quinta-feira, 26 de março de 2015

BTBW na Estrada - Projeto Nordeste - Rio de Janeiro

Por Sandro Damásio

Com o Rio de Janeiro iniciamos uma série de postagens que descreverão um pouco de cada estado do Brasil que faz parte do trajeto do Projeto Nordeste. O Brasil por dois motociclistas. Vamos acelerar?

O antigo Estado da Guanabara, hoje Rio de Janeiro, já foi capital do Reino de Portugal e do Brasil. É o quarto menor estado do Brasil em área e a maior densidade demográfica, ou seja, o calor humano faz parte do dia-a-dia. As principais atrações do estado são as praias, como a famosa Copacabana e as praias de Búzios, as Montanhas, como o Pico da Tijuca, Pedra da Gávea e a Serra dos Órgãos e, claro, a noite carioca. No verão, a temperatura passa fácil de 42°C e as cachoeiras são refúgios disputados. Sua Capital é a Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, terra do Samba, da mulata e do futebol. Em um final de semana de Sol pode rolar um passeio pelo Aterro do Flamengo ou Urca, uma boa escalada, um salto de Asa Delta, um grande jogo no Maracanã, um passeio de moto, caiaque, skate ou bicicleta, uma cervejinha, um show de graça na praia, alta gastronomia ou um famoso churrasco carioca na laje de uma das muitas comunidades. Quem nasce no estado é conhecido como fluminense e em sua capital como carioca. Um belo estado brasileiro.
Durante a realização do Projeto Nordeste serão rodados cerca de 750km no estado do Rio de Janeiro. Saindo da capital e passando pelo litoral norte (Jaconé, Cabo Frio, São Pedro da Aldeia, Buzios, Quissamã) até São João da Barra onde, na região de Atafona, visitaremos a foz do Rio Paraíba do Sul, um dos mais importantes rios do país.

É isso. BTBW na Estrada. Vamos fazer vento???

Born To Be Wild

Fotos: acervo próprio e internet. Quer contribuir? Mande fotos do seu estado para btbw@btbw.com.br

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sexta-feira, 13 de março de 2015

A primeira via a gente nunca esquece

A primeira via a gente nunca esquece.

Via Bruno Silva (Vale da Serrinha - PESET)

Participantes: Leonardo Carmo, Lohany Viana, Marcos Lima e Patricia Gregory

Em 05/03/2015



Num belo dia eu resolvi repetir a Via Bruno Silva. Queria fazer duas cordadas. Convidei o Marcos Lima pra fazer uma cordada com a Patricia Gregory e a Lohany Viana pra fazer a outra comigo.

A Lohany nunca tinha feito uma via inteira. Quando fiz o convite, ela ficou super ansiosa e muito, muito, muito na pilha rsrs.

Eu já vinha percebendo a vontade dela de se tornar uma “PitBull”. Já tínhamos feito algumas trilhas e alguns boulderes. A última trilha que fizemos foi a “Cabeça de Peixe” e ali eu percebi o potencial dela pra ser uma “PitBull” rsrs.

Já que a vontade dela era essa, resolvi então chamá-la pro teste de verdade rsrs. Fazer uma via, que seria a sua primeira, de ponta a ponta. Sem bla bla bla.

A via que fizemos tem o crux logo na saída. Já pra assustar quem chega rsrs. Depois ela fica mais relex. Não queria tirar o couro dela por inteiro rs, só queria sacar se o crux assustaria ou não.

Pra ser PitBull amigo,não pode escolher via nem tremer no crux rsrs.



Começamos a via. Abri a cordada e fui me distanciando. Quando chega na P1, por conta do crux, a gente perde o contato visual.



O Marcos Lima e a Patricia Gregory estavam na base esperando ela subir.

Montei a seg pra ela subir. Quando gritei: “vem que ta na minha”, foi a hora da verdade rs.

Ela começou a subir. As vezes eu escutava ela gritar: “retesaaaaaaaa” rsrsrsrs. Até aí tudo bem. Eu também fazia isso rsrsrs.

O crux, logo na saída, era a hora tensa. Quando ela passou e chegou no terceiro grampo, consegui ver a cocuruto do capacete e fiquei tranquilão.



Esse crux é cruel. Ele cobra um preço de quem tenta passar por ele.

Ela sentiu o que é isso. Ralou um pouquinho a mão. O sangue ficou como oferenda pra montanha (Pachamama) rsrs.

(Aí já tinha parado de sangrar rs. A mão da Patricia ficou pior)


A Patricia Gregory que vinha na outra cordada, também pagou caro rsrs. Ralou a mão e não deu pra continuar. Tiveram que abortar a missão.

Como o Marcos Lima já tinha aberto a sua cordada e estava uns dois grampos abaixo da gente e ainda tinha um contato visual com a Patricia, viu que dava pra eu continuar subindo e que ele ficaria numa boa com ela esperando a gente lá no início da trilha.



Quando a Lohany chegou na P1, ela olhou pra mim e disse: “PQP” rsrsrs. Acho que ela queria era me dar uma porrada rsrs.

Continuamos a subir.

O Crux já tinha ficado pra trás e agora era só curtir o visual e chegar no cume, no Mirante do Carmo.



Fizemos mais duas enfiadas debaixo de um sol gostoso. Não estava muito quente. Estava gostoso mesmo.



Chegamos no final da via. Os olhos dela brilhavam de emoção. Pra ser sincero, eu também fiquei muito feliz por ter matado a vontade dela de fazer uma via inteira. Era a sua primeira vez rs.


A primeira via a gente nunca esquece.










sexta-feira, 6 de março de 2015

BTBW na Cume do Chapéu de Bruxa - Friburgo

Por Sandro Damásio

Data: 15/02/2015

Participantes: Sandro Damásio e Nilson Martins

A cidade de Friburgo é simplesmente privilegiada. Localizada na região serrana do Rio de Janeiro é cercada por belas montanhas, cachoeiras e florestas, tudo isso regada a um clima super agradável. O centro da cidade fica a 850 metros de altitude e conta com uma estruturada rede comercial e gastronômica. As principais cidades vizinhas são Teresópolis, Casimiro de Abreu, Cachoeiras de Macacu e Bom Jardim. A região conta com montanhas célebres do montanhismo brasileiro, como os Três Picos de Salinas, o imponente Pico do Caledônia, a Pedra do Elefante, as Torres de Bonsucesso (Distrito de Bonsucesso) e outras maravilhosas montanhas, incluindo o Morro do Chapéu de Bruxa, foco desse relato.
O Morro do Chapéu de Bruxa está localizado entre os bairros de Cascatinha e Vargem Grande em Friburgo e também conhecido como Nariz do Diabo. O cume fica a uma altitude de 1.530m e para chegar não tem uma trilha definida, já que é pouco frequentado. A vegetação é alta no início da subida fazendo com que o montanhistas tenha alguma noção de orientação para buscar voltar pelo mesmo caminho. Existem algumas pedras soltas no caminho, na parte mais próxima do cume, quando a vegetação fica mais baixa e a inclinação mais elevada.

Há mais de um ano estávamos pensando em atingir seu cume, mas não rolava a oportunidade. Buscávamos informações mas não havia nada disponível. Tentamos uma investida no início de 2014 mas não rolou. A motivação maior era o morro estar localizado bem em frente à sede BTBW de Nova Friburgo, a casa de nosso amigo Nilson Montanha, aos pés do imponente Caledônia.
Nilson, na sua incansável busca por cumes, rodou a região com sua Kansas BTBW buscando o melhor ponto para o início da subida. 


Depois de investidas ao Pico do Caledônia (2.257 m) e a Pedra do Imperador (1.380 m) finalmente chegou a vez de encarar o imponente chapéu de Bruxa. Saímos às 6hs do dia 15/02/2015, eu, Sandro Damásio e Nilson Montanha, rumo ao objetivo. O dia estava lindo, com o Sol nascendo às 6h30 e com algumas nuvens esparsas no céu que ajudaram a aliviar a subida.


O começo da trilha se dá em uma estrada abandonada à esquerda da estrada de São Lourenço, onde pode ser deixado o carro. Ao final da estrada de terra o estilo é "siga seu melhor caminho". Não existe trilha definida, mas é possível avistar o cume do morro em boa parte do caminho e fica fácil se guiar. Alguns trechos são de mata fechada, é bom olhar pra trás e registrar alguns pontos de referência para a volta. Na parte final da subida, já chegando ao cume, a inclinação aumenta bastante, com algumas pedras soltas e trechos de erosão. A vista já na subida é show, eu tava ansioso para ver a paisagem do outro lado.


Após 1h30 de caminhada, chegamos ao cume, com uma recompensa maravilhosa de uma vista privilegiada de Friburgo e suas montanhas. A visão de cume é um colírio aos olhos de todo montanhista. Montanhas lindas como a Pedra do Imperador, Pedra da Pirâmide, Babilônia, Von Veigl, Pico da Caledônia e os Três Picos fazem parte da paisagem. Após uma hora de cume, apreciando e curtindo aquele momento e com 50% da missão cumprida, tocamos pra baixo, enfrentando a íngreme descida.


Após uma hora e alguns arranhões e carrapatos, chegamos ao local onde deixamos o carro. Cansados, com o perfume da montanha e felizes pelo cumprimento da missão, seguimos para a base BTBW onde tivemos uma recompensadora visão do objetivo alcançado, regada com uma bela cerveja gelada. A pergunta que fica: Onde iremos agora??? Born To Be Wild - BTBW RM. Vejo vocês nas Montanhas.

PitBull Aventura
GRAAL
Companhia da Escalada













Montanhas e montanhas.
 




BTBW no cume do Chapéu de Bruxa.
 



O Chapéu de Bruxa - 1.530 metros.
 


Base BTBW Friburgo.
 


Base BTBW Friburgo.

 



quarta-feira, 4 de março de 2015

3º Mutirão de Reflorestamento e Manejo do Capim Colonião – Bananal – Parque Estadual da Serra da Tiririca

Por Leandro do Carmo

Data: 01/02/2015

Participantes: Leandro do Carmo, Leonardo Carmo, Stephanie Maia, Marcos Lima, Lohany Silva e Vander Silva

Os participantes do dia!
Não poderíamos perder tempo. Nossa ideia é avançar rápido para concluir a primeira etapa do projeto que é limpar toda a ária a direita da trilha, formando aquele miolo no Campo Escola. Esse seria o terceiro seguido. A previsão do tempo não era boa, mas na época que estamos, ou faz muito sol ou chove. Prefiro a chuva... Acho que o tempo acabou assustando algumas pessoas. Havia chovido muito na noite anterior. Cheguei na entrada do Parque às 08:00 e ainda tinha ninguém. Após alguns minutos, chegaram a Lohany e meu irmão, o Leonardo, que iria para a aula do CBE, mas daria uma mãozinha no mutirão antes.

Com um pouco de atraso, iniciamos a subida lá pelas nove... Passamos no NUPIF para pegar algumas ferramentas emprestadas pelo PESET e de lá seguimos para o Bananal. Assim que chegamos, reparei como o capim cresce rápido. Em alguns lugares, chegava a uns 20 cm. Isso em uma semana! Apesar do cuidado que estamos tendo em tirar a raiz, alguma coisa acaba ficando... No começo, fizemos a retirada desses brotos e localizamos a raiz e as tiramos. Depois seguimos para a parte mais pesada... Mas antes uma foto para depois mostrarmos o trabalho feito no dia.

Começamos e aos poucos o trabalho foi avançando.  A Stephanie e o Marcos Lima chegaram um pouco depois e compensaram a saída do Leonardo e o Vander, que precisaram ir para a aula do CBE. Continuamos até umas 11:30 da manhã e tive a impressão de termos avançado mais que nos últimos dias...

Mais um dia de trabalho cumprido, ameacei até dar um mergulho, mas ficou só na ameaça mesmo. Nem mesmo aquele banho na beirada... O mar estava tão forte que estava arriscado. Molhei só cabeça para refrescar e fomos embora.

Mais um dia... Falta pouco!

Antes...

E depois!