terça-feira, 6 de junho de 2023

Velejo de Dingue e Laser de manhã e Windsurf à tarde

Por Leandro do Carmo

Um domingo cheio: Velejo de Dingue e Laser de manhã e Windsurf à tarde

Dia: 05/03/2023
Local: Niterói
Participantes: Leandro do Carmo



Relato

Depois de um sábado com a remada até a Urca, tive um domingo cheio. Acordei cedo e um pouco cansado. Levei as crianças ao Prevela para a aula de vela. Eu, geralmente ajudo com aulas de canoagem, mas hoje não teria. Então, montamos 2 dingues e um laser. Como já havia feito isso no dia anterior, ficou mais fácil para mim, que ainda não tenho tanta experiência. Mas montei corretamente e fiz alguns ajustes, sob a supervisão do Marcelo.

Saímos rebocados até próximo ao Iate Clube Jurujuba. No barco estavam meus filhos João e Alice e mais uma menina. Alice quis ir no barco de apoio, talvez, porque chamasse a atenção pelo tamanho. O vento estava bem fraco, mas estava lá. Desatei o nó do cabo que nos prendia ao barco de apoio e seguimos velejando lentamente. Apesar de velejar bem lentamente, estava bem agradável. Até que já na altura do Clube Naval, o ventou diminuiu, quase parando. Lentamente, chegamos próximos ao catamarã de Charitas e por milagre o ventou começou a soprar mais forte. Aí sim a brincadeira começou.

Aos poucos todos cansaram e voltei para a areia. Aproveitei que meus pais levaram as crianças embora e fiquei mais um tempo por lá. Assim que todos foram embora, aproveitei para velejar no Laser, classe que sempre me chamou a atenção com o multicampeão Robert Scheidt. Essa seria minha primeira vez. É muito mais arisco que o Dingue e no começo senti um pouco de dificuldade, mas aos poucos fui acostumando. Quando estava ficando bom, o vento repentinamente parou e voltei lentamente para a areia, já bem cansado. Aproveitei para lanchar e descansar. O sol estava forte e fiquei na sombra. Aproveitando que o Marcelo foi dar aulas, como já estava ali, resolvi montar o Rig.

O Geomar até ofereceu o rig já montado dele, mas optei por montar o meu. Como o vento não estava muito forte, aproveitei para montar a minha vela 6.5. Há um tempo que só vinha usando a minha 5.7. O vento era o sul e fazia bastante calor. Depois de tudo montado, tomei um banho no chuveiro para refrescar. Fui para água com cuidado, pois tinha bastante gente. Tive que ir um pouco para o fundo para subir na prancha e começar a velejar.

Foi um velejo bom, sem muitas dificuldades. Avancei bem dessa vez, me afastando bastante. Era por volta das 15 horas e como já estava bem cansado, pois estava desde as 6 horas da manhã acordado, resolvi começar a preparar volta. Devido à direção do vento, voltar ao ponto de partida não é tão simples, tem que ir “ganhando” aos poucos. Assim que cheguei, até pensei em voltar e dar mais um velejo, mas estava realmente muito cansado e os braços já não estavam respondendo muito bem. Saí da água, lavei tudo. Ainda ajudei o Marcelo, que havia terminado a aula, a guardo os barcos, levando a última gosta de energia que ainda me restava. Guardei as coisas e voltei pra casa cansado, porém leve.







terça-feira, 30 de maio de 2023

Canoagem Oceânica – Remada Charitas x Urca x Charitas

Por Leandro do Carmo

Canoagem Oceânica – Remada Charitas x Urca x Charitas

Dia: 04/03/2023
Local: Niterói/Rio de Janeiro
Participantes: Leandro do Carmo







Relato


Até pensei em escalar, mas o calor que vem fazendo nesses últimos dias tem me desanimado bastante. Cheguei a trocar algumas mensagens com o Marcelo Correa sobre a possibilidade escalar, mas acabei desistindo. Como alternativa, resolvi remar depois de lembrar que o Mauro havia organizado uma arrecadação de latas de Sustagem Kids em prol da Casa de Apoio à Criança com Câncer Santa Teresa. A união perfeita e um excelente motivo para remar novamente até a Urca.



Comecei a remar por volta das 6 horas e 10 minutos da manhã. O mar estava liso. Não havia nada de vento. Um excelente dia para a remada. Como havia chovido pouco nos últimos dias, tinha menos lixo na água. Diferente das últimas remadas que havia feito há umas semanas atrás. Cruzei com alguns barcos de pesca e passei pela praia do Morcego. De lá rumei em direção ao meio da Praia do Flamengo, evitando o trecho próximo ao Forte da Lage, que geralmente fica mais agitado na parte interior.

Passando a altura do Forte da Lage, aquelas ondulações de sempre, apesar do mar calmo. Na direção da lage, algumas batiam e fizeram uma OC2 virar. Fiquei só observando de longe. Os dois subiram rapidamente e continuaram a remada. Rumei direto em direção à Praia da Urca. Já chegando à praia, vi alguns canoístas do Clube Carioca de Canoagem já na água. Alguns se preparavam para remar. Optei por não os acompanhar, pois não sabiam o destino. Acho que iria ficar pesado para mim se fossem para fora. Desembarquei na praia com calma e fui lá entregar as duas latas de Sustagem Kids ao Mauro que já estava lá, e já havia recebido algumas. Ficamos ali durante um tempo conversando e programando algumas remandas.

A hora foi passando e resolvi me preparar para voltar. Arrumei as coisas e coloquei o caiaque na água. Saí da enseada e avistei o Forte da Lage, sempre como referência. Um pouco antes de chegar ao forte, vi duas pessoas remando e dei uma diminuída no ritmo para eles se aproximarem. Foi quando ouvi alguém me chamar. De longe não consegui ver quem era, mas quando se aproximou, vi que era o Guilherme. Ele estava com a lata de Sustagem para entregar lá no CCC. Passei algumas informações e voltamos a remar. Um pouco após o forte, o mar estava bem mais liso do que quando cheguei. Avistei um navio bem ao fundo. Eu geralmente espero passar, pois os navios se aproximam bem rápido, mas ele estava bem longe, então resolvi remar. Cruzei alguns barcos de pesca e cruzei o canal, já sentindo um pouco a maré vazante.

Quando estava um pouco distante do canal, o navio passou e eu continuei a remada até chegar à Praia do Morcego, onde encontrei o pessoal do CCC novamente. A praia estava cheia. Todos aproveitando o domingo de sol e excelentes condições do mar. A praia do Morcego é ponto certo de parada da maioria das canoas havaianas de Niterói. Dali, segui bem devagar até a praia de Charitas, onde guardei as coisas e ainda encontrei os amigos do Prevela. Ainda deu tempo de ajudar a montar um Dingue e um Laser e velejar no pouco vento que tinha. Uma excelente remada e uma oportunidade de aprendizado.