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terça-feira, 6 de outubro de 2020

Giro pelo PARNIT: Santo Inácio e Temiminó

Por Leandro do Carmo

Giro pelo PARNIT: Santo Inácio e Temiminó
Local: PARNIT
Data: 07/06/2020
Participantes: Leandro do Carmo, Blanco P. Blanco, Tatiana Arenaz, Ary Carlos e Taffarel Ramos

Aproveitando a chance de mais um dia de caminhada nessa quarentena, aproveitei para dar uma volta mais completa no Parque da Cidade. Marcamos cedo, assim teríamos mais tempo para aproveitar. Nosso ponto de encontro foi o Posto da Guarda Ambiental. Dali, seguimos andando até a entrada da Trilha do Santo Inácio. Chegando lá, percebi que o totem de madeira onde ficavam as placas de sinalização estava quebrado. Ainda procurei em volta, para ver se o vândalo havia deixado por ali, mas nem sinal dela.

Entrei na trilha por último. O início estava bem limpo,  nada pelo caminho. Subi rápido e logo encontrei com pessoal. Fomos conversando e o caminho passou que nem percebi. Em pouco tempo estávamos na subida final. Mais alguns metros e estávamos no cume. Só nosso! Bebemos uma água e fizemos uma pequena pausa para recarregar as baterias.

Após a pausa, seguimos descendo todo o caminho. Nosso próximo objetivo era chegar à Trilha dos Platôs. A volta foi rápida e em pouco tempo já estávamos caminhando em direção à primeiro platô. O sol apareceu com força, cobrando um preço. Subimos conversando e assim o caminho também passou que nem percebemos. Demos uma volta pelos platôs e seguimos de volta sem demorar muito. Passamos pelas ruínas de uma antiga casa e fomos direto para Trilha Colonial.

Esse trecho é bem tranquilo, sendo descida até a Ponte de Pedra, um dos grandes atrativos do parque. Aproveitamos para apresenta-la aos que não conheciam. Dali, continuamos nossa caminhada, seguindo para completar o Circuito Temiminó, trilha que tive o prazer abrir há um tempo atrás. Segui caminho numa leve subida, agora num ritmo mais ameno, afinal de contas a falta de ritmo afeta o desempenho.

Chegamos ao Mirante das Orquídeas, onde temos uma bela vista de parte da Região Oceânica da cidade. Continuamos nossa caminhada serpenteando entre a densa floresta. Como estamos relativamente perto das casas, o barulho também é grande. Passamos um trecho da caminhada ouvindo um alto falante anunciando a venda de “ovos fresquinhos". Tirando esse pequeno problema, a caminhada transcorria tranquila e sem contratempos.

Depois de um pequeno trecho íngreme, chegamos a parte que considero a mais bonita da caminhada. Havíamos chegado na grande rocha que forma uma espécie de túnel com grandes raízes, parecidas com cipó. Dali, fomos descendo e começamos a subir novamente, agora bem colado à rocha. Seguimos  ao trecho de corda fixa onde tem uma mangueira de incêndio, que serve de apoio na descida escorregadia.

Passado esse trecho, descemos até encontrar o trecho onde retornaríamos andando até a estradinha de terra de acesso ao sítio Aldeia. Dali, seguimos andando até chegarmos novamente ao Posto da Guarda Ambiental e fecharmos o giro pelo PARNIT. Ainda ficamos um bom tempo nos recuperando. O que a falta de ritmo faz...



Mirante do último platô

Mirante do primeira platô

Um dos mirantes da Temiminó

Interessante passagem no Circuito Temiminó



domingo, 13 de setembro de 2020

Manejo na Travessia Tupinambá


Por Leandro do Carmo

Manejo na Travessia Tupinambá

Local: PARNIT
Data: 05/05/2020
Participantes: Leandro do Carmo, Taffarel Ramos, Ary Carlos e Blanco P. Blanco


Já estava há dois meses sem sair de casa por conta da pandemia. A vontade de fazer alguma coisa era grande, porém não poderia ir para muitos lugares. Os parques estavam fechados, a gente não podia caminhar na praia,  até para caminhar na rua estava difícil. Não havia muitas opções.

Havia alguns rumores de que as unidades de conservação começariam abrir, mas para abrir precisaríamos ter certeza de que algumas trilhas estariam próprias para utilização. Foi aí que surgiu a oportunidade de poder fazer a vistoria na Travessia Tupinambá. Nesse dia convidei o Ary, o Blanco e o Taffarel para me acompanhar. A ideia era dar uma batida na trilha do início ao fim, para deixá-la em condições quando da reabertura do parque.

Marcamos de nos encontrar no posto da Guarda Ambiental às 8:00 da manhã. Queríamos chegar cedo para aproveitar um pouco mais. Encontramos o Alex, gestor do PARNIT, que nos deu uma carona até a sede. De lá pegamos o caminho e fomos andando. Tínhamos algumas informações de que alguns trechos estavam bem ruins, por isso fomos preparados com facão. 

O início foi bem tranquilo, Seguimos descendo numa manhã bem agradável. O dia estava bem aberto iríamos ter uma visão privilegiada. Paramos em alguns trechos para cortar alguns galhos que estavam sobre a trilha e continuamos a caminhada. Chegamos na altura do mirante da Pedra Quebrada e fui lá dar uma conferida. Na volta, continuamos a caminhada e passamos por aquelas imensas jaqueiras na borda da trilha. Mais à frente, chegamos ao ponto da primeira bifurcação relevante da trilha e dali seguimos à direita, subindo levemente até passar por um trecho onde está sendo feito um reflorestamento, bem em frente a uma casa. O capim estava alto, mas não daria pra gente cortá-lo nesse momento. Então seguimos andando até o mirante de onde ficava a antiga construção da rádio Guanabara, demolida há alguns meses.

Dali, podíamos ver a Rampa Sul e boa parte da Região Oceânica da cidade. Estávamos na direção da entrada do túnel na parte do Cafubá. Após uma pequena pausa para apreciar a vista continuamos a caminhada. Voltamos ao ponto da trifurcação e de lá seguimos descendo em direção ao Cafubá. A trilha a partir desse ponto era só descida. Tivemos um pouco mais de trabalho do que o trecho anterior, mas nada que pudesse atrapalhar. Mas embaixo, pegamos a primeira saída à direita onde entramos na Trilha das Ruínas, de onde temos acesso ao Mirante da Tapera. Se tivesse algum trecho mais fechado, seria ali, pois a vegetação é mais densa e de um porte maior.

O início estava bem aberto bem diferente da primeira vez que fui em meados de 2015. Seguimos andando e cruzamos o córrego. Corria bastante água. Seguimos andando com tudo em ordem passamos pelo bambuzal e depois entramos no trecho alagado. Tinha um pouco de lama, mas nada que pudesse atrapalhar. Cruzamos o córrego novamente encaminhamos na margem oposta até chegar ao pouso do caçador. Em 2015, quando eu fiz essa trilha pela primeira vez, encontrei nesse ponto um giral usado para caça. A partir desse ponto seria só subida.

Passamos por uns grandes blocos e de lá seguimos subindo passando pelo Vale das Jaqueiras. No local existe uma concentração gigantesca de jaqueiras. Parece que cada jaca que cai nascem centenas de outras mudas, ficando difícil, em alguns pontos, até de ver o leito da trilha.

Em alguns trechos da subida fica mais íngreme, mas seguimos num bom ritmo até que cruzamos com uma imensa árvore que havia caído alguns meses atrás, fazendo com que o traçado original da trilha fosse alterado. Em poucos minutos estávamos no ponto onde encontramos com o acesso de que vem do Jardim Imbuí ou para quem faz a travessia completa. Encontramos algumas pessoas cortando bambu. Conversamos rápido e seguimos caminho. Desse ponto em diante, tínhamos a informação de que um grupo já havia feito manutenção. Se o caminho sem manutenção estava bom, imagina o caminho com manutenção...

Subimos e foi bem tranquilo. Logo estávamos no bambuzal, onde tem o primeiro mirante. Só eu fui lá. Continuamos subindo e paramos no Mirante Cunhambebe, esse sim bem mais agradável e amplo. Ficamos ali durante algum tempo. Aproveitei para fazer algumas filmagens com o drone, o que me deu a ideia de preparar a série “Mirantes do PARNIT”.

O dia estava bem aberto e a vista impressionava. Olhando a lagoa de Piratininga do alto, nem parece tão poluída... Depois de descansar, continuamos a caminhada e em poucos minutos passamos pelas ruínas e logo chegamos ao Mirante da Tapera. Estávamos de frente para o Pão de Açúcar. Uma vista impressionando das montanhas da cidade do Rio de Janeiro.

Ficamos durante um bom tempo contemplando a paisagem. Tempo suficiente para dar aquela recuperada. A hora foi passando e logo pegamos o caminho de volta. Desse ponto até a bifurcação da Travessia Parque da Cidade x Cafubá foi bem tranquilo, pois é só descida. Mas aquela subidinha até a trifurcação foi dura. Depois de muito tempo parado, o corpo foi dando sinais de cansaço, mas logo chegamos à grande curva e demos uma parada para recuperar o fôlego. Dali, seguimos direto, passando agora pelo Sítio Aldeia e andamos pela estradinha de terra até ao Posto da Guarda Ambiental, onde deixamos estacionados os carros.

Nada mal para quem estava há uns dois meses sem praticamente sair de casa...



terça-feira, 17 de março de 2020

Trilha do Zé Mondrongo

Por Leandro do Carmo

Trilha do Zé Mondrongo

Local: Niterói
Data: 15/12/2019
Participantes: Leandro do Carmo e Rafael Faria do Carmo

Trilha do Zé Mondrongo


Era um dia de sol forte, praia cheia... O ideal seria dar um mergulho, mas resolvemos andar! Se bem que a caminhada termina numa praia e dar para dar um mergulho antes e depois. Mas andar nesse calor? Nem tudo são flores...

Como estou preparando uma nova edição do Guia de Trilhas de Niterói e Maricá, existem algumas trilhas que ainda faltava incluir e uma delas e a Trilha do Zé Mondrongo. Um belo caminho que se inicial nas pedras, ao lado direito da prainha de Piratininga. Uma ótima opção para os dias de sol forte.

Marquei com o Rafael na parte da tarde. É uma trilha curta, não tinha muito. O trânsito não estava dos melhores. Com o calor, todo mundo resolveu ir à praia. Assim que cheguei em Piratininga, já foi complicado arrumar uma vaga. Resolvi estacionar o carro no Jardim Imbuí. Estava bem mais tranquilo e ainda consegui uma sombrinha. Arrumei as coisas e fui até o ponto de encontro. O calor estava forte. Os asfalto deveria estar fácil acima dos 50°C. Cheguei cedo e arrumei uma sombrinha para esperar o Rafael.


O Rafael chegou no horário combinado e me perguntou se eu já havia ido nessa trilha. Eu falei que não, mas achava que não teríamos problemas... E não tivemos! Começamos a andar pela areia quente e logo chegamos aos costões. Tinham algumas pessoas pelo local e logo fomos atravessando. O caminho não tem muito mistério, vai passando por onde dá. É escolher a melhor pedra e seguir.

Aos poucos fomos nos distanciando e a quantidade de pessoas também foi diminuindo. Depois de passar uma grande pedra, já não tinha mais ninguém em volta. Andamos num costão, até avistar uma entrada bem ao alto. Tinha muito capim em volta, mas dava para andar tranquilo. A vista da praia era fantástica. O dia de sol também ajudava. Não tinha como não parar e bater uma foto. Seguimos andando e o calor estava forte, mas agora estávamos abrigados. Já podíamos caminhar em meio a mata.

Seguimos por mais alguns minutos até chegar a uma descida bem íngreme. Nesse ponto já podíamos ver a piscina natural. Mais alguns metros e havíamos chegado. Achamos um local abrigado do sol para podermos ficar. Ainda dei uma volta pelo local e pude ver que daria para continuar andando pelos costões, mas esse não era o objetivo. Ainda aproveitamos para dar um mergulho. Ficamos ainda um tempo até retornarmos. Uma excelente opção para os dias de sol!


Trilha do Zé Mondrongo

Trilha do Zé Mondrongo

Trilha do Zé Mondrongo


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Circuito Temiminó

Por Leandro do Carmo

Circuito Temiminó

Local: Parque da Cidade
Data: 14/12/2019
Participantes: Leandro do Carmo e Rafael Faria do Carmo

Vídeo do Circuito Temiminó

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Circuito Temiminó

Depois de termos feito a Travessia Tupinambá, hoje iríamos para o Circuito Temiminó. Uma nova trilha no Parque da cidade. Essa, bem diferente das outras da região. Chegamos cedo ao Parque da Cidade. Estacionamos próximo ao Posto da Guarda Ambiental e de lá seguimos para o início da trilha. O início é bem agradável e segue até a Ponte de Pedra pela trilha Colonial. Seguimos descendo e logo chegamos. A Ponte de Pedra é sempre um espetáculo. Não se tem informações sobre a origem de sua construção, mas o caminho deveria ter alguma importância à época de sua construção.

Após a pausa para algumas fotos, seguimos caminho. Entramos literalmente no trecho do Circuito Temiminó. Subimos quase paralelos ao caminho de descida e aos poucos fomos nos distanciando e após alguns minutos, chegávamos ao Mirante das Orquídeas. Ali, fizemos uma pausa para um lanche. O visual era bonito apesar do dia nublado.

Depois de um tempo ali, o Rafael segui à frente. Fui logo em seguida, fazendo algumas marcações no GPS. O caminho continuava bem agradável. Estava calor, mas menos que em dias anteriores. Subimos e chegamos próximo a um mirante. Esse tinha uma vista limitada pela enorme quantidade de vegetação, mas o pouco que podíamos ver, já valia a pena.

Continuamos andando e chegamos a um grande bloco. Era uma passagem bem bonita, numa espécie de túnel, formada por uma espécie de cipó. Seguimos por ela até o final, onde descemos num trecho bem íngreme e logo viramos para a direita, voltando a subir levemente até estarmos caminhando paralelos a uma rocha. Mais uma leve subida e chegamos a um grotão, que quando estávamos abrindo essa trilha, optamos por não descer. Porém, o caminho agora era por ali.

Circuito TemiminóSeguimos descendo e com o auxílio de uma corda, fizemos o trecho final da descida bem rápido. Dali, seguimos para a esquerda e de lá, pegamos uma diagonal para a direita, onde descemos até chegar ao trecho final, na antiga trilha de ligação que sai bem ao lado do túnel, onde foi instalado o canteiro de obras, à época de sua construção.

Nesse ponto, resolvemos dar uma explorada nesse caminho que desce, ao invés de subir de volta. Seguimos descendo e aos poucos o caminho foi diminuindo até virar uma picada. A medida que descíamos ia sumindo, até que não tínhamos mais nenhuma referência. Segui para a esquerda, mas o caminho fechou totalmente. Dali eu conseguia ver a AABB bem ao fundo. Deveríamos mudar a direção. Seguimos para o outro lado, porém não tinha nada definido. O caminho estava mais aberto e ficou mais fácil descer.

Havíamos chegado a uns grandes blocos. Ao fundo, parecia uma trilha, mas quando chegamos perto, vimos que não era nada. Existiam algumas estacas perto de algumas rochas e mais a frente algumas fitas amarradas entre árvores. Nesse ponto, decidimos continuar até o final. Seria mais fácil percorrer esses poucos metros, do que retornar subindo.

Seguimos andando e realmente foi mais fácil. Depois de alguns minutos andando, o caminho ficou totalmente plano e de mais alguns metros, estávamos na cerca que fazia limite com o antigo canteiro de obras que foi instalado à época da construção do túnel. Passamos pela cerca e seguimos andando para até a saída. Ainda passamos na AABB para bebermos uma água e descansar um pouco. Até que o caminho ficou interessante. Já deixamos registrado!

Dali, pegamos um UBER até o Parque da Cidade, onde havíamos deixado os carros. Valeu a caminhada!!!!!

Circuito Temiminó

Circuito Temiminó

Circuito Temiminó

Circuito Temiminó

Circuito Temiminó

Circuito Temiminó

Circuito Temiminó