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sábado, 5 de abril de 2025

XIII Encontro dos Amigos da Canoagem

Por Leandro do Carmo

Dia: 28/09/2024
Local: Itaocara - RJ
Participantes: Leandro do Carmo



XIII Encontro dos Amigos da Canoagem

Relato

Nem tudo são flores... Essa foi a minha sexta participação no Encontro dos Amigos da Canoagem de Itaocara. Sempre deu tudo certo, mas sempre tive a certeza de em algum momento alguma coisa poderia sair do planejado. O importante é sempre avaliar e entender os riscos, afinal de contas, no ambiente natural, as variáveis são muitas e nem sempre conseguimos cuidar de todas, basta uma negligência e pronto...

Peguei o último ônibus para Itaocara na rodoviária de Niterói. Dormi a viagem inteira e quase passei do ponto, acordei no susto. Segui para a Pousada 20V, um pouco após o centro de Itaocara. Meus pais, meus filhos, meu tio e meu irmão já estavam lá. Inclusive, eles haviam passado em Além Paraíba para pegar um caiaque que eu havia comprado para remar o terceiro trecho, entre São Fidélis e Atafona. Já havia remado em 2023, o trecho Porto Velho do Cunha x Itaocara e em 2024, o trecho Itaocara x São Fidelis. O objetivo era fechar 2025, remando os trechos São Fidélis x Campos e Campos x Atafona. Mas para isso, precisaria de um caiaque adequado.

O dia estava clareando quando cheguei à pousada. Sentei-me no banquinho ao lado de fora e aguardei um pouco. Assim que a dona abriu a porta para ir comprar o pão para o café da manhã, eu entrei. Fui para a varanda da pousada e percebi o quanto o rio estava seco. Aos poucos todos foram acordando e logo tomei meu café da manhã. Eu e meu irmão fomos na frente, direto para o Porto do Tuta, na Fazenda Paulo Gama. Diferentemente dos anos anteriores, não pararíamos em Porto Marinho.

Aos poucos, os carros foram chegando e o local que estava vazio ficou cheio de caiaques espalhados. Nos reunimos e fizemos o já tradicional grito de guerra do evento: “Rio Paraíba do Sul, Vivo!”. Dali, seguimos para os preparativos finais antes de ir para a água.

Ajustei tudo e fomos para água. Assim que entrei, lembrei que estava sem capacete. Primeiro erro do dia. O Jefferson me lembrou disso um pouco mais a frente, mas já era tarde. Como descemos por alguns trechos com pedras, ter o equipamento de segurança é fundamental. Iniciamos a remada. Tinham menos caiaques que o ano passado, mas estava bonito.

Estava bem com o caiaque novo e fui remando tranquilo. Na primeira corredeira, fui atrás de um bote de rafting e ele atravessou bem na minha frente e acabei virando. Consegui desvirar o caiaque e levar para a margem. Tive um pouco de dificuldade para tirar a água dele, mas consegui ajuda. De volta para a água, continuei a remada e logo chegamos à Corredeira do Urubu. Dei uma parada antes e fiquei no aguardo da melhor oportunidade.

Assim que diminuiu a quantidade de caiaques, resolvi descer. Remei forte para pegar velocidade. Venci o primeiro degrau e logo na primeira onda, perdi o controle e acabei virando. Com a força da água, não consegui desvirar o caiaque que acabou enchendo de água. Com isso a proa afundou, deixando só a popa, que tem um compartimento estanque, para fora. Eu continuei descendo o rio e fui parar só mais embaixo.

De longe, vi algumas pessoas ajudando a tirar o caiaque da água e colocando em cima das pedras. Pensei: “só chegar lá, tirar a água e continuar a remada”. Mas quando eu cheguei perto, vi o estrago. A proa estava completamente destruída. Não tinha como continuar. Nem acreditava que tinha destruído o caiaque nos primeiros 30 minutos de uso!

Dali, fui carregando o caiaque pela margem, com bastante dificuldade, até chegar a uns carros que estavam parados. Ali descansei um pouco e fiquei esperando, pois só iria ter resgate depois que todos terminassem a remanda e voltassem para pegar os carros estacionados. Por sorte, os carros que estavam parados eram de pessoas que estavam acompanhando o evento e consegui levar o caiaque até Porto Marinho.

Avaliando depois, vi que tinha esquecido de colocar algumas boias por dentro para evitar que ele afundasse de proa quando entrasse água. Meu segundo erro. De qualquer forma, já estava feito o estrado. Cheguei à Porto Marinho, quase junto com o pessoal. Ali, amarrei o caiaque no carro e seguimos para o churrasco. Nesse ano, foi realizado no belíssimo sítio Cascata, em Aperibé. Mais uma excelente festa, como música ao vivo da banda Beija Flor Noturno.

Foi uma participação curta, mas fica o aprendizado: nem tudo são flores...






















quinta-feira, 11 de julho de 2024

Remada no Rio Paraíba do Sul: De Itaocara à São Fidelis

Por Leandro do Carmo

Remada Itaocara x São Fidelis


Remada no Rio Paraíba do Sul: De Itaocara à São Fidelis

Dia: 11/05/2024
Local: Itaocara
Participantes: Leandro do Carmo, Jefferson Figueiredo, Markley Santos e Mateus Leite

Trecho total remado: 52 km
Tempo: 9h 30min

Veja também:


Dicas para remar na região


Trecho feito



Vídeo da Remada Itaocara x São Fidelis


Relato da Remada Itaocara x São Fidelis

Foi em Junho de 2022 que remamos o trecho de "PortoVelho do Cunha x Itaocara", totalizando 56 km. Nossa idéia era fazer um trecho por ano até chegar à barra do Rio Paraíba do Sul, em Atafona. Porém, em 2023, não conseguimos pôr em prática nosso objetivo, mas esse ano saiu. Até que foi meio no susto, cosa do tipo: “Pode na outra semana?”, mas se não for assim, acaba não saindo. Confirmando a data, compramos logo a passagem de ônibus para Itaocara. Agora sim estava marcado!

Aproveitamos que estava uma janela de tempo extremamente favorável, com tempo firme. Fazia calor e o único problema seria o sol forte por volta das 12 horas. Mas dentro d’água podemos nos refrescar a qualquer momento. Na noite de sexta feira, fizemos as compras para o lanche e preparamos todo o equipamento. A logística foi diferente: sairíamos de Itaocara e dessa vez não teria muita correria e nem ter que acordar na madrugada. Marcamos de nos encontrar às 6 horas 30 minutos na sede do Kayak & Sup Club, em Itaocara.

Chegamos lá e na hora de pegar os caiaques, o que iria usar não estava no clube. A solução foi utilizar outro do Markley, não tão apropriado para remadas longas. Mas era isso ou desistir. Como Desistir não estava nos nossos planos, preparamos tudo e colocamos os caiaques na água, já fazendo a foto de partida. Era uma manhã bonita e a Serra da Bolívia nos da um excelente bom dia. A água do rio Paraíba estava exuberante e numa temperatura extremamente agradável, difícil ter condições melhores.

Remada Itaocara x São Fidelis


Era 7 horas e 30 minutos quando iniciamos nossa remada. Aos poucos fomos deslizando pelas águas do Rio Paraíba do Sul rumo ao nosso destino... As águas que no extremo sul do país estão causando tanto desastre, aqui nos proporcionam tanto prazer. É o contraste que a vida nos dá. Seguimos descendo e logo estávamos cruzando a Ponte Ary Parreiras, que liga Itaocara à Aperibé. Seguimos passando por pequenas corredeiras num bom ritmo. Já sentia bastante o caiaque. Mantê-lo no rumo me obrigava a fazer um esforço extra e lá na frente isso cobrou seu preço. Remava sempre um pouco mais atrás, isso para mim até facilita, pois vejo sempre o caminho que eles fazem e sigo com mais calma.

Logo deixamos o centro da cidade e voltamos a remar com poucas construções nas margens, trazendo aquela sensação de estarmos literalmente fora da civilização. Fizemos uma parada rápida e logo voltamos para a água. Mais à frente, entramos num trecho bem fechado com pequenos canais. Difícil para quem nunca passou ali identificar qual seria o melhor caminho. Mesmo já conhecendo, o Markley errou o caminho e tivemos que voltar e pegar um canal mais estreito, passando por diversos galhos que dificultavam um pouco a progressão.

Remada Itaocara x São Fidelis


Seguimos descendo o rio por entre pequenas corredeiras num silencia total, até que ele foi quebrado pelo som de alguns carros, cruzando as estradas que seguem paralelas ao rio. Logo chegamos à Portela, Distrito de Itaocara. As pessoas ainda dormiam e havia pouco movimento. Passamos rapidamente pelo distrito de Portela e começamos a pegar muita água parada. Não estava fácil remar naquele caiaque, mas fui seguindo. De um ponto, o Markley falou: “Olha lá a ponte de Cambuci!”. Juro que fiquei procurando, mas como não via nada, fiquei na minha. Só depois que ele disse que era brincadeira, fazendo isso só para motivar. No alto de um morro, na margem esquerda, dava para ver uma casinha e o Jefferson me disse que era a referência da ponte de Cambuci. Agora sim estava perto.

Ia sempre remando num ritmo mais lento que os outros, mas sempre antes de alguma corredeira alguém me esperava para dar um auxílio, caso necessário, afinal de contas era o menos experiente do grupo. Passamos pela ponte de Cambuci e remamos por trechos com bastante água parada. O calor foi aumentando e a todo momento tinha que jogar uma água na cabeça. Passamos o centro de Cambuci e já estava bem cansado quando fizemos uma parada rápida. O local era bem bonito, assim como inúmeros pelo qual passamos. Aproveitamos para comer algo rápido, nossa parada para almoço seria mais a frente. Aproveitei para trocar caiaque com o Markley. Como o caiaque era dele, talvez ele estivesse mais acostumado. Para mim ficou mais fácil, o caiaque era parecido com o TS, na qual havia remado no trecho Porto Velho do Cunha x Itaocara.

Voltamos para a água e já nas primeiras remadas senti bastante diferença.  Foi um alívio. Mais à frente, comecei a ouvir um barulho forte de água, chegávamos à Cachoeira do Romão. Uma corredeira forte, com grandes ondas que segue numa curva. Jefferson e o Mateus desceram algumas vezes, eu e o Markley optamos por fazer a portagem sobre as pedras e voltar a remar uma pouco mais abaixo. Descemos o final da corredeira e num remanso fizemos nossa parada para o almoço. O local era bem bonito e agradável. Demos uma boa descansada, mas já era hora de voltar a remar. Estávamos mais ou menos na metade do caminho, havíamos remado cerca de 28 km. Lá fundo conseguia ver uma formação rochosa bem bonita. Não sabia exatamente se era naquela direção que iríamos, mas minha intuição dizia que sim e acabei tomando-a como referência.

Remada Itaocara x São Fidelis


Depois de um bom lanche, voltamos para água, ainda tinha muito rio para remar. Continuamos passando por lugares fantásticos. As corredeiras diminuíram de intensidade. Para mim foi até melhor, visto que precisava remar com mais força durante a descida e já estava cansado. Pegamos um braço auxiliar e fizemos uma parada em Pureza, 3º Distrito do município de São Fidelis. Fomos muito bem recebidos por um senhor que morava na beira do rio. Quando perguntamos onde tinha um bar para comprarmos água, ele nos ofereceu várias garrafas de água gelada. Sempre com aquela excelente hospitalidade de cidade do interior. Aproveitei para descansar e confesso que fiquei desanimado quando fiz as contas, pois ainda faltavam cerca de 20 km para o nosso destino.

Continuamos nossa jornada e depois de um longo trecho de água parada, num local paradisíaco, chamei o pessoal para darmos uma parada. Aproveitamos para descansar e rir um pouco. O bom astral dava forças para continuar. Dei uma caminhada até uma laje e fiz um lanche bem próximo água, só sentindo a água bater nos meus pés. O sol estava forte e já estava incomodando. Senti alguns calos na mão esquerda, mas não quis tirar a luva. Estava com medo de que tivesse dado bolhas. Agora era recarregar as baterias e seguir até o final.

Remada Itaocara x São Fidelis


Passamos por diversos pontos de água parada. Para mim era bom, remava tranquilo sem ter que forçar muito nas corredeiras. Já estava bem cansado quando numa corredeira sem grandes dificuldades, o caiaque foi virando e não tive forças para me equilibrar e tombei. Fui para a margem um pouco mais a frente e com ajuda do Mateus, tiramos a água e voltamos para a água. Voltei a remar um pouco desanimado, mas tinha que continuar, estávamos no trecho final. Aquela formação rochosa que havia tomado como referência já estava ficando para trás.

Fomos acompanhando uma linha de trem desativada e isso ajudou a fazer o tempo passar. De longe já era possível ver uma ponte, pelo formato, provavelmente era da estrada de ferro na qual vinha acompanhando. Sinal de que estávamos chegando. Isso me deu forças. Estávamos num trecho bem largo do rio, na qual parecia uma lagoa. Fui remando e percebi que o barulho das águas estava aumentando, sinal de estávamos próximos de uma corredeira. Segui o Jefferson, que foi em direção à margem esquerda. Como sempre, esperei todos descerem e fui em seguida. Fui com bastante cuidado, não podia dar errado. Passamos a última corredeira da remada, conhecida como “Salto”. Passada mais essa, o Markley seguiu com o Mateus para a esquerda e eu fui seguindo o Jefferson que ainda aproveitou uma boa onda e ficou surfando por alguns minutos. Nos reencontramos num areal, logo após a ponte, onde paramos pela última vez. Já estávamos bem próximos. Já estávamos no final do dia e o sol começou a se por. Estava bem bonito. Fizemos uma foto para e seguimos para o ponto onde havíamos combinado o resgate.


Remada Itaocara x São Fidelis

Foram mais uns 2 km até chegar à CEDAE, onde arrumamos um local para subir. Conseguimos colocar os para cima e levamos até o carro, onde amarramos tudo e seguimos de volta à Itaocara.

No total, foram cerca de 52 km, em aproximadamente 10 horas de remada num dia fantástico.


Remada Itaocara x São Fidelis

Remada Itaocara x São Fidelis

Remada Itaocara x São Fidelis

Remada Itaocara x São Fidelis

Remada Itaocara x São Fidelis

Remada Itaocara x São Fidelis

Remada Itaocara x São Fidelis

Remada Itaocara x São Fidelis

Remada Itaocara x São Fidelis

Remada Itaocara x São Fidelis

Remada Itaocara x São Fidelis

Remada Itaocara x São Fidelis

Remada Itaocara x São Fidelis

Remada Itaocara x São Fidelis

Remada Itaocara x São Fidelis

Remada Itaocara x São Fidelis

Remada Itaocara x São Fidelis

Remada Itaocara x São Fidelis

Remada Itaocara x São Fidelis



quinta-feira, 11 de abril de 2024

12º Encontro dos Amigos da Canoagem

Por Leandro do Carmo

12º Encontro dos Amigos da Canoagem

Dia: 30/09/2023
Local: Itaocara
Participantes: Leandro do Carmo e Diversos




Vídeo

Vídeo de Drone


Relato

Estava de volta ao rio Paraíba do Sul e mais uma vez participando de um dos maiores eventos de canoagem do estado, quiçá do Brasil. Ter a oportunidade de remar o trecho do evento é um privilégio e não poderia desperdiçar a oportunidade.

Fui para Itaocara no ônibus da noite de quinta-feira, após o trabalho, na companhia do Jefferson. Dormi

Na noite de sexta para sábado, ficaríamos hospedados na Pousada 20V e fiquei aguardando meu pai, meu tio e meu filho chegarem de viagem. Eles sairiam de Niterói, na parte da tarde. Já no final do dia, aproveitamos para arrumar algumas coisas e separar o equipamento para o dia seguinte. Assim que todos chegaram, pudemos descansar e nos preparar. Ainda aguardava o Victor, que chegaria no ônibus da madrugada. Passei para ele os detalhes e só fui saber que tinha dado tudo certo, na manhã de sábado.

O sábado amanheceu nublado, mas o tempo estava firme, melhor do que o sol escaldante que havia aparecido nos dias anteriores. O rio Paraíba estava claro, com nível baixo, sendo normal para a época. Melhores condições, impossível. Como havia deixado tudo pronto na noite anterior, não tinha muita coisa para arrumar. A dona do hotel informou o quarto onde o Victor estava dormindo e o chamei, avisando que já iríamos tomar o café da manhã.

Pegamos o caminho até Porto Marinho ainda bem cedo, demos uma passada rápida onde a festa iria acontecer e de lá, seguimos para o Porto do Tuta, na Fazenda Paulo Gama, local do início da remada. Fomos um dos primeiros a chegar. Aos poucos, as pessoas foram chegando e o gramado ficou tomado de carros, caiaques e pessoas. Na hora da abertura, quando o Jefferson e o Pedro Oliva foram falar, contei, por alto, 121 canoístas reunidos. Um excelente número, o que mostra a qualidade do evento.

O tempo foi passando e foi hora de fazer o que mais queríamos: ir para a água. Nos arrumamos e levei o caiaque para a margem do rio e de lá comecei a dar as primeiras remadas. Estava bem à vontade e segui remando junto com as dezenas de canoístas. O dia estava bem agradável, o que deixava a remada bem fluída.

Rapidamente chegamos à corredeira do Urubu, o ponto alto do evento. Subi pela margem da direita, com o intuito de filmar algumas descidas com o drone. Aos poucos todos foram descendo e consegui capturar algumas imagens bem bonitas. Depois que a maioria desceu, rendendo boas linhas e também boas capotadas, foi hora de me preparar e enfrentar a corredeira. Arrumei as coisas e já dentro do caiaque vi que faltavam poucas pessoas. Ainda esperamos um pouco, pois tinha uma menina que estava esperando, mas para não atrasar a descida e obedecer ao chamado de que estava esperando, começamos a descer.

O Victor foi à frente e desceu sem nenhum problema. Desci logo em seguida. Nas primeiras remadas já me veio a lembrança do ano passado quando virei e tive um grande trabalho de tirar a água do caiaque. Dessa vez tinha que dá tudo certo. E deu! Desci seguindo a linha do fluxo de água mais forte. Venci o primeiro degrau e mais abaixo uma enorme onda. Em poucos segundos estava já ao final da corredeira comemorando a descida. Foi um alívio ter conseguido. Segui descendo e por conta do nível do rio, deu para tentar surfar uma onda em um refluxo.

Em pouco tempo chegamos ao Porto Marinho. Arrumamos os barcos e almoçamos um bom churrasco, antes de curtir o show da banda Beija Flor Noturno, que já acompanha o evento há anos. Aí foi seguir de volta à pousada e descansar, já pensando no próximo ano...