domingo, 11 de agosto de 2019

Trilha da Pedra do Macaco - Maricá

Por Leandro do Carmo



Vídeo da Trilha da Pedra do Macaco, em Maricá. Uma bela e rápida trilha. Com uma caminhada tranquila, chegamos a um cume fantástico. Um grande visual da cidade de Maricá.


quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Via Safenado - Pedra das Sebastianas

Por Leandro do Carmo

Local: Teresópolis
Dia:15/06/2019
Participantes: Leandro do Carmo, Marcelo Correa, Mazinho e Guilherme Gregory

Como chegar à Pedra das Sebastianas

Ponto de início da trilha: https://goo.gl/maps/wBsnPb7fWDQTzz6v5

Vídeo da Via Safenado - Pedra das Sebastianas

Dicas da Via Safenado

A via é um misto de aderências e micro agarras. Uma via bem exposta em algumas enfiadas. Segue numa aderência até a segunda parada, na base de uma diedro cego em arco para a direita. Depois sobe num lance bem bonito, onde se protege com móvel. Nesse ponto, deve-se usar fitas longas e é indicado descer de baldinho e retirar as costuras para diminuir o arrasto, seguindo por um trecho em aderência e bem protegido, se comparado ao restante da via. A quarta enfiada é em aderência e micro agarras, com o último trecho bem exposto. Daí, segue para o A0, recentemente livrado pelo escalador Fabio Salomão e sugerido VIIIa. Na penúltima enfiada, o lance mais bonito da via, um trecho bem vertical, protegido em móvel. Dali até o final, segue sem grandes problemas.

Relato da Via Safenado - Pedra das Sebastianas


A região dos Dois Bicos ainda não conhecia. Quando vi o convite do Marcelo Correa, aceitei prontamente. Já havia visto fotos do local e com certeza seria uma bela escalada! Saímos cedo de Niterói. Ainda estava escuro e nossa programação era encontrar os amigos do CET às 7:30, em um posto na estrada Terê x Fri. Chegamos com pontualidade, eram 7:24.Tomamos um café reforçado no posto Mix e de lá seguimos em direção ao Vale dos Frades.

Chegamos rápido e estacionamos os carros próximos à entrada da Fazenda Quinta do Pinhal. De lá, começamos nossa caminhada até a base da via. Já podíamos ver os Dois Bicos bem à frente e Pedra das Sebastianas, nosso objetivo, a sua direita. Caminhamos por uma estradinha de terra que corta o pasto. Parecia rápido, mas é uma pernada boa... Em um trecho da estradinha, saímos à direita e começamos a subir o pasto em direção a base da via. Num determinado ponto, nos dividimos. Um grupo foi para a via Castelo de Cartas e o outro, para a via Safenado.

O dia estava bem aberto. Uma bela manhã. Na base da via, estávamos eu, Guilherme Gregory, Marcelo Correa e o Mazinho, um dos conquistadores da via. Nos arrumamos e o Guilherme saiu para a primeira cordada. Enquanto ele subia, aproveitei para filmar com o drone. O Marcelo seguiu nessa primeira enfiada e fui logo em seguida. Essa primeira enfiada foi de aderência e micro agarras. Foram duas proteções até a parada. Um aquecimento para as próximas...

A segunda enfiada foi mais curta. Paramos antes de um diedro meio cego. De baixo, parecia perfeito, mas a mão não entra muito. Ainda bem que são lances mais tranquilos. O Mazinho seguiu no lance e protegeu pouco, pulando algumas proteções.  O Marcelo guiou mais uma. Segui para a direita até chegar numa parte vertical, num lance bem bacana. Com uma peça protegendo o lance, passei sem dificuldades, até entrar numa aderência bem forte, porém, bem mais protegida que nos lances anteriores.

Já na terceira parada, foi hora de guiar a próxima... Minha mão esquerda ainda não estava muito boa, mas arrisquei assim mesmo. Comecei a subida levemente para a direita e depois voltei para a linha da via. São apenas dois grampos nessa enfiada de 60 metros. Na subida, ouvi o Marcelo dizer para não ir em direção ao buraco, pois depois deveria seguir para a direita, mas não era eu que estava indo... Era a via que estava me jogando!!!  Não deu outra, parei no buraco e tive que atravessar para a direita. Só que o grampo de cima estava bem acima, o de baixo, bem abaixo... Foquei na subida e fui de pé em pé até chegar à parada. O Marcelo chegou logo depois.

Na quinta enfiada, tínhamos o A0, onde o Mazinho deixou as costuras já posicionadas, o que nos ajudou a subir rapidamente. Mais uma guiada do Marcelo. Subi em seguida limpando a via. Fizemos nossa quinta parada. Ali observamos o crux da via. Uma passagem bem ao lado de um teto, num lance bem vertical, protegido por duas peças bem no alto. A vista para o vale e as montanhas ao redor, como o Cabritos, Branca de Neve, Dois Bicos, Pico Maior, Pico Médio, Capacete, entre outros, era uma coisa fantástica.

O Marcelo seguiu no lance e fui logo em seguida, passando pelo crux. Na nossa sexta parada, ficamos conversando um pouco e o Mazinho nos contou sobre como batizaram a via. Ele nos disse que conquistou a via alguns meses após uma cirurgia no coração. O nome da via acabou ficando “Safenado”. Ainda comentei: “Depois dessa via, não precisou nem voltar no médico para revisão. A cirurgia foi um sucesso!”

Após algum tempo conversando, nos preparamos para o rapel e descemos até a base, onde caminhamos até o carro... Uma excelente via, num local fantástico!

Vídeo de Drone

















domingo, 4 de agosto de 2019

Prudentópolis - A Terra das Cachoeiras Gigantes

Dias: 19 a 23/06/2019

Participantes: Leonardo Carmo e Carina Melazzi



Prudentópolis é uma cidade do estado do Paraná. Ela é conhecida como "Terra das Cachoeiras Gigantes".

A gente já tinha ido pro Paraná uma vez, lá pra Sengés (Vale do Itararé), mas esse estado nos chamou a atenção. 

Depois de uns dias pensando pra aonde a gente iria no feriado, a Carina sugeriu uma cidade chamada Prudentópolis. Na verdade ela já veio com a ideia formatada 😃 e disse pra eu me preparar, pois iríamos viajar por umas 14 horas até o nosso destino final. Levamos 16h 😂. Até aí tudo bem, já tínhamos feito uma viagem de 18 horas somente ida numa pancada só.

Prudentópolis é uma cidade bem acolhedora. Ela é uma colônia Ucraniana. O povo de lá é super receptivo e educado. Parece outro mundo. 

A nossa ideia era de ficar acampado, mas o frio já tava gostoso e por conta da viagem sem descanso, resolvemos ficar num hotel. Depois de umas pesquisas, encontramos o Hotel.com. Acertamos na escolha. O hotel é bem aconchegante e com preço justo. O atendimento é bom. O João foi quem nos recebeu e deu algumas dicas de como chegar em determinadas cachoeiras pegando alguns atalhos.

Depois do hotel reservado e outros detalhes definidos, foi só esperar o dia de meter o pé na estrada. Zarpamos do Rio por volta das 22h30. Saímos meio tarde, pois tínhamos um compromisso e não dava pra sair mais cedo. Como aqui não tem arrego, pé na estrada varando a madrugada.
Levamos 16h para percorrer 1.033 km. À noite, a atenção redobra e a velocidade dá uma caída. Afinal, precisamos permanecer vivos pra poder continuar viajando por aí rsrs.

A viagem de ida foi tranquila, dentro do possível. Chegamos em Prudentópolis um pouco depois do almoço. Estávamos na bagaça da fome. Na verdade a gente queria beber uma cerveja pra dar aquela relaxada, mas a fome falou mais alto e foi só fazer o check-in no hotel e caçar um restaurante. O João nos indicou o restaurante Penteado. Quem se hospeda no hotel.com tem desconto no restaurante.

Depois de almoçar, voltamos pro hotel pra tomar um banho e descansar só um pouquinho. Não dava pra perder muito tempo dormindo. O nosso tempo era curto. A gente tinha 2 dias e meio pra fazer um roteiro que normalmente é feito em 4 dias. Tínhamos muita coisa pra conhecer. Depois de um bom banho quente 😃 e uma horinha de cochilo, saímos à procura de um "buteco" pra beber uma gelada. Nessa hora a gente descobriu que em Prudentópolis não pode andar pelas ruas bebendo bebida alcoólica. A sorte foi que a gente achou uma botequinho bem discreto. Ali foi o nosso refúgio rsrs. Meio dia que tínhamos já tinha ido. Só nos restavam 2 dias.

No outro dia, acordamos cedo e metemos o pé pro Salto 7. Uma curiosidade é que lá o dia clareia mais tarde. Às 7h ainda tava meio escuro, pelo menos nessa época do ano. Chegamos no Salto 7 e resolvemos fazer somente a parte de baixo. Uma trilha curta, porém íngreme. Pagamos R$ 10,00 por pessoa. Esse Salto fica dentro de uma propriedade particular. Lá só pode entrar a partir das 9h.

Depois de curtir o Salto 7, partimos pro Salto São João. Esse Salto é f@d@. A entrada é gratuita. Ufa, que bom! A estrutura pra visitante é bem bacana. Tem estacionamento, banheiro, lanchonete e uma lojinha de produtos típicos. A trilha até os dois mirantes é bem tranquila, sem dificuldade técnica. Não consigo descrever a beleza desse Salto.

Depois do Salto São João, partimos em busca do almoço. A gente tinha visto que no Recanto Perehouski serviam almoço, mas não precisava reservar. Depois de varar as estradas de terra e levantar muita poeria, conseguimos chegar lá e, por sorte, conseguimos almoçar 😆. Pagamos R$ 35,00 por pessoa. 

Nesse almoço a Carina se apaixonou pelo pastel chamado de Varéneke (em ucraniano) ou Pirogue (em polonês), um pastel feito de massa recheada com batata, repolho azedo ou feijão. Uma delícia de pastel. Ele não é frito e sim cozido.

No Recanto Perehouski também tem a Cachoeira Perehouski, mas decidimos não visitar e partir pro próximo Salto. 


Na verdade visitaríamos dois Saltos numa pancada só: Salto São Sebastião e Salto Mlot. Pagamos R$ 10,00 por pessoa. A trilha até a base dos dois Saltos é meio íngreme. Tem algumas cordas fixas que ajudam, mas servem apenas pra "dar um leve". Quando chegamos na propriedade e estacionamos o carro, fomos recepcionados por alguns cachorros e um deles nos chamou a atenção e logo fizemos amizade. Era um vira-latinha chamado "Amiguinho". O bichinho foi e voltou com a gente. Um verdadeiro guia. Ele não pediu nada em troca, além de uns carinhos. Esses dois Saltos ficam um de frente pro outro. Muito maneiro. Uma beleza única. 

Enquanto a gente descia a trilha, percebíamos como tinha lixo. Eram latinhas de cerveja, garrafas de água, copos etc. Descemos catando o que dava e na volta recolhemos tudo. Enchi uma sacola grande. Fizemos uma boa limpeza. 

Depois da gente concluir a trilha, nos despedimos do "Amiguinho" e metemos o pé na estradinha de terra levantando poeira novamente. No meio do caminho, paramos pra comprar uma cachaça local. Eu já tinha levantado essa informação rsrs. Depois da gente dar uma bicada em umas doses, resolvemos trazer uns litrinhos. Daí pra frente foi continuar levantando poeira até Prudentópolis. Nesse dia, a gente deve ter rodado uns 80 km em estrada de terra.

Depois de retornar à cidade, tomamos um banho e fomos jantar. Não foi um jantar comum. Jantamos pratos típicos ucranianos. Depois, partimos pra festinha junina que estava acontecendo na praça central. O difícil foi ficar na festa sem nenhuma bebida pra esquentar rsrs. Lembra que lá não pode beber nada alcoólico  na rua?



Chegamos ao nosso último dia de conhecer as belezas de Prudentópolis. Deixamos o imponente Salto São Francisco por último. Acordamos cedo e o tempo estava fechado, mas a gente nem quis saber. Não tinha escolha. Era ir pra dentro ou ficar no hotel. Esse dia foi pra fechar bonito. Foram mais de 100 km (ida e volta) pra cumprir a missão do dia. Pegamos uma estrada de terra maneira. As estradas de terra tem uma cascalho que maltrata o carro. A poeira cantou pra subir. O carro ficou com poeira até o esôfago rsrs. A gente andou por muito tempo sem encontrar uma alma sequer. O João até disse que se um pneu rasgasse por conta dos cascalhos, a gente ia passar sufoco. Mas como aqui a gente gosta de emoção, não mudamos o trajeto e passamos pela "serrinha". Tem como ir por um outro caminho e pegar somente 4 km de estrada de terra, mas a graça é a dificuldade e o inesperado rsrs. Chegamos na área de estacionamento. Pra nossa surpresa, a entrada era gratuita.

Quem administra é a prefeitura de Prudentópolis. A estrutura também é bacana.

Resolvemos fazer primeiro a parte baixa, ir na base do Salto. A trilha é curta, porém um pouco exigente, principalmente nos 700 metros finais. É um misto de trepa pedra com trepa árvore margeando o rio. Bem no finalzinho a trilha fica perigosa, pois o spray da cachoeira deixa as pedras escorregadias demais. Muito perigoso.

Depois de chegar até a base do Salto São Francisco, foi hora de voltar e conhecer a parte de cima. A volta é praticamente só subida. Caminho bem marcado.

Do estacionamento até a cabeceira é super tranquilo. Dois mirantes que possibilitam um visual tremendo.

Concluindo a missão Salto São Francisco, foi hora de voltar e levantar poeira novamente. E como levantamos poeira. 

Chegando na cidade, foi tempo de tomar um banho, beber uma gelada e partir pra assistir a missa que foi realizada em ucraniano. Claro que a gente não entendeu nada, mas foi uma experiência bacana. Depois da missa, partimos pra festinha junina. Uma bela despedida. 

Ficamos com saudade antes mesmo de irmos embora. Assim que é bom. Sinal que a gente um dia vai voltar pra conhecer o restante da beleza de Prudentópolis.

No domingo, levantamos cedinho, tomamos um gostoso café da manhã no hotel, batemos aquela foto com o João e partimos. Pé na estrada, pois a estrada era longa. Tínhamos pela frente pelo menos 15 horas de viagem.

Na volta, decidimos passar por dentro de Sengés e almoçar, só que por conta do feriado, não tinha nada aberto. Pelo menos deu pra matar a saudade.

Daí pra frente foi sentar o pé. Antes mesmo de chegar em casa a gente já tava planejando a próxima missão. 

Total percorrido: 2.382 km
Mais de 200 km percorridos em estrada de terra
Mais de 30 horas de estrada (ida e volta Rio x Prudentópolis)
Passamos por um total de 34 pedágios (ida e volta) - Total aproximado: R$ 270,00
Gasto total aproximado com gasolina (ida e volta): R$ 950,00

Links úteis:

Wikiloc Salto São Francisco:

https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/salto-sao-francisco-38868596/

Hotel.com/

http://vemprohotel.com/

Pra quem quiser passeios guiados, é só falar com o João, do Hotel.com

Recanto Perehouski - Pra quem quiser comer lá, é preciso fazer reserva

http://recantoperehouski.com.br/

Atrativos que visitamos:

Salto Sete – 77 metros

Salto São João – 84 metros

Salto São Sebastião/Salto Mlot - 120 metros

Salto São Francisco – 196 metros

Outros Saltos que não visitamos:

Salto Manduri

Salto Barão do Rio Branco

Igrejas que visitamos:

Igreja Matriz de São Josafat


Igreja São João Batista


Igreja Nossa Senhora do Patrocínio
















Salto 7

Salto São João

Salto São Sebastião e Salto Mlot

Salto São Francisco

domingo, 21 de julho de 2019

Grutas do Spar

Por Leonardo Carmo

Dia: 21/07/2019


Participantes: Leonardo Carmo e Carina Melazzi







As Grutas do Spar não são naturais, na verdade, é uma mina desativada de onde se extraíam a malacacheta, que foi muito utilizada em resistência de ferro de passar roupa e o feldspato, que é utilizado na fabricação de vidros, porcelanas etc. A mina foi fechada devido à desvalorização do feldspato, o que tornou sua exploração economicamente inviável ainda na década de 80 (Fonte:  Guia de Trilhas de Niterói e Maricá).

A ideia do dia era escalar, mas por problemas técnicos no despertador, perdemos a hora 😆. Só tínhamos a parte da manhã. A gente tinha programado de fazer uma via em Niterói, mas por conta do atraso, não ia dar mais tempo de fazer as coisas com tranquilidade. Também não dava pra perder o que restava da manhã de domingo. O dia estava bonito. Ficar em casa era impensável.

Pensamos então em fazer alguma trilha e aí veio a ideia de fazer essa. A Carina ainda não conhecia, então foi a hora dela conhecer. A trilha não tem dificuldade e é de fácil orientação. Só quando passa da entrada do túnel é que existe uma bifurcação, mas é só pegar pra esquerda e já sai no segundo salão. Na dúvida, é só escolher um caminho e andar um pouco. Se depois de 2 minutos de trilha não chegar à uma gruta, volte e siga pro outro lado.

Não recomendo fazer essa trilha em dia de semana, pois a pedreira ao lado continua ativa e explosões ocorrem com frequência. Vai que desmorona alguma coisa... 

Começamos o circuito pelo túnel. Ele é curto, porém só dá pra ver a "luz no fim do túnel" praticamente na metade dele, pois o caminho não é uma linha reta. Esse túnel leva a um grande salão. Alguns morcegos moram lá. Saímos dele e voltamos pra trilha. Logo em seguida vem a tal bifurcação. Pegamos a esquerda e saímos no segundo salão, que tem uma coluna de sustentação que parece fina demais pra suportar todo aquele peso. Passando por esse salão, chegamos a outro que tem um lago de água cristalina. Provável que seja água da chuva acumulada. Quem quiser se arriscar num mergulho, vai encarar a água gelada.

Bem na entrada desse salão, lado direito, tem umas duas vias de escalada. Não sei precisar a graduação, mas o nível é alto. Vários lances de "tetinho". Do lado esquerdo da entrada tem uma pequena passagem por onde se anda meio agachado e que se conecta ao salão 2.  

Depois de fazer o circuito, voltamos pro carro e partimos pra dar um mergulho. Fomos primeiro em Itaipuaçu, mas o mar estava meio rebelde, afinal, essa é uma característica daquela região. Acabamos dando um mergulho em Camboinhas e fechamos a manhã de domingo.  

Dicas:

O acesso se dá por Inoã, Maricá, RJ. É recomendável deixar o carro em frente à Igrejinha de São João Batista e seguir a pé a partir desse ponto.

Cuidado ao andar nas grutas. Não deixe lixo e não faça muito baralho para não espantar a fauna local. É aconselhável levar lanterna.

Distância total: 3 km
Esforço: leve
Orientação: fácil
Insolação: baixa










domingo, 14 de julho de 2019

Pedra do Macaco - Maricá, RJ

Por Leonardo Carmo

Dia: 13/07/2019

Participantes: Leonardo Carmo e Carina Melazzi

A Pedra do Macaco fica localizada em São José do Imbassaí, Maricá, RJ. O acesso até a entrada da trilha é fácil, basta seguir pela Rua 1, numa grande curva ao lado de uma casa. Atualmente, existe uma placa indicando o começo da trilha e algumas placas em algumas ruas sinalizando o início.

A trilha é óbvia. Existem algumas saídas à esquerda logo no início, mas não levam a lugar algum. Infelizmente, o terreno está bem erodido. Já tá na hora de ser feito um manejo para diminuir o impacto e preservar o local.

Eu já tinha feito essa trilha algumas vezes, mas a Carina ainda não. Tinha falado que o grau de dificuldade, pelo menos pra gente, era zero, mas resolvemos fazer assim mesmo. O dia estava ensolarado e bem agradável. 

Entramos na trilha às 11h13 e caminhando bem tranquilos, chegamos no cume às 11h51. A maior parte do trajeto é bem abrigada do sol, só na reta final e no cume que é exposto. Quase saindo da vegetação coberta e entrando no descampado, nos deparamos com uma jararaca. Ela estava parada no meio do caminho e quando nos viu, rapidamente armou o bote. Mais um pouco eu tinha pisado nela. Depois de um "olho no olho", ela resolveu deixar a gente passar. Nos despedimos e cada um seguiu seu rumo 😃.

Ficamos no cume por alguns minutos. De lá é possível ver toda a extensão das praias de Maricá, Barra de Maricá e Itaipuaçu, o complexo lagunar de Maricá, além de parte de Cassorotiba. Em dias de boa visibilidade, dá até pra ver o Alto Mourão. Foi tempo suficiente para apreciarmos o visual, tirarmos umas fotos e decidirmos onde iríamos almoçar e depois darmos um mergulho. Afinal, dá pra ir à praia no inverno por aqui 😂.

Depois de uns 20 minutos de descida andando bem tranquilos, chegamos ao final. 

A partir daí, foi pegar o carro e seguir rumo à Barra de Maricá. Resolvemos pegar o caminho expresso que passa margeando a lagoa e restinga. O caminho é por estrada de terra. Chegando em Barra de Maricá, encontramos um restaurante chamado "Varandinha". Um lugar bem reservado, com uma comida gostosa e uma cerveja bem gelada.

Depois de alimentados, resolvemos dar um mergulho em Barra de Maricá mesmo, bem no final da restinga. O mar estava calmo e sem as tradicionais valas que se formam. A água estava cristalina e numa temperatura bem agradável. Depois de curtir a praia e pegar uns "jacarés", foi hora de voltar pra casa e fechar a relax missão do dia. 

Não foi uma missão nos Padrões PitBull Aventura em termos de exigência física e técnica, mas foi no exigente padrão de qualidade e satisfação.

Informações técnicas:

Orientação: fácil
Esforço: leve superior
Risco: moderado
Insolação: média
Distância: 1407m (ida e volta)
Desnível: 200 m

Não existe ponto de captação de água.