segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Via Paredão Coringa

Por Leandro do Carmo

Dia: 19/06/2025
Local: Niterói - RJ
Participantes: Leandro do Carmo e Hebert Calor, Rafaela, Jorge Pereira e Camila Chaves

Via Paredão Coringa





Vídeo da via Paredão Coringa


Relato

A Via Coringa é uma das vias mais clássicas do Pão de Açúcar, um dos cartões-postais mais icônicos do Rio de Janeiro. Localizada na face sul da montanha, essa via oferece uma experiência única de escalada, combinando técnica, beleza natural e uma vista deslumbrante da Baía de Guanabara. Foi conquistada em 1981 por Giuseppe Pellegrini, Denise Emmer e Paulo.

Já havia comentado com o Hebert sobre minha vontade de escalar a Coringa. Abri a atividade no site do Clube Niteroiense de Montanhismo e logo apareceram interessados. O Jorge se prontificou a guiar, o que me permitiu abrir mais uma vaga. A Rafaela perguntou se conseguiria fazer a via. Isso é sempre relativo, mas expliquei como era e que, caso não conseguisse, a descida seria fácil. Combinamos de nos encontrar bem cedo na Praia Vermelha. Era certo que outras cordadas apareceriam.

O dia estava firme, com uma manhã extremamente agradável. Estacionamos os carros e seguimos pela Pista Cláudio Coutinho. Chegamos rápido e nos preparamos para a subida. O Jorge formou uma cordada com a Camila, e eu, Hebert e Rafaela formamos outra. Enquanto nos arrumávamos, dei alguns betas da via. O Jorge iniciou a subida e, assim que chegou à parada, comecei a minha.

A primeira enfiada segue por uma rampa fácil, mas logo aparece um lance mais delicado. Continuei subindo até uma barriga, onde costurei e segui numa diagonal descendente até a parada. Nesse momento, o Jorge já estava saindo para a segunda enfiada. Hebert e Rafaela vieram em seguida.

Na parada, optei por fazer a variante, tendo um lance bem vertical e bonito, com boas agarras. Voltei pela diagonal e logo venci o trecho. Continuei subindo, enfrentando alguns lances mais delicados, e optei por fazer uma parada mais curta, embora não muito confortável. Hebert e Rafaela seguiram pela linha normal, sem fazer a variante. Essa enfiada foi mais difícil, e eles enfrentaram um pouco mais de dificuldade. Dali, já víamos outras cordadas se preparando para subir. Ainda bem que chegamos cedo. Comentei com Hebert sobre a diferença entre fazer uma via com lances constantes de terceiro grau e outra mais vertical — faz mesmo diferença!

Saímos para a terceira enfiada, a mais exigente. Ela segue reta, com uma longa sequência de lances de terceiro grau. A via tem pequenas agarras, mas sólidas, o que dá mais confiança. Essa parte demorou um pouco mais. A última enfiada foi tranquila, exceto pela saída, que exigiu um pouco mais de esforço.

Ao final da via, aproveitamos para descansar e curtir a vista. O dia estava extremamente agradável. Optamos por descer dali e, na volta, paramos no Árabe para um lanche. Escalar a clássica Coringa tinha que terminar com um clássico da Urca!

Via Paredão Coringa

Via Paredão Coringa

Via Paredão Coringa

Via Paredão Coringa

Via Paredão Coringa

Via Paredão Coringa

Via Paredão Coringa

Via Paredão Coringa

Via Paredão Coringa

Via Paredão Coringa




quinta-feira, 21 de agosto de 2025

50ª Regata DPC

Por Leandro do Carmo

Data: 14/06/2025
Local: Charitas - Niterói - RJ
Participantes: Leandro do Carmo e João do Carmo


No dia 14/06/2025, eu e João, corremos a 50ª Regata da Diretoria de Portos e Costas. Foi uma das melhores regatas na qual tive a oportunidade de participar. Não chegamos ao pódio, mas a disputa foi boa e tivemos um ótimo desempenho. Foi a primeira vez que passei da Ilha da Boa Viagem. Depois que montamos a boia da Maria Thereza, após a Ilha da Boa Viagem, tivemos um pouco de dificuldade para voltar. Pegamos uma corrente contra e vento não muito bom. Melhorou depois que passamos da altura do Morro do Morcego. Conseguimos orçar bem e ultrapassamos alguns dingues. Chegamos em quinto lugar. Não conseguimos subir ao pódio, mas tivemos o melhor resultado de todas as regatas na qual já participei.





Escalada na via Aurora Boreal

Por Leandro do Carmo

Via Aurora Boreal

Dia: 07/06/2025
Local: Niterói - RJ
Participantes: Leandro do Carmo e Hebert Calor

Relato

Combinamos cedo, apesar de não estar tanto calor como há alguns meses atrás. Chegando em Itacoatiara, seguimos direto para a base da via. Caminhamos pelo Costão, paralelos a praia e começamos a subir na direção ao grande platô. Alguns sentem essa subida. A exposição é grande. É mais psicológico do que qualquer outra coisa. Essa seria a minha segunda vez na via, porém, na primeira, eu não havia feito toda. Revezei a guiada com o Velhinho e ele guiou a última enfiada. Falta essa!

Logo chegamos à base da via e nos equipamos. O dia estava nublado, mas firme. Segui para a primeira enfiada, que fiz bem rápido. Uma linha bem reta sem muitos problemas. Há paradas dupla de 30 em 30 metros. Optamos por fazer as enfiadas de 60 metros para agilizar. O Hebert chegou em seguida, também subindo rápido. A segunda enfiada foi um pouco mais difícil. Peguei uma diagonal curta para a direita e depois segui subindo, passando por um buraco e parando logo acima. Havia passado o primeiro crux da via. O Hebert demorou um pouquinho mais, porém chegou sem problemas. Aproveitamos para fazer algumas fotos e nos preparamos para a terceira enfiada.

Dali, segui numa diagonal mais longa para a direita e acabei pulando uma dupla, que só percebi quando estava bem mais acima. Olhei para baixo e vi que já estava bem longe da última proteção. Quando olhei para o lado, vi que a dupla bem mais para o lado. Era tarde, era melhor seguir subindo do que descer. Continuei subindo e finalmente consegui costurar. Mais acima, o segundo crux da via. Passei tranquilo e segui subindo, agora numa leve diagonal para a esquerda, onde costurei a última chapeleta. O Hebert veio em seguida. Subiu sem problemas, passou por mim e seguiu direto para o cume.

É muito bom chegar ao cume e ele estar vazio. Poucas pessoas estavam lá em cima. Arrumamos todo o equipamento e seguimos o caminho de volta. Agora sim podia falar que tinha feito a Aurora Boreal!








terça-feira, 19 de agosto de 2025

Primeiro Passeio Ecológico de Itaocara: Remando no Rio Paraíba do Sul

Por Leandro do Carmo

Data: 31/05/2025
Local: Niterói - RJ
Participantes: Leandro do Carmo e diversos

1º Passeio Ecológico de Itaocara


Relato

Esse foi o Primeiro Passeio Ecológico de Itaocara. Foi um evento bem parecido com o Encontro dos Amigos da Canoagem, na qual participo anualmente. O trecho de remada no Rio Paraíba do Sul para esse dia foi de Itaocara até Portela. Já havia feito esse trecho quando fizemos nossa remada entre Itaocara e São Fidélis, em 2024 (Remada no Rio Paraíba do Sul: De Itaocara à São Fidelis).

O dia amanheceu um pouco nublado. Dessa vez, dormi na casa do Jefferson que está em construção, mas já havia uma parte pronta, o suficiente para esticar um colchonete. Ainda tinha pia, fogão, banheiro e chuveiro quente. E o melhor de tudo: em frente ao rio Paraíba do Sul. Melhor impossível. Havia chegado no início da madrugada e meu pai e meu tio já estavam lá, chegaram na sexta feira. Tomei um café da manhã dei uma organizada no material. Aí, foi só esperar o Jefferson chegar, pois sairíamos dali com os caiaques.

Com tudo pronto, foi hora de colocar os caiaques na água e seguir até a praça dos quiosques, no centro de Itaocara, local de onde se iniciaria o evento. O dia estava um pouco nublado, mas firme. Saímos remando eu, Jefferson e o Gabriel. Cruzamos a ponte e tivemos que voltar um trecho por um dos braços do rio até chegar à Praça. Tinha bastante e aos poucos todo mundo foi entrando na água. Fizemos o tradicional grito em defesa do Rio Paraíba do Sul e iniciamos a remada. Nosso objetivo era chegar ao Distrito de Portela.

Já na saída, já tive que me esforçar bastante para remar contra uma pequena corredeira, que só fui perceber que não precisa um pouco mais abaixo, quando encontramos outro grupo num local onde o rio se encontrava. De qualquer forma, já foi um aquecimento. Fomos remando tranquilamente e passando por algumas corredeiras. No ano passado, na corredeira do Urubu, praticamente destruí me caiaque na corredeira do Urubu e estava com isso na cabeça. Mas aos poucos fui ficando mais confiante, ainda mais por estar remando num creek, dando mais conforto nas corredeiras. Em compensação, perdia rendimento nas águas paradas.

Fui passando bem pelas corredeiras. Acabei parando antes da Peroba. Ficamos eu e o Gabriel esperando alguém chegar pra gente poder descer. Como estava demorando bastante, resolvemos seguir sozinhos. Passamos bem e continuamos a remada. Foram mais outras corredeiras e trechos de água parada, até que chegamos à Portela. Colocamos os caiaques pra cima e quando fui pegar a bolsa estanque onde estava o drone e meu telefone, vi que tinha água dentro. O drone estava seco, mas o celular não.

Organizamos tudo e pegamos o caminho de volta até Itaocara.

1º Passeio Ecológico de Itaocara

1º Passeio Ecológico de Itaocara

1º Passeio Ecológico de Itaocara

1º Passeio Ecológico de Itaocara

1º Passeio Ecológico de Itaocara

1º Passeio Ecológico de Itaocara

1º Passeio Ecológico de Itaocara

1º Passeio Ecológico de Itaocara

1º Passeio Ecológico de Itaocara

1º Passeio Ecológico de Itaocara

1º Passeio Ecológico de Itaocara

1º Passeio Ecológico de Itaocara

1º Passeio Ecológico de Itaocara

1º Passeio Ecológico de Itaocara

1º Passeio Ecológico de Itaocara



segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Copa Charitas - Classe Snipe

Por Leandro do Carmo

Data: 25/05/2025
Local: Enseada de Charitas - Niterói - RJ

Essa foi a última vez na qual velejamos no Snipe do Marcelo. Ele foi vendido em maio... Logo agora que estava gostando da brincadeira! Essa regata foi a Copa Charitas. Vento bom e bastante barco na água. Velejar buscando desempenho é bem diferente do que só velejar... Acho que prefiro só velejar, mas as regatas são ótimas escolas.



















sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Dedo de Nossa Senhora

Por Leandro do Carmo

Dedo de Nossa Senhora

Dia: 17/05/2025
Local: Guapimirim - RJ
Participantes: Leandro do Carmo e diversos


Dedo de Nossa Senhora

Relato

De volta ao Dedo de Nossa Senhora. O Dedo de Nossa Senhora é um dos quatros cumes que são acessados por fora da sede de Teresópolis e são eles, na ordem de cima para baixo: Cabeça de Peixe, Dedo de Deus, Dedo de Nossa Senhora e Escalavrado. Eu já estava para voltar lá fazia um bom tempo, mas nunca era prioridade. Enfim surgiu a oportunidade.

Depois que foi marcada a ATM (Abertura da Temporada de Montanhismo) do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, eu havia decido fazer a Verruga do Frade como parte do evento de invasão dos cumes. Mas como o CET – Centro Excursionista Teresopolitano tem a Verruga do Frade como símbolo e eles tinham a intenção de fazê-la, optei por escolher outro cume. Pensei: já tem um tempo que fui ao Dedo de Nossa Senhora, já é hora de voltar! Abri a atividade e logo fechamos o grupo.

Para fazer algum desses cumes no final de semana tem que chegar cedo e mesmo assim torcer para não ter muita gente na frente. E arriscamos. Marcamos de nos encontrar às 6h no estacionamento do Paraíso Café. Assim que chegamos lá já tinha bastante gente pronta para sair e vários carros estacionados. Não tínhamos muita noção de quantas estariam em cada cume. Descemos a estrada ainda noite.

Entramos na trilha e começamos a subida. Fomos conversando e o tempo passou rápido. Rimos bastante pois o Velhinho estava conosco e isso é garantia de boas risadas. Já quase ao final da subida, comecei a ouvir gente conversando. Não imaginava que tinha gente à frente. Falei para me acompanharem, pois se estivesses lentos, pediria licença e seguiria subindo. Mas nem precisou. Assim chegamos, eles estavam parados numa área mais aberta. O grupo era grande. Passamos e seguimos para os primeiros trechos de escalada.

Nos arrumamos rápidos e já saí, subindo os dois primeiros grampos, parando um pouco mais acima. Nem nos encordoamos, pois ainda teríamos que continuar a caminhada mais acima. Nesse ponto, o grande grupo chegou e meio que deu uma embolada. O trecho acima não foi muito fácil. Era uma sequência de fendas, na qual subíamos entalados. Um dos caras usou um cipó grosso que estava mais para o lado, argumentando que sempre usava. Eu avisei que mais acima esse grosso cipó ficava fino, na grossura de um dedo. Não adiantou e passei a não falar mais nada.

Vencido o lance, subimos mais um pouco até chegar à base do artificial. Lá sim nos equipamos. Juntei todos os estribos que tínhamos e mais algumas fitas e saí para guiar. Fui intercalando estribos e fitas para facilitar a subida. Fui subindo e montei a parada num confortável platô. A galera subiu em seguida. Assim que todos subiram, peguei o equipamento e segui para o segundo trecho de artificial, esse menor um pouco. Após a reforma, os cabos de aço que existiam ali foram trocados por proteções.

Foram lances bem bacanas, apesar de estar em artificial. Tem gente que não gosta, mas para mim tudo é divertido. Terminado o artificial, segui um pouco mais para cima, onde montei a parada. Dali para cima, era uma trilha. Mas não se engane achando que iria ser fácil. Havia um trecho acima que estava escorregando bastante. Conseguimos passar com tranquilidade, mas soubemos que teve gente que sofreu para conseguir passar.

Faltava pouco para chegarmos ao cume e fomos os primeiros a chegar. Ainda bem que tivemos um tempo sozinhos. Aos poucos a galera foi chegando. Fiz um lanche e descansei bastante. Conversamos e aproveitamos para assinar o livro de cume. Chegaram alguns amigos de Teresópolis. Foi lotando. Já era hora de começar a descer.

O Velhinho achou melhor fazermos o rapel do cume. Como eu nunca havia feito, não estava muito confiante. Mas ele me convenceu. Mas antes tive que tirar algumas dúvidas com o pessoal de Teresópolis e a informação era de que esse rapel terminava perto do final da escalada, assim não teríamos que descer naquela parte escorregadia. Montamos o rapel e fui o primeiro a descer. Chegando à base, percebi que foi uma boa opção. Dali, havia possibilidade de fazer um outro longo por fora, mas teríamos que parar no meio da parede. Achamos melhor descer por onde havíamos subido.

Voltamos para a trilha e ainda tivemos que aguardar mais algumas pessoas subindo. Ainda bem que começamos primeiro. Montamos mais um rapel até o platô e depois um até a base. Dali, seguimos descendo e ainda montamos outro no primeiro trecho de escalada. Aos poucos fomos descendo e pegamos a trilha de volta. Ainda fizemos uma parada para arrumar as coisas, antes de descer direto até o asfalto. Caminhamos e ainda paramos para um bom lanche no Paraíso Café, antes de pegar a estrada de volta para Niterói.



Dedo de Nossa Senhora

Dedo de Nossa Senhora

Dedo de Nossa Senhora

Dedo de Nossa Senhora

Dedo de Nossa Senhora

Dedo de Nossa Senhora

Dedo de Nossa Senhora

Dedo de Nossa Senhora

Dedo de Nossa Senhora