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terça-feira, 19 de setembro de 2023

Velejando na minha segunda regata - Regata Velho Bide - Praia Clube São Francisco

Por Leandro do Carmo

Dia: 13/05/2023
Local: Charitas
Participantes: Leandro do Carmo, João do Carmo e Lucas Costa

Regata Praia Clube São Francisco


Relato

A minha primeira experiência numa regata havia sido fantástica. Mas agora, meu objetivo era melhorar meu velejo e, consequentemente, minha colocação. Não é tão simples assim, mas comecei a entender melhor como funciona a dinâmica, principalmente na largada. Havíamos treinado algumas situações no PREVELA e isso ajudou bastante, méritos para o Mestre Marcelo que compartilhou sua grande experiência. O percurso havia sido alterado, ao invés de montarmos a boia de Jurujuba, iríamos para a boia do Catamarã de Charitas, em frente ao PREVELA, local que tanto conhecíamos. A expectativa era grande.


O dia havia chegado. A tripulação do Terral seria a mesma: meu filho João e o Lucas. O tempo não estava tão bom, assim como na última vez. Sentimos um pouco de frio e dessa vez, nos preparamos melhor com relação a isso: um corta vento foi a solução. Chegamos cedo ao PREVELA. Havíamos organizado um café da manhã e um almoço, com churrasco para a volta. Preparamos os barcos sem pressa e com bastante cuidado. Dessa vez, teríamos uma embarcação a mais. Ainda tivemos tempo de mais um treino de largada. Foi dando a hora, acertamos os detalhes finais e partimos, velejando, em direção ao Praia Clube.

O vento soprava gostoso e velejo foi ótimo. O sol saia discretamente, nem muito quente, nem muito fio, mantendo uma temperatura agradável. Algumas nuvens estavam se formando, poderia chover em breve, mas estávamos preparados. Assim que cruzamos a praia de São Francisco, chegamos próximo a entrada do quebra mar do Praia Clube. Ali, aproveitei para dar mais um treino entre as boias. Dessa vez, não tive problemas para entrar no quebra mar e atracar. Com um pouco mais de experiência, foi mais fácil. Já dominava melhor o barco, dentro das minhas limitações, é claro.

Atraquei o Terral e desembarcamos. Aproveitei para dar uma ajustada na cana do leme, pois não estava muito justa. Ainda reparei a cana do leme de um outro barco. Assim, estávamos todos prontos. Após ouvir o comando, começamos a ir para a água. Desatei o cabo de reboque e seguimos para fora do quebra mar, dando alguns bordos de treino, tentando entender melhor o vento no local. Faltava pouco.

Depois do sinal de 5 minutos, fiquei mais atento. Dessa vez não queria largar tão mal quanto da última vez.  Apesar de todo o esforço, no momento exato do sinal, estava mal posicionado e, novamente, não consegui largar bem. Porém, fui melhor que da última vez. Estava um pouco atrás, mas o bloco da frente logo se distanciou. Não consegui pegar a parte de fora da enseada e acabei caindo no mesmo erro. Mas dessa vez, estava decidido que não iria perder tempo entre as embarcações atracadas. Desviei de algumas com um pouco mais de antecedência e segui no bordo até cruzar a esquina da Fróes. Agora era diminuir a diferença para os barcos da frente.

Por vezes pegávamos uma rajada mais forte e o Lucas e o João ajudava a escorar e manter a barco alinhado. Seguimos com o vento em popa, percorrendo a praia de Icaraí. Já próximos à Pedra do Itapuca, começar a cruzar com os barcos que já tinham montado a boia. A distância era grande. Montamos a boia da Praia das Flechas e seguimos na caçada aos barcos. O vento amainou. Mas até que estávamos num bom ritmo. Segui rumo ao Catamarã de Charitas. Ainda estava longe, mas era questão de tempo e paciência. Alguns barcos faziam um percurso diferente, mas segui a minha programação. Aos poucos diminuímos a distância entre os barcos, mas não o suficiente para melhorarmos nossa posição.

Montamos a boia do Catamarã, sob os olhos do Mestre Marcelo e tripulação de apoio na Jangada Cearense e de lá seguimos para o Praia Clube. Estávamos empopados pelo vento e logo cruzamos a chegada. Nem paramos para descansar. Velejamos de volta ao PREVELA num vento fraco e contra. Foi bem difícil, mas enfim, chegamos. Aproveitamos para almoçar e comemorar. Melhorei bastante o meu velejo e minha colocação, havia chegado em 12º, de 17 barcos que largaram. Foco na próxima regata!


Regata Praia Clube São Francisco

Regata Praia Clube São Francisco

Regata Praia Clube São Francisco

Regata Praia Clube São Francisco

Regata Praia Clube São Francisco

Regata Praia Clube São Francisco

Regata Praia Clube São Francisco

Regata Praia Clube São Francisco

Regata Praia Clube São Francisco

Regata Praia Clube São Francisco

Regata Praia Clube São Francisco

Regata Praia Clube São Francisco

Regata Praia Clube São Francisco

Regata Praia Clube São Francisco


Regata Praia Clube São Francisco

Regata Praia Clube São Francisco


 

 

 

quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Velejando minha primeira Regata

Por Leandro do Carmo

Velejando na minha primeira regata

Dia: 02/04/2023
Local: São Francisco - Niterói-RJ
Participantes: Leandro do Carmo, João do Carmo e Lucas Costa





Dados da Regata Praiana e Ranking

Relação dos Comandantes

Súmula da Regata Praiana

Resultado Ranking 2023

Relato

Fui escalado para participar de uma regata pelo PREVELA. Na hora eu aceitei, mas depois fiquei pensando: “Como vou velejar uma regata se eu nunca velejei a mais de 100 metros da areia? ” Como já havia velejado umas 3 vezes nas aulas do PREVELA, era agora ou nunca mais. Aproveitei para ler alguma teoria e cada vez mais me preocupava com a montagem dos barcos. Havia ficado de fora da última semana devido a uma viagem que fizera. Aproveitei que no sábado o Marcelo organizou uma revisão nos barcos. Era a oportunidade que eu tinha para um treino extra.  Chegando lá, montei o barco que iria usar no domingo com cuidado e fui regulando sob observação do Marcelo. Depois de tudo montado, fui para a água com o João. O vento não estava nos melhores dias, mas conseguimos velejar um pouco.

Enfim, havia chegado o grande dia. Chegamos cedo ao Prevela para a aula. Montamos os barcos e dei um carinho especial no Terral, barco que eu usaria na Regata. Depois das atividades iniciais, tomamos o nosso café coletivo. O dia estava meio nublado e havia previsão de ressaca. Mas como estamos bem abrigados, isso não foi um problema. Apesar das condições, o vento não estava bom. Continuamos com algumas atividades e por volta das 12h, fizemos mais um lanche e logo depois nos preparamos para seguir para o Praia Clube. Seguimos velejando, acompanhados pela jangada, que seria nosso apoio. Estávamos em 4 barcos.

O velejo foi tranquilo e chegamos relativamente rápidos. Alguns entraram pelo canal do quebra-mar do Praia Clube. Não estava muito seguro em entrar e atracar, nunca havia feito essa manobra. Como o vento havia aumentado um pouco, aproveitei para treinar um pouco as cambadas. Como ainda faltava bastante tempo para o início da regata, não havia jeito, tinha que dar um jeito de entrar. O João e o Lucas já não aguentavam mais. Eram muitos barcos atracados e não foi fácil para mim ficar navegando por ali. Numa bobeada, quase bati nas pedras do quebra-mar. O pessoal do Praia Clube não gostou muito, mas não teve jeito. Após o quase acidente, tomei coragem e entrei no canal, conseguindo atracar ao lado da jangada. Um alívio.

Demos mais um lanche para as crianças e assim que nos reunimos para os últimos ajustes, voltamos para a água, já próximo do horário da largada. Fiquei ali durante um tempo, sempre acompanhando os sinais. 10 min... 5 min... 1 min... Tentei me aproximar, mas não consegui estar próximo da boia de largada no momento exato. Um barco a vela não igual a um carro que dá para ficar estacionado esperando para largar. Como nunca tinha participado ou visto uma largada, me enrolei todo e fui o último a passar. Para piorar a situação, ainda fui pelo pior lado, passando entre as embarcações que apoitadas. Perdi bastante tempo, mas consegui arrumar e seguir os outros barcos. Já cruzando a ponta da Estrada Fróes, passei um barco e acabamos trocando a última posição algumas vezes até contornar a boia em frente à Praia das Flexas.

Ali, perdi tempo novamente. Até entender o vento de novo, acabei ficando bem para trás. Os barcos estavam muito a frente e fui curtindo o velejo. Nunca havia passado mais de 15 minutos contínuos. Agora já fazia quase 1 hora. Sentir o vento levando o barco é uma sensação indescritível. O João e o Lucas ficaram reclamando que a gente estava em último, mas fazer o que? A solução foi curtir e coloca-los para ajudar. Aos poucos eles foram curtinho e deixaram a competição de lado. Nossa competição a partir de agora era finalizar a regata.

Estávamos na direção da segunda boia, próxima ao Iate Clube Jurujuba. O tempo fechou mais um pouco e já próximos, começou uma chuva fina. Por sorte ela não aumentou. Montamos a segunda boia, que mais tarde saberíamos que era a errada. Na verdade, só três barcos acertaram a boia. Eu achava que era a outra, mas vi todo mundo passando por aquela e fui também. Dali seguimos direto para o Praia Clube num bom velejo. Fui o último a cruzar a linha de chegada, ouvindo a sinalização. Vitória!!!!! Comemoramos ter finalizado. Dali seguimos no velejo até o PREVELA, onde almoçamos.

Passado uma semana, fomos descobrir que montamos a boia errada na altura do Iate Clube Jurujuba. Mas fica de aprendizado para estudar melhor o percurso. Realizei mais um sonho: velejar!