o caminho e colocando algumas fitas para melhorar a visualização nas próximas investidas. Em alguns trechos avançávamos rápido, em outros bem devagar. 


Estava bem quente, apesar de ainda estarmos no inverno. Estávamos tomando o cuidado de fazer um caminho que ficasse bem acessível. Por várias vezes um ia na frente procurando a melhor passagem entre a vegetação para que o outro visse abrindo caminho, assim evitaria ter voltar e desperdiçar energia. 


Não foi fácil, mas logo estávamos no verdadeiro cume do Morro do Sapezal. Quando iniciei pelo outro lado, parecia que não havia nada mais alto. Pela marcação do GPS, ponto de que havia marcado estava bem próximo. Continuamos a bater facão e após uma descida, reconheci o local. Estava próximo da pedra onde havia tomado como referência. De longe consegui avistar uma fita azul amarrada num galho. Logo depois vi a sequência de mourões de concreto e mais fitas azuis.  


Pronto, acabávamos de fazer a ligação na qual havia imaginado. De uma certa forma, foi mais fácil do que eu imaginava. Dali, seguimos pelo caminho já aberto, até chegarmos nos grandes eucaliptos. Estávamos na direção daquelas casas ao lado do Caldo de Cana. Passamos por uma área com vestígios recentes de uma queimada, onde encontramos um balão rasgado e algumas lanternas. Um risco grande para a vegetação seca.  


Havíamos ido bem rápidos, e por volta das 10h30min estávamos passando pela antiga Rádio Guanabara. Ainda precisaremos voltar para melhorar e dar mais uma limpada no local, mas o caminho já está feito!







Fotos da Primeira investida, quando fizemos o caminho inverso, em 05/01/2020