quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Via Luiz Arnaud

Por Leandro do Carmo

Via Luiz Arnaud

Dia: 10/05/2025
Local: Niterói - RJ
Participantes: Leandro do Carmo e Débora Martins

Via Luiz Arnaud

Relato da escalada na via Luiz Arnaud

Há um tempo sem escalar no Morro do Tucum, mais conhecido, simplesmente como Costão de Itacoatiara. Abri a atividade no site do CNM com duas vagas e logo foram preenchidas. Como deixei a possibilidade de uma vaga extra para quem fosse guiar, a Bibi apareceu de última hora. Éramos quatro agora, eu, Débora, Bia e a Bibi.

Combinamos cedo, para escapar do sol. Se escalássemos rápidos, pegaríamos sol apenas na parte final da escalada. Chegando em Itacoatiara, seguimos direto para a base da via. Caminhamos pelo Costão, paralelos a praia e começamos a subir na direção do grande platô da base. Alguns sentem um pouco essa subida, quase igual a primeira enfiada da via, só que sem proteção. Subimos devagar e, já na base, nos equipamos. A Bibi e a Bia foram fazer a Aurora Boreal.

Repassei algumas coisas com a Débora e comecei a escalar. Essa primeira enfiada é muito tranquila e em muitos trechos, dá para ir caminhando, literalmente. A Débora subiu em seguida, também sem dificuldades. Já na parada, conversamos um pouco e passei algumas dicas, pois a segunda enfiada tem uns lances um pouco mais difíceis que a primeira. Já pronto, saí para guiar a segunda enfiada. O dia estava bem bonito e comecei mostrando alguns lances passando algumas dicas. Achei que fosse conseguir ver a cordada da Bibi e da Bia, mas não dava para ver ninguém.

No trecho mais vertical, avisei para a Débora que ali estava o lance mais difícil da enfiada. Subi mais um pouco e montei a parada e mandei a Débora subir que começou a escalar logo em seguida. Subiu devagar, mas passou o trecho bem, seguindo para a parada. Já na parada, descansamos bem, pois a próxima enfiada pegaríamos o crux. Pedi para ela olhar bem por onde eu subiria. E assim comecei a terceira enfiada.

Costurei a primeira e a segunda chapeleta e entrei num canaleta, onde venci o lance quase num movimento de tesoura. Optei costurar a chapeleta acima do crux para evitar um pêndulo do participante, mesmo que esse movimento dificulte a retirada da costura. Dali, subi para a parada, de onde dei segurança para a Débora subir. Ela subiu com um pouco de dificuldade, mas conseguiu passar o crux. Na parada, um merecido descanso para a última enfiada.

Segui pela diagonal e avisei que perderíamos contato logo que começasse a subir em direção a última parada. Quando cheguei lá, via que conseguiria contato. Avisei para ela subir. A Débora começou a escalar devagar, já cansada pela via. Deu uma parada rápida para descansar, já próxima do fim. Dei um incentivo e ela voltou a subir, chegando a parada logo em seguida. Pronto, estávamos no cume do Costão. Via Luis Arnaud concluída!

Vi uma mensagem do Leandro Conrado que estava na praia e foi acompanhando a cordada da Bia e Bibi. Demoraram um pouco mais chegaram. Agora sim, todos no cume. Aí foi pegar o caminho de volta e curtir um pouquinho do sol de Itacoá.




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