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quarta-feira, 22 de outubro de 2025

09-07-2025 - Regata Comandante Horácio – Ranking PCSF 2025

Por Leandro do Carmo

Regata Comandante Horácio – Ranking PCSF 2025

Data: 07/09/2025
Local: Charitas - Niterói – RJ
Participantes: Leandro do Carmo e Enzo



Relato

Estava chegando mais uma regata do Ranking PCSF. Nos organizamos e conseguimos levar seis Dingues. Meu filho João estava todo empolgado, pois iria timonear pela primeira vez. A Alice, como adora ganhar medalha, queria ir com o Marcelo de qualquer jeito. O domingo amanheceu chuvoso e algumas pessoas não foram ao Prevela. Como não havíamos divulgado na lista que haveria regata, pois não teríamos como levar todo mundo, acabamos dando um presente para quem acordou cedo nesse dia.

Chegamos e já começamos a preparar os barcos. Dividimos as tripulações e cada dupla foi montando seu barco. Essa foi a primeira regata na qual o Enzo participaria. A hora passou rápido e fiz a inscrição de todos, preenchendo o formulário online. Por volta das 12h30, começamos a sair em direção ao Praia Clube São Francisco. A velejada foi tranquila, com bom vento. Atracamos no cais do PCSF e o Comandante Horário nos deu uma rápida palestra sobre procedimento de largada e explicou detalhadamente o percurso.

Faltando 10 minutos, todos foram para a água. Ficamos perto da linha de largada e acompanhei bem os avisos e bandeiras para tentar largar bem. Largada dada, consegui ficar bem posicionado, mas o Enzo se atrapalhou um pouco e acabei tocando a boia da largada, ficando um pouco para trás. Apesar disso, consegui seguir colado nos primeiros. Fomos na empopada até montar a primeira boia.

Montada a primeira boia, segui bem colocado, ora em terceiro geral, ora em quarto. Nesse bordo até a boia, o vento deu uma rondada e, num determinado momento, o burro soltou. Tive um pouco de dificuldade, mas consegui colocá-lo no lugar. No começo, o Enzo estava com um pouco de medo, mas aos poucos foi se acostumando e começou a ajudar dentro do barco. Montei a boia e segui na empopada até a boia do ICI, onde montei em terceiro geral. Mas no bordo seguinte, acabei perdendo uma posição já próximo de montar a boia.

Montei a boia e, no bordo final, consolidei o quarto lugar geral e primeiro na categoria dos barcos clássicos, aqueles construídos até o ano de 1999. Por pouco não consegui subir ao pódio na categoria geral. Mais uma excelente regata! 















domingo, 19 de outubro de 2025

Explorando o Morro do Boqueirão, novas vias em Niterói

Por Leandro do Carmo

Explorando o Morro do Boqueirão, novas vias em Niterói

Data: 27/08/2025
Local: Piratininga - Niterói – RJ
Participantes: Leandro do Carmo e Luís Avellar

Visão Geral das vias


Wikilock 



Powered by Wikiloc


Download: https://loc.wiki/t/228977740?wa=sc

 

Relato

O Morro do Boqueirão é uma pedra que fica ao final da Rua Estrela, no Cafubá. A primeira vez que fui lá foi quando estava fazendo o mapeamento para o “Guia de Trilhas de Niterói e Maricá” (PitBull Aventura: Guia de Trilhas de Niterói e Maricá: Quinto dia, fechando o PARNIT). Até então, não havia muita informação sobre o local; inclusive, eu e o Cléver reabrimos a trilha nesse dia. Mas o que realmente me chamava a atenção era a parede que víamos quando estávamos em Piratininga. Sempre pensei no potencial que havia ali, inclusive uma canaleta que fazia uma diagonal para a esquerda. De qualquer forma, fiquei adiando a ida.

Parede vista do Centro Eco Cultural Sueli Pontes

O Luís chegou a ir lá numa investida, mas não avançou muito, deixando mais vontade ainda de ir lá e conquistar alguma via. Depois que escalei a Paredão Itaipu com o João Neuhauss e o Luís, conversamos sobre os pontos de escalada que ainda não tinham conquista e surgiu o assunto do Boqueirão. O João e o Alexandre Langer marcaram de ir lá, mas eu não pude no dia, tinha um compromisso. Eles foram e ficamos surpresos quando chegaram lá e encontraram duas vias já prontas. Aproveitaram para conquistar a canaleta. Agora era hora de ir lá e repetir as vias.

Convidei o Luís para irmos lá. O Alexandre me passou um Wikiloc do caminho que abriram e eu fui preparado para consolidar a trilha de acesso. Chegamos lá, deixamos as motos perto do caminho que dá acesso à trilha e seguimos andando. Entramos na trilha e seguimos subindo até que encontrei a picada que eles abriram. Conferi o Wikiloc e bateu com o que eles haviam me passado. Já saquei o facão. Descemos sem muitos problemas e passamos por um grande bloco. Daí, seguimos até a lagoa. Havia muito lixo no local e o cheiro da lagoa estava horrível.

Apesar do lixo, esse trecho era bem bonito e, se um dia a lagoa voltar a estar limpa, tem um grande potencial. Cruzamos diversos blocos de pedra e voltamos a subir um pouco, até cruzarmos um trecho de rocha com vegetação rasteira. Um espetáculo! Seguimos andando e parecia que o tracklog deles passava mais por cima, mas não consegui me localizar bem. De qualquer maneira, seguiríamos para o mesmo destino. Já ao final, cruzamos um pedaço fechado e havíamos chegado ao nosso destino. Estávamos na base da canaleta.

Conseguimos achar as duas vias que eles haviam visto na investida anterior, bem como a linha da canaleta que haviam conquistado. Resolvemos começar pela canaleta. A via tem 60 metros e segue por toda a extensão da canaleta. Está com alguns lances expostos, mas acho que serão intermediados em breve. A vista é bem bonita e chega bem próxima ao cume. Já no final da via, rapelamos e optamos por fazer a via que inicia na borda direita da canaleta. O Luís subiu e, depois que cruzou uma barriga, perdi contato visual. Subi em seguida e percebi o quanto a via é dura. Vários lances bem delicados, com pequenas agarras. Mais acima, passei por um diedro cego, num trecho bem vertical, com um lance bem atlético. Já na parada final, a vista para a lagoa era fantástica. O dia ajudava. Uma pena que a qualidade da água da lagoa está péssima. Tenho a esperança de que, com todas as intervenções que estão sendo feitas no entorno, ela melhore.

Deu para ver boa parte da via ao lado e algumas chapeletas bem à esquerda da canaleta, mas só era possível ver de onde estávamos. Fizemos o primeiro rapel e, na parada dupla, optamos por escalar até a dupla da via ao lado e rapelar por ela, já dando uma conferida e deixando um croqui pronto para uma futura repetição. Ela parece ser bem mais dura que as outras duas vias que fizemos. Já na base, aproveitei para procurar o início dessa outra via que havia visto, mas não encontrei nada. Teremos que voltar com mais calma. Estamos procurando informações dos conquistadores.

Nos preparamos e começamos a voltar. Aproveitei para ir ajeitando mais ainda a trilha de acesso e, num dado momento, um galho bateu no meu olho direito. Na hora não dei muita atenção, acho que foi por causa do sangue quente. Retornamos à trilha principal e logo estávamos de volta ao ponto onde havíamos deixado as motos. Segui para casa. Conforme o tempo foi passando, meu olho começou a incomodar e, já no limite, tive que ir para a emergência. Foi diagnosticada uma pequena lesão na córnea e iniciei o tratamento. Foram dias bem difíceis, mas tudo deu certo.

Tirando o problema no olho, tivemos uma boa investida! Mais um setor de escalada em Niterói!

Vídeo da Via da Canaleta


Vídeo da via da Direita da Canaleta


Fotos
















segunda-feira, 6 de outubro de 2025

Escalada no Morro do Morcego

Por Leandro do Carmo

Data: 26/08/2025
Local: Jurujuba - Niterói - RJ
Participantes: Leandro do Carmo e Marcos Lima



Relato

Depois da frustração com a tentativa de conquista, decidimos mudar os planos e encarar aquele projeto que já tínhamos visto de longe. De baixo, dava para ver as marcas de furo subindo bem alto. E a lógica era simples: se tem furo, tem proteção; se tem proteção, dá para escalar. Bom... até deu para escalar, mas o Velhinho penou um pouco. Bora para mais essa história.

Mais uma vez, consegui — com muito esforço e um pouco de heroísmo — convencer o Velhinho a entrar na via. A gente nem sabia onde ela terminava (ou se terminava), só sabíamos onde começava. Combinamos cedo: 7h40. Caminhamos até a base e vimos que o Leandro Conrado e a Bárbara já estavam na Mari do Metrô. Seguimos para a nossa linha e o Velhinho começou a guiar. Logo percebemos que nem todos os furos tinham grampos. Parece que o conquistador só deixou os furos prontos.

A via seguiu bem interessante, cruzando perto da Moby Dick na altura da terceira cordada. Foi aí que os grampos simplesmente acabaram, e o Velhinho teve que migrar para a Moby Dick para continuarmos subindo. Enquanto isso, Leandro e Bárbara já estavam no crux da Mari do Metrô. Como eu nunca tinha feito essa via, aproveitei e terminei por lá também.

Cheguei até a base do último lance, estilo boulder. Me posicionei, mandei o movimento — bem legal, por sinal — e montei a parada lá em cima. Dei segurança para o Velhinho, que chegou logo depois. Dali, foi só descer e seguir para o carro.


sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Conquista no Morro do Morcego - Projeto Antigo do Leandro Pestana - Primeira Investida

Por Leandro do Carmo

Data: 22/08/2025
Local: Jurujuba - Niterói - RJ
Participantes: Leandro do Carmo, Blanco P. Blanco e Marcos Lima



Relato

Quando escalei a via Moby Dick com o Ziki, há uns dias, tive certeza que daria para conquistar uma linha que fica à direita da Moby Dick. Inclusive, essa era uma linha que havia visto pela primeira vez que fui ao Morro do Morcego de caiaque (PitBull Aventura: Remada na Praia de Adão e Eva - Jurujuba, Niterói), lá em 2012, junto com meu irmão Leonardo Carmo e o Guilherme Belém. Decidido que iria conquistar a via, convidei o Velhinho para ir comigo. Foi difícil convencê-lo, mas deu certo. Chamamos o Blanco também. Combinamos às 14h em Jurujuba.

Estacionei o carro e o Velhinho chegou logo em seguida. Seguimos para a base. Passamos pela base da Moby Dick assim que cheguei próximo ao mar, já deu para ver as marcas de furo na rocha. Quando cheguei mais perto, já dava para ver alguns grampos. Não era possível que alguém conquistou ali nesse meio tempo, depois de tantos anos! Achamos até engraçado e ficou um olhando para a cara do outro, coisa do tipo: E agora? O que vamos fazer? Olhando de baixo, dava para ver o projeto ia bem alto.

Ficamos ali durante um tempo tentando entender e voltamos até o gramado onde nos sentamos e ficamos pensando no que fazer. Aí surgiu a ideia de continuar um projeto antigo do Leandro Pestana. O Velhinho fez contato com ele, que ficou de responder, pois estava numa reunião no momento. Certo de que não daria tempo, entramos em contato com Blanco que estava a caminho. Assim que o Blanco chegou ficamos ali conversando, até que o Pestana ligou para o Velhinho e autorizou que a gente continuasse a conquista. Já estávamos achando que voltaríamos para casa sem ter feito nada e agora a esperança voltou.

Nos arrumamos e comecei a subir. Costurei o primeiro grampo, e subi mais um pouco. O segundo grampo já está bem oxidado e ficou num local com bastante vegetação. Passei por uma laca e mais acima costurei o terceiro. Segui subindo e achava que não tinha mais proteção, até que encontrei quarto grampo. Dali para cima não via mais nada. Montei a parada ali e o Blanco e o Velhinho subiram.

Daríamos continuidade a conquista a partir daquele ponto. A parede é bem suja, toda ela coberta por uma crosta preta, mas sai facilmente. Fui subindo e achei um bom local para colocar a primeira proteção. Comecei a furar e percebi alguma coisa diferente. Parecia que a furadeira estava meio fraca. Mas fazia um bom tempo que não conquistava, achei que eu é que tivesse esquecido como eram as coisas. Terminei de furar e limpei o furo. Ao começar a bater o parabolt, percebi que ele entrou com um pouco de dificuldade e tive que bater com um pouco mais de força que o normal. Apertei a porca, costurei e comecei a subir novamente. Subi com mais cuidado, pois havia passado por um trecho mais íngreme. Já estava numa distância boa da última proteção e resolvi colocar mais uma chapeleta. Me posicionei bem e comecei a furar. Novamente, fiz o furo com dificuldade. Só que agora, na hora de bater o parabolt e ele não entrava de jeito nenhum. Vi que a jaqueta do parabolt estava arrebentada. Ele entrou tão pressionado que apertei um pouco a porca, costurei e continuei a conquista.

Mas antes de subir, troquei a bateria da furadeira. Subi e passei por mais alguns lances mais verticais e dei uma esticada boa e parei num bom loca que havia visto lá de baixo. Comecei a furar e senti um baque. Forcei mais e vi que não saía mais pó. Quando saquei a furadeira, vi que a ponta da broca estava quebrada. A sorte é que eu estava numa posição bem confortável. Procurei a broca na bolsa e lembrei que havia deixado na mochila. Não tinha jeito, era desescalar. E tinha que ser um bom pedaço.

Fui descendo devagar e para ser sincero, achei até mais fácil descer do que subir. Pelo menos as agarras já estavam limpas. Quando cheguei na chapeleta que ficou mal colocada, me desencordei e passeia a corda por ela, descendo de baldinho, mas sem fazer muito peso. Logo estava na parada novamente. Montamos o rapel e seguimos até a base. Fui logo procurar a broca e ela estava mesmo na mochila.

Definitivamente hoje não era o dia! Começou ruim, melhorou e voltou a piorar! Mas faz parte, nem tudo acontece como previsto. Arrumamos tudo e ficamos de voltar algum outro dia para dar continuidade a conquista. 



Conquista Morro do Morcego
Marcas dos furos do projeto à direita da Moby

Conquista Morro do Morcego
Visão geral do possível linha

Conquista Morro do Morcego
Blanco, Velhinho e eu esperando o Velhinho conversar com o Pestana

Conquista Morro do Morcego
Praia 


Conquista Morro do Morcego
Leandro costurando o primeiro grampo


Conquista Morro do Morcego
Leandro passando pela laca

Conquista Morro do Morcego
Leandro parado no quarto grampo

Conquista Morro do Morcego

Conquista Morro do Morcego
Leandro no alto

Conquista Morro do Morcego
Leandro se preparando para colocar a primeira chapa

Conquista Morro do Morcego
Parindo para o terceiro grampo

Conquista Morro do Morcego
Leandro próximo de onde teve que desescalar

Conquista Morro do Morcego
Leandro desescalando

Conquista Morro do Morcego
Leandro próximo de chegar a chapa, já desescalando




quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Conquista da Via Verdana Grill - Morro do Morcego

Por Leandro do Carmo

Data: 21/08/2025
Local: Jurujuba - Niterói - RJ
Participantes: Leandro do Carmo, Luis Avelar e Jorge Pereira


Havíamos ido no dia anterior fazer uma exploração e hoje voltamos para conquistar a via. Eu não estava com a perna muito boa e preferi não forçar. Levei uma corda e fiquei na base dando segurança para o Luis enquanto ele subia, já testando os lances na qual o Jorge foi conquistando. Nem fiquei até o final. Mais uma via no Morro do Morcego. Ela fica exatamente na linha do rapel, virada para face Sudoeste. do Morcego.