Por Leandro do Carmo
Data: 19 e 20/07/2025
Local: Ilha do Martin - Itaguaí - RJ
Participantes: Leandro do Carmo, João do Carmo, Alice do Carmo e Diversos
Fomos convidados a participar de um acampamento escoteiro na
Ilha do Martins, ministrando uma clínica de vela para crianças e adolescentes.
Uma grande parte do grupo foi na sexta-feira à noite. Eu só pude ir no sábado
de manhã cedo. Chegamos a Coroa Grande por volta das 7h da manhã. Estávamos eu,
João e Alice. Esperamos um pouco no local marcado e, como estava demorando,
resolvemos procurar uma padaria para tomar café da manhã. Coroa Grande não tem
muita coisa, e foi fácil achar uma padaria simples, mas muito bem arrumada.
Tomamos café e seguimos para o píer. Aos poucos, todos foram chegando, e logo
nos acomodamos em uma das lanchas que nos levariam até a Ilha do Martins.
Estávamos ao lado do Porto da Ilha da Madeira. Para ser
sincero, no começo não gostei muito de ver aqueles navios bem ao nosso lado,
mas depois fui me acostumando. Passamos ao lado da Ilha de Itacuruçá e seguimos
para a Ilha do Martins. Chegando lá, procurei logo um bom lugar para armar a
barraca e consegui um ponto com vista privilegiada da praia. O local era bem
bonito e agradável. Arrumamos tudo, e nossa atividade atrasou um pouco.
Organizamos os barcos, passamos as instruções para as crianças e ainda conseguimos
velejar bastante.
Fui um pouco mais para fora e consegui ver vários
botos-cinza nadando próximos a mim — um espetáculo. Finalizamos o dia com uma
grande fogueira e várias atividades. No dia seguinte, foram organizadas
diversas brincadeiras e alguns jogos, nos quais todos os escoteiros se
divertiram bastante. João e Alice se enturmaram e fizeram vários novos amigos.
Passamos o dia sem muita coisa para fazer. Logo após o almoço, preparamos tudo,
e nossa volta também atrasou. Chegamos ao píer de Coroa Grande com a maré bem baixa,
e pegar o dingue que havia sido rebocado foi uma aventura. Marcelo tentou
atravessar logo no ponto onde deixamos o carro, mas afundava na lama até acima
do joelho. Consegui dar a volta mais à frente, mas tive que andar bastante.
Não teve jeito: levamos bastante tempo para conseguir levar
o barco até o ponto onde ele seria colocado no carro. Já estava bem cansado, e
já era noite quando pegamos o caminho de volta. Sei que, nessa brincadeira aí,
chegamos em casa já era quase 10 horas da noite. Uma aventura!