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sexta-feira, 21 de abril de 2017

Peito do Pombo - Sana - Macaé RJ

Por Leandro do Carmo

Peito do Pombo

Local: Sana - Macaé
Data: 19/02/2017



Dicas: O primeiro trecho da trilha é bem abrigado. O segundo é bem exposto ao sol, onde se caminha num pasto. Uma subida bem forte. Depois entramos novamente em área abrigada. O terceiro trecho é o mais forte da caminhada. Existe água durante o percurso. Em dias de chuva forte, pode ficar difícil cruzar o rio. Há cobrança de ingresso para tomar banho de rio próximo a entrada da trilha, mas durante a caminhada há possibilidade de visitar vários poços. Há boa infraestrutura em Sana. Há possibilidade de deixar o carro bem próximo da entrada da trilha, num estacionamento particular. 

Como chegar, partindo de Casimiro de Abreu: https://goo.gl/maps/w4nEGLyorSs


Caminho


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Relato

Aproveitei que meu irmão iria levar um grupo e me juntei a eles. Marcamos de sair bem cedo do Rio em direção à Sana. O dia estava bem aberto e o calor com certeza viria com força. A viagem foi bem tranquila e assim que chegamos à Casimiro de Abreu, paramos para tomar café da manhã. Dali, seguimos para Sana. A estrada está razoavelmente boa e rapidamente vencemos os quase 30 km até o ponto onde deixamos o carro para seguir caminhando.

Seguimos andando e passamos pelo posto da prefeitura para nos identificar. Ali é preciso assinar um livro de visitantes. O local está muito bem organizado e identificado como área particular, chamada de Sítio Bambu. Inclusive toda a margem esquerda da trilha está cercada e há cobrança para quem quer tomar banho de rio. Mais a frente passamos por um ponto onde os visitantes compram os ingressos para o banho de rio. Como sabíamos que haveria possibilidade de tomar banho de rio mais a frente, optamos por não comprar. Também nos foi informado que em breve haveria a obrigatoriedade de contratar guia local para subir o Peito do Pombo... Não sou a favor da obrigatoriedade, mas como ele me disse que já havia sido aprovado pelo conselho consultivo, pode ser que em breve teremos novidades...

Bom, contratempos a parte, iniciamos a caminhada. O caminho inicial está bem cuidado e como havia dito, a borda esquerda está toda cercada e há apenas algumas entrada onde pessoas conferem os ingressos comprados para o banho do rio. Seguimos andando e passamos por algumas bifurcações, onde deve-se ficar sempre à direita. O dia avançava e o calor vinha junto. Como estávamos abrigados do sol, isso por enquanto não era um problema. Passamos por algumas entradas de sítios, tanto para a direita, quanto para a esquerda. Mais a frente, passamos por uma porteira, sendo um bom ponto de referência.

Andamos mais um pouco, sempre num terreno levemente plano. Tem algumas subidas, mas no geral seguimos tranquilos. Mais a frente uma segunda porteira. Dali, a vista é fantástica. À nossa esquerda, já podíamos ver, ao alto, o nosso objetivo do dia. Ao fundo, uma bela vista do vale, por onde serpenteia o rio Peito do Pombo. Paramos para um lanche rápido e seguimos andando até passarmos por uma grande árvore, que se torna o destaque no local e serve como sais um ponto de referência. Seguimos caminho e passamos por um curral a nossa esquerda. Mais a frente, o ponto chave da caminhada, onde cruzamos o rio para a margem esquerda. Dizem que quando chove forte, fica difícil de cruzar o rio,
então atenção com os dias de chuva...  O rio estava bem baixo e foi fácil atravessá-lo. 

Depois de cruzar o rio, chegamos talvez no ponto mais delicado e de difícil orientação. Desse ponto, devemos subir um pasto em direção a um bambuzal que fica bem ao alto. Como em área de pasto, existem diversos caminhos de boi que se cruzam e levam a diferentes caminhos. Nesse ponto, escolha o melhor ou até siga subindo fazendo o seu próprio caminho, mas tenha sempre o bambuzal como referência. Como estávamos numa área aberta, o sol veio castigando. Não via a hora de chegar...
Enfim chegamos à sombra... E quanto achava que tinha terminado, vi que havia mais um trecho longo de pasto... Deveria chegar à mais um bambuzal... Cruzamos a cerca e pra lá segui subindo. Mais um trecho de subida e logo estava cruzando a cerca e seguindo para a última parte da caminhada. Mais uns metros de sol e entramos novamente num trecho abrigado. Após mais uma subida, veio a parte final, com uma forte subida. Ali, encontramos o último ponto de água, abaixo de uma grande pedra.

A subida é forte e com todo esse calor, foi duro vencê-la. Mas aos poucos e com muito suor, fui vencendo os metros finais... Quando a subida foi suavizando, foi possível ver a pedra bem a frente... Faltavam poucos metros... Caminhei mais um pouco até que pude ver completamente a Pedra do Peito do Pombo a minha frente. Subi um cume que fica bem ao lado dela e pude ter uma noção melhor de toda a região.

De onde eu estava podia ver até o Pico do Frade. O verde das árvores, em suas dezenas de tons, contrastavam com azul do céu, formando um belo visual. Desci e fui até a base da pedra, onde pude descansar num bela sombra. Ainda deu tempo de dar uma conferida na via de escalada que tem no local, mas essa ficará para uma próxima oportunidade. Havia colocado minha camisa e minha meia para secar ao lado da mochila enquanto dava um volta pelo local. Quando fui me preparar para descer, percebi que um pé de meia havia sumido, com certeza o vento levou... Como não quis calçar bota sem meia, co receio de machucar meu pé, resolvi descer descalço. De vez em quando costumo fazer isso... Durante a volta ainda paramos para um banho de rio e depois foi só caminhar de até o carro...

Missão cumprida, até a próxima!








sábado, 25 de fevereiro de 2017

Pico do Frade de Macaé, enfim... Cume!

Por Leandro do Carmo

Pico do Frade de Macaé, enfim... Cume!


Local: Macaé
Data: 30/12/2016
Participantes: Leandro do Carmo, Leonardo Carmo, Alexandre Rockert e Caíque Amaral




Dicas de como chegar e o local de início da trilha, estão descritas na postagem da primeira tentativa: Pico do Frade - Macaé RJ, uma missão quase cumprida!

Texto sobre o Pico do Frade: Pico do Frade - Macaé


Vídeo


Relato

Dois anos depois, estava de volta para completar aquela escalada que estava engasgada... Chegar a poucos metros e ter que voltar, nem sempre é uma escolha fácil. Mas como sempre digo: A montanha sempre estará lá! Abortamos a escalada naquela e ocasião e agora estou tendo a oportunidade de voltar e assinar o livro de cume. Na primeira vez, não tínhamos nenhuma informação de início da trilha, fator que foi determinante para abortarmos, pois perdemos horas procurando a entrada da trilha. Mas dessa vez, apesar o imenso calor, organizamos com cuidado nossa aventura. (Link para a primeira tentativa).

Como estaria em Rio das Ostras no período entre o Natal e o Reveillon, nos organizamos para atacar o Frade. O calor estava absurdo. No Rio de Janeiro, a sensação térmica estava beirando os 50 graus. Tínhamos um problema: o calor. Mas também tínhamos a solução, que por sinal bem simples: começaremos a caminhada bem cedo. Para isso, na noite anterior, deixamos tudo pronto, assim poderíamos sair bem cedo. Acertamos de sair às 5h da manhã, mas para isso acordamos as 4:30h. Saímos de casa conforme combinado e a viagem foi bem tranquila. Na estrada pudemos ver o nosso destino bem ao fundo e tinha certeza que hoje tudo daria certo. Estacionamos o carro e seguimos até o início da trilha. Era 6:40 da manhã quando cruzamos a cerca e começamos a subir.

O início é por um trecho de pasto, bem íngreme. Dessa vez optei por seguir paralelo a cerca, pelo seu lado esquerdo, sem atravessá-la. Os primeiros 40 minutos da trilha sãos os mais fortes, principalmente por ser o trecho inicial. Aos poucos o corpo vai acostumando e logo estávamos num ritmo bem rápido. A trilha está bem definida e não há bifurcação no caminho. Fomos subindo e a manhã estava bem agradável. Corria um vento bom, compensando o grande calor. Fomos passando por trechos bem bonitos, até que chegamos a um primeiro mirante. De lá, pudemos ver o belo vale a nossa frente. Continuamos a caminhada e mais acima chegamos num trecho mais íngreme, onde uma corda fixa nos auxiliou.

Dali em diante foi uma sequencia de sobe e desce até que chegamos a um enorme bloco de pedra. Este antecede os lances de cabo de aço e corda. A partir daí, só se deve continuar se tiver equipamento de segurança... Como estávamos preparados, seguimos subindo.

Começamos a subida e fomos seguindo os cabos. Uns mais finos, outros mais grossos, mas no geral, estão em condições razoáveis. Em alguns pontos, o cabo está com algumas pontas que podem causar ferimentos, fique atento. Mais acima, nos deparamos com um trecho bem íngreme. Fui o primeiro a subir e fixei uma corda mais confiável para nos auxiliar. Passa esse primeiro trecho, contornamos o caminho para a direita e seguimos até o topo de um platô. Ali a escalada realmente começaria. Como o Caíque nunca havia escalado, optamos por não leva-lo dessa vez. Quem sabe depois de um treinamento adequado ele possa a vir a superar esse desafio? A Montanha sempre estará lá... Como ele não subiria, meu irmão resolveu ficar também para fazer companhia.

Eu e o Alex seguimos... Num pequeno platô, paramos e dali o Alex foi me dando segurança. Passei por um pequeno arbusto e fui subindo sem muitas dificuldades. Mais acima, resolvi montar a parada e o Alex veio subindo. Ainda estava sombra, apesar do sol estar bem no alto. Por sorte a escalada é pela parte oeste. Assim que o Alex chegou, já comecei a subir. Apesar de ter cabo de aço e cordas por todo esse trecho também, dá para escalar em livre tranquilo. É até mais gostoso. Os lances são bem tranquilos e com boas agarras.

A manhã continuava agradável e continuei subindo até chegar a próxima parada. A partir dali segui por um longo trecho de caminhada até chegar a um ponto onde fiz segurança de corpo para o Alex subir. A partir dali, seguimos andando até o cume. É bom ficar atento, pois qualquer escorregão, não terá onde segurar... Lá de baixo, não dava para perceber como era esse trecho. Tinha a impressão de que seria um costão rochoso, mas havia uma vegetação rasteira por todo o percurso. Alguns metros acima, chegamos a uma parte com pequenos arbustos. Segui por um caminho até uma área aberta, sendo um belo local para acampamento. Olhando de longe, não percebemos que o cume tem essa vegetação.

Fiquei alguns minutos procurando o livro de cume em meio a vegetação, mas não achei por ali. Sabia que ele existia e não queria descer sem poder assiná-lo. Voltei até uma laje de pedra, onde inicia o caminho e,enfim, consegui achar a urna com o livro. Deixei meu nome escrito. Aproveitei para fazer algumas fotos e um rápido lanche. Parei ainda para apreciar a bela vista. Além de todo o litoral, pude ver ao fundo a Pedra do Peito de Pombo, a Represa de Tepera e todas as montanhas da região. Um belo espetáculo!

Depois de dois anos da primeira tentativa, consegui vencer mais esse desafio! Para muitos, apenas uma montanha... Mas existem coisas nessa vida que são difíceis de explicar... Só quem está lá, consegue sentir.

Foi hora de preparar as coisas para partir. Começamos nossa descida. Foram alguns rapeis até que entramos novamente na trilha. Como a volta é mais descida que subida, chegamos bem mais rápido ao carro... Afinal de contas, pra baixo, todo santo ajuda!


Até a próxima pessoal..











sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Pico do Frade - Macaé RJ, uma missão quase cumprida!

Por Leandro do Carmo

Pico do Frade - Macaé RJ, uma missão quase cumprida!

Local: Macaé RJ
Data: 22/11/2014
Participantes: Leandro do Carmo, Leonardo Carmo, Ary Carlos, Michael Rogers, Andréa Vivas, Alexandre Rockert e Paulo Guerra.

Pico do Frade de Macaé



Local do início da trilha - 22°12'13.7"S 42°05'17.0"W

Link para o GoogleMaps


Como Chegar: Saindo de Niterói, pegar a BR101 sentido norte e dobrar a esquerda em direção à Região Serrana de Macaé, pegando a RJ162. Seguir nela e quando chegar a Glicério e passar pela estátua de um canoísta, é só marcar 10,7 km, até a entrada para uma estrada de terra. Tem uma Santa, num recuo à esquerda e uma casa a direita, no início dessa estrada. Aí é o ponto!

Vídeo





Onde estacionar o carro: O melhor ponto para estacionar é na entrada da estrada de terra, assim que sai da RJ 162. Não aconselho a seguir de carro, a não ser que seja um 4X4.

Dicas: Não completei a escalada, logo não posso opinar pela qualidade dos cabos/cordas; é uma trilha forte, não tem ponto de coleta de água; quase toda abrigada do sol; fácil orientação; para encontrar o ponto da entrada da trilha, será necessário subir a estrada de terra e assim que passar a primeira casa, no alto da estrada, vai começar a descer, mais abaixo um pouco terá um portão à sua esquerda e mais a frente, a direita, duas soqueiras de bambu, ao lado de uma cerca, dividindo dois terrenos, o ponto é ali; seguir subindo reto pelo pasto, chegará na trilha; se passar para a cerca do lado, seguirá pelo pasto até mais em cima, sempre com a mata a sua esquerda, na segunda entrada discreta, dobrar a esquerda, com isso cortará a pior parte inicial da trilha, com muita erosão.




Relato

Essa seria a nossa quarta tentativa de subir o Pico do Frade... E acabou ficando só na tentativa mesmo! Mas qual o problema, se a montanha sempre estará lá? O fato é que nas últimas três vezes que marcamos de ir lá, o tempo não ajudou e nem sequer pegamos a estrada, mas como já havíamos preparado toda a logística, contou como tentativa!!! Dessa vez chegamos a pegar a trilha, mas infelizmente não alçamos nosso objetivo... Veremos o porquê!

Como sair de Niterói e seguir direto para a trilha resultaria em ter que sair de casa muito cedo, pois a viagem dura entre 3:30/04:00h, resolvemos sair na sexta feira e dormir em Rio das Ostras, na casa do meu pai, assim não precisaríamos acordar tão cedo. Tudo certo e com a atividade aberta no site do CNM, já tínhamos o grupo formado: Eu, Leonardo Carmo, Andréa Vivas, Ary Carlos, Alexandre Rockert e o Michael Rogers. O Paulo Guerra confirmou na sexta a noite, quando alguns já estavam lá e eu, já a caminho.

No sábado de manhã, acordamos cedo e por volta das 06:30 da manhã saímos de Rio das Ostras e encontramos o Alexandre em Rio Dourado, onde completamos grupo. Dali, seguimos pela BR 101, sentido norte, onde pegamos a RJ 162, que leva à Região Serrana de Macaé. Passamos pelo Distrito de Glicério e continuamos subindo em direção à Trajano de Moraes. Quando passamos da entrada do Distrito do Frade, demos uma parada para tentarmos localizar as referências que tínhamos.  Foi a primeira dificuldade do dia! Paramos em frente a uma estrada de chão e ficamos ali durante alguns minutos. Fomos até única casa próxima que tinha, chamamos e ninguém respondeu. Passou um cara de moto a quem perguntamos sobre a trilha e ele nos respondeu que era por ali mesmo.

Seguimos subindo a estrada de chão, passamos por uma casa e começamos a descer. Um trecho ruim, cheio de pedras. Já ficamos preocupados com a volta, pois se a previsão do tempo acertasse, a chuva chegaria no final do dia. Continuamos descendo e nada de um sinal para o início da trilha. As referências eram muito vagas. Estacionamos os carros e fomos dar uma volta para ver se encontrava alguém que pudesse nos ajudar. Naquele ponto já dava para ver a face do Pico do Frade na qual teríamos que alcançar. Imaginávamos o caminho que teríamos que fazer, mas nada de concreto. Chegamos a chamar em algumas casas, mas todas estavam vazias...

Perdidos, paramos para descansar!
Descemos a pé a estrada e o Ary foi até umas casas, que bem longe. Passou caminhão Bandeirante que nos deu a informação que a trilha começava numa casa bem ao alto do pasto, que avistávamos lá de cima da estrada. Bom, a primeira referência que tínhamos. E foi para lá que nós seguimos... Pegamos o equipamento e começamos a andar. Quando já estávamos próximos da casa, passaram duas pessoas à cavalo e nos informaram que a trilha era muito mais em cima, estávamos completamente errados! Tínhamos a informação de que não era ali, mas ainda não sabíamos onde realmente a trilha começava! E assim voltamos.

No caminho de volta, encontramos uma alma iluminada!!! Sr. Aristides, que o sobre nome esquecemos. Parece que foi enviado por Deus!  Naquela altura o calor já estava forte, já tínhamos perdido mais de uma hora. Ele nos indicou o local exato da entrada da trilha, que era logo após o início da descida e nas duas soqueiras de bambu. Não teve erro! E da mesma maneira que ele apareceu na estrada, ele sumiu...

Acesso a trilha
Voltamos para o carro e enquanto uns foram procurar essa tal soqueira de bambu, resolvemos subir com os carros e procurar um melhor local para estacionar os carros, afinal de contas se chovesse ficaríamos em apuros. Deu um pouquinho de trabalho para subir... Como eu sempre digo: “Tem que ter um carro de macho!” Voltamos com o carro e resolvemos estacionar lá na beira da estrada. Se soubéssemos disso antes...

O pessoal foi na frente e eu segui uns 15 minutos depois, encontrando a galera no trecho inicial. Logo acima de onde começa a mata. Consegui ir mais rápido, pois logo que atravessei a cerca de arame da estrada, segui pelo pasto, a direita da cerca, facilitando a subida. Fui assim até bem acima, na segunda saída discreta à esquerda. Na volta teria certeza que fizera o melhor caminho. Entendi também como havia chegado no grupo tão rápido. É que esse começo é bem íngreme e com bastante erosão. Como havia ido pelo pasto...

Continuamos subindo e chegamos numa pequena clareira, que acho que foi aberta por incêndio, haviam vestígios de fogo. Não eram recentes... Primeira pausa mais longa. Dali já avistávamos o Pico do Frade. A subida é forte, principalmente esses lances iniciais. Fomos deixando parte do equipamento no caminho, pois já havíamos decido que só faríamos a trilha, devido ao tempo que perdemos para encontrar o caminho. Isso aliviou um pouco a subida. A trilha é de fácil orientação, sem bifurcações ou pontos fechados. Só o início dela é que não tem marcação, mas de resto...

Mais acima, o primeiro mirante. Ali, fizemos nossa segunda parada e deu para termos uma ideia do que ainda faltava. Não ficamos muito tempo, pois ali não tinha muita sombra. A partir dali, percebemos que a trilha tem menos frequência. Talvez muita gente pare ali. Já sabíamos que não chegaríamos ao cume, então queríamos chegar o mais perto possível dos lances dos cabos. Descemos um pouquinho e depois mais subida. Algumas árvores caídas dificultavam a nossa passagem, nos obrigando a praticar contorcionismo!
Ao longo da trilha, passamos por dois pequenos pontos de acampamento, um até com vestígio de fogueira. Seguimos e chegamos a mais um mirante: uma pedra no meio da trilha. Contornamo-la e paramos para algumas fotos. Continuei, enquanto o pessoal batia as fotos. Mais acima, o ponto final do dia. Estávamos de frente ao último trecho da subida. Já dava para ver os cabos na parede. Desci e fui até o início dos cabos, ainda extasiado pela beleza do local. Nesse primeiro lance, é uma corda que não inspirava a menor confiança... Ainda subi uns cinco metros até um platô.

Ali, parei para tirar algumas fotos e ali sentado, foi difícil tomar a decisão de abortar a escalada... Mas por todos os atrasos que tivemos, tenho certeza de que fizemos a escolha certa. Tínhamos montado um cronograma e não conseguimos cumpri-lo. Não encontrei relatos da subida pelos cabos. Não sabíamos o verdadeiro estado deles, mas sabíamos que não era uma subida simples. E como falei no começo desse relato: “E acabou ficando só na tentativa mesmo! Mas qual o problema, se a montanha sempre estará lá?”.

Te garanto que voltaremos!

Passado o estado de êxtase, voltei a realidade: tínhamos o caminho de volta! Mas tem a parte boa da história: Eram 95% de descida! E assim voltamos na parte final da trilha, passei pelo ponto onde havia encontrado o grupo e percebi que havia feito o melhor caminho na subida. Chegamos e voltamos para o carro. Agora sim vimos gente! E foram várias! Batemos algumas fotos do local para servir como referência e demos uma parada em Glicério para beber algo. Uns almoçaram, outros lancharam, o importante foi que todos saíram satisfeitos! De volta à Rio das Ostras, fomos dar um mergulho na praia e, por incrível que pareça, passei frio!

Missão cumprida! Ou melhor quase cumprida!!! Até a próxima!

Pico do Frade de Macaé
Local para estacionar o carro





Pico do Frade de Macaé
Início da estrada de terra


Pico do Frade de Macaé
Estátua do canoísta em Glicério


Pico do Frade de Macaé
Lance dos cabos de aço

Pico do Frade de Macaé
Visual da represa

Pico do Frade de Macaé
Analisando...

Pico do Frade de Macaé
Ary tentando achar o caminho

Pico do Frade de Macaé
Vista da escalada

Pico do Frade de Macaé
Galera reunida

Pico do Frade de Macaé
Leonardo tentando se encontrar!

Pico do Frade de Macaé
No mirante

Pico do Frade de Macaé
Visual

Pico do Frade de Macaé
Paulo Guerra e Alexandre Rockert

Pico do Frade de Macaé
Visual do Pico do Frade em algum ponto da trilha