quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

Expedição Bolívia 2024 - Jogo do Flamengo e dia Livre em La Paz

Por Leandro do Carmo

Data: 22 e 23/08/2024
Local: La Paz
Participantes: Leandro do Carmo, Marcos Lima, Rafael Pereira, Ricardo Bemvindo, Daniel Candioto e  Leandro Conrado.



Dia 22/08/2024 - Jogo do Flamengo

Como de costume, mas uma noite difícil. Dormi pensando sobre a minha decisão de não ir para o Huayna Potosí. Sempre ficará a dúvida se eu conseguiria ou não. Mas lá no fundo algo me dizia que estava correto. Uma coisa que sempre digo para os meus alunos: Na montanha não existe derrota. Ela sempre estará lá para uma próxima tentativa! É como dar um passo atrás hoje para dar dois, lá na frente.

Acordei meio pesado. Tomei café e aproveitamos o dia livre na programação para passear em La Paz e fazer compras. Andamos bem nesse dia. Mas não estávamos completos, a Dâmaris precisou ir ao Hospital para fazer uma cirurgia no lábio, com isso, ela também não iria para o Huayna Potosí. Aproveitamos para ir à @jiwaki, pois quem iria para o Huayna precisava conferir o equipamento. Aproveitei para ver o que dava para fazer, visto que eu não iria mais.

Conversando, decidi que iria para o Salar de Uyuni, o local estava na minha. Deixei avisado que talvez a Dâmaris também fosse e acertaríamos a parte dela no dia seguinte. Comprei algumas coisas e almoçamos num excelente restaurante bem próximo, de nome La Vizcacha.

Durante nossa caminhada pelo local conhecido como “Mercado de las Brujas”, encontramos diversas pessoas com a camisa do Flamengo. Hoje era o dia na qual o Flamengo faria o segundo jogo das oitavas de final contra o Bolivar. Quando fechamos a data da viagem e compramos as passagens, não tínhamos ideia de que haveria esse jogo, foi muita sorte nossa. Já no final da tarde, seguimos para casa para descansar um pouco, antes de seguir para o estádio.

Além de termos dado sorte de o jogo ser na semana na qual estávamos em La Paz, o Estádio Ernandes Siles ficava próximo de onde estávamos hospedados. Fomos andando até. Confesso que fiquei meio apreensivo, pois não sabia como era o ambiente em dias de jogo. Foi tudo tranquilo e logo estávamos na entrada do setor de visitantes, que na verdade era em comum com um setor da torcida local.

Chegamos rápidos até o estádio. Pegamos uma fila, mas até que ela andou bem. Subir as escadas para a arquibancada cansou um pouco, imagina correr lá dentro do campo? O estádio estava bem cheio e a torcida do Bolivar fazia uma bonita festa. Altitude não é fácil e senti na pele. Imagina para os jogadores? O jogo foi difícil e ao final, perdemos de 1 x 0, mas conseguimos nos classificar, visto que havíamos feito dois gols no Maracanã.

Voltamos andando sem problemas e logo estávamos de volta ao apartamento. Quem iria sair cedo no dia seguinte, fez os últimos ajustes. Eu segui descansando, minha saída para o Salar de Uyuni era só as 21 horas.

Dia 23/08/2024 - La Paz 

Acordei com uma dor de cabeça leve. Enquanto tomava café, fui acompanhando a movimentação de quem iria ao Huayna Potosí, bateu um sentimento estranho, mas sabia que a minha decisão foi acertada. Todos saíram e aproveitei para ir ao hospital onde a Dâmaris estava internada, ela teria alta hoje de manhã. Chegando ao hospital, por sinal muito bem arrumado, fui até ao quarto onde ela estava. Ela estava bem e me disse que teria alta agora na parte da manhã.

Foi tudo bem rápido no hospital e a Dâmaris estava muito bem. Voltamos para o apartamento e de lá seguimos até a @jiwaki, onde ela também acertou a ida ao Salar de Uyuni. Viajaríamos as 21h. Aproveitamos para almoçar no La Vizcacha novamente. Dali, a Dâmaris precisou ir ao dentista e eu fui para o apartamento.

Arrumei minhas coisas e descansei um pouco. A Dâmaris chegou um pouco mais tarde e por volta das 19 h 30 min seguimos para a rodoviária. Tentei chamar um UBER, mas não tinha nenhum disponível, aí resolvemos ir para uma esquina próxima e pegar um táxi. O carro era bem velho, em alguns momentos achei que não fosse conseguir subir as inúmeras ladeiras do caminho. Mas conseguimos chegar.

O terminal tem uma boa estrutura, mas era um barulho grande. As empresas colocam pessoas para ficarem gritando e oferecendo viagens para diversos locais. A todo momento éramos abordados por alguém. Demos uma volta para conhecer melhor o terminal e nos sentamos numa cadeira no mezanino. Dali fiquei observando o caos que estava ali embaixo. Foi dando a hora e descemos para a plataforma, onde entramos numa pequena fila que logo andou. Guardamos nossas bagagens e cada um seguiu para seu assento. A viagem seria longa, cerca de 9 horas até Uyuni. Eu nem havia visto, mas o ônibus era um semileito, o que tornou a viagem bem confortável.

Aí foi deitar e descansar...









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