Conquista da Via Guela Seca - 3 IIIsup E1/E2 D1 150m
Setor Vale da Serrinha, Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói-RJ.
Ary Carlos, Leonardo Carmo e Ivison Rubim.
Setor Vale da Serrinha. Para chegar na base, basta seguir pro setor das Vias Golpe do Cartão, Dois dias de sol, De Olho nas Vizinhas, O Mistérios do Arranha Gato etc. A base fica ao lado esquerdo da Via CNM 15 Anos.
Pra quem for de carro, sugiro estacionar na rua atrás do posto que fica logo no início da subida.
Fizemos a primeira investida (Leonardo e Ary) no dia 11/09/2020. O dia estava super quente. Conseguimos umas chapeletas com o Leandro. Eu pensava que ele tinha doado, mas descobri que ele tinha "vendido" pra gente, mas como ele não falou nada na hora, levou um calote.
Nessa primeira investida fizemos a primeira enfiada de 60 metros. Duplicamos a parada e intermediamos a descida pra um eventual rapel. Utilizamos chapeleta simples Bonier PinGo.
Nessa primeira enfiada fica o crux, um IIIsup. O lance tá protegido, porém se entrar errado, complica um pouco.
Por conta do sol forte e falta de chapeleta, encerramos ali a nossa primeira investida.
No dia 22/10/2020, fomos fazer a nossa segunda investida. Dessa vez com chapeletas próprias. O Ary tinha comprado. Convidamos o Ivison Rubim para essa segunda etapa.
Subimos até a P1 e de lá começamos a procurar uma linha. A pedra tinha perdido inclinação e era andar tranquilamente pelas pedras soltas. Muitas pedras soltas nesse trecho. Depois de 30 metros, a parede voltou a ter inclinação e ali fizemos a P2. Dali pra frente achamos uma linha que rendeu um 3º grau e assim fomos até finalizar a P3 com mais 60 metros.
obs.: a via termina num lance tranquilo. Dali pra frente é pegar uma trilha auxiliar, a mesma da CNM 15 anos, e sair na trilha principal do Alto Mourão. São aproximadamente 110 metros.
O calor já tava intenso e a goela já estava seca querendo uma gelada . Como a trilha do Alto Mourão estava interditada por conta das restrições, tivemos que rapelar.
Já de volta à base da via, na hora de tirar os equipamentos da mochila, a marreta cai no dedo do Ary. Acho que até hoje a unha dele continua preta.
Depois de pegar a trilha de volta, fomos em busca da gelada. Afinal, a goela estava mais seca do que nunca. Nossa primeira opção pra resolver o problema após as escaladas nesse setor, é o bar Guela Seca. Só que por conta das restrições, o bar não abre dia de semana. Partimos então pra nossa segunda opção: Quiosque do bolinho de peixe em Itacoatiara. Também por conta das restrições estava fechado e só abriria às 16h. Não dava pra esperar mais 30 minutos rsrs Partimos pra nossa terceira opção: Quiosque na beira da laguna de Itaipu. Esse estava aberto e lá molhamos a goela e fizemos a hidratação.
Recentemente, uma das vias que muitos sabiam da existência, mas pouco se sabia sobre ela foi reformada. Sempre que passava pela Estrada da Cachoeira, de São Francisco em direção ao Largo da Batalha, pensava: Será que existe uma via nessa face? Pois é... Ela existe! E agora está toda regrampeada e disponível para escalar.
Foram diversas investidas lideradas por Blanco P. Blanco, contando a ajuda de algumas pessoas como o Marcelo Correa e Marcos Velhinho, para descobrir a linha da via, trocar as proteções, limpar a base e refazer a trilha de acesso. Hoje, a via está toda com chapeletas PinGo, paradas e pontos de rapel duplicados.
A via Paredão Surpresa foi conquistada em 1978, por Felis Pires, João Müller, Leonardo Alvarez e
Ruy Mazurek e o nome da via fazia referência a única passagem em livre pelo teto.
Como chegar à base da Via Paredão Surpresa
O início da base fica no final de uma vila, que tem acesso pela rua Mário Joaquim Santana, n° 204, Seguir subindo pela vila até o final, onde tem uma passagem até o início da trilha. Dali, segue-se caminhando até chegar à base. Assim que chegar à parede, deve-se seguir para a direita até achar uma subida num trepa pedra. A base fica bem alta.
A base da via começa alta. Segue para a esquerda e depois volta para direita, seguindo reto até a primeira parada. A segunda cordada segue pra cima, vindo um lance de 3°sup numa passagem para a esquerda, bem abaixo do teto, até chegar a uma chapeleta, antes do crux. O crux de V fica numa passagem em livre, num lance bem aéreo e vertical, fazendo a segunda parada acima dele. Dali, sobe um pouco e segue numa horizontal para a esquerda e toca pra cima até o final da via, com lances variados. O rapel pode ser feito pela via, tendo duas duplas entre a P4 e a P2, evitando a horizontal, num trecho por fora via. Se preferir, pode subir até o cume do Santo Inácio e descer por trilha, chegando ao Parque da Cidade.
Escalada em Niterói - Parque da Cidade e São Francisco
Setor Santo Inácio - Face Norte
Um setor que ficou abandonado por anos. Até que por iniciativa do Blanco P. Blanco e ajudado amigos, regrampeou a Paredão Surpresa e conquistou a via Paredão Segunda Feira. a via Não tem nome também foi conquistada próxima ao local, dando belas opções de escalada na região.
Paredão Segunda Feira Via conquistada em 2019 por Blanco P. Blanco e Marcos Lima "Velhinho" Projeto Inacabado Paredão Surpresa - 3º IVsup E2 D2 250m -------- + CROQUI / FOTOS /VÍDEO Conquistadores: Felis Pires, João Muller, Leonardo Alvarez e Ruy Mazureki - 1978 Regrampeada: Blanco P. Blanco e Marcos Lima "Velhinho" - 2019
O início da base fica no final de uma vila, que tem acesso pela rua Mário Joaquim Santana, n° 204, Seguir subindo pela vila até o final, onde tem uma passagem até o início da trilha. Dali, segue-se caminhando até chegar à base. Assim que chegar à parede, deve-se seguir para a direita até achar uma subida num trepa pedra. A base fica bem alta. Segue para a esquerda e depois volta para direita, seguindo reto até a primeira parada. A segunda cordada segue pra cima, vindo um lance de 3°sup numa passagem para a esquerda, bem abaixo do teto, até chegar a uma chapeleta, antes do crux. O crux de V fica numa passagem em livre, num lance bem aéreo e vertical, fazendo a segunda parada acima dele. Dali, sobe um pouco e segue numa horizontal para a esquerda e toca pra cima até o final da via, com lances variados. O rapel pode ser feito pela via, tendo duas duplas entre a P4 e a P2, evitando a horizontal, num trecho por fora via. Se preferir, pode subir até o cume do Santo Inácio e descer por trilha, chegando ao Parque da Cidade.
- Cume Secundário do Santo Inácio -
Via Não tem Nome - IV 5° E2/E1 90m ---------- + Croqui / Fotos / Vídeo Conquistadores: Leandro do Carmo, Ary Carlos, Vinícius Araújo e Alex Figueiredo - 2017
A via começa numa canaleta bem vertical, com a primeira proteção relativamente alta, onde temos o crux da via. Os lances iniciais são bem verticais bem delicados. Muitas agarras ainda por quebrar. A via segue bem protegida até a primeira parada. A partir daí, vai ficando mais positiva até chegar ao cume.
- Face Oeste -
Kempo - IXa
Sem informações sobre a via
Setor Campo Escola da Viração
O acesso é na quinta curva, depois que começa a subir a estrada da Viração, em direção ao Parque da Cidade. Depois que entra na trilha, segue-se por uns 50 metros e irá passar por um grande eucalipto caído, na qual deverá seguir por cima dele. Um pouquinho mais acima, verá outro eucalipto à direita, sair da trilha e procurar a entrada. É um corredor que começa estreito e vai fazendo curvas. Uma formação bem interessante.
CROQUIS
Via da Entrada Última Via Chaminé Móvel Via do Marimbondo Vai que é sua Taffarel Chaminé Niterói Chaminé Urubu Artificial
Setor da Velha Faladeira
Duas vias bem rápidas, boa para no horário de verão, escalar
no final de tarde. Você literalmente pode dar segurança de dentro do carro! A
base das vias fica no final da rua Tupiniquins, em São Francisco. Da base dá para ver bem a linha das vias. A da direita é a Velha Faladeira, a da esquerda, a Quarto Escuro.
O local da base é o mesmo da via Golpe do Cartão, no
Vale da Serrinha, mais ou menos na metade da subida da estrada que
liga Itaipú à Itaipuaçú. O início da trilha fica no primeiro
grande recuo, à direita da estrada. Parando o carro ali, subir até o primeiro poste e dobrar a direita. Foram três
investidas para concluir a via. A linha ficou bem interessante,
começando com uma saída forte, onde o crux fica entre o primeiro e
segundo grampo. A primeira parada é dupla e fica fora de visão,
devido a um veio de pedra na parede. Parando ali, vai diminuir um
pouco o arrasto da corda. A partir daí, a via segue numa linha bem
óbvia num terceiro grau, vindo um IV bem delicado. Olhando de
baixo vê-se muita agarra, mas a maioria não é sólida. A
terceira enfiada é um costão, com uns 30 metros caminhando, onde
vem uma parte mais lisa e com pequenas agarras, onde se sobe em
diagonal para a direita e encontra o último grampo dessa primeira
parte. A partir daí, é só seguir uma pequena trilha até a base da
segunda parte da via, partindo numa grande diagonal para a esquerda,
abaixo de um grande diedro, por mais ou menos 70 metros até uma
parada dupla. Dali é só seguir num caminho contornando a vegetação
por um acesso até o Mirante do Carmo. Se resolver rapelar,
aconselhamos descer pela Golpe do Cartão, antes da pequena trilha,
onde já tem proteção dupla em todos os pontos de rapel.
Vídeo
Relato da Conquista
A idéia de conquistar ali apareceu
depois que fizemos a primeira investida para conquista da Golpe do
Cartão. Nesse dia, já tínhamos visualizado essa linha e que
ficaria uma das melhores da parede, visto a verticalidade e algumas
boas agarras, pelo menos, vistas de baixo. Para deixarmos o local
indicado para futuras investidas, o Ary, acrobaticamente, subiu e
colocou o primeiro grampo. Em outras vezes que fui lá, sempre ficava
namorando a linha e não via a hora de começar efetivamente a
conquista.
Primeira Investida
Nossa ideia era ir avançando na
conquista enquanto a Eny e a Alessandra seguiam na delas, assim
agente estaria sempre por perto e de olho, pois seria a primeira
conquistas delas. Por sinal, esse é um projeto de ser a primeira via
de Niterói, conquistada somente por mulheres. Mas não conseguimos
marcar sempre no mesmo dia e acabamos seguindo nosso projeto
sozinhos. Eu e o Ary marcamos de ir no sábado, dia primeiro. Nesse
dia, foi efetivamente a primeira investida, pois da outra vez, quando
o Ary bateu o primeiro grampo só o fizemos para marcar o início do
projeto. Chegamos na base e ele já saiu para bater os dois primeiros
grampos. Começou difícil. A posição não era muito boa. Não
adiantava subir muito, pois se não, o grampo anterior não seguraria
uma queda que seria até a base. Achando a melhor posição, o Ary
bateu o segundo grampo e seguiu um pouco mais para a direita onde
colocou o terceiro. Como os locais não eram muito confortáveis
para parar e bater o grampo, o Ary montou a parada e eu subi até ele
e segui para colocar os próximos dois. Revezando nesse ritmo,
ninguém ficaria cansado.
Os lances seguintes foram feitos com
muito cuidado. Muitas agarras estavam quebrando. Batia e ouvia tudo
oco. Lances tensos!!! Subi e na primeira oportunidade, bati mais um
grampo, o quarto da via. Mais acima, coloquei mais um, um pouco
abaixo de uma grande veia na parede, formando um degrau arredondado.
Montei a parada ali e o Ary veio para seguir conquistando. Subiu,
passou a veia e colocou mais um grampo, onde fizemos mais uma parada.
Segui subindo uns 10 metros e quando
me posicionei para colocar o grampo, vi que poderia ficar na linha da
via da Eny e Alessandra. Não querendo incomodar nossas futuras
vizinhas, resolvi descer, pois para eu chegar mais para o lado
direito, teria que passar por um pedaço bem sujo e além de tudo
quebradiço. Era demais para mim!!!! Deixei a mochila presa em um
cliff e resolvi desescalar e recomeçar mais para a direita. Bom...
na teoria era só desescalar uns 10 metros... Começou o
sofrimento!!!! Bem devagar, fui descendo lance a lance... Olhei para
o Ary e ele estava láaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa em baixo. Concentrei e
devagar cheguei. O psicológico já tinha ido embora... Deixei para o
Ary continuar. Mas na hora de entregar a furadeira, vi que tinha
deixado a broca na mochila. Não tinha jeito, o Ary teve que seguir
até onde eu estava. Chegando lá, ele resolveu, passar pelo lance
que estava bem sujo e bateu o grampo bem a direita de onde estava,
subiu e colocou mais um.
Resolvemos terminar por ali. Na
descida, o Ary ainda intermediou um lance que havia fica exposto,
colocando o grampo bem mais a direita de onde eu tinha desescalado.
Finalizamos esse dia já ansiosos para voltar. A ideia que eu tinha
era chegar a um grande diedro que dá para ver lá de baixo, na
altura do posto de gasolina, na subida da serrinha. Vamos ver o que
encontraremos pela frente... ou melhor lá por cima!
Segunda Investida
Há um tempo estávamos para voltar
e continuar essa conquista. Nunca dava tempo, sempre tinha alguma
coisa para fazer. Mas dessa vez deu tudo certo. Como a remada que eu
estava marcando não saiu, liguei para o Ary na noite de sábado e
marcamos no dia seguinte, domingo, na entrada da trilha às oito da
manhã.
Chegamos cedo e fomos direto para
base. O Ary aproveitou para limpar um pouco o local, retirando uns
arranha-gatos que tinham uns grandes espinhos. Sorte dele, vocês
verão o porquê! Como já havíamos feito um bom pedaço da via, o
Ary começou a guiar. Deu a primeira passada e quando estava próximo
do primeiro grampo, o pé escorregou e ele veio descendo, bateu na
base e foi parar lá no meio do mato, ainda bem que ele havia tirados
os espinho dali... Na hora foi um susto, mas depois foi até
engraçado!!! Foi mau Ary, mas agora, lembrando da cena, não tem
como não rir!!! Mas guerreiro como é, o Ary levantou, sacudiu a
poeira e voltou para guiar a primeira enfiada, indo até o segundo
grampo acima da veia de pedra, onde montou a parada. Eu fui logo em
seguida e comecei um pouco mais a direita, onde tem umas agarras
melhores. Estava subindo com todo o equipamento, a mochila estava
pesada, o que dificultou um pouco, mas com corda de cima tudo é mais
fácil!!!!
Cheguei à parada e como já estava
com as costuras retiradas da primeira enfiada, segui guiando. Saí um
pouco à esquerda, quando deveria ter ido para a direita. Tive que
dar umas passadas na horizontal até chegar ao próximo grampo. Nessa
parte as agarras estão quebrando com facilidade. Todo cuidado é
pouco! De vez em quando tinha que dar uns chutes e algumas batidas
para quebrá-las logo e conseguir colocar o pé em alguma coisa que
me aguentasse. O Ary até brincou que é proibido cavar agarras!!!
Quando ele subiu, me mostrou o melhor caminho, mas já era tarde...
Preparei a furadeira e o Ary subiu
conquistando, colocando mais dois grampos, fazendo a parada. A partir
dali, a parede perdia inclinação por uns 30 a 40 metros. Já dava
para ver o final da via Golpe do Cartão. Estávamos no caminho que
imaginávamos. A única passagem na vegetação para acessar aquele
grande diedro, que havíamos visto lá do Mirante do Carmo, estava
logo acima. Em breve teria certeza sobre o caminho que havia pensado.
Segui conquistando. Nessa primeira parte, uns trinta metros de
costão, com alguma vegetação, passei e coloquei um grampo, mais
para marcar o caminho. Nesse ponto a parede ganha um pouco de
verticalidade e perde agarras, ficando mais lisa. Subi e coloquei
mais um grampo. Em seguida, peguei uma diagonal subindo para a
direita e coloquei o último grampo dessa primeira parte da via, onde
montei a parada e dei segurança para o Ary.
Ali, nos desencordamos, deixamos
todo o equipamento e seguimos abrindo uma pequena trilha até a
segunda parte da via. Aquela parede onde tem o diedro que estava tão
longe olhando lá de baixo, estava aqui, bem a nossa frente.
Resolvemos dar mais um esticão e adiantar um pouco mais. Voltei e
peguei o equipamento. Segui subindo e coloquei um grampo, mais uma
diagonal para a esquerda e parei, batendo mais um. Quando pensei na
linha, olhando lá do Mirante do Carmo, tinha a ideia de conquistar
aquele grande diedro em móvel, mas chegando lá, percebi que onde
estava limpo, era muito aberto, e quando tinha possibilidade de
colocação de peça, tinha muita vegetação. Resolvemos seguir
grampeando bem abaixo dele, na verdade, na metade da parede. Enquanto
furava a rocha para colocar o último grampo, a bateria foi para o
espaço... Ainda bem que deu para fazer totalmente o furo. Bati o
último grampo que tinha. Avisei ao Ary e ele foi pegar a outra
bateria. Em seguida, ele veio subindo e chegou a parada, onde a
trocamos a bateria e preparamos o material para seguir em direção à
ultima parada.
Ele subiu e tínhamos algumas opções
para terminar a via. Ele optou por seguir a diagonal que havia
começado, bateu mais um grampo e seguiu até uma árvore caída,
onde montou a parada. Dali, ele viu que dava para chegar caminhando
até o Mirante do Carmo, precisando apenas limpar e marcar o caminho,
o que faríamos em uma outra investida. O Ary voltou até onde eu
estava e rapelamos até o ponto da pequena trilha. Descemos
caminhando pelo costão até a última parada da via Golpe do Cartão,
de onde rapelamos até a base, pois nela, todos os pontos de rapel
estão duplicados, além de ser mais curta.
Terceira Investida
Nesse dia era só subir e duplicar a
primeira parada e colocar uma parada dupla no final da via, além de
chegar ao Mirante do Carmo, que era nosso objetivo principal. O Tauan
nos acompanhou e teve o privilégio de ser o primeiro a repetir a
via. O Leonardo Carmo e a Denise Carmo resolveram seguir para a Golpe
do Cartão.
Subimos e deixamos a primeira parada
duplicada. Seguimos acima e resolvemos não duplicar a segunda nem a
terceira parada. Aproveitamos para dar uma descansada e seguimos a
pequena trilha até o início da segunda parte da via. Segui guiando,
e parei no terceiro grampo. Dali segui a diagonal, passei por mais um
grampo e cheguei próximo parei um pouco mais abaixo da árvore que o
Ary utilizou para rapelar durante a segunda investida.
Não estava numa posição muito boa
e demorei um pouco até me acertar. Coloquei um grampo e em seguida o
outro. O Ary e o Tauan chegaram logo em seguida e eu me preparei para
continuar. Subi até uma árvore na e vi que ela estava quebrada,
acho que foi com a última ventania que teve. Passei por ela e segui
lentamente até cruzar uma parte mais aberta na vegetação. Cheguei
a uma grande pedra onde fiz a última parada. O Mirante do Carmo
estava a alguns metros. O Ary e o Tauan vieram logo em seguida.
Terminada a via, descemos até o Mirante do Carmo onde guardamos o
equipamento e ainda descansamos um pouco até pegarmos o caminho de
volta para a trilha do Mourão.
Mas por que o nome “De Olho Nas
Vizinhas”? Afinal de contas, queríamos ter conquistado enquanto a
Eny e a Alessandra estivessem na linha delas...
Valeu pessoal, até a próxima!
Fotos das investidas
Ary dando segurança para o Tauan na penúltima parada
Ary e Tauan na quarta parada
Ary saindo para escalada a segunda enfiada e o Tauan na parada
Hoje, eu e a escaladora Rana Santos,
abrimos uma variante da Via "Republica dos Macacos"
(situada a esquerda da via Cabeção na face sul do Dona Marta). A
variante foge do Crux de VIsup da linha original da via fazendo uma
horizontal para esquerda no grampo antes do crux e segue por uma laca
até a altura do grampo seguinte.
Essa parede apesar de pouco frequentada
é uma excelente opção para escalar a tarde. O acesso é pelo largo
dos leões.
Na ponta do Bairro Jurujuba, do cume do Morro do Morcego se
tem uma vista privilegiada da Fortaleza de Santa Cruz, entrada da Baía de
Guanabara, Charitas, Icaraí, Mac, Ponte Rio-Niterói, Aterro do Flamengo,
Pão-de-Açúcar, etc. É alvo constante da especulação imobiliária, o que tornaria esse paraíso ainda mais inacessível!!! O lugar é fantástico. Possui 4 vias tradicionais e 1
projeto, além de 3 esportivas. Tem algumas pequenas chaminés que dão um bom treino. O cume do Morro do Morcego pode ser acessado também por caminhada.
Para se acessar a face norte pode-se costear o morro, a partir da praia de Adão. É uma caminhada
chata. Pode-se chegar por mar, mas o desembarque só se dá com o mar calmo. Já
tentei desembarcar na praia do Morcego, mas como é propriedade particular, tive
que ir embora. Na época da conquista da Moby Dick, todo o acesso foi feito por um sítio no final de Jurujuba, perto da Igreja, porém algum tempo depois, o Leandro Pestana, antigo presidente do CNM, teve o acesso negado, fica aí a dúvida... Segue o acesso até a face norte, feita por caminhada Linha vermelha: Acesso à Face norte Linha verde: Caminhada de volta, após o rapel
Morcego Nervoso - 3º IV (A2/VI) E3/E4 D1 -------- +CROQUI
Face Sul do Morro do Morcego
Para acessar a Face Sul, pode-se passar por uma casa, a última da direita de quem vai para as praias de Adão e Eva, caso o morador permita a entrada, ou seguir um vara mato a partir da praia de Adão. Seguindo pela casa, pegar a rua de chão (as vezes o caminho está tomado por mato) até um ponto onde tem uns eucaliptos, dali seguir para a esquerda, costeando uma ruína de um muro, nunca o ultrapasse. Assim você chegará na rocha (nesse ponto costuma ter muito mato também). Moradores do local falam de abelhas, mas em todas as vezes que fui, não as encontramos, ou melhor, elas não nos encontraram! Segue o tracklog para acessar a base.
Linha das vias da Face Sul do Morro do Morcego
Vias da Face Sul do Morro do Morcego
Cristais em Colapso - VIsup E2 - Esportiva
Olho Grande - Vsup E2 - Esportiva
Via não identificada - Projeto iniciado pelo Curso de Guias do CEB
Conquistadores: Leandro do Carmo e Marcos Lima - 2019
Seguindo em direção à Fortaleza de Santa Cruz, a via fica bem em frente à descida da praia de Adão. Os grampos são bem visíveis. É uma via curta com o crux bem na saída, entre o primeiro e o segundo grampo. A partir daí, segue bem tranquila até uma parada dupla. Não é tão alto, mas o visual é fantástico. Acesso Negado - VIIa (top rope)
Conquistadores: Leandro Pestana
O nome da via deve-se ao fato que durante uma conquista no Morro do Morcego, o Leandro Pestana foi proibido de entrar para terminar a conquista e acabou indo até praia e conquistou essa via.
Chaminé Saí Ralado - V ------ + CROQUI / Relato da Conquista Conquistadores: Leandro do Carmo e Guilherme Belém - 2013
Não é uma chaminé com paredes paralelas, ela é em formato de V. O começo é um pouco alto, sendo difícil a saída. Tem uma agarra alta e para vencer o lance, tendo que usar o braço, pois fica sem apoio para os pés. Muitas agarras quebrando. Tem um dupla de grampos para rapelar até a base, caso esteja em maré alta.
O local é muito pouco frequentado. Possui a Chaminé
Campello, segunda via de escalada conquistada em Niterói. O acesso pode ser feito pelo bairro do Jacaré, pela comunidade atrás do Cemitério Parque da Colina, ou pela Vila Progresso, em Pendotiba. Hoje o Cantagalo faz parte do Parque Estadual da Serra da Tiririca. Já houvi relatos de pessoas encontrarem bandidos armados nas trilhas de acesso. Existem várias carcaças de carros queimados por todo o caminho. Uma pena... O local tem um potencial fantástico.
Dentro dos limites do Parque Estadual da Serra da Tiririca, o Morro das Andorinhas divide as praias de Itaipú e Itacoatiara. Sem dúvida um belo local para escaladas e trilhas. A via mais acessada nesse local é a Leila Diniz. As vias são acessadas tanto pela praia, quanto pela trilha do Morro das Andorinhas. Possuem um visual fantástico. Para quem não quiser escalar, vale a pena seguir a trilha até a ponta do Morro das Andorinhas, com visual para o alto mar.
A base da via Leila Diniz, fica na praia, na altura das amendoeiras. Antigamente existia um bar, que foi demolido em 2013. O primeiro grampo é de fácil visualização e não tem como errar a base. Para chegar a Lúcia Ladeira, Conexão Guerrilheira e Caminho do Bonsai Perdido, deve-se pegar um caminho pelas pedras até passar a pequena enseada. As vias Guerrilha Mental e Amigo É Pra Essas Coisas, devem ser acessadas pela trilha do Morro das Andorinhas (link do google para o início da trilha) e saindo para o Setor Casa de Pedra.
Essa é a visão geral da Face Oeste do Morro das Andorinhas (Clique na foto para aumentar)
Setor Casa de Pedra - Esportivas Visão geral - -------- + Croqui Deve-se acessar pela trilha do Morro das Andorinhas. É a enseada que vemos da praia. É lá que fica a base da Guerrilha Mental e Amigo É Pra Essas Coisas.
Chaminé Rala Ricota - V E3
Fissura do Luiz - VIIb/c
Fissura PQP - VIIa E2/E3
Pinguim Perdido - IIIsup Solo
Baiacú Stopper - V E3
Marimbondo Jiló - VIIa/b E1
Linha aproximada da Via Leila Diniz
Visão geral do Morro das Andorinhas
Parede da Lúcia Ladeira, Conexão Guerrilheira, Caminho do Bonzai Perdido e Guerrilha Mental