quinta-feira, 7 de agosto de 2014
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
Vídeo da Caminhada ao Mirante do Inferno - Parque Nacional da Serra dos Órgãos
Por Leandro do Carmo
Caminhada ao Mirante do Inferno, como parte da Abertura da Temporada de Montanhismo do Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Valeu galera do Clube Niteroiense de Montanhismo!!!!!
Para quem ainda não leu o relato dessa aventura, clique aqui!
Vídeo em HD
Caminhada ao Mirante do Inferno, como parte da Abertura da Temporada de Montanhismo do Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Valeu galera do Clube Niteroiense de Montanhismo!!!!!
Para quem ainda não leu o relato dessa aventura, clique aqui!
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domingo, 3 de agosto de 2014
Vídeo: Mergulho em Cabo Frio RJ
Por Leandro do Carmo
Vídeo em HD
Cabo Frio é a maior cidade da Região dos Lagos. Suas belas e famosas praias, como a Praia do Forte e a Praia do Peró, nos dão uma ideia do que é o mergulho no local. Os mergulhos estão concentrados num conjunto de ilhas próximo a costa, o que acessamos com pouco de tempo de navegação. Ainda não tinha mergulhado no local, não sabia o que estava perdendo. Excelente!!!! Confira:
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segunda-feira, 28 de julho de 2014
Escalada na Via Paredão Chuva de Guias
Por Leandro do Carmo
Escalada na Via Paredão Chuva de Guias
Local: Córrego dos Colibris / Parque Estadual da Serra da Tiririca
Data: 30/05/2014
Participantes: Leandro do Carmo e Stephanie Maia
Via Paredão Chuva de Guias – 2º Vsup E2 D2 275m (croqui)
Dicas: Para acessar a base da via, seguir a trilha do Córrego
dos Colibris, quando chegar a uma cisterna de cimento, seguir para a direita,
depois vira para a esquerda, Seguirá reto até uma grande árvore a sua esquerda,
continuará um pouco e depois cruzará uma grande raiz de árvore, seguindo para
direita, passará por um sistema de captação de água antigo e seguirá subindo
para a esquerda. O começo é muito fácil, um costão, até o segundo grampo.
Depois segue também muito fácil. O crux, Vsup, é no final, muito bom, mas terá
que escalar em 2º para chegar lá. Em alguns pontos a via está bem suja. No
verão o sol bate forte durante todo o dia. Vale a pena entrar bem cedo.
Relato
Continuando a minha “difícil tarefa” (ah se todo o problema
fosse esse...) de ter que escalar no Córrego dos Colibris, pois como já havia
falando antes, a Stephanie precisa escalar todas as vias do local para seu
trabalho de mestrado, escolhemos a Paredão Chuva de Guias. Assim seguiríamos a
ordem das vias da esquerda para a direita.
Escolhida a via era hora escalar! Marcamos cedo. Aproveitei
para deixar minha mãe lá na entrada do Parque, em Itacoatiara, pois ela está
fazendo do Curso Básico do CNM e seguimos para o início da trilha. Na semana
anterior a Stephanie teve seu carro roubado, chegaram dois caras numa moto e
apontaram uma arma para ela. Ainda bem que levaram só o carro, a gente vê tanta
coisa absurda por aí... A escalada para ela já tinha dois objetivos: seu
trabalho de mestrado e desestressar a difícil semana!
Bom... Então vamos lá!
Chegamos ao início da trilha, fizemos a pequena caminhada e
chegamos rapidamente a base da via. Eu já havia estado ali a um tempo atrás,
quando o Parque organizou um mutirão de limpeza da trilha. Nos arrumamos, com
muito menos mosquito que da outra vez e comecei a escalar. O começo é bem
tranquilo, na verdade, praticamente uma caminhada, seguindo assim até quase o
terceiro grampo. Fiz a parada e a Stephanie veio logo em seguida, sempre no
ritmo: escala, para, bate foto, escala novamente, para... Mas estávamos lá para
isso! Me preparei e segui para a próxima enfiada. Outra bem tranquila e sem
problemas. O tempo estava agradável. Escalar durante a manhã tem suas
vantagens. Se a via até agora não se mostrava muito interessante, o mesmo não
se poderia dizer do visual. Uma bela vista se formava da Lagoa de Itaipu,
Camboinhas, o Bairro de Itaipu, Pedra do Cantagalo, etc...
Depois de uma pausa para contemplar a paisagem, continuei
escalando. Essa terceira enfiada já é um pouco mais difícil que as outras duas.
Passei com muito cuidado em um lance, numa espécie de degrau entre as
bromélias, mais para evitar impactar a vegetação. Mais um pouco acima, montei
outra parada e a Stephanie logo chegou novamente. Continuei e fiz a quarta
parada, a última antes do crux da via. Uma pausa para água e algumas fotos e
segui para a melhor parte da via, assim eu esperava!
Subi e cheguei na base desse lance. A parede ganhava
verticalidade. Bem protegida. Os lances são em pequenas agarras, umas bem
sólidas, outras passei torcendo para não quebrar. Venci o lance e segui até o
próximo grampo, numa pequena diagonal para a esquerda. O grampo ficou distante,
talvez tenha ficado mal acostumado pela sequência anterior. Tinha corda para ir
até o final, mas resolvi parar ali mesmo e esperar a Stephanie subir, assim
ficaria mais próximo dela no crux. Ela subiu e passou lance, deu uma descansada
e continuou subir, ainda falei: “ Não cai aí não!” Bem no lance da diagonal,
pois se ela caísse ali, iria em cima de uns cactos. Ela me respondeu: “Por que
você foi falar isso!” Mas ela passou e chegou na parada. Mais uma enfiada curta
e estávamos no cume, ou melhor, no final da via.
Aproveitamos para fazer um lanche, descansar e apreciar o
belo visual. Nos preparamos para os intermináveis rapeis, acho que foram 9, não
importa, foram muitos!!!! Terminamos e fomos para o Bananal, onde o pessoal do
CNM ministrava a aula do curso básico. Mas antes disso, paramos na praia de
Itacoatiara, onde comprei um sanduíche, afinal de contas já era hora do almoço!
Fomos em direção ao Bananal, pegando a trilha da subsede do Parque e
encontramos o pessoal por lá. Ainda ficamos mais um tempo antes voltar,
acompanhando os futuros escaladores, inclusive um deles é a minha mãe, mas essa
história vai ficar para um outro relato...
sexta-feira, 25 de julho de 2014
Filme: Moby Dick, Uma Escalada no Estilo Aventura!
Por Leandro do Carmo
Moby Dick, Uma Escalada no Estilo Aventura! É um curta sobre uma escalada de exploração que eu e meu amigo Claudney fizemos na Face Norte do Morro do Morcego, como parte do projeto de catalogação das vias de escalada do Clube Excursionista Light. Foi uma via na qual tínhamos pouca informação e ainda procurávamos por um novo e acesso. Valeu toda aventura!!!
Link para o relato: Escalada na Via Moby Dick no Estilo Aventura
Link sobre escaladas no Morro do Morcego: Escalada em Niterói - Morro do Morcego
Vídeo em HD
Link para o relato: Escalada na Via Moby Dick no Estilo Aventura
Link sobre escaladas no Morro do Morcego: Escalada em Niterói - Morro do Morcego
Vídeo em HD
segunda-feira, 21 de julho de 2014
Travessia Theodoro de Oliveira x Boca do Mato - Nova Friburgo, RJ (Parque Estadual dos Três Picos)
Por Leonardo Carmo
Data: 12/07/2014
Participantes: Mariana Abunahman e Leonardo Carmo
Dicas:
Dificuldade técnica da trilha: leve
Tempo médio de 4hs
Evitar essa trilha no verão e em dias de muita chuva.
Vários pontos de captação de água.
Deixar o carro na sede do PETP. O ônibus passa na frente e te deixa na entrada da trilha. Na volta, a trilha acaba praticamente na entrada do PETP.
Relato
Iniciamos a trilha exatamente as 10:07. Começamos pela antiga estrada de carro. Mais a frente um pouco a estrada se transformou em um pequeno caminho. Não estava chovendo mas tinha muita água correndo pelo caminho.
As 11:43 chegamos na primeira ponte.
Seguimos em frente por cerca de 4 km onde tem uma placa informando o final da trilha. Aproveitamos e paramos para lanchar. Isso as 12:33.
Depois de andar mais um pouco, às 14:06, chegamos no final.
Data: 12/07/2014
Participantes: Mariana Abunahman e Leonardo Carmo
Dicas:
Dificuldade técnica da trilha: leve
Tempo médio de 4hs
Evitar essa trilha no verão e em dias de muita chuva.
Vários pontos de captação de água.
Deixar o carro na sede do PETP. O ônibus passa na frente e te deixa na entrada da trilha. Na volta, a trilha acaba praticamente na entrada do PETP.
Relato
As 11:07 saímos da primeira parte da trilha e continuamos pelo acostamento da estrada atual. Depois de andar um pouco, as 11:18 entramos na segunda parte da trilha. O início dela tem algumas pedras soltas, mas logo em seguida o terreno melhora.
As 11:27 chegamos na antiga caixa d’água. Entre esses pontos, da pra ver um pequeno pedaço da linha do trem.
As 11:43 chegamos na primeira ponte.
As 11:48, chegamos na segunda ponte. Ter cuidado ao passar por elas, pois em dia chuvoso fica muito escorregadio. Em dia de chuva, as pontes ficam bastante escorregadias. Tomar muito cuidado.
Depois de um tempinho curtindo o visual da mata, às 12:54 resolvemos continuar. O caminho agora é por uma estradinha de chão batido. Super tranqüilo. Em alguns pontos existem casas com alguns vira-latas que querem marcar território. Cuidado que eles latem muito, mas não chegam a morder. Mais a frente tem uma casa meio estranha. A Mariana viu uma cabeça de boneca pendurada na porta e sentiu um cheiro de comida. Eu acho que eles estavam cozinhando alguma criança e a cabeça na verdade não era de boneca rsrsrsrsrsrs.
quarta-feira, 16 de julho de 2014
Mergulho em Cabo Frio - RJ
Por Leandro do Carmo
Mergulho em Cabo Frio - RJ
Local: Cabo Frio
Data: 06/07/2014
Participantes: Corsários Divers
Operadora: Over Sea
Pequeno histórico da cidade de Cabo Frio
Cabo Frio é um município do estado do Rio de Janeiro.
Localiza-se a 22º52'46" de latitude sul e 42º01'07" de longitude oeste,
a uma altitude de quatro metros acima do nível do mar. Faz divisa com Armação
dos Búzios a leste, Arraial do Cabo a sul, Araruama e São Pedro da Aldeia a
oeste, e Casimiro de Abreu e Silva Jardim a norte. É o sétimo município mais
antigo do Brasil e o principal da Região dos Lagos. Possui 200.380 habitantes,
segundo estimativa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística em agosto de 2013.
Descoberto por Américo Vespúcio em 1503, Cabo Frio teve a
sua colonização marcada pelo constante ataque de piratas franceses e
holandeses. A cidade povoada através de concessões de sesmarias, foi o ponto de
partida para exploração do pau-brasil. Em 1615, os franceses foram derrotados
pelos portugueses. E em 13 de novembro do mesmo ano fundam a cidade Santa
Helena. Em 15 de agosto de 1616 instala-se o município, passando a cidade
chamar-se Nossa Senhora da Assunção de Cabo Frio.
Até o século XIX, a economia baseava-se na agricultura com
mão-de-obra escrava. A abolição da escravatura ocasionou o colapso econômico;
só se restabelecendo bem mais tarde com o desenvolvimento da indústria do sal,
da pesca e do turismo, sobretudo após a implantação da rodovia e da estrada de
ferro, esta última, hoje, desativada.
Pontos de Mergulho:
Ilha Comprida
Ilha do Breu
Ilhas das Emerências (de Dentro e de Fora)
Ilha Dois Irmãos
Ilha dos Capões
Ilha dos Papagaios
Ilha dos Pargos
Ilha Redonda
Laje do Foguete
Laje do Peró
Relato
Ainda não havia mergulhado em Cabo Frio e há muito tempo
ouvia falar dos pontos de mergulho do local. Surgiu essa oportunidade de ir com
a Corsários Divers e não pensei duas vezes. Aceitei o convite. Nosso ponto de
encontro foi em frente ao condomínio onde mora o Leandro Pessoa, em Manilha.
Marcamos às 05:40h e saímos por volta das 06:00h. Ainda paramos em um ponto da
Via Lagos para tomar um café da manhã e seguir viagem.
Chegamos no local de saída, que fica ao lado do Mercado
Municipal de Peixes de Cabo Frio. Lá tem um amplo estacionamento, o que
facilita muito para a logística. Seguimos até a operadora Over Sea e fomos
arrumando as coisas dentro do barco. Não lembro em quanto estávamos, mas estava
cheio, é muito melhor mergulhar em saídas assim, com amigos se torna muito mais
agradável. Posso até não conhecer todo mundo, mas amigo de amigo, amigo é!!!!
Como estávamos em um grupo grande, tudo tinha que está bem
organizado, pois se não, seria uma confusão dentro do barco. A tática que o
Leandro Pessoa arrumou foi a seguinte: separava os grupos e indicava os
cilindros que iriam utilizar, assim já poderíamos entrar no barco e ir
arrumando o equipamento. Deixei quse tudo pronto antes mesmo do barco sair.
Ainda não estava definido o local do mergulho, dependíamos
das condições do mar. Pelas notícias que tivemos durante a semana, a
visibilidade estava quase a 15 metros. A expectativa era grande. Curtimos a
navegação no canal Itajuru, apreciando as belas lanchas e mansões nas suas
margens. Na saída da barra, a visão do Forte São Matheus e a praia do Forte,
eram um espetáculo a parte. Ao sair do canal, o vento estava forte, deixando o
mar um pouco mexido. Alguns enjoaram. Seguimos para o lado oeste da Ilha
Comprida, nosso primeiro mergulho do dia.
Primeiro Mergulho – Ilha Comprida
---------------------------------------------
Perfil do Mergulho
Tempo de Mergulho: 61 min
Profundidade Máxima: 11 m
Início do Mergulho: 10:35 h
Temperatura da água: 22°C
---------------------------------------------
Tempo de Mergulho: 61 min
Profundidade Máxima: 11 m
Início do Mergulho: 10:35 h
Temperatura da água: 22°C
---------------------------------------------
Não foi o melhor local para ancorar, mas não estava nem aí,
queria era cair logo na água e antes mesmo do barco desligar os motores, já
estava pronto. Esperava apenas o meu grupo. Ainda bem que todos foram rápidos e
alguns minutos depois já estávamos dentro d’água. O dia estava bem agradável. A
água é que estava um pouco fria. Porém, a visibilidade estava boa e compensava
qualquer coisa. Começamos a descer e quando estávamos no fundo, foi só esperar
o OK de todos para iniciarmos nosso mergulho. Nessa primeira parte, como
referencial, tínhamos a Ilha Comprida a nossa direita, assim, voltaríamos com
ela a nossa esquerda.
De cara já vemos muitas gorgônias, conhecidas com Orelha de
Elefante, que balançam lentamente com a corrente, formando um belo espetáculo.
Um pouco mais a frente uma arraia repousava no fundo. Fomos seguindo
acompanhando pequenos peixes mas nada que impressionasse. Acho que fiquei mau
acostumado com Abrolhos... Numa toca, um pouco depois, uma moreia pintada nos
recebia com seu famoso movimento de abrir e fechar a boca, utilizado para
forçar a entrada de água para as brânquias, conseguindo, assim respirar, visto
que ficam maior parte do tempo paradas dentro da toca. Muitos tem medo de
chegar perto, mas com certeza passamos por muitas e nem nos damos conta, se não
a ameaçarmos, não teremos problemas!
Passei e vi um pontinho azul numa pedra, voltei e vi que era
um nudibrânquio, há tempos que não via um. O refluxo ali estava um pouco forte,
o que não permitiu bater fotos ou filmá-lo como queria. Seguimos até um pouco
mais a frente e começamos o nosso retorno, agora com a pequena corrente a nosso
favor. Na volta, mais uma moreia. Agora ela estava repousando numa fenda, sem a
sua posição tradicional. Alguns baiacus e um peixe cofre, roubaram a cena nessa
volta. Continuamos e chegamos bem em baixo do barco, onde fizemos nossa parada
de segurança e retornamos a superfície.
No barco já deixei o equipamento pronto para o próximo
mergulho. Assim quando todos começassem a subir, daria espaço para cada um arrumar
o seu. Aproveitei para pegar um pouco de sol na proa da embarcação e fazer um
lanche. A essa altura a fome já apertava. Aos poucos, todos foram subindo. E
após a tradicional chamada, navegamos até o nosso próximo ponto de mergulho, a
Ilha dos Papagaios.
Segundo Mergulho – Ilha dos Papagaios
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Perfil do Mergulho
Intervalo de Superfície: 01:07 h
Tempo de Mergulho: 62 min
Profundidade Máxima: 16,1 m
Início do Mergulho: 12:43 h
Temperatura da água: 22°C
---------------------------------------------
Intervalo de Superfície: 01:07 h
Tempo de Mergulho: 62 min
Profundidade Máxima: 16,1 m
Início do Mergulho: 12:43 h
Temperatura da água: 22°C
---------------------------------------------
A navegação foi mais tranquila que na ida. Tínhamos o vento
a nosso favor. Depois de alguns minutos, estávamos já ancorados e nos
preparamos para o próximo mergulho. Dessa vez, mergulharíamos no Ilha dos
Papagaios, a ilha mais visitada da região, devido a proximidade da saída do
canal e por ser um local abrigado dos ventos predominantes da região. Nosso
ponto de mergulho seria na terceira enseada na face oeste.
Depois de tudo pronto, caímos logo na água, afinal de
contas, estávamos ali para isso! Seguimos com a ilha a nossa esquerda. Logo de
cara já deu para perceber que esse mergulho seria melhor que outro. Tinha muito
mais vida. Muitos mais peixe pelo caminho.
Mais a frente, uma grande tartaruga repousava entre as
pedras. A oportunidade de filmá-la e fotografá-la bem de perto. No começo, ela
nem se incomodou, parecia que nem estávamos ali. Mas aí já viu... Abusamos um
pouco e chegamos tão perto que não teve jeito, ela bateu em retirada...
Continuamos nosso mergulho e para minha surpresa vi um polvo, tinha acabado de
soltar sua tinta preta, tentando se defender de quem chegou um pouco perto
demais. Fiquei ali ainda algum tempo vendo-o se movimentar de um lado para o
outro. Ver um polvo fora da toca, a essa hora, não é uma coisa tão comum.
Mas as boas surpresas não pararam por aí. Um grande cardume
de filhote de olho de cão, pelo menos era o que parecia, estava estacionado
mais a frente. Um belo visual. Por vezes passava pelo lado, por baixo, por
entre e parecia que eles não se importavam com a minha presença. Seguimos um
pouco mais para o fundo, atingindo 21 metros. Voltamos logo em seguida pois não
havia muita coisa de interessante.
Na volta passamos por duas grandes manilhas colocadas lado a
lado, sem muito atrativo. Na hora tentei imaginar o motivo, que só fiquei
sabendo mais tarde, depois de uma pesquisa na internet, que fora colocado ali
para a criação de recife artificial. Passamos por um ponto, já na volta, onde o
refluxo ficou mais forte, hora jogava para frente, hora, para trás. Acelerei um
pouco para passar do local. Ameaçou a me dar câimbra na perna esquerda. Dei uma
alonga e aliviei um pouco a batida nessa perna, sem forçar outra.
Segui bem devagar até em baixo do barco, onde fiz a parada
de segurança e subi até a superfície. No barco, foi comemorar o grande
mergulho. Comentei que esse, havia sido melhor que o primeiro e todos
concordaram comigo. Arrumei todo o equipamento, assim ficaria tranquilo durante
o resto do tempo. Aproveitei para tomar um pouco de sol. Aos poucos todos foram
subindo a bordo e iniciamos a nossa volta.
Por enquanto a navegação estava tranquila, ainda estávamos
abrigado do vento, passando pelas segunda e primeira enseada. O comandante do
barco pediu para que ninguém ficasse sentado nas bordas da embarcação. Em breve
entraríamos na parte agitada da navegação. De onde estávamos, dava para ver,
mais a frente, que o mar estava grosso. Ultrapassamos a ponta da ilha e entramos
na zona do vento. Navegamos ainda mais alguns metros numa diagonal, com algumas
ondas atingindo o barco a boreste, até que numa rápida manobra, o comandante
colocou o barco com o vento de popa. Aí, foi só seguir até a entrada da boca da
barra, onde entramos, sem problemas, no canal Itajurú. Ali estava sem vento e
navegamos até o cais, todos com o sorriso nos rosto e aquele gostinho de quero
mais!!!
sábado, 12 de julho de 2014
Escalada em Niterói - Morro do Morcego e Jurujuba
Por Leandro do Carmo
Localização
Face Norte do Morro do Morcego
Segue o acesso até a face norte, feita por caminhada
Linha vermelha: Acesso à Face norte
Linha verde: Caminhada de volta, após o rapel
Editado por Claudney Neves |
Projeto do Leandro Pestana
Morcego Nervoso - 3º IV (A2/VI) E3/E4 D1 -------- + CROQUI
Face Sul do Morro do Morcego
Para acessar a Face Sul, pode-se passar por uma casa, a última da direita de quem vai para as praias de Adão e Eva, caso o morador permita a entrada, ou seguir um vara mato a partir da praia de Adão. Seguindo pela casa, pegar a rua de chão (as vezes o caminho está tomado por mato) até um ponto onde tem uns eucaliptos, dali seguir para a esquerda, costeando uma ruína de um muro, nunca o ultrapasse. Assim você chegará na rocha (nesse ponto costuma ter muito mato também). Moradores do local falam de abelhas, mas em todas as vezes que fui, não as encontramos, ou melhor, elas não nos encontraram! Segue o tracklog para acessar a base.
Linha das vias da Face Sul do Morro do Morcego
Vias da Face Sul do Morro do Morcego
Cristais em Colapso - VIsup E2 - Esportiva
Olho Grande - Vsup E2 - Esportiva
Via não identificada - Projeto iniciado pelo Curso de Guias do CEB
Bat Caverna 4° V+ E2 D1 60m --------- + Croqui
Paredão Sangue Bão - 3º V E2 D1 ------- + CROQUI + RELATO + VÍDEO
Setor das Praias
Via Aposentado e de Folga - V E1 30m --------- + Croqui / Relato / Vídeo
Conquistadores: Leandro do Carmo e Marcos Lima - 2019
Seguindo em direção à Fortaleza de Santa Cruz, a via fica bem em frente à descida da praia de Adão. Os grampos são bem visíveis. É uma via curta com o crux bem na saída, entre o primeiro e o segundo grampo. A partir daí, segue bem tranquila até uma parada dupla. Não é tão alto, mas o visual é fantástico.
Acesso Negado - VIIa (top rope)
Seguindo em direção à Fortaleza de Santa Cruz, a via fica bem em frente à descida da praia de Adão. Os grampos são bem visíveis. É uma via curta com o crux bem na saída, entre o primeiro e o segundo grampo. A partir daí, segue bem tranquila até uma parada dupla. Não é tão alto, mas o visual é fantástico.
Acesso Negado - VIIa (top rope)
Conquistadores: Leandro Pestana
O nome da via deve-se ao fato que durante uma conquista no Morro do Morcego, o Leandro Pestana foi proibido de entrar para terminar a conquista e acabou indo até praia e conquistou essa via.
Chaminé Saí Ralado - V ------ + CROQUI / Relato da Conquista
Conquistadores: Leandro do Carmo e Guilherme Belém - 2013
Não é uma chaminé com paredes paralelas, ela é em formato de V. O começo é um pouco alto, sendo difícil a saída. Tem uma agarra alta e para vencer o lance, tendo que usar o braço, pois fica sem apoio para os pés. Muitas agarras quebrando. Tem um dupla de grampos para rapelar até a base, caso esteja em maré alta.
O nome da via deve-se ao fato que durante uma conquista no Morro do Morcego, o Leandro Pestana foi proibido de entrar para terminar a conquista e acabou indo até praia e conquistou essa via.
Chaminé Saí Ralado - V ------ + CROQUI / Relato da Conquista
Conquistadores: Leandro do Carmo e Guilherme Belém - 2013
Não é uma chaminé com paredes paralelas, ela é em formato de V. O começo é um pouco alto, sendo difícil a saída. Tem uma agarra alta e para vencer o lance, tendo que usar o braço, pois fica sem apoio para os pés. Muitas agarras quebrando. Tem um dupla de grampos para rapelar até a base, caso esteja em maré alta.
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