quinta-feira, 25 de maio de 2023

Pedal Recanto x Farol de Ponta Negra x Recanto

Por Leandro do Carmo

Pedal Recanto x Farol de Ponta Negra x Recanto

Dia: 11/02/2023
Local: Maricá
Participantes: Leandro do Carmo e Marcos “Velhinho” Lima

Pedal Ponta Negra



Seguindo meu planejamento de começar a pedalar, marquei com o Velhinho de voltar à Ponta Negra, mas dessa vez não iria começar em Itacoatiara. Minha ideia era começar lá do Recanto. Subir a Serrinha novamente estava fora de cogitação. Havíamos marcado as 5h 30min, mas choveu bastante a noite e optamos por 1 hora mais tarde. Passei na casa dele e de lá, seguimos para o Recanto. Arrumamos tudo e iniciamos o pedal.

Estava uma manhã bem agradável, mais fresco do que nos últimos pedais que havia feito. Seguimos o mesmo caminho feito da minha última vez, indo paralelo ao Canal do Costa e depois seguindo a avenida da praia, por sinal, muito bem cuidada e bonita, apesar de algumas obras. O sol não estava tão forte, algumas nuvens ralas encobriam o céu, deixando a temperatura suportável. Rapidamente chegamos ao final da praia, onde fizemos uma rápida parada para hidratação. Dali em diante, seguiríamos pela estrada que corta a APA da Restinga de Maricá.

Cruzamos toda a Restinga e fomos fazer uma parada mais longa somente em Barra de Maricá, perto do DPO. Ali tomamos um café da manhã. Depois de abastecidos, continuamos o pedal, cruzando a ponte e pegando a estrada que cruza Guaratiba e Cordeirinho. Pedalamos direto até Ponta Negra. Cruzamos a ponte sobre o canal e fomos em direção ao farol. Achei que não fosse conseguir, mas venci a subida sem descer da bicicleta. A vista do farol é fantástica. Um daqueles locais incríveis. Podíamos ver toda a praia e a Pedra do Elefante bem ao fundo e bem menor do que estou acostumado a ver. Fizemos uma pequena pausa para descanso.

Continuamos o pedal. Na descida o freio da bicicleta do Velhinho não estava muito bom e foi fazendo barulho estranho. Ele seguiu um pouco mais atrás. Seguimos até o alto da Praia da Sacristia e de lá, paramos no Arco da Sacristia, uma bela formação rochosa, que até uns anos atrás, passava despercebida do público. O local está ameaçado pela construção do “Porto de Jaconé”, que em breve mudará para sempre a paisagem local. Impressionante foi ver como algumas pessoas ainda tem coragem de deixar lixo pelo caminho. Eram pilhas, sacolas plásticas, papel, garrafas, etc., deixados a poucos metros de uma lata de lixo. Enfim, difícil....

Já era hora de voltar. Pegamos o caminho de volta e só paramos novamente na padaria, em Barra de Maricá. O calor já estava bem forte. Comprei uma garrafa de água para jogar na cabeça e me refrescar um pouco. Faltavam, aproximadamente, 2/3 do caminho. Esse pedal é bem dividido, pode-se dizer que em 3 trechos: o primeiro, consiste em toda a praia de Itaipuaçú; o segundo, a restinga de Maricá; e o terceiro, Barra de Maricá até Ponta Negra. Cada um com aproximadamente 10 quilômetros.

Depois de um rápido descanso, cruzamos a Restinga no sentido contrário e fizemos uma parada nos eucaliptos, já na praia de Itaipuaçú, onde tinha uma sombra bem agradável. Faltava pouco. Uma leve brisa ajudava a refrescar. De volta ao pedal, segui num ritmo mais lento, já sentindo o forte desgaste. Aos poucos, a Pedra do Elefante, também conhecida como Alto Mourão, foi se aproximando. Já avistando o final da praia, senti um alívio.

Alívio mesmo, senti quando vi o carro do Velhinho estacionado. Havíamos concluído o pedal. O GPS contabilizou 72 km. Nada mal...

Pedal Ponta Negra

Pedal Ponta Negra

Pedal Ponta Negra

Pedal Ponta Negra

Pedal Ponta Negra

Pedal Ponta Negra

Pedal Ponta Negra

Pedal Ponta Negra


terça-feira, 16 de maio de 2023

Pedal: Circuito Costa Azul x Rocha Leão

Por Leandro do Carmo

Pedal Costa Azul x Rocha Leão

Dia: 18/02/2023
Local: Maricá
Participantes: Leandro do Carmo

Relato





Caminho percorrido


Aproveitando os dias de carnaval que estava em Rio das Ostras, saí para mais um pedal. Minha rota de hoje era seguir para Rocha Leão por um caminho que já conhecia e voltar por um outro que havia visto no Google Maps. Saí de casa por volta das 6 horas e 40 minutos e fui pedalando a estrada. O primeiro trecho é em asfalto. Passei pelas obras do Shopping de Rio das Ostras e entrei na estrada vai em direção à Cantagalo. É uma estrada sem acostamento e eu não gosto de pedalar nessas condições, mas segui em frente, visto que não havia muito movimento.

Mais a frente, peguei a entrada em direção à Rocha Leão. Agora, era estrada de chão e estava muito mais agradável e mais seguro pedalar. Tinha bastante poeira na estrada. Passou um caminhão que levantou uma nuvem. Eu já havia passado por ali há bastante tempo e tinha uma vaga lembrança. Não mudou muita coisa. Quando cheguei em Rocha Leão, tudo ainda estava fechado. Não tinha ninguém na rua, com exceção de um grupo de pessoas que estavam num ponto de ônibus. Dei uma conferida no GPS para verificar o caminho até a antiga Estação Ferroviária.

Segui a linha do trem e de longe conseguia ver a Estação. Está bem cuidada e tem até dois vagões. Estes não tão bem cuidados quanto a estação, mas vale a pena a visita. Fiz um lanche e descansei um pouco. Continuei seguindo a linha do trem até entrar na Estrada da Macuca, que corta a Reserva Biológica da União. Um caminho bem agradável. Ao final, estava na Rodovia Serramar, RJ 162. Apesar do movimento, é uma rodovia que possui acostamento, dando mais segurança ao ciclista. Foram 8,5 quilômetros até chegar à rotatória de entrada da cidade.

Segui pedalando pela orla. Tinha muita gente pelo caminho e demorei bastante para cruzar a Praia do Bosque a do Centro. Dei uma parada na Praça São Pedro para descansar e segui pedalando, passando pela Praia do Cemitério e a Boca da Barra. Cruzei a ponte antiga, atualmente interditada para a passagem de veículos, onde parei para ajustar o banco. Segui em direção à Praça da Baleia, onde peguei a orla de Costa Azul, passando pela praia do Remanso, até chegar novamente em casa, depois de 44 km percorridos.

 






segunda-feira, 24 de abril de 2023

Livro: Adrenalina, meus relatos de aventura!

Por Leandro do Carmo


Olá pessoal!

Iniciei uma campanha de financiamento coletivo para viabilizar a publicação de um novo livro que preparei. Se puder contribuir, comprando antecipadamente ou apoiando com qualquer valor (ou os dois!), só entrar no link do CATARSE abaixo.

https://www.catarse.me/livro_adrenalina

A previsão de entrega do livro é para Julho.


O projeto

O projeto consiste na arrecadação de fundos para a publicação do livro "ADRENALINA, Meus relatos de aventura!". De minha própria autoria, conta com 145 relatos, escritos durante 8 anos (2012-2019) e publicados no blog www.pitbullaventura.com.br. Entre as aventuras, a "Expedição ao Monte Roraima", "Escalada no Dedo Deus", a "Escalada na Impressionante Agulha do Diabo", "Mergulho em Abrolhos", "Travessia Petrópolis x Teresópolis", a dura "Travessia da Serra Fina" e a "Trilha Salkantay" são apenas algumas das grandes aventuras contadas no livro. Conta também, como foi percorrer as trilhas de Niterói e Maricá para o lançamento do meu primeiro livro, o Guia de Trilhas de Niterói e Maricá, projeto elaborado pelo Clube Niteroiense de Montanhismo, finalizado em 2017.

O livro “ADRENALINA, Meus relatos de aventura!”, conta com interação digital, onde é possível acessar, no momento da leitura, as fotos e vídeos disponíveis, bastando apontar a câmera do celular para o “QR CODE” no título de cada relato. Lá, o leitor poderá deixar seu comentário e interagir diretamente com o autor.

A história

Superar os desafios, percorrer caminhos onde somente poucos conseguissem chegar. Aproveitar a vida de maneira diferente, mais intensa. O tempo só anda pra frente, passa rápido, por isso não abdico de meus objetivos. Muitas vezes sou chamado de louco por gostar dessas aventuras. Sempre gostei de estar em contato com a natureza e encontrei no montanhismo a conexão perfeita. Passei por experiências fantásticas, algo que realmente mexeram comigo. Difícil até de conseguir explicar. Talvez pelo comprometimento, talvez pelo risco ou quem sabe somente pelo êxtase de sentir a adrenalina correndo pelo meu corpo.

Foi a partir de 2011 que comecei a escrever os relatos dessas minhas experiências. Queria poder registrar esses momentos. Mas os registros foram muitos e decidi criar um blog. Nele, teria a oportunidade de compartilhar um pouco desses meus momentos de conexão. Escrever foi um desafio. Meus obstáculos agora eram o teclado e a tela. Transpor em palavras o momento exato daquele trecho mais perigoso da escalada era o desafio. Aos poucos fui acumulando histórias e meu diário de bordo cresceu. Foram escaladas, trilhas, mergulhos, remadas, etc. Conheci lugares fantásticos. Uns, praticamente, no “quintal de casa”.

A pandemia chegou e a impossibilidade de poder fazer o que mais gostava me fez colocar em prática um projeto antigo: transformar os relatos escritos para o blog em um livro. E assim nasceu o livro: “ADRENALINA, MEUS RELATOS DE AVENTURA”.

O Autor

Sou Leandro do Carmo, casado, pai de dois filhos, multiesportista, com foco no Trekking, Escalada, Mergulho e Canoagem. Formado em Administração pela UFF, MBA em Finanças pela FGV, trabalhando, atualmente, com Gestão de Fundos de Investimentos. Fui presidente do Clube Niteroiense de Montanhismo em duas oportunidades (2014-2016; 2018-2020) e Diretor Técnico (2020-2022). Participei da abertura de várias trilhas em Niterói como o Circuito Temiminó, Travessia Tupinambá e a Travessia da Serra de Itaitindiba, em Maricá. Conquistei diversas vias de escalada e participei de diversas reformas. Autor do Blog pitbullaventura.com.br e do Guia de Trilhas de Niterói e Maricá.

Contatos:

E-mail: lgcarmo@yahoo.com.br
Instagram: @leandrodo.carmo
Facebook: @leandropit

Como apoiar

 1 - Aqui no CATARSE: https://catarse.me/livro_adrenalina

2. Divulgando a campanha em suas redes sociais, para amigos e familiares!

Agradeço imensamente a sua contribuição!

Cronograma

Abril/Maio/23 - Pré-venda

Junho/23 – Editoração e impressão

Julho/23 - Envio

Orçamento

Este projeto de financiamento coletivo se concentra em custear a impressão da obra, do frete de envio aos apoiadores e da taxa do Catarse.




quarta-feira, 19 de abril de 2023

Pedal Cassorotiba x Parque Paleontológico de São José de Itaboraí

Por Leandro do Carmo

Pedal Cassorotiba x Parque Paleontológico de Itaboraí

Dia: 04/02/2023
Local: Niterói/Maricá
Participantes: Leandro do Carmo, Hebert Calor e Andréa Vivas



Depois de ter feito o pedal até Ponta Negra, combinei com o Hebert de fazer um pedal. Optamos por pedalar pela estrada de Cassorotiba, em Maricá. Marcamos cedo e atrasamos um pouco a nossa chegada. Minha preocupação era com o sol. Estamos num verão bem forte. Quando não está chovendo, está fazendo sol. São só essas duas opções. E não dá para escolher. Vai na sorte. Estacionei o carro em frente à Igreja de São João Batista, na entrada do Spar. Montei minha bicicleta e aguardei o Hebert e a Andréa chegarem.

Saímos para o pedal por volta das 7 horas. O calor já estava bem forte. Seguimos pedalando em direção à Estrada de Cassorotiba. Poucos carros passavam pela estrada. Hoje, boa parte da estrada já está asfaltada e está bem melhor do que quando passei pela primeira vez, a pé, quando fiz a travessia da Serra de Itaitindiba pela primeira vez. Fomos pedalando até que o asfalto acabou. Apesar de quente, estava uma manhã bonita.

Seguimos andando até começarmos uma subida mais forte. Não consegui pedalar direto, mas cheguei lá. Ao final da subida, fizemos uma parada. Ali tive que ajeitar meu banco. Depois de uma boa descansada, continuamos o pedal. Dali, já pegamos uma descida, o que facilitou e compensou a forte subida que havíamos passado. O caminho seguia bem bonito e paramos numa bica d’água bem na beira da estrada, próximo a uma porteira. Após me refrescar, seguimos pedalando. Passamos por algumas grandes poças de água, na qual, passei com cuidado e com medo de ter algum buraco. Mais a frente, uma subida, onde parei para apreciar a bela vista. O local impressionava. Uma área rural tá próxima do centro urbano. Um privilégio.

Seguimos pedalando até entrar novamente no asfalto e seguir até o Parque Paleontológico de São José do Itaboraí. Já na porta, estava fechado por conta do horário. Mas entramos por uma portinha lateral e seguimos até o portão onde dá acesso à Lagoa de São José. Estava fechado, mas o Hebert foi procurar alguém que pudesse liberar o acesso. Como o vigia havia perdido a chave, ele disse que podíamos pular. Passamos as bicicletas e seguimos até o mirante ao final da estradinha. Tudo bem conservado e bonito. Ali, fizemos uma parada e descansamos um pouco.

Após o descanso, pegamos as bicicletas e voltamos pelo mesmo caminho. Parei no mesmo ponto onde havia parado na ida para apreciar a vista e aproveitei para fazer algumas fotos. Nesse ponto, veio um grande grupo de ciclistas. Dali seguimos pedalando e aproveitei para jogar uma água no corpo lá na bica. Mais a frente, a grande descida na ida, se transformou, é claro, numa grande subida. Nem pensei em seguir pedalando, saltei da bicicleta e fui empurrando até o alto, onde paramos para descansar.

Dali, pegamos uma grande descida e seguimos pela estrada de Cassorotiba. O sol estava bem forte. No começo, as árvores faziam uma sombra, mas depois foi sol até o final. Esse trecho castigou, já estávamos próximos das 10 horas e trinta minutos da manhã. Cheguei no carro bem cansado. Arrumamos tudo e fomos tomar um caldo de cana que desceu perfeito. Mais 33 km, nada mal para o segundo pedal.