quinta-feira, 11 de abril de 2019
Montanha Colorida, meu primeiro cume acima dos 5.000 metros
Por Leandro do Carmo
Montanha Colorida, meu primeiro cume acima dos 5.000 metros
Cerro Vinicunca - Peru (Montanha Colorida)
Local: Cusco – Peru
Dia: 08/08/2018
Participantes: Leandro do Carmo, Raquel Terto, Alberto Larj, Rafael Farias, Leonardo Chicayban, Alexandre Bibiani e Vanessa Berton
Dicas para a Montanha Colorida
A chamada Montanha Colorida, Montanha de Sete Cores ou
simplesmente Vinicunca, em quéchua, é uma montanha localizada a aproximadamente
100km ao sudeste de Cusco, no distrito de Pitumarca, província de Canchis. Como
grande atrativo, temos a sua incrível coloração, com diversas tonalidades. Isso
se deve a sua composição química, aos diversos minerais que a compõe,
juntamente com a erosão causada principalmente pela chuva e pelo vento. Ela faz
parte do circuito do nevado Ausangate, a quinta montanha mais alta do Peru, com
seus 6.372 metros de altitude.
O ponto mais alto alcançado nessa e trilha é de 5.100
metros. É de lá que temos uma visão fantástica das cores. Dependendo da época,
pode-se encontrar muita neve pelo caminho. A roupa adequada vai fazer a diferença.
Vídeo da Montanha Colorida (Cerro Vinicunca)
Relato da minha subida à Montanha Colorida
Fazer o cume estava dentro dos nossos planos de aclimatação.
Chegar aos 5.100 metros e depois voltar para Cusco, seria um grande teste para
a Sankantay. Pela distância, cerca de 3,7 km ou pela orientação, não há
dificuldades. O problema estava na altitude. Nunca havia chegado tão alto. O
desnível acumulado nem era tão grande assim, cerca de 350 metros, mas já
começaríamos a subir a partir dos 4.600 metros.
Havia a possibilidade de fazermos a Montanha Colorida após a
Salkantay, mas optamos fazer todos juntos, visto que a não chegamos ao Peru no
mesmo dia, nem iríamos embora no mesmo dia também. Isso tudo, conversamos com
Belli Chavez, guia que contratamos lá em Cusco e que agilizou os passeios que
fizemos por lá. Já havíamos feito o Moray, Salinas de Mara e Vale Sagrado no
dia anterior. Aos poucos íamos nos aclimatando.

Cruzamos por uma família peruana com suas roupas coloridas e
seguimos serpenteando a montanha de pequenas pedras. Paramos num ponto que
parecia uma portaria. Saímos para curtir um pouco o local. Muitas Lhamas pelo
local. Fizemos algumas fotos e quase que tomei uma cabeçada de uma! Acho que o
grito da Vanessa fez ela mudar ideia, parou a alguns metros...

Fazíamos algumas paradas para retomar o fôlego e continuar a
subir. E não é simples caminhar acima dos 4.000... Algumas crianças da região,
passavam correndo e rindo pela gente, sinal de como o ser humano se adapta aos
ambientes. Mais acima, uma bela peruana vendia chá de coca. Paramos ali para
descansar um pouco. Tomei uma caneca de chá bem quente, o que deu um ânimo.
Continuamos a subida e chegamos a um colo, onde havia uns abrigos de pedra. Ali
estava abrigado do vento e dava para ver a última subida.
Nesse ponto, muita gente para descansar. Ali, deixei a
mochila para subir mais leve. Nesse ponto, tinha muita gente passando mal. Acho
que quanto mais tempo ali, mas elas pioravam. Tratei logo de subir. A subida
segue por uns degraus bem irregulares cavados. Alguns trechos eram bem expostos
e perder o equilíbrio ali, faria com que a pessoa descesse rolando. Um perigo.
Já estava próximo do cume, nunca havia subido tão alto. Quando se está ao nível
do mar, subimos e a respiração logo se acelera. Basta parar e descansar um
pouco que tudo volta ao normal. Mas ali, essa lógica não funcionava. Tinha que
esperar bem mais...

Comuniquei ao grupo e a Vanessa resolveu descer comigo.
Seguimos descendo, já num ritmo bem melhor que na subida. Fizemos algumas fotos
pelo caminho. Num determinado momento, senti o indicador da mão direita doendo.
Quando tirei a luva, a ponta do dedo estava meio roxa e a dor estava aumentando.
Fiquei esfregando a ponta do dedo e coloquei a mão por dentro do casaco e
embaixo do braço. Aos poucos a temperatura foi aumentando e a dor passando.
Passado o susto, seguimos descendo.
Quando cheguei à van, entrei e deitei um pouco. Estava meio
tonto e enjoado. Com certeza estava sentindo os efeitos do “soroche”. Peguei no
sono e só acordei depois do almoço, bem abaixo de onde estávamos. Quando tentei
levantar, a cabeça rodou e vomitei. Como num passe de mágica, o mal estar foi
passando. Tomei um remédio para dor de cabeça e em poucos minutos já estava
bem. A viagem de volta foi muito agradável, apesar do mal estar que havia
sentido. Ficaram lembranças inesquecíveis!
quarta-feira, 3 de abril de 2019
Trilha do Pico do Glória - Parque Nacional da Serra dos Órgãos
Por Leandro do Carmo
Local: Petrópolis
Dia: 08/09/2018
Participantes: Leandro do Carmo, Ary Carlos, Alessandra Neves, Mauro Mello, Stephanie Maia, Marcelo Rocha, Verônika Kogel, João Bernardo, Diogo Paixão e Leandro Conrado.
Curiosidades
O Pico do Glória possui 1.900
metros de altitude e está localizado bem no meio do Vale do Bonfim, cercados
por uma majestosa cadeia de montanhas, dentre elas: Açu, Morro da Luva e o
Cubaio. Seu acesso é pela mesma trilha que segue para a Cachoeira do Véu da
Noiva e o Cubaio.
O Pico do Glória foi a primeira
conquista do Centro Excursionista Brasileiro (CEB). Esse feito foi realizado no
dia 22 de junho de 1931, doze anos após a fundação do Clube. O Pico do Glória
pode ter sido escalado anteriormente, mas essas excursões não foram
oficializadas porque não era hábito fazer relatórios na época.
A trilha
A trilha do Pico do Glória pode ser dividida em três
trechos. Inicialmente é a mesma que vai para a Cachoeira Véu da Noiva. A partir
do topo da Cachoeira Véu da Noiva, segue pelo leito do rio, caminhando por uma
laje e por diversas pedras pelo caminho. Por caminharmos no leito do rio, a
melhor época e fora das chuvas. Na terceira parte fica a subida mais dura da
caminhada. Possui três trechos de escalada, que recomenda-se a utilização de
equipamento de segurança.
Material utilizado: Corda de 30 metros e EPI.
Como chegar ao Pico do Glória
Numa ida ao Clube Niteroiense de Montanhismo, meu amigo João
Bernardo me perguntou se eu não queria fazer um trilha no final de semana. Ele
me deu duas opções: Pico do Glória ou Pipoca. Já estava com vontade de fazer o
Pico do Glória há muito tempo e não pensei duas vezes. Como seria no meio do
feriado, achei que não fosse dar muita gente interessada, mesmo assim abri a
atividade no site do clube. Isso era numa quarta feita. A princípio, abri 6
vagas, mas como o Ary, outro guia do clube, resolveu ir, aumentei para 10. Para
minha surpresa, as vagas foram preenchidas ainda na quinta! Grupo fechado, organizamos
as caronas e detalhes da logística.
Saímos às 6 horas da manhã e seguimos direto para
Petrópolis, com uma parada rápida na Casa do Alemão, em Petrópolis, e de lá
seguimos para Corrêas, nosso segundo ponto de encontro. Como tomar café na
padaria em Corrêas é mais em conta, todos optaram por comer alguma coisa por
lá. Dali seguimos para a portaria do Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Na
portaria, pagamos a entrada, preenchemos o termo de risco e tiramos a foto oficial
de início.
Começamos a caminhada. O dia estava firme e a temperatura
bem agradável. Já no início, podíamos ver o Pico do Glória bem ao fundo. Essa
primeira parte da caminhada é bem tranquila, vamos ganhando altura suavemente. Com
relação a orientação, o caminho é bem definido e não há possibilidade de erro.
Cada um foi no seu ritmo. Optamos de nos encontrar na bifurcação para o Véu da
Noiva.
Na bifurcação, paramos para um rápido descanso enquanto o
resto do pessoal chegava. Dali, pegamos o caminho para a Cachoeira do Véu da
Noiva. Descemos um pouco e logo chegamos na Gruta do Presidente, que tem esse
nome por ser um local frequentado por Getúlio Vargas, que chegava ali à cavalo.
O local é bem bonito. Atravessamos o rio e continuamos a caminhada. Mais à frente,
cruzamos outro rio e em pouco tempo chegamos a Cachoeira do Véu da Noiva. Ali
encontramos um grupo do Centro Excursionista Rio de Janeiro – CERJ. Não
perguntei, mas tinha certeza que estavam indo para o Pico do Glória também. O
Pico do Glória é pouco frequentado, se comparado à outros cumes da região e
justo nesse dia, teríamos dois grupos!
Atravessamos o rio e caminhamos mais um pouco até chegar à
Cachoeira do Véu da Noiva. Tinha pouca água e a cachoeira estava sem aquele
encanto. Mas mesmo assim o local é muito bonito. Paramos rápido para algumas
fotos. A partir daí, seguimos numa forte subida até o topo da cachoeira. Em
dias de chuva, fica perigoso atravessar esse trecho. Mas com o sol forte que
estava fazendo, estava tudo seco. Seguimos andando pelo lajeado, um caminho bem
bonito e diferente. Seguimos com cuidado e por vezes saímos do leito e
caminhávamos na margem. Éramos guiados por alguns totens colocados no alto de
algumas pedras.
Fui acompanhando para ver se via a saída para pegar o trecho
final da trilha. Não queria passar direto. Porém, a entrada é bem óbvia.
Chegamos a um ponto onde não dava mais para continuar, o único caminho era
dobrar à direita e subir. Era ali! Nesse ponto, encontramos o grupo de CERJ.
Começaríamos o trecho final. Dali em diante, era subida. Na verdade não era
subida, era SÓ SUBIDA! Começamos a subida e logo fui diminuindo o ritmo. Não
dava para andar tão rápido. A vegetação estava bem seca e havia muita poeira.
Subi um pouco e veio o primeiro lance mais técnico. Um trecho
de rocha pequeno, mas que deve-se ter muito cuidado. Vencido o lance, continuei
a subida. A vista do Vale do Bonfim ia aparecendo lentamente. Um local muito
preservado. Um espetáculo da natureza. Entre subidas forte e subidas muito
fortes, cheguei ao segundo trecho de escalada. Uma rampa, agora maior. Subi e
parei bem acima, já quase no final laje de pedra, bem ao lado de um grampo.
Fixei a corda e deixei disponível para os que quisessem usar. Aos poucos todos
foram chegando e vencendo o lance.

Foi só caminhar mais alguns metros e estava no cume do Pico
do Glória! Um cume fantástico, bem ao centro do Vale do Bomfim. Estávamos
cercado por uma bela cadeia de montanhas. Dali podíamos ver o Ajax, a subida da
Izabeloca, o Morro do Açu, Morro da Luva, Cubaio, etc... Mais embaixo, dava
para ver o Alicate e todo o vale do Bomfim. O dia estava espetacular.
Descansamos bem, fizemos um bom lanche e tiramos bastante foto. Aproveitamos
para assinar o livro de cume e vi que a última ida lá, havia sido em julho
desse ano. Depois de algum tempo no cume, começamos a nos preparar para descer.
Para baixo fica mais fácil...Desci rápido e aguardei e
seguimos até o topo da Cachoeira do Véu da Noiva, onde aproveitei os últimos
momentos de sol para tomar um banho. A água estava gelada, mas deu para entrar.
Não deu para ficar muito tempo, mas já ajudou bastante. Dali, seguimos descendo
e pegamos o caminho até a portaria do parque. Um belo dia. Mais um cume feito!


segunda-feira, 18 de março de 2019
Travessia Silvado x Tomascar x Espraiado
Por Leandro do Carmo
Travessia Silvado x Tomascar x Espraiado
Local: Maricá
Dia: 12/05/2018
Paticipantes: Leandro do Carmo, Ary Carlos, Cris Anderson e Felipe Ayres
Paticipantes: Leandro do Carmo, Ary Carlos, Cris Anderson e Felipe Ayres
Relato
A partir desse ponto, a subida fica mais íngreme e vamos ganhando altitude com mais rapidez. Mas isso tem um custo! Logo estava mais ofegante... Agora, as pausas eram mais constantes, mas mesmo assim, progredimos rápido. Demos uma parada uma pouco mais longa, bem abaixo de uma grande jaqueira, após um cercado desativado, que servia de curral. Um descanso merecido, pois a subida a partir dali seria a mais forte e sem abrigo das árvores.
Depois que terminei o Guia de Trilhas de Niterói e
Maricá, ainda não havia voltado ao Silvado, mas a vontade era grande. Assim
como a vontade de andar pelo Espraiado, Restinga, Cassorotiba, etc... Maricá,
sem dúvidas, é um local fantástico! O Ary havia ido lá e
mostrado algumas fotos de uma cachoeira. Falei para ele que havia uma outra que
uma pessoa que conheci no Espraiado havia dito que existia. Mas como não sabia
exatamente o local, falei para o Ary se ele gostaria de fazer uma exploração
pelo local. O Ary topou a empreitada!
Convidei alguns amigos do Clube Niteroiense de
Montanhismo, mas no final, além de mim e do Ary, somente o Cris Anderson e Felipe Ayres
também foram. Nossa ideia era sair do Silvado, ir até Tomascar e depois para o
Espraiado. Mas a logística não é das mais fáceis. Fizemos assim: Eu, Cris e o
Felipe, fomos de carro e o Ary de moto. Deixamos a moto do Ary numa padaria, na
esquina da estrada que leva até Itaboraí e de lá seguimos para o Silvado, onde
deixamos o carro do Cris. A ideia, na volta, era pegar o ônibus que sai do
Espraiado e ir até a padaria, pegar a moto do Ary e ir até o Silvado novamente,
onde pegaríamos o carro e poderíamos, assim, ir na de volta pra casa.
Fechamos a logística e assim seguimos até o
Silvado, onde iniciamos a caminhada. O dia estava agradável e o bar do Sr.
Célio ainda estava fechado. Seguimos andando pela agradável estradinha de
terra, onde cruzamos o córrego por algumas vezes. Passamos por algumas casas e
seguimos andando. A medida que andávamos a estradinha ia diminuindo até se
transformar num caminho bem ruim. Mais acima, pegamos uma saída à esquerda e
fomos até a Cachoeira do Segredo e subindo alguns metros o córrego, chegamos a
uma bela gruta. Uma novidade que muitos não conhecem. É uma gruta em que o
córrego desce por dentro dela, fazendo uma cachoeira bem ao fundo. Depois do
banho, voltamos para a trilha e seguimos subindo.
Olhando para trás podíamos ver a Pedra do Silvado
ao fundo. Um espetáculo. Andando por esse lugar, com paisagens bucólicas, tinha
a impressão de não estar à poucos quilômetros de uma metrópole. O barulho das
águas, o som dos pássaros e vento cortando as folhas das árvores, corroboravam
o meu sentimento. Continuamos a subida e passamos por uma casinha, onde havia
uma cerca. O caminho continuava bem definido e alguns minutos após a casa, a
Cachoeirinha do Silvado. A entrada fica numa discreta picada à direita. Haviam
muitos galhos, que escondia a trilha. Mas como já sabíamos onde ficava, foi
fácil identificar. Ali demos uma parada rápida, antes de começar a subir.
A partir desse ponto, a subida fica mais íngreme e vamos ganhando altitude com mais rapidez. Mas isso tem um custo! Logo estava mais ofegante... Agora, as pausas eram mais constantes, mas mesmo assim, progredimos rápido. Demos uma parada uma pouco mais longa, bem abaixo de uma grande jaqueira, após um cercado desativado, que servia de curral. Um descanso merecido, pois a subida a partir dali seria a mais forte e sem abrigo das árvores.
Na subida, o capim estava muito alto. Em vários
pontos cobria as voçorocas deixadas pelas motos. Em alguns pontos estava até
perigoso cair em uma delas, torcer o pé ali, não seria muito bom. A subida foi
dura, mas rapidamente chegamos na cerca, onde atravessamos e subimos mais um
pouco, também com capim alto, até chegar a um ponto bem aberto. Ali fizemos uma
pausa para o lanche e descanso.
Após a pausa, continuamos a subida. Cruzamos a
cerca, bem ao lado de uma porteira e seguimos em frente. Após saírmos do trecho
com mato mais alto, começamos a caminhar sem arranhar a perna. Assim que começamos a descer suavemente, passamos por uma porteira e mais a frente subimos em
direção à cerca, passando para o outro lado. De lá andamos com o capim quase na
cintura. Foi duro, mas vencemos esse trecho. Mais a frente, paramos para um
lanche. Uma pausa merecida! Aproveitamos para analisar o local e ver onde
poderia estar a grande cachoeira que estávamos procurando. Com as poucas informações
que tinha, seguimos caminho.
Descemos e entramos novamente na mata fechada. O
caminho estava bem definido e ouvíamos o barulho da água. Poderia ser por
ali... Cruzamos um córrego e fui seguindo-o para ver se achávamos algo. Andei
bastante e nem sinal da cachoeira. Resolvi voltar e continuar a caminhada. A
partir desse ponto, havia algumas fitas vermelhas penduradas em algumas árvores
na borda da trilha. Fomos seguindo-as. Nunca havíamos passado por ali. Veio uma
bifurcação e resolvemos seguir as fitas. Mas o caminho afastava-se muito da
direção de onde deveríamos seguir. Voltamos e seguimos para a direita. Como
tínhamos que contornar um morro, parecia que estávamos indo no caminho certo
novamente.
Depois de caminhar alguns minutos, encontramos uma
bela cachoeira que passava ao lado de uma grande raíz. Demos uma pausa e
continuamos andando. Mais a frente, havia um caminho menor que descia e depois
começava a subir. Como o que estávamos era mais definido, resolvemos continuar
nele. Depois de muito andar, já no alto de um morro, percebemos que estávamos
errado novamente. Só que dessa vez, já havíamos andado uns 30 minutos... Não
teve jeito. Demos meia volta e entramos no caminho visto antes. Subimos forte
num trecho sem sombra. No alto do morro, podíamos ver Tomascar bem ao
fundo. Havia ainda um longo caminho à
percorrer.
Enfim começamos a descer. O caminho estava bem
erodido em alguns trechos. Descemos e depois de cruzar uma cerca, estávamos no
caminho da Travessia Espraiado x Tomascar. Já estávamos atrasados com relação
ao horário que havíamos programado. Tínhamos que pegar o ônibus do Espraiado
para Maricá. Ainda tínhamos uns 40 minutos para chegar até Tomascar, o que
resultaria em mais 40 minutos para voltar... O tempo que perdemos procurando o
caminho foi o que causou Paramos, conversamos e resolvemos dar meia volta.
Voltamos caminhando num ritmo mais forte, apesar do
cansaço. Paramos num córrego para encher tomar uma água, encher as garrafas e
nos preparar para a última subida. O calor estava forte e aquela água gelada
veio numa excelente hora! Dali seguimos até o Espraiado. Chegamos por volta das
17:00 numa venda, onde fizemos um lanche rápido. Pedimos informação sobre o
horário do último ônibus. Estávamos cansados e o tempo foi passando, quando nos
demos conta, já era 17:30, só aí lembramos de perguntar sobre o ônibus... A
resposta não foi nada animadora... O ônibus saía as 17:30. Como estávamos longe
do ponto final, não tinha mais jeito. A esperança era que ele atrasasse.
Andamos mais alguns minutos e quando chegamos, confirmamos: já tinha ido... O
próximo, somente as 19:00h. Não teve jeito, tivemos que esperar.
Depois de muito esperar, embarcamos no ônibus
gratuito da Prefeitura de Maricá e seguimos até onde havíamos deixado a moto do
Ary. Dali, fomos buscar o carro do Cris e de lá, seguimos para casa. Um longo e
maravilhoso dia!
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