Por Leandro do Carmo
Data: 26/08/2025
Local: Jurujuba - Niterói - RJ
Participantes: Leandro do Carmo e Marcos Lima
Relato
Depois da frustração com a tentativa de conquista, decidimos mudar os planos e encarar aquele projeto que já tínhamos visto de longe. De baixo, dava para ver as marcas de furo subindo bem alto. E a lógica era simples: se tem furo, tem proteção; se tem proteção, dá para escalar. Bom... até deu para escalar, mas o Velhinho penou um pouco. Bora para mais essa história.
Mais uma vez, consegui — com muito esforço e um pouco de heroísmo — convencer o Velhinho a entrar na via. A gente nem sabia onde ela terminava (ou se terminava), só sabíamos onde começava. Combinamos cedo: 7h40. Caminhamos até a base e vimos que o Leandro Conrado e a Bárbara já estavam na Mari do Metrô. Seguimos para a nossa linha e o Velhinho começou a guiar. Logo percebemos que nem todos os furos tinham grampos. Parece que o conquistador só deixou os furos prontos.
A via seguiu bem interessante, cruzando perto da Moby Dick na altura da terceira cordada. Foi aí que os grampos simplesmente acabaram, e o Velhinho teve que migrar para a Moby Dick para continuarmos subindo. Enquanto isso, Leandro e Bárbara já estavam no crux da Mari do Metrô. Como eu nunca tinha feito essa via, aproveitei e terminei por lá também.
Cheguei até a base do último lance, estilo boulder. Me posicionei, mandei o movimento — bem legal, por sinal — e montei a parada lá em cima. Dei segurança para o Velhinho, que chegou logo depois. Dali, foi só descer e seguir para o carro.