Mais uma notícia encaminhada à lista de discussão da FEMERJ(femerj@yahoogrupo.com.br), falando sobre a criação de mais um parque estadual, o da PEDRA SELADA.
Por André Ilha.
Reproduzido na íntegra.
"Caros e caras,
É com grande satisfação que informo que foi publicado hoje no Diário Oficial o decreto criando o Parque Estadual da Pedra Selada, com pouco mais de 8.000 hectares, na Serra da Mantiqueira, mais precisamente no município de Resende, com uma lasquinha em Itatiaia.
O novo parque forma um corredor ecológico com o PNI e quatro RPPNs, e é a primeira unidade de conservação estadual do RJ na Mantiqueira. Ele abriga uma vasta extensão de floresta estacional em ótimo estado de conservação, um pouco de campos de altitute, e tem em seu centro, claro, o belíssimo conjunto da Pedra Selada, destino consolidade de caminhadas e escaladas em rocha. O parque foi pedido siimultaneamente por ambientalistas e pelo setor turístico daquela região, que assim reforça a nossa proposta de aproximação entre meio ambiente e turismo, de forma a tornar nossos parques mais conhecidos, valorizados e defendidos.
A pedido da prefeitura de Resende foi incluída, no parque, uma área pública no chamado "Lote 10", de Visconde de Mauá, para deter o avanço das ocupações irregulares ali.
Com isso, passamos de 200.000 hectares incluídos em unidades de conservação de proteção integral - parques, reservas biológicas e estações ecológicas - um aumento de cerca de 72% em relação à área protegidas por tais unidades no início deste governo, o que é um índice fantástico sob qualquer ponto de vista.
Aproveito a oportunidade para informar que nos últimos 30 dias começaram as obras de construção do complexo da sede (sede, centro de visitantes, alojamentos de guarda-parques e de pesquisadores e residência funcional do chefe da unidade) da Estação Ecológica Estadual de Guaxindiba, em São Francisco de Itabapoana; e de reforma e ampliação das sedes do Parque Estadual da Ilha Grande, na Vila do Abraão, e da Reserva Biológica da Paraia do Sul, na Praia do Aventureiro, ambas na Ilha Grande. Quando estiverem prontas, convidaremos todos a conhecê-las.
Segue nota enviada pelo André Ilha à lista de discussão da FEMERJ (femerj@yahoogrupos.com.br) sobre a criação da UNIDADE DE POLICIAMENTO AMBIENTAL - UPAm.
Reproduzido na íntegra.
"Caros e caras,
Além da criação do Parque Estadual da Pedra Selada, o Diário Oficial do RJ de hoje trouxe outro importante avanço: a transformação do antigo Batalhão de Polícia Ambiental e Meio Ambiente (BPFMA), que ficava numa posição muito subalterna no organograma da PMERJ, no Comando de Polícia Ambiental, vinculado dirtamente ao Estado-Maior da PM do Rio de Janeiro, e ao qual ficarão vinculadas as UPAm - Unidades de Polícia Ambiental, cuja estrutura administrativa segue o bem-sucedido projeto das UPPs.
As UPAm:
1) serão instaladas, paulatinamente, em TODAS as unidades de conservação de proteção integral (parques, reservas biológicas e estações ecológicas) estaduais, o que significa que as teremos de norte a sul do estado;
2) terão um efetivo mínimo de 20 policiais a serem comandados por um oficial de patente intermediária (capitão ou, no mínimo, tenente);
3) atuarão preferencialmente nestas UC e em sua zona de amortecimento, mas seu efetivo poderá ser programado para agir em outras áreas próximas, inclusive nas UCs federais, municipais e RPPN; e
4) terão suporte constante do Serviço de Inteligência da Secretaria de Estado de Segurança, para fazer a coisa como deve ser feita: identificar quais são as quadrilhas de caçadores, palmiteiros, madeireiros, passarinheiros etc. para tentar desarticulá-las, sem o que teríamos apenas uma mera redistribuição de contingente, sem a perspectiva de resultados mais concretos.
Isso significará um reforço extraordinário para os nossos chefes de UC, que passarão a contar com um poder coercitivo contra infratores e criminosos de que não dispunham antes. Importante destacar que as funções dos policiais ambientais (que ganharão gratificação paga pelo INEA igual à dos policiais das UPP, que é bancada pela prefeitura do Rio) NÃO se confunde com a dos guarda-parques: guarda-parque, que trabalha desarmado, é para promover o ordenamento do uso público nas UC estaduais, fiscalizar e reprimir INFRAÇÕES administrativas ambientais, manejar trilhas e outros ambientes naturais em nossos parques e reservas e prevenir e combater incêndios florestais. Já os policiais reprimirão os CRIMES ambientais em todas as suas formas, e darão suporte, quando necessário, às operações dos nossos servidores.
O tempo dirá se a experiência será exitosa ou não, mas nossa expectativa é que isto significará um enorme salto qualitativo no combate aos crimes ambientais em nossos parques e reservas e em todo o restante do estado, até porque o Comando de Polícia Ambiental disporá de uma força extra para continuar o trabalho de repressão a baloeiros, tráfico de animais, areais clandestinos etc. etc. Isso desmente categoricamente os rumores de que a Secretaria de Segurança estaria "desmantelando" o BPFMA; na verdade, ele será requalificado, embora num primeiro momento alguns postos de baixo retorno em termos de resultados estejam de fato sendo desativados por medida de economia, mas é uma situação transitória.
Só poderá haver UPAM onde tivermos um imóvel disponível para alojá-la, e por esta razão o projeto começará em apenas cinco unidades: Parques Estaduais da Ilha Grande, Desengano, Pedra Branca, Serra da Tiririca e Reserva Ecológica da Juatinga.
Estamos trabalhando neste projeto há muito tempo, mas agora finalmente aconteceu, e até o final do ano estas primeiras já deverão estar funcionando, após os imóveis disponíveis serem adaptados e móveis, utensílios, equipamentos etc. serem adquiridos.
O meio ambiente visto por um ângulo diferente. Esse é o foco da exposição “A Terra vista do Céu” do fotógrafo e ambientalista francês Yann Arthus-Bertrand, que chega pela primeira vez ao Brasil.
Através de 130 imagens de grandes dimensões, a mostra convida o público do Rio de Janeiro a admirar a beleza e pensar sobre a fragilidade do nosso Planeta, propondo uma reflexão sobre sua evolução 20 anos após a realização da “Eco 92”, que desencadeou o trabalho do fotógrafo.
Às vésperas do evento “Rio+20”, conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável, a exposição funcionará como um prelúdio da cidade ao evento, contribuindo de forma lúdica e crítica para o debate de temas tão fundamentais.
O projeto também realiza uma grande ação de educação ambiental envolvendo escolas da rede municipal, além de exibições populares do documentário “Home – Nosso planeta, nossa casa”.
O inventário das emissões de gases de efeito estufa (GEE) da exposição "A Terra vista do Céu" será realizado pela Voltalia Energia do Brasil. As emissões relativas ao evento serão compensadas através de um projeto de restauração florestal na bacia hidrográfica do rio São João, no âmbito do projeto "Corredores Florestais" da Associação Mico Leão Dourado http://www.micoleao.org.br/
Visitas Guiadas
Segunda a sexta - 10h às 11h | 13h às 14h | 15h às 16h | 17h30min às 18h30min
Sábados e domingos - 11 às 12h | 15h às 16h
Horário da exposição
O horário do Centro de Visitantes e dos monitores é de 9h às 19h em dias úteis e de 10h às 18h aos finais de semana.
A iluminação dos expositores ficará acesa diariamente até às 23h.
Foi difícil escolher... Segue abaixo algumas dessas belas imagens. Para ver todas as fotos, vistite o site oficial: http://terravistadoceu.com/
VILAREJO DE KOH PANNYI NA BAÍA DE PHANG NGA, TAILÂNDIA Banhado pelo mar de Andaman, o litoral do sudoeste da Tailândia apresenta uma sucessão de baías com inúmeras ilhas, dentre elas a turística Phuket. A baía de Phang Nga é formada pelo derretimento do gelo ocorrido há 18.000 anos. A elevação das águas submergiu as áridas montanhas calcárias, só deixando de fora os cumes, atualmente cobertos de vegetação tropical. Transformado em parque marinho em 1981, a baía abriga o vilarejo sobre pilotis de Koh Pannyi, construído há dois séculos por pescadores mulçumanos de origem malásia. À atividade tradicional de pesca se junta o turismo. O vilarejo é um local muito procurado por turistas. Até 3.000 pessoas desembarcam a cada dia na hora do almoço. À noite, restaurantes e lojas de souvenirs fecham e o vilarejo de pescadores retoma sua tranquilidade. Protegido por sua configuração, o fundo da baía sofreu muito menos com o tsunami de 26 de dezembro de 2004 do que os locais vizinhos. Em 2011, a Tailândia recebeu 19,1 milhões de turistas estrangeiros, quase 2 vezes mais do que há 10 anos.
CORAÇÃO DE VOH EM 1990, NOVA CALEDÔNIA, FRANÇA O manguezal, floresta semiterrestre e semiaquática, desenvolve-se nos solos lodosos tropicais expostos às alternâncias de marés. Constituído por diversas plantas halófitas (capazes de viver em solos salgados), com uma predominância de mangues, ele reveste quase 1/4 dos litorais tropicais e cobre cerca de 15 milhões de hectares no mundo. Esse meio frágil recua continuamente diante da excessiva exploração de recursos, da expansão agrícola e urbana, do desenvolvimento das criações de camarões e da poluição. Contudo, o manguezal ainda é indispensável à fauna marinha e ao equilíbrio do litoral, assim como à economia local. A Nova Caledônia, conjunto de ilhas do Pacífico que cobre 18.575km2, conta com 200km2 de um manguezal bastante baixo (8 a 10m de altura) mas muito denso, principalmente na costa oeste da Grande-Terre, ilha mais importante do arquipélago neocaledônio. No interior das terras, onde a água marinha só penetra no momento das grandes marés, a vegetação cede lugar a extensões nuas e extremamente salgadas chamadas tanne, como perto da localidade de Voh, onde a natureza desenhou essa clareira em forma de coração estilizado.
GELEIRA PERITO MORENO, PROVÍNCIA DE SANTA CRUZ, ARGENTINA No sul da Patagônia, perto da fronteira chilena, o parque nacional de Los Glaciares, criado em 1937, foi inscrito em 1981 na Lista do Patrimônio Mundial da Unesco. Esse espaço abriga 47 geleiras oriundas da calota de gelo continental da Patagônia, a maior do mundo após as da Antártica e do Ártico. Com uma largura frontal de 4km e uma altura de 60m, Perito Moreno se estende por 52km e avança sobre um dos braços do lago argentino, levando em sua descida destroços de rocha arrancados das encostas das montanhas. Periodicamente, na confluência dos dois braços do lago, a geleira interrompe o fluxo da água, e a pressão crescente sobre a barreira de gelo acaba por rompê-la, produzindo uma detonação que pode ser ouvida a muitos quilômetros do local. O fenômeno, que ocorreu 16 vezes no século XX, aconteceu novamente em julho de 2008, em pleno inverno austral. As geleiras e as calotas polares representam 9% das terrasemersas do globo. O aquecimento do planeta, em parte ligado às atividades humanas, por meio do derretimento do gelo e sobretudo pela dilatação da água sob o calor, pode elevar o nível dos oceanos em 50cm em média antes do final do século XXI e inundar litorais férteis e habitados.
VULCÃO DE RANO KAU NO PARQUE NACIONAL DE RAPA NUI, ILHA DE PÁSCOA, CHILESituado a sudoeste da ilha, esse vulcão teve sua última erupção há cerca de 150.000 a 210.000 anos. Os ataques do oceano Pacífico entalharam altas falésias, transformando o vulcão numa espécie de cidadela. É lá, 250m acima do oceano, nos lábios da caldeira, que os pascoenses, habitantes originais da ilha, construíram um vilarejo cujas marcas ainda são visíveis. Batizado de Orongo, ele era o lugar de cerimônias e de iniciações ligadas ao culto do homem-pássaro. Esse culto, que sucedeu ao das estátuas gigantes, foi encerrado nos anos 1860, quando praticamente toda a população da ilha foi deportada e reduzida à condição de escravos ou arrasada por doenças importadas pelas tripulações dos navios e pelos missionários. A cristianização dos sobreviventes deu o golpe de misericórdia nessa cultura polinésia que tinha inventado uma escrita, o rongo-rongo, que hoje ninguém mais sabe decifrar. Reduzida a 200 habitantes no fim do século XIX, a população que vive de forma permanente na ilha chega a cerca de 4.000 pessoas nesse início de século XXI, com a chegada de novos habitantes. O turismo (mais de 50.000 visitantes por ano) traz novas ameaças para essa ilha, inscrita desde 1995 na Lista do Patrimônio Mundial da Unesco.
O CORCOVADO NO ALTO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, BRASIL Situada num pico rochoso a 704m chamado Corcovado, a estátua do Cristo Redentor se projeta sobre a baía de Guanabara e o Pão de Açúcar, promovendo uma visão privilegiada da cidade do Rio de Janeiro. A cidade deve seu nome a um equívoco dos primeiros navegadores portugueses, que jogaram âncora na baía, em janeiro de 1502, pois pensando ter entrado no estuário de um grande rio, ou – outra hipótese – a uma transcrição errada de ria (sinônimo de baía). Capital do Brasil de 1763 a 1960, e até capital de Portugal entre 1808 e 1821, o Rio de Janeiro tornou-se hoje uma megalópole que se estende por 50km e abriga mais de 11 milhões de habitantes. Ser a sede da final da Copa do Mundo de 2014 e organizar os Jogos Olímpicos em 2016 irá reforçar a notoriedade da cidade cujo nome se manteve ligado à Conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente e o desenvolvimento, mais conhecida sob os nomes de Cúpula da Terra / ECO-92, em junho de 1992. Mas Rio e São Paulo, a maior cidade do país e sua capital econômica, podem, daqui a 20 anos, formar uma só área urbana que os geógrafos designam de megalópole. As duas metrópoles e suas cidades-satélites já agrupam 42 milhões de habitantes, ou seja, 23% da população brasileira.
ILHA ARTIFICIAL PALMEIRA JUMEIRAH, DUBAI, EMIRADOS ÁRABES UNIDOS
Há 50 anos, Dubai tinha algumas casas de adobe, um mercado e um porto acessível aos boutres (pequenos barcos árabes à vela) que navegavam pelo golfo Pérsico e pelo mar de Omã. Enriquecido graças ao petróleo dos emirados vizinhos, esse Estado orientou sua economia para o turismo e se lançou num programa de construção de ilhas artificiais. Em forma de palmeira, Palm Jumeirah é a menor das três ilhas sendo preparadas. Um semicírculo de 11 km é ligado à extremidade da palmeira por um túnel submarino. Esse semicírculo, que acolhe palácios e hoteis de luxo, cerca uma gigantesca palmeira de areia composta de um tronco de 2km, ligado ao continente por uma ponte a partir da qual se abrem 17 palmeiras destinadas às casas. Começado em 2001, esse canteiro custou quase 12 bilhões de dólares, e hoje está quase terminado apesar da crise financeira que em 2009 quase levou os Emirados à falência. Quase 94 milhões de metros cúbicos de areia foram drenados do fundo do mar para criar a ilha, e 40.000 pessoas participaram da sua realização. Essa proeza técnica, realizada graças ao trabalho de engenheiros holandeses especializados na construção na água, não teria sido possível sem o emprego em massa de uma mão de obra “importada”. Dubai conta com 1,8 milhão de habitantes, dos quais 80% são trabalhadores imigrantes e mal pagos. Nessa cidade-Estado não democrática, onde os sindicatos são proibidos, e mais ainda nos Emirados Árabes Unidos, as condições de trabalho são qualificadas de “sub-humanas” pela associação Human Rights Watch.
Segue notícia interessante sobre mergulho em caverna. Sem contar as fotos: Sensacionais!!!!! Impressionantes fotos submarinas mostram labirinto de cavernas desconhecidas na Rússia
Um mergulhador desliza através de uma lagoa de cristal azul sob um dossel de estrelas de tirar o fôlego. Em outra foto outro mergulhador examina uma parede de musgo verde brilhante, iluminado por uma lâmpada subaquática. Estas maravilhosas fotografias foram tiradas pelo fotógrafo da National Geographic Victor Lyagushkin que acompanhou uma equipe de mergulhadores para explorar uma rede de cavernas subaquáticas. Tiradas no Lago Azul, perto das montanhas do Cáucaso na Rússia, estas cenas incríveis foram capturadas pela câmera, repletas de sensibilidade sobre esse único ambiente.
O apneísta desliza através de uma lagoa de cristal, debaixo de uma árvore no Lago Azul na Rússia.
Um mergulhador examina uma parede de musgo verde brilhante iluminado por uma lâmpada subaquática.
O lago possui 770 metros de comprimento, 400 metros de largura e 800 pés de profundidade, o Lago Azul é atualmente considerado um dos mais profundos lagos do mundo, chamado de lago Karsk na Rússia. É praticamente intocado e espera-se que essas maravilhosas fotografias chamem a atenção dos cientistas para pesquisar esse ambiente único.
O Lago Azul está situado a uma altitude de 800 metros e é cercada por montanhas “, disse Lyagushkin. .O céu é claro e aberto e não possui a luz difusa de cidades próximas. “Eu vim com a idéia de fazer uma tentativa que vai combinar o meu amor por estrelas cadentes e fotografia subaquática.
Esses tipos de lago são geralmente formados a partir de rocha calcária que sofre erosão pela água. “Mergulhadores russos tentaram localizar no sistema, a fonte de água do sistema mais profundo de caverna submarina do mundo”, disse ele. “Tais mergulhos complicados e profundos precisa de uma grande equipe de mergulhadores treinados e experientes, que trabalham juntos como um único homem.
O perigo é que não foi explorado tudo ainda. – não sabemos quase nada sobre a caverna.“O objetivo do projeto era fazer com que os cientistas prestem atenção a este lago e comecem a pesquisá-lo. Queríamos que as pessoas compreendessem que esta não é uma poça gigante, mas um desconhecido e maravilhoso mundo sob a água “, disse Lyagushkin.
Um mergulhador se depara com uma árvore praticamente intocada no sistema de cavernas submarinas.
Uma mulher usa debaixo d’água um vestido preto e um pano amarelo na cabeça, complementando a parede de verde musgo.
Eu fui e indico. Excelente exposição, fotos sensacionais. Não vão se arrepender!!!! O filme deve ser excelente, aguardo ansioso.
Leandro do Carmo
Exposição no Rio mostra imagens raras do fundo do mar
Mostra no Centro Cultural Correios esta aberta desde o dia 17 maio e ficará até o dia1º de julho. As 35 fotos foram feitas por equipe de filme que ganhou o 'Oscar francês'.
Do G1 em São Paulo
Foto da exposição 'Oceanos', que traz imagens inéditas do fundo do mar (Foto: Richard Herrmann )
Com imagens captadas pela mesma equipe responsável pelo documentário "Océans" - ganhador do César, "o Oscar francês", de melhor documentário em 2011 -, a exposição "Oceanos" está aberta parade para visitação desde 17 de maio, no Centro Cultural Correios, no Rio. Até 1º de julho, ficam à mostra no espaço 35 fotos. De acordo com a assessoria de imprensa, a inciativa pretende "contribuir para a conscientização ambiental por ocasião da Rio+20". Trata-se da conferência das Nações Unidas sobre o desenvolvimento sustentável, que acontece entre 13 e 22 de junho na mesma cidade.
Digirido por Jacques Perrin e Jacques Cluzaud, e coproduzido pela Disneynature, "Océans" partiu da ideia de "ser peixe entre os peixes", explica o texto de divulgação de "Oceanos". "A equipe de Perrin e Cluzaud chegou a construir três tipos de câmeras inéditas, a fim de poder circular naturalmente entre os habitantes dos cinco oceanos da Terra."
Na exposição, chamam a atenção as imagens de animais raros, caso de exemplar ancestral da iguana marinha, descrita como "um lagarto passeando embaixo da água". O material de imprensa explica que as iguanas "voltaram ao mar para obter o alimento que as ilhas Galápagos, quase desertas, não ofereciam a eles".
Já o elefante marinho da ilha de Guadalupe destaca-se pela grande proximidade da câmera, enquanto "o peixe shrek [...] é munido de monstruosos tumores que incham seu crânio e seu queixo". Segundo a nota, as mudanças surgem conforme o animal envelhece: "a jovem fêmea 'elegante' se transforma em 'macho velho', ou seja, o peixe nasce fêmea e morre macho".
O texto cita ainda uma imagem, captada no sul da Austrália, em que aparecem milhares caranguejos juntos: eles estão ali para a mudança de pele, e chegam a cobrir o fundo do mar até uma altura de um metro. “Últimas testemunhas de uma riqueza acabada, essas indescritíveis abundâncias eram comuns antes do homem industrial”, observa Perrin, codiretor de "Océans", na nota.
“E elas nos lembram que a ‘amnésia ecológica’ está nos atingindo, pois cada um considera a natureza que descobre em sua infância como original. Assim, de geração em geração, aceitamos o inaceitável empobrecimento, pois não podemos medir a extensão global do desastre.”
Exposição Oceanos Onde: Centro Cultural Correios (Av. Visconde de Itaboraí, 20, Centro, Rio). Quando: de 17 maio a 1° de julho (terça a domingo, das 12h às 19h). Quanto: entrada franca Classificação: livre
Vias do Bananal – Diversas – Campo Escola Helmut Heske
Local: Bananal – Itacoatiara- Parque Estadual da Serra da Tiririca Data: 02/06/2012 Participantes: Leandro do Carmo, Guilherme Belém e Luiz Gabriel
DICAS: Várias vias em top rope; verificar estado de conservação dos grampos
O tempo estava ótimo, mas foi só o final de semana se aproximar, que as nuvens foram aparecendo. No final de semana passado, tentamos organizar uma invasão ao Costão, mas sem sucesso. A chuva implacável interromperam nossos planos. Fiquei com medo de também não conseguir fazer nada nesse final de semana. Recebi algumas ligações de pessoas interessadas em escalar conosco, mas a minha resposta era sempre a mesma: “se o tempo deixar... me ligue amanhã de manhã para confirmar”.
Para piorar, na sexta, por volta das nove da noite, caiu uma chuva, que desanimaria até mesmo os mais otimistas!!!! Mas sou brasileiro!!!! Então, no sábado, às sete da manhã, já estava de pé. O tempo havia melhorado, abri a janela e me empolguei. Comecei a arrumar as coisas. O Guilherme ligou e falei com ele que já saindo. Me atrasei um pouco, pois tive que colocar meu filho para dormir. O Luiz me ligou e queria saber se estava tudo certo. Ele ainda estava no Rio, mas a caminho. Como ele conhecia o local, marquei com ele direto Bananal.
E assim fomos, demos uma pequena parada para o café da manhã e partimos para Itacoatiara, que por sinal estava linda com o mar agitado. Chegamos a entrada o parque, assinamos o termo de compromisso e começamos a trilha. O caminho bem molhado devido a chuva da noite anterior. Chegamos rápido ao Bananal. O tempo estava agradável. O sol aparecendo entre as nuvens deu uma esquentada, mas nada de mais. Subimos o primeiro bloco e decidimos onde montar os tops. O primeiro foi na primeira ponta, à esquerda, onde no alto tem um grampo. Preparei o top rope e desci para dar uma analisada na linha que pretendia fazer.
Preparei minha câmera nova, queria fazer outros ângulos com ela montada no capacete. O Guilherme subiu primeiro. Em top rope tem mais liberdade. Dá para tentar lances e movimentos que talvez não se tentaria em outras situações. Chegou a crux, tentou e queda. Foi a minha vez, o começo é tranquilo, lá no alto, tem um negativo que exige bastante dos braços e dedos. Não deu... Queda também!!! Cada um tentou mais duas vezes e nada. Cheguei até a avançar uma passada, mas sem sucesso de chegar ao cume.
Para relaxar, fui pelo lado esquerdo da aresta. Mais fácil, porém bem técnica. A mão esquerda entalada numa fenda, ajuda a vencer um lance. Nessa via, a coisa foi mais fácil. Voltei até a base e o Guilherme, insistente, foi de novo. Subiu e quando estava quase lá... toma!!! Foi tão forte, que subi uns dois metros do chão e ainda queimei a mão. Em compensação, ele veio parar na metade da via, pura adrenalina!!!!
Depois dessa, resolvemos mudar de via, fomos mais para a esquerda. Depois de lavar a mão que ardia, montei o top em outro grampo. Era uma linha mais suave, o crux um pouco mais com aderência. Enquanto montava, o Luiz apareceu, pensei que ele não viria mais.
Descemos até a base e dessa vez, fui o primeiro a subir. O começo é tranquilo, exceto por um cacto, que se der mole, ele fura suas costas. Essa linha é boa, tem oposição, aderência e um lance tipo boulder no final, onde tem que usar força e técnica. Todos completaram duas vezes a via e fomos para a terceira. Essa, virada para o mar. Já havia tentado subir antes, queria me livrar do cacto, mas sem sucesso. Montei o top junto com o Luiz e ele desceu rapelando. Não deu para tentarmos a via, a corda não corria. Tem uma barriga que dá muito atrito. Tem umas marcas na parede onde mostra que os grampos foram retirados, acho que devido a grande ação da maresia e por segurança, alguém resolveu tirá-los.
Abortamos o top naquela parede e como já era 13:30, resolvemos para por ali. Na próxima, montaremos o top com uma fita ou solteira maior, assim os mosquetões ficarão abaixo da barriga. A linha é bem interessante, muito vertical e técnica. Essa via ficar para a próxima. Então galera, até a próxima!!!!
Hoje, o alpinismo mundial celebra o aniversário de 59 anos da primeira subida à montanha mais alta da Terra, o Everest (8.848 metros). A conquista se materializou no dia 29 de maio de 1953, com uma expedição inglesa que levou ao topo do mundo o neozelandês Edmund Hillary e o sherpa nepalês Tenzing Norgay.
Depois de 47 dias de luta desde a instalação do acampamento-base na glacial de Khumbu, ao pé da montanha, o grupo de alpinistas partiu do último acampamento percorrendo os 360 metros que os separavam do topo em cinco horas, abrindo a hoje denominada via clássica, traçada pelo lado sul. Anteriormente, outras dez tentativas, a primeira em 1921, não atingiram seu objetivo. Nelas, morreram 13 homens, destacando-se a tragédia vivida em 7 de junho de 1922, a primeira fatal nesta montanha, na qual 7 sherpas foram soterrados por um grande desmoronamento.
No princípio, o "teto do mundo" se chamava Pico XV, e posteriormente recebeu o nome da pessoa que dedicou parte de seu tempo à medição da montanha, George Everest, que definiu sua altura em 8.839 metros, valor muito próximo do original. Uma nova medição por inclinação de satélites atribui à montanha 8.850 metros, altura ainda não reconhecida oficialmente no Nepal.
Em 1893, o general britânico Charles Granville Bruce estudou uma rota pela face Norte, itinerário que transcorre pela vertente tibetana da montanha e, em 1907, preparou a primeira expedição. As autoridades do Tibete e do Nepal negaram as permissões necessárias e só em 1920 foi obtida a autorização para tentar sua conquista, empreendida em 1921 por C.K. Howard-Bury (GB) pela face Norte (Tibete), que não foi bem-sucedida. Bruce, em 1922, organizou a segunda expedição, conseguindo superar 8 mil metros.
Edward Norton liderou em 1924 a terceira aventura sobre a montanha. George Leigh Mallory e Andrew Irvine também participaram da expedição e, depois de serem vistos pela última vez a mais de 8,5 mil metros, nunca mais se soube o que ocorreu. Apesar de o corpo de Mallory ter sido encontrado, persiste ainda hoje o desafio de saber se seu desaparecimento ocorreu na subida ou quando já tinham conseguido alcançar seu objetivo.
Em 1933, uma nova aventura britânica ultrapassa os 8,5 mil metros. Um ano depois, outro inglês morreu ao tentar subir sozinho. Nos anos seguintes, foram feitas várias tentativas, com ingleses (1934, 1935, 1936, 1938), canadenses (1947). Mas E.L. Denman enfrenta o desafio sozinho. Em 1949, abre-se a fronteira do Nepal. Um ano depois, no outono, C. Houston e H.W. Tilman (EUA-GB) reconhecem a vertente nepalesa. Dois anos mais tarde, K. Becker e Larsen (Dinamarca) utilizam, sem permissão, a vertente tibetana, face Norte. No outono do mesmo ano, E. Shipton (Grã-Bretanha) tenta pelo Nepal a face S.E. sem êxito.
Em 1952, novas tentativas se frustram. Ingleses, suíços e russo também tentam em vão. Desde então, o número de subidas já supera 1,2 mil, sendo que, na maioria dos casos, os alpinistas utilizam oxigênio artificial.
Notícia veiculada no grupo dive-net@yahoogrupos.com.br Seguem as imagens na íntegra de GAIA, o tubarão baleia
de 12,5 metros, fêmea grávida, integralmente
identificada na base global ECOEAN, sendo este o primeiro registro completo
desta natureza na costa brasileira.
Local: PEM Laje
de Santos (Portinho); profundidade: 15 metros; condições: sol, mar calmo, pouco
vento e visibilidade de aprox. 25 a 30 metros com água bem azul e 23ºC
Registrado e
filmado por Guilherme Kodja. Presente em um dos encontros: Joao Paulo Scola.
Operação de
pesquisa do projeto Mantas do Brasil - Programa Petrobras Ambiental, realizado
pelo Instituto Laje Viva a bordo da embarcação Pé de Pato.
Data: 02 de Junho - Sábado
Horário: das 8:00 às 14:00
Local: O Núcleo de Apoio aos Voluntários será na Aldeia Guarani de Camboinhas (Seguir até o Apart Hotel antigo de Camboinhas, continuar em direção à praia de Camboinhas, virar à esquerda na Rua da Praia, seguir até o final da rua de Terra).
Programa do Mutirão
08:00 - Inicio dos Trabalhos de limpeza da Restinga
12:00 - Oficina Lar Lixo Mínimo
14:00 - Finalização dos trabalhos do Mutirão
Durante o Mutirão estaremos recebendo Lixo Eletrônico e medicamentos usados.
Recomendações para os Voluntários do Mutirão:
Sugerimos que venham calçados com tênis e roupa confortável, tragam luvas de proteção, água e um lanchinho para repor as energias.
A Lagoa de Itaipu, é um dos ecossistemas mais importantes para o equilíbrio da Região Oceânica de Niterói. É reconhecida também pela sua importância paisagística e cultural, e como fonte de renda e lazer para a população local e turistas. Apesar disso, a Lagoa ainda sofre com os impactos negativos do lixo que atinge suas margens e o espelho d’água. Esses resíduos são trazidos pelos rios contribuintes e pelas marés que avançam pelo canal, além do descarte dos próprios frequentadores que usam a área para o lazer.
O “Mutirão de Limpeza da Restinga da Lagoa de Itapu” é uma iniciativa da Sociedade Civil.
Equipe Organizadora:
Ana Lemos (AMADARCY) - Eny Hertz (CNM) - Laura Franca - Juliana Malhardes (Culinária Viva) - Carmen Simeone ( Ateliê de Vida Simples) - Georgia Loureiro (Coalizão pelo Mar)
Vias de Escalada no Morro do Tucum (Costão) - Itacoatiara - Niterói - RJ
Face Oeste, Sul e Leste
Visão geral das Montanhas de Itacoatiara
Vias de Escalada da Face Oeste - Morro do Tucum (Costão de Itacoatiara)
Linha Aproximada das Vias da Face Oeste (Clique na foto para vê-la maior)
Linha branca é o acesso sugerido à base das vias.
A Face Oeste do Morro do Tucum, também conhecido como Costão, possui vias com excelentes linhas e um visual fantástico. Escalada com lances que vão do 2º a VIIa. Vale a pena começar a escalar bem cedo, principalmente nos dias de sol forte. Todas essas vias fazem cume, exceto algumas que não coloquei (em breve estarão presentes) e é necessário fazer segurança de corpo no final. A "Paredão Resta Um" requer um pouco mais de cuidado na segurança de corpo, as outras são bem tranquilas. Os grampos estão em bom estado de conservação e em alguns casos estão escondidos pela vegetação. Em todas elas, será preciso uma escalaminhada bem fácil até chegar a base. A subida inicia-se pela praia ou pelo gramado no comecinho da praia.
Vias da Face Oeste do Morro do Tucum - Costão de Itacoatiara
A via começa no Platô do Camaleão, aquela grande porção de mata que fica logo acima, na parte esquerda de quem olha para o costão. A via começa com uma enfiada tranquila. na segunda parte, o crux é na saída, onde se faz um lance bem atlético antes de costurar o primeiro grampo. a via segue bem protegida com algumas agarras ainda por quebrar. Fica atento.
A via fica à direita da Resta Um. Deve-se subir em direção ao Platô do Camaleão e um pouco antes de chegar nele, dá para ver o primeiro grampo. A via segue com proteções um pouco mais espaçadas que as outras do local. Por não ter muita frequência, existem alguns trechos sujos, porém tranquilos. Possui alguns grampos de INOX 316L.
3 - Filetão - 3º IVsup E3 D1 160m
A via fica à direita da Feliz Aniversário
A VIA FOI REGRAMPEADA RECENTEMENTE E FORAM DUPLICADAS TODAS AS PARADAS, BEM COM COMO PONTOS DE RAPEL. O CROQUI ESTÁ DESATUALIZADO.
Clássica da cidade. Acho que a mais frequentada! A via segue a óbvia mancha preta, que é uma calha natural da água da chuva. Para chegar à base, siga mais próximo a água e na altura da grande mata, siga subindo. Muitas pessoas tentam subir antes e acabam ficando impressionados com a exposição. A via segue com lances bem fáceis de 2º até o crux que é bem vertical. Alguns nem chegam a costurar grampo do crux, subindo pela esquerda, numa sequência de cristais e boas agarras. Depois seguirá por uma diagonal para a direita e mais algumas chapas até o cume.
Como chegar à base da via Luiz Arnaud
5 - Via não identificada
Essa via segue pelo costão, saindo da praia, na direção da água. Se subir um pouco, já é possível ver o primeiro grampo. Dali, continua subindo reto, cruzando uma grande canaleta numa diagonal, indo em direção a única passagem entre a vegetação. Dali, segue até próximo à base da Luiz Arnaud. Uma ótima opção para quem quer evitar a rampa exposta da Luiz Arnaud. São 5 proteções e por um 1º, dá para ir francesando, tranquiliamente.
Escritório Aéreo (Solo)
Essa linha não está desenhada no croqui e fica entre a Luiz Arnaud e a Aurora Boreal.
Essa é a solo Soluços e Tremedeiras do Daniel Olho, que foi regrampeada em 2023 pelo próprio Daniel e o Alexandre Langer. O final ficou diferente, seguindo para o cume pela direita, mais para o lado da Uma Mão Lava a Outra. A via é uma ótima opção para quem já fez a Luiz Arnaud e quer um grau mais constante. Bem protegida e com lances bem variados. Uma ótima via.
Uma das melhores vias da face. Segue uma linha reta que corta a Paredão Itacoatiara em dois pontos. O crux é bem protegido. O final seguem bem fácil, porém com lances mais expostos. O lances iniciais são verticais e bem bonitos. Possui alguns grampos de INOX.
A VIA FOI REGRAMPEADA COM GRAMPOS DE TITÂNIO E AGORA CONTA COM TODAS AS PARADAS DUPLAS.
A mais bonita linha dessa face. Segue por uma enorme laca, onde está o crux. Depois segue numa diagonal para a esquerda, onde vai descendo levemente, cruza a "Uma Mão Lava a Outra" e segue subindo, até fazer, novamente uma diagonal para a direita e seguir até o cume.
Via conquistada em 2020 em solitário, por Cauê Zago Bomfim. A base fica cerca de 50 metros depois da Paredão Itacoatiara. Inicia em umas grandes lacas apoiadas na parede. Segue bem vertical, com lances bem delicados. O crux é bem protegido e pode ser artificializados. Termina na última enfiada da Paredão Itacoatiara.
10 - Par ou Ímpar!? - 5º VI E2 D2 - 260m ------ +Croqui
Via Conquistada em 2023. Via com grau bem constante, sendo a mais exigente do Costão. Muito boa para quem já está escalando forte. Lances bem variados com diagonais, agarras grandes e pequenas, com trechos bem verticais. Fica à direita da Tetando Ramirez
11 - Via Olha Lá - 3° IVsup E4 D1 240m ------ +RELATO/FOTOS
Última via do setor. Ela segue tranquila, protegida por chapeletas. Via exposta. Nem todos tem o sangue frio de fazer uma enfiada de 60 metros sem proteção, mesmo sendo fácil, por isso não é muito frequentada. O crux está bem próximo do final, devendo ganhar um grande degrau em meio a grandes bromélias. Se tiver chovido no dia anterior, pode ficar ruim de passar.
Não é muito fácil encontrar a base da via. Fica depois de um platô de vegetação após a via Olha Lá. Segue por lances bem tranquilos e expostos, sendo o crux bem protegido. a orientação não é tão simples. Algumas proteções estão bem ruins.
Esportiva bem bonita e protegida. Dá para fazer a Tetinho no mesmo dia. Lances em pequenas agarras e bem vertical. Vale a pena. Faz sol durante boa parte da manhã.
A via segue bem tranquila até chegar num grampo antes do teto. Deve fazer o domínio numa boa agarra para passar o crux. Depois dali, mais alguns lances está no final.
16 - Via Tetando Ramirez - 4º V E2
Bonita linha horizontal protegida em móvel. Faz uma enfiada até um um buraco e dali segue escalando para a esquerda.
Escalada da Face Sul - Morro do Tucum (Costão de Itacoatiara)
Essa face possui as vias mais expostas dessa montanha, mas com um visual muito bonito e diferente do qual estamos acostumados. O acesso não são tão óbvios, em alguns casos difíceis de encontrar. Deve-se seguir costeando o Costão, paralelo ao mar. Possui a via Se Der Mole o Mar Engole, a maior horizontal de Niterói, conquistada pelo Leo Nobre e o Demis Ian, são 400 metros de escalada, paralela ao mar.
Vias da Face Sul do Morro do Tucum - Costão de Itacoatiara
Desarmonia Tensa - 3° V E4 D1 280m ------- + Croqui Se Der Mole, O Mar Engole - 4° IVsup E4 D2 400m ------- +Croqui
Vias de Escalada da Face Leste - Morro do Tucum - Costão de Itacoatiara
Linha Aproximada das Vias da Face Leste (Clique na foto para vê-la maior)
A face Leste fica a direita da trilha que vai para o Bananal, possui as vias mais longas dessa montanha, chegando a 425 metros. A graduação vai de 2º ao IV. As trilhas de acesso partem da trilha principal do Bananal, nem sempre são tão obvias, com exceção da via Na Bunda do Costão, que deve ser acessada pelo cume do Costão, indo em direção à Pata do Gato. Nos dias de chuva, basta um pouco de sol para que sequem rápido. Nos dias de sol quente, escalar na parte da tarde, pois ficam a sombra. Todas as vias fazem cume, sendo necessário fazer segurança de corpo ao final. Em algumas vias pode-se usar móveis para diminuir a exposição.
Acesso à Via Novos Horizontes - Na trilha do Bananal, sair antes da grande árvore que antecede um caminho de água de chuva.
Acesso às Vias Entre Quatro Paredes, Rampa de Bode e Via Mário Mota Júnior (muitos a conhecem como Via dos Bombeiros) - Um pouco mais abaixo da do acesso anterior, próximo a grande árvore.
Acesso às Vias Paredão Alan Marra, Paredão Jardins e Chang Wei - No Bananal
Vias da Face Oeste do Morro do Tucum - Costão de Itacoatiara
A via mais curta do Tucum. Ideal para quem quer uma escalada rápida. Muito boa de se fazer, principalmente na parte da tarde. Segue numa sequencia de grampos, com lances tranquilos até a primeira parada. As vezes o arrasto da corda atrapalha um pouco. Passando o crux a via seguem em mais uma enfiada até a última parada dupla.
Via Entre Quatro Paredes - 3º IV E2 D1 150m ------- +Relato/Fotos/Vídeo + Croqui
Uma ótima opção para quem quer fazer uma horizontal mais longa. Se cair, vai para num platô de vegetação. Não há proteção no meio da horizontal e o pêndulo acaba sendo maior. De resto, a via seguem numa linha bem bonita até o cume.
Via Mario Motta Júnior (Via dos Bombeiros) - 2° III E2 D1 ------ + Croqui
A maioria conhece como Via dos Bombeiros. Via bem frequentada pelos iniciantes por ser bem protegida e com lances tranquilos. As paradas são de 60 em 60 metros e estão duplicadas.
Rampa de Bode - 2° IIsup E3 D1
Via bem tranquila com proteções bem espaçadas, sendo de 30 em 30 metros. Protegida com grampos de INOX. Por estar ao lado da Mário Mota, acaba não tendo frequência.
Paredão Alan Marra - 3° IVsup (A0) E2 D2 300m ------ + Croqui + Relato da Conquista
Linha bastante bonita.Muitos evitam seguir pelo diedro inicial, que pode ser protegido por uma peça e costuram o primeiro grampo da Paredão Jardim. Se não proteger com móvel, uma queda pode ser perigosa. O crux é bem protegido e você já sai "costurado". A última enfiada segue por uma bela canaleta.
Uma das primeiras vias do Tucum. Foi regrampeada há pouco tempo, sendo uma alternativa mais fácil de uma via longa no Tucum. Ideal para quem quer começar a guiar vias mais longas.
Depois de regrampeada, que intermediou a horizontal da primeira enfiada, ficou mais tranquila. Uma via longa que segue bem à esquerda da Paredão Jardim. Apesar de longa, não costuma demorar muito.
Que que Eu Tô Fazendo Aqui - 3º IV (Solo)
Putz - 3º III (Solo)
Não Precisa de Grampo 2° IIsup (Solo)
Verminópolis Na Bunda do Costão - VIsup E2 20m
Diedro Netuno
Vias de Escalada da Face Norte - Morro do Tucum - Costão de Itacoatiara
Face Norte - Setor dos Moicanos
O acesso para as vias fica num terreno ao lado da casa que fica a direita da subsede do PESET, em Itacoatiara.
DICAS: A trilha ate a base da via começa antes da grande árvore ao lado do caminho de água da chuva, antes de chegar ao bananal; treinar comunicação, por vezes o guia não vê o participante; segurança de corpo no final da via; apenas duas enfiadas; necessidade de moveis caso não queira exposição.
Relato
Tinha marcado com meu irmão que iríamos escalar nesse final de semana. Não tínhamos escolhido a via, estávamos em duvida se entraríamos em alguma via no Babilônia ou se ficaríamos aqui mesmo em Niterói. Marquei também com a Suzana, mas logo depois ele me passou uma mensagem, dizendo que sua sapatilha tinha ido para ressola e que ela não poderia ir. Aí, decidi que iríamos ficar aqui por Niterói mesmo. No sábado, as sete, meu irmão chegou aqui em casa e falei com ele que iríamos para Itacoatiara. Entraríamos na via Emil Mesquita, um 3º V E1 D2 215 metros.
E assim fomos. Quando já estávamos no caminho, lembrei que tinha esquecido nada menos que a corda!!!! Voltamos para pegar, o que foi bom, pois o parque só abre as oito. Mesmo com o contra tempo, chegamos as 07:50 e tivemos que esperar uns dez minutos ate a chegada do guarda. Autorizada a entrada, fomos subindo a trilha e o caminho estava muito molhado, apesar de não ter chovido.
Chegamos à base da via e a parede estava muito molhada. Falei com Leka que iríamos tentar assim mesmo. Nos arrumamos, passei algumas orientações e comecei a escalar. Os primeiros lances, apesar de fáceis, foram ficando difíceis... Consegui costurar o primeiro grampo. O pé escorregava de mais e não tinha muita firmeza nas mãos. Fui chegando para a direita para ver se estava mais seco e nada. Costurei o segundo grampo e depois o terceiro. Fui forçando a barra, escorregando de mais. Tentei chegar ao quarto grampo, mas não consegui. A sapatilha não segurava e as mãos também escorregavam. Fiquei numa posição que não dava para continuar. Olhei para cima e percebi que estava tão molhado quanto embaixo. Decidi abortar a escalada e descer. Tive que desescalar um pedaço e quando vi que dava, soltei o corpo para trás, ate a corda esticar. Parei no grampo, e rapelei dali.
Enquanto estava parado olhei para a Face Leste do Costão e vi que já estava com sol. Quando cheguei à base, falei com Leka que iríamos para outra via, pois achava que estaria seca. Fomos descendo e a entrada até a base da via não é tão obvia assim. Antes de chegar numa grande árvore, ao lado do caminho da água da chuva, tem que dobrar a direita e ir subindo ate chegar à parede. De cara você chega a base da via Novos Horizontes, o grampo esta a uns 5 ou 7 metros de altura. Nessa face eu já havia feito a via Entre Quatro paredes, que fica mais a esquerda dela. Mas eu não queria repeti-la, mas não tinha o croqui da Novos Horizontes.
Eu lembrava que era curta e que tinha um lance que poderia proteger com móvel, nada mais. Como estava bem seca, decidi fazê-la assim mesmo. Nos arrumamos e comecei a subir. O primeiro grampo é um pouco alto, mas cheguei nele rapidamente. Costurei-o e logo vi o segundo, um pouco mais acima. Fui subindo bem tranqüilo. Costurei o segundo e mais acima, avistei duas grandes lacas. Então percebi que estava no caminho certo. Como não tinha nenhum móvel, não protegi o lance e subi na exposição. Os lances foram fáceis, as grandes lacas ajudam bastante.
No grampo acima das lacas, montei a primeira parada e avisei ao Leka para subir. Ele veio devagar e chegou à parada. Batemos algumas fotos e me preparei para a segundo enfiada. Comei a subir e passei pelo crux. Passei, também, por uma vegetação e fui praticamente andando ate o próximo lance. Montei a parada num grampo mais acima. Vi uma parada dupla lá no alto, mais ou menos uns 15 metros. Comecei a recolher a corda para Leka subir e percebi que dava para chegar naqueles grampos. Devolvi toda a corda e avisei ao Leka para montar a segurança novamente. Comecei a subir e passei por alguns lances fáceis, mas interessantes. Cheguei aos grampos, montei a parada.
Leka subiu sem problemas e quando chegou à vegetação, bati algumas fotos dele e comecei a filmar. Pela altura que a gente estava, percebi que talvez fosse a ultima parada. Dali para cima, teve apenas um lance para sair da parada e depois foi uma subida pelo costão, até que encontrei um ponto com uma boa base para dar segurança de corpo. Avisei ao Leka para subir. Paramos para descansar e bater algumas fotos.
Essa não era a escalada que gostaríamos de fazer, mas foi muito boa. O improviso, às vezes dá excelentes resultados!!!!!
São poucos os programas na TV que falam sobre os esportes de aventura. Alguns, as vezes o fazem de maneira muito superficial. Em especial, indico o programa Zona de Impacto, do canal SporTV. Tem matérias muito interessantes.