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segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Travessia Theodoro de Oliveira x Boca do Mato

Por Leandro do Carmo

Data: 26/12/2021
Local: Cachoeiras de Macacu
Participantes: Leandro do Carmo, Stephanie Maia, Marcelo Sá, Edney, Patrícia Pinto, Ivison Rubin, Solange, Fernando Silva, Cristiano Monteiro, Flávia Figueiredo, Bárbara Marinho, Leandro Justino, Luciana Caribé e Mariana Abunahman



Dicas da Travessia Theodoro de Oliveira Boca do Mato

A trilha pode ser divindade em duas partes. Na primeira você caminha no leito de um trecho da antiga rodovia RJ116 e no outro, no leito da antiga Estrada de Ferro que ia até Cantagalo. No primeiro trecho, caminhamos literalmente sobre o asfalto, sendo possível ver olho de gato e até as faixas amarelas em alguns pontos. No segundo, passamos por pontes antigas e até trechos contam ainda com trilhos. Por todo o percurso, passamos por pontos de água e locais para banho.

Na logística, se tiverem em dois carros, vale a pena deixar na rua que leva à Sede do Parque Estadual dos Três Picos, um pouco acima de onde terminará a caminhada. Se tiverem com apenas um carro, pode-se deixar o carro no mesmo local e pegar um ônibus ou van, até o posto da Polícia.

Como Chegar ao início da Travessia Theodoro de Oliveira x Boca do Mato

O início fica na rua ao lado do Posto da Polícia na RJ 116, nos limites do município entre Cachoeiras de Macacu e Nova Friburgo.

Vídeo da Travessia


Relato da Travessia Theodoro de Oliveira x Boca do Mato

A primeira e última vez que fiz essa travessia havia sido em 2017. Já se vão uns 4 anos... O tempo passa voando! A idéia de fazer essa bela travessia surgiu depois de uma conversa com a Flávia sobre onde comemorar o aniversário dela. Queríamos um lugar que pudéssemos levar bastante gente, que fosse acessível e que tivesse um bom local para confraternizar. Sugeri e a Travessia Theodoro de Oliveira x Boca do Mato. Ela, com certeza, seria o local adequado! Acertamos os detalhes e organizamos as caronas na semana anterior. O tempo estava meio chuvoso, assim como os últimos meses. Porém, havia uma janela boa para esse final de semana. Combinamos de sair às 6h30min de Niterói. Encontramos com Edney e Patrícia em Manilha e de lá seguimos para Cachoeiras de Macacu. Ainda fizemos uma parada para o café da manhã.

A viagem foi tranquila e chegamos rápido até a entrada da sede do Parque Estadual dos Três Picos. Lá, deixamos um carro e seguimos nos outros três, isso facilitaria o resgate na volta. Estacionamos os carros e iniciamos a caminhada. Seguimos caminhando e passamos uma casa à esquerda. Vem uma à direita também, essa bem maior. O início da trilha fica numa saída à esquerda, ao lado de uma subida.

Segui andando literalmente no asfalto. Como esse trecho inicial era um antigo trecho da rodovia que liga Cachoeiras de Macacu à Friburgo, quase todo o percurso está asfaltado, exceto para alguns trechos onde a força da água destruiu piso. A vegetação vem tomando conta de tudo, deixando apenas o caminho para passarmos. Após alguns minutos, chegamos a uma pequena cachoeira, a primeira de muitas durante quase todo o percurso

Estávamos mergulhados numa densa floresta. Só de pensar que ali já foi uma estrada... A natureza se recompôs com força. Continuamos a caminhada e passamos por diversos cursos de água. Uns maiores outro menores. Olhando a quantidade de água cortando o leito da antiga rodovia, dá para imaginar o porquê de não ter dado certo. Mais para frente, já era possível ouvir novamente o barulho dos carros, sinal de que já estávamos novamente próximos à rodovia.

Rapidamente chegamos à margem da rodovia RJ 116. Dali, fomos caminhando pelo acostamento até a entrada da trilha. Não lembrava muito bem onde era a entrada, mas agora tem uma placa indicativa do Parque. Mesmo que não tivesse, não seria muito problema em encontrar. Estava bem marcada. Seguimos descendo num trecho bem erodido até entrar novamente na densa floresta. Estávamos no segundo e, talvez, mais bonito trecho da travessia.

No final dessa descida mais íngreme, nos deparamos com uma antiga caixa d’água que servia para reabastecer a o reservatório das caldeiras das locomotivas. Elas faziam um grande esforço para ganhar a serra. É uma construção bem bonita e peculiar. Continuamos descendo e foi possível ver uma espécie de muro ou barreira de contenção, construído com pedras. Boa parte dele ainda resiste ao tempo e a força da natureza.

Continuamos a descida e cruzamos uma ponte, na qual atravessei com bastante cuidado. Algumas tábuas podres deixavam um vão perigoso pelo caminho. Uma queda ali, poderia trazer graves consequências. A água correndo ao fundo era um espetáculo. Até pensamos em descer e tomar um banho no poço que se formava logo abaixo, mas desistimos e seguimos descendo. Passamos pela segunda e maior ponte de percurso. Era bem alta, eu calculei uns 30 metros de altura, também em más condições e todo cuidado era pouco. Essa ficava bem difícil de descer, então nem cogitamos a possibilidade.

Depois de uma boa pernada, chegamos à antiga estação. A construção está em boas condições e o local é bem cuidado. Num gramado mais a frente, paramos para descanso e fizemos um grande picnic. Rolou café, lanche e um bom papo. Cantamos parabéns para a Flávia, afinal de contas, está vamos ali, também, por causa dela. Depois de um tempo, iniciamos o trecho final, descendo pela estrada até chegar novamente na RJ 116, já próximo a entrada da sede do Parque Estadual dos Três Picos. A chuva nos pegou nesse trecho final, mas, felizmente, não veio forte. Pegamos uma carona no carro do Ivison, que nos levou para resgates dos nossos.  Ainda paramos num restaurante para finalizar o dia. Ou melhor, o excelente dia!



























segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Circuito 5 Lagos - Parque Nacional de Itatiaia

Por Leandro do Carmo 

Circuito Cinco Lagos - Parque Nacional de Itatiaia

Dia: 06/09/2020 

Local: Parque Nacional de Itatiaia 

Participantes: Leandro do Carmo, Leonardo Carmo, Rafael Faria do Carmo e Carina Melazzi




























Meu segundo dia em Itatiaia, e conforme nossa programação, hoje iríamos fazer o Circuito Cinco Lagos. Acordamos cedo e preparamos nosso café. Estávamos acampados na área de camping da Pousada dos Lírios, um excelente local. O acesso fica numa saída à esquerda, no Brejo da Lapa, estrada de acesso à Portaria da Parte Alta do PNI.


Depois de tudo pronto, pegamos o carro e fomos em coração não nosso objetivo do dia. A estrada não está muito boa, mas devagar chegamos. Preenchemos o termo e apresentamos os ingressos na portaria. Deixamos o carro estacionado na área atrás do Posto Marcão. De lá, seguimos para o início da trilha.


Mais um dia de tempo bom pra caminhada. Entramos na trilha é fomos caminhando sem muita pressa. Subimos o trecho inicial até estar no colo entre um morro, à esquerda, e o Morro do Massena, à direita. Começamos a contornar o Morro do Massena e começamos a descer levemente. Já não conseguíamos ver o Posto Marcão e nem a estrada que leva ao Rebouças. Entrávamos definitivamente em um novo mundo! Lá do alto já conseguia ver o primeiro lago. Estava bem seco, sinal de que não chovia há algum tempo. Nesse ponto, passamos por alguns grupos e tomamos o cuidado de não ficarmos muito próximos.



O caminho é fantástico. Um local bem bonito. Continuando a caminhada fomos andando até cruzar uma laje de pedra onde corria um filete de água. Subimos um pequeno Costão até passar por uma placa avisando doa riscos do próximo trecho. Continuamos por costões e alguns lances mais técnicos, se comparado ao trecho anterior. Porém nada de muito complicado.


Depois de algum tempo, estávamos na bifurcação que leva à Cachoeira do Aiuruoca e Pedra do Sino. Estávamos num ritmo excelente. Estávamos bem próximo à Pedra do Altar e fomos caminhando com ela sendo a referência. O caminho continuava muito bem marcado, não tendo problemas quanto a orientação. Nos pontos mais elevados, era possível ver alguns Lagos bem secos.



A Pedra do Altar se mostrava imponente. Logo, chegamos à bifurcação que leva ao seu cume. Resolvemos fazer nossa parada para o lanche. Procuramos uma sombrinha, mas o que achamos foi um pequeno abrigo formado pela rala vegetação local, características dos locais de altitude elevada. Podíamos ver várias pessoas no cume é em locais em volta.




Depois de abastecidos, iniciamos a subida. De longe parecia ser mais longa, mas rapidamente estávamos subindo os últimos metros. Tinha bastante gente e procuramos um local mais reservado. Ficamos numa ponta, onde estava mais tranquilo. Aproveitei para fazer algumas imagens com o drone. Havia visto alguns papéis e uma sacola bem num buraco, acima de onde estávamos. O vento batia e carregava algumas folhas. Juntamos as que caíram e quando fui ver a sacola, vi que tinham cinzas. Alguém provavelmente havia deixado os restos mortais ali. Mas não era o local mais adequado . Pegamos tudo colocamos numa fenda bem próxima, onde os papéis e sacola não sairiam voando e poluindo o local.


Feito isso, pegamos o caminho de volta. Agora, caminhávamos praticamente de frente para as Agulhas Negras. A vista estava impressionante. Num trecho, resolvi dar uma parada para fazer algumas fotos e poder fazer mais uma tomada com o drone. Foi rápido e logo começamos a descer em direção ao Rebouças. Passamos pela bifurcação que leva para as Agulhas Negras. Continuamos andando e cruzamos a ponte suspensa e mais alguns minutos havíamos chegado ao Abrigo Rebouças. Dali, foi só caminhar até o Posto Marcão, com a sensação de dever cumprido.


O PNI é fantástico!