quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Escalada Noturna na via Luiz Arnaud

Por Leandro do Carmo

Escalada Noturna na Via Luiz Arnaud

Dia: 28/01/2021
Local: Itacoatiara – Parque Estadual da Serra da Tiririca
Participantes: Leandro do Carmo, Flávia Figueiredo e Marcos Lima



Relato

Mais uma escalada na série noturnas do verão. Com o calor que vem fazendo nos últimos dias, nada melhor do que escalar a noite. Depois de já termos ido à Serrinha, queria escalar em outro local. A melhor opção era o Costão de Itacoatiara. Mas lá, há o problema do horário de fechamento da subsede. Só restava irmos lá conversar com o guarda e pedir autorização para descer mais tarde. O responsável por fazer essa conversa foi o Marcos Lima.

Cheguei lá por volta de 18:30 e já estava tudo resolvido. O Velhinho havia feito bem o trabalho de convencimento, apesar da resistência inicial. Seguimos para a base da via. Ainda estava calor e a noite ainda não havia caído completamente, apesar de não termos mais o horário de verão. A aproximação da base foi tranquila e lá nos arrumamos. Saí para guiar a primeira enfiada já com a lanterna ligada. Eu já perdi as contas de quantas vezes fiz a Luiz Arnaud.

A primeira enfiada foi bem tranquila e rápida. A Flávia veio logo em seguida e ainda perguntei se ela queria guiar a próxima, mas ela achou melhor não. Então, peguei as costuras e continuei subindo. As luzes do bairro aos poucos foram acesas, dando um visual bem diferente daqueles que estamos acostumados. Com a segunda enfiada concluída, paramos para fazer algumas fotos.

Segui para o crux bem tranquilo e rápido. Passando, como sempre gosto de fazer, por fora linha, não costurando aquele grampo no alto do trecho mais vertical. Eu sempre gostei de ir direto para a parada acima, fazendo o lance mais exposto. Dali, segui fazendo a diagonal para a direita, indo direto à parada dupla do cume. Em pouco tempo, está vamos todos lá curtindo uma noite bem bonita. Escalar a noite tem seus atrativos. São novos desafios.

No dia seguinte a Flávia vendo as fotos que havíamos feito, ela falou: “Pela sua cara fechada nas fotos, você de ter odiado a escalada!”. É que eu havia esquecido de falar que estava com o dente da frente quebrado, não queria sai mal na foto!





domingo, 24 de janeiro de 2021

Sampaio Correia x Tomascar de carro

Por Leandro do Carmo

Sampaio Correia x Tomascar de carro

Dia: 24/01/2021
Local: Sampaio Correia
Participantes: Leandro do Carmo, João do Carmo e Alice do Carmo

Samapaio Correa x Tomascar de carro


Relato

Como as restrições da pandemia estão fortes, estava procurando algo na qual poderia fazer com as crianças. Algo seguro e que não tivesse contato com as pessoas. Resolvi fazer um passeio de carro, na qual já estava para fazer há muito tempo: ir de Sampaio Correia para Tomascar. Dei uma pesquisada no caminho e não achei nenhuma informação sobre as condições da estrada. Eu sabia como estava até a Rampa de Voo de Sampaio Correia, mas dali até Tomascar, era uma incógnita.

Acordei cedo, preparei um lanche e acordei as crianças. Saíram meio sonolentos, mas tudo é festa. Segui viagem e foi bem rápido até a descida da Serra do Mato Grosso. Um pouco após o Queijão de Sampaio Correia, entrei à esquerda, numa estrada de chão e segui a rua até o final, onde iniciamos a subida. O começo estava com algumas valas, mas foi tranquilo passar. Já estávamos há bastante tempo sem chuvas e estava bastante empoeirado. É uma subida longa.

Mais acima, a poeira havia aumentado. A impressão era de que havia tido manutenção recente. A medida que ganhávamos altura, podíamos ver a região de Jaconé bem ao fundo, uma linda vista. Logo, veio uma porteira. O João saiu para abrir. Estava bastante quente. Subimos mais um pouco e passamos pela entrada para uma rampa de voo. Tinha ido ali com o Ary, numa exploratória há um tempo atrás, saindo do Tingui.

Seguimos direto para a rampa mais alta, entrando à esquerda, um pouco antes dos bares que ficam no topo. Essa rampa fica voltada para Rio Bonito. Um espetáculo. Fizemos uma lanche rápido e ficamos por ali alguns minutos a mais. Voltamos para a estrada principal, descendo por um caminho bem bonito. Parei para tirar foto de uma cachoeira escondida bem ao fundo. A partir desse ponto é praticamente descida. Passamos ainda por mais duas porteiras e uma casa, até pegar uma longa descida que levaria até Tomascar.

Em Tomascar, fomos tomar banho no rio. Descansamos e pegamos o caminho de volta. O trecho de descida, agora era subida. Isso é lógico! Mas na descida, não havia percebido o quanto a estrada estava ruim. Acionei a tração 4x4. Talvez nem tenha sido necessário, mas já garanti uma subida tranquila. Na primeira porteira, para uma foto, contemplando a bela paisagem.

Subimos mais um pouco e pegamos a interminável descida até Sampaio Correia. Dali, demos uma parada no Queijão e seguimos até em casa, numa viagem bem agradável.

Samapaio Correa x Tomascar de carro

Samapaio Correa x Tomascar de carro

Samapaio Correa x Tomascar de carro


sábado, 7 de novembro de 2020

Conquista Via Guela Seca

Conquista da Via Guela Seca -  3 IIIsup E1/E2 D1 150m

Setor Vale da Serrinha, Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói-RJ.

Ary Carlos, Leonardo Carmo e Ivison Rubim.

Setor Vale da Serrinha. Para chegar na base, basta seguir pro setor das Vias Golpe do Cartão, Dois dias de sol, De Olho nas Vizinhas, O Mistérios do Arranha Gato etc. A base fica ao lado esquerdo da Via CNM 15 Anos.

Pra quem for de carro, sugiro estacionar na rua atrás do posto que fica logo no início da subida.

Fizemos a primeira investida (Leonardo e Ary) no dia 11/09/2020. O dia estava super quente. Conseguimos umas chapeletas com o Leandro. Eu pensava que ele tinha doado, mas descobri que ele tinha "vendido" pra gente, mas como ele não falou nada na hora, levou um calote.

Nessa primeira investida fizemos a primeira enfiada de 60 metros. Duplicamos a parada e intermediamos a descida pra um eventual rapel. Utilizamos chapeleta simples Bonier PinGo.

Nessa primeira enfiada fica o crux, um IIIsup. O lance tá protegido, porém se entrar errado, complica um pouco.

Por conta do sol forte e falta de chapeleta, encerramos ali a nossa primeira investida.

No dia 22/10/2020, fomos fazer a nossa segunda investida. Dessa vez com chapeletas próprias. O Ary tinha comprado. Convidamos o Ivison Rubim para essa segunda etapa.

Subimos até a P1 e de lá começamos a procurar uma linha. A pedra tinha perdido inclinação e era andar tranquilamente pelas pedras soltas. Muitas pedras soltas nesse trecho. Depois de 30 metros, a parede voltou a ter inclinação e ali fizemos a P2. Dali pra frente achamos uma linha que rendeu um 3º grau e assim fomos até finalizar a P3 com mais 60 metros.

obs.: a via termina num lance tranquilo. Dali pra frente é pegar uma trilha auxiliar, a mesma da CNM 15 anos, e sair na trilha principal do Alto Mourão. São aproximadamente 110 metros.

O calor já tava intenso e a goela já estava seca querendo uma gelada . Como a trilha do Alto Mourão estava interditada por conta das restrições, tivemos que rapelar. 

Já de volta à base da via, na hora de tirar os equipamentos da mochila, a marreta cai no dedo do Ary. Acho que até hoje a unha dele continua preta.

Depois de pegar a trilha de volta, fomos em busca da gelada. Afinal, a goela estava mais seca do que nunca. Nossa primeira opção pra resolver o problema após as escaladas nesse setor, é o bar Guela Seca. Só que por conta das restrições, o bar não abre dia de semana. Partimos então pra nossa segunda opção: Quiosque do bolinho de peixe em Itacoatiara. Também por conta das restrições estava fechado e só abriria às 16h. Não dava pra esperar mais 30 minutos rsrs Partimos pra nossa terceira opção: Quiosque na beira da laguna de Itaipu. Esse estava aberto e lá molhamos a goela e fizemos a hidratação. 







terça-feira, 6 de outubro de 2020

Giro pelo PARNIT: Santo Inácio e Temiminó

Por Leandro do Carmo

Giro pelo PARNIT: Santo Inácio e Temiminó
Local: PARNIT
Data: 07/06/2020
Participantes: Leandro do Carmo, Blanco P. Blanco, Tatiana Arenaz, Ary Carlos e Taffarel Ramos

Aproveitando a chance de mais um dia de caminhada nessa quarentena, aproveitei para dar uma volta mais completa no Parque da Cidade. Marcamos cedo, assim teríamos mais tempo para aproveitar. Nosso ponto de encontro foi o Posto da Guarda Ambiental. Dali, seguimos andando até a entrada da Trilha do Santo Inácio. Chegando lá, percebi que o totem de madeira onde ficavam as placas de sinalização estava quebrado. Ainda procurei em volta, para ver se o vândalo havia deixado por ali, mas nem sinal dela.

Entrei na trilha por último. O início estava bem limpo,  nada pelo caminho. Subi rápido e logo encontrei com pessoal. Fomos conversando e o caminho passou que nem percebi. Em pouco tempo estávamos na subida final. Mais alguns metros e estávamos no cume. Só nosso! Bebemos uma água e fizemos uma pequena pausa para recarregar as baterias.

Após a pausa, seguimos descendo todo o caminho. Nosso próximo objetivo era chegar à Trilha dos Platôs. A volta foi rápida e em pouco tempo já estávamos caminhando em direção à primeiro platô. O sol apareceu com força, cobrando um preço. Subimos conversando e assim o caminho também passou que nem percebemos. Demos uma volta pelos platôs e seguimos de volta sem demorar muito. Passamos pelas ruínas de uma antiga casa e fomos direto para Trilha Colonial.

Esse trecho é bem tranquilo, sendo descida até a Ponte de Pedra, um dos grandes atrativos do parque. Aproveitamos para apresenta-la aos que não conheciam. Dali, continuamos nossa caminhada, seguindo para completar o Circuito Temiminó, trilha que tive o prazer abrir há um tempo atrás. Segui caminho numa leve subida, agora num ritmo mais ameno, afinal de contas a falta de ritmo afeta o desempenho.

Chegamos ao Mirante das Orquídeas, onde temos uma bela vista de parte da Região Oceânica da cidade. Continuamos nossa caminhada serpenteando entre a densa floresta. Como estamos relativamente perto das casas, o barulho também é grande. Passamos um trecho da caminhada ouvindo um alto falante anunciando a venda de “ovos fresquinhos". Tirando esse pequeno problema, a caminhada transcorria tranquila e sem contratempos.

Depois de um pequeno trecho íngreme, chegamos a parte que considero a mais bonita da caminhada. Havíamos chegado na grande rocha que forma uma espécie de túnel com grandes raízes, parecidas com cipó. Dali, fomos descendo e começamos a subir novamente, agora bem colado à rocha. Seguimos  ao trecho de corda fixa onde tem uma mangueira de incêndio, que serve de apoio na descida escorregadia.

Passado esse trecho, descemos até encontrar o trecho onde retornaríamos andando até a estradinha de terra de acesso ao sítio Aldeia. Dali, seguimos andando até chegarmos novamente ao Posto da Guarda Ambiental e fecharmos o giro pelo PARNIT. Ainda ficamos um bom tempo nos recuperando. O que a falta de ritmo faz...



Mirante do último platô

Mirante do primeira platô

Um dos mirantes da Temiminó

Interessante passagem no Circuito Temiminó