segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Copa Charitas - Classe Snipe

Por Leandro do Carmo

Data: 25/05/2025
Local: Enseada de Charitas - Niterói - RJ

Essa foi a última vez na qual velejamos no Snipe do Marcelo. Ele foi vendido em maio... Logo agora que estava gostando da brincadeira! Essa regata foi a Copa Charitas. Vento bom e bastante barco na água. Velejar buscando desempenho é bem diferente do que só velejar... Acho que prefiro só velejar, mas as regatas são ótimas escolas.



















sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Dedo de Nossa Senhora

Por Leandro do Carmo

Dedo de Nossa Senhora

Dia: 17/05/2025
Local: Guapimirim - RJ
Participantes: Leandro do Carmo e diversos


Dedo de Nossa Senhora

Relato

De volta ao Dedo de Nossa Senhora. O Dedo de Nossa Senhora é um dos quatros cumes que são acessados por fora da sede de Teresópolis e são eles, na ordem de cima para baixo: Cabeça de Peixe, Dedo de Deus, Dedo de Nossa Senhora e Escalavrado. Eu já estava para voltar lá fazia um bom tempo, mas nunca era prioridade. Enfim surgiu a oportunidade.

Depois que foi marcada a ATM (Abertura da Temporada de Montanhismo) do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, eu havia decido fazer a Verruga do Frade como parte do evento de invasão dos cumes. Mas como o CET – Centro Excursionista Teresopolitano tem a Verruga do Frade como símbolo e eles tinham a intenção de fazê-la, optei por escolher outro cume. Pensei: já tem um tempo que fui ao Dedo de Nossa Senhora, já é hora de voltar! Abri a atividade e logo fechamos o grupo.

Para fazer algum desses cumes no final de semana tem que chegar cedo e mesmo assim torcer para não ter muita gente na frente. E arriscamos. Marcamos de nos encontrar às 6h no estacionamento do Paraíso Café. Assim que chegamos lá já tinha bastante gente pronta para sair e vários carros estacionados. Não tínhamos muita noção de quantas estariam em cada cume. Descemos a estrada ainda noite.

Entramos na trilha e começamos a subida. Fomos conversando e o tempo passou rápido. Rimos bastante pois o Velhinho estava conosco e isso é garantia de boas risadas. Já quase ao final da subida, comecei a ouvir gente conversando. Não imaginava que tinha gente à frente. Falei para me acompanharem, pois se estivesses lentos, pediria licença e seguiria subindo. Mas nem precisou. Assim chegamos, eles estavam parados numa área mais aberta. O grupo era grande. Passamos e seguimos para os primeiros trechos de escalada.

Nos arrumamos rápidos e já saí, subindo os dois primeiros grampos, parando um pouco mais acima. Nem nos encordoamos, pois ainda teríamos que continuar a caminhada mais acima. Nesse ponto, o grande grupo chegou e meio que deu uma embolada. O trecho acima não foi muito fácil. Era uma sequência de fendas, na qual subíamos entalados. Um dos caras usou um cipó grosso que estava mais para o lado, argumentando que sempre usava. Eu avisei que mais acima esse grosso cipó ficava fino, na grossura de um dedo. Não adiantou e passei a não falar mais nada.

Vencido o lance, subimos mais um pouco até chegar à base do artificial. Lá sim nos equipamos. Juntei todos os estribos que tínhamos e mais algumas fitas e saí para guiar. Fui intercalando estribos e fitas para facilitar a subida. Fui subindo e montei a parada num confortável platô. A galera subiu em seguida. Assim que todos subiram, peguei o equipamento e segui para o segundo trecho de artificial, esse menor um pouco. Após a reforma, os cabos de aço que existiam ali foram trocados por proteções.

Foram lances bem bacanas, apesar de estar em artificial. Tem gente que não gosta, mas para mim tudo é divertido. Terminado o artificial, segui um pouco mais para cima, onde montei a parada. Dali para cima, era uma trilha. Mas não se engane achando que iria ser fácil. Havia um trecho acima que estava escorregando bastante. Conseguimos passar com tranquilidade, mas soubemos que teve gente que sofreu para conseguir passar.

Faltava pouco para chegarmos ao cume e fomos os primeiros a chegar. Ainda bem que tivemos um tempo sozinhos. Aos poucos a galera foi chegando. Fiz um lanche e descansei bastante. Conversamos e aproveitamos para assinar o livro de cume. Chegaram alguns amigos de Teresópolis. Foi lotando. Já era hora de começar a descer.

O Velhinho achou melhor fazermos o rapel do cume. Como eu nunca havia feito, não estava muito confiante. Mas ele me convenceu. Mas antes tive que tirar algumas dúvidas com o pessoal de Teresópolis e a informação era de que esse rapel terminava perto do final da escalada, assim não teríamos que descer naquela parte escorregadia. Montamos o rapel e fui o primeiro a descer. Chegando à base, percebi que foi uma boa opção. Dali, havia possibilidade de fazer um outro longo por fora, mas teríamos que parar no meio da parede. Achamos melhor descer por onde havíamos subido.

Voltamos para a trilha e ainda tivemos que aguardar mais algumas pessoas subindo. Ainda bem que começamos primeiro. Montamos mais um rapel até o platô e depois um até a base. Dali, seguimos descendo e ainda montamos outro no primeiro trecho de escalada. Aos poucos fomos descendo e pegamos a trilha de volta. Ainda fizemos uma parada para arrumar as coisas, antes de descer direto até o asfalto. Caminhamos e ainda paramos para um bom lanche no Paraíso Café, antes de pegar a estrada de volta para Niterói.



Dedo de Nossa Senhora

Dedo de Nossa Senhora

Dedo de Nossa Senhora

Dedo de Nossa Senhora

Dedo de Nossa Senhora

Dedo de Nossa Senhora

Dedo de Nossa Senhora

Dedo de Nossa Senhora

Dedo de Nossa Senhora



quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Via Luiz Arnaud

Por Leandro do Carmo

Via Luiz Arnaud

Dia: 10/05/2025
Local: Niterói - RJ
Participantes: Leandro do Carmo e Débora Martins

Via Luiz Arnaud

Relato da escalada na via Luiz Arnaud

Há um tempo sem escalar no Morro do Tucum, mais conhecido, simplesmente como Costão de Itacoatiara. Abri a atividade no site do CNM com duas vagas e logo foram preenchidas. Como deixei a possibilidade de uma vaga extra para quem fosse guiar, a Bibi apareceu de última hora. Éramos quatro agora, eu, Débora, Bia e a Bibi.

Combinamos cedo, para escapar do sol. Se escalássemos rápidos, pegaríamos sol apenas na parte final da escalada. Chegando em Itacoatiara, seguimos direto para a base da via. Caminhamos pelo Costão, paralelos a praia e começamos a subir na direção do grande platô da base. Alguns sentem um pouco essa subida, quase igual a primeira enfiada da via, só que sem proteção. Subimos devagar e, já na base, nos equipamos. A Bibi e a Bia foram fazer a Aurora Boreal.

Repassei algumas coisas com a Débora e comecei a escalar. Essa primeira enfiada é muito tranquila e em muitos trechos, dá para ir caminhando, literalmente. A Débora subiu em seguida, também sem dificuldades. Já na parada, conversamos um pouco e passei algumas dicas, pois a segunda enfiada tem uns lances um pouco mais difíceis que a primeira. Já pronto, saí para guiar a segunda enfiada. O dia estava bem bonito e comecei mostrando alguns lances passando algumas dicas. Achei que fosse conseguir ver a cordada da Bibi e da Bia, mas não dava para ver ninguém.

No trecho mais vertical, avisei para a Débora que ali estava o lance mais difícil da enfiada. Subi mais um pouco e montei a parada e mandei a Débora subir que começou a escalar logo em seguida. Subiu devagar, mas passou o trecho bem, seguindo para a parada. Já na parada, descansamos bem, pois a próxima enfiada pegaríamos o crux. Pedi para ela olhar bem por onde eu subiria. E assim comecei a terceira enfiada.

Costurei a primeira e a segunda chapeleta e entrei num canaleta, onde venci o lance quase num movimento de tesoura. Optei costurar a chapeleta acima do crux para evitar um pêndulo do participante, mesmo que esse movimento dificulte a retirada da costura. Dali, subi para a parada, de onde dei segurança para a Débora subir. Ela subiu com um pouco de dificuldade, mas conseguiu passar o crux. Na parada, um merecido descanso para a última enfiada.

Segui pela diagonal e avisei que perderíamos contato logo que começasse a subir em direção a última parada. Quando cheguei lá, via que conseguiria contato. Avisei para ela subir. A Débora começou a escalar devagar, já cansada pela via. Deu uma parada rápida para descansar, já próxima do fim. Dei um incentivo e ela voltou a subir, chegando a parada logo em seguida. Pronto, estávamos no cume do Costão. Via Luis Arnaud concluída!

Vi uma mensagem do Leandro Conrado que estava na praia e foi acompanhando a cordada da Bia e Bibi. Demoraram um pouco mais chegaram. Agora sim, todos no cume. Aí foi pegar o caminho de volta e curtir um pouquinho do sol de Itacoá.




Via Luiz Arnaud

Via Luiz Arnaud

Via Luiz Arnaud

Via Luiz Arnaud

Via Luiz Arnaud

Via Luiz Arnaud

Via Luiz Arnaud

Via Luiz Arnaud

Via Luiz Arnaud

Via Luiz Arnaud

Via Luiz Arnaud

Via Luiz Arnaud



quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Velejada de Snipe

Por Leandro do Carmo

Data: 01/05/2025
Local: Enseada de Charitas - Niterói - RJ

Essa foi a minha primeira vez que saí para velejar de Snipe. Fomos eu e o Jerônimo. Até que para uma primeira vez, fui bem! Fomos até a altura do Rio Yatch Club e depois até perto de Jurujuba. Um ventinho agradável, o que proporcionou uma boa velejada. 








Escalada na via Bohemia Gelada

Por Leandro do Carmo

Escalada na via Bohemia Gelada

Dia: 03/05/2025
Local: Niterói - RJ
Participantes: Leandro do Carmo e diversos

Relato

Dia de finalizar o Curso Básico de Montanhismo do CNM. Na maioria das vezes optamos por fazer a escalada no Pão-de-Açúcar, setor das cervejas. São vias bonitas e relativamente fáceis. Talvez fácil não seja a melhor palavra para descrever, mas se me permite o trocadilho, diria que são vias viáveis. Estávamos num período de sol forte e a melhor opção para escalar no setor é na parte da tarde, onde a sombra começa a aparecer por volta das 14h. Mas na programação, estávamos marcados para a parte da manhã. Então melhor começar cedo!

E marcamos cedo. Era 5h 50 min quando cheguei à Urca e consegui um bom lugar para estacionar na Praça General Tibúrcio, na Praia Vermelha. Todos chegaram praticamente juntos. Seguimos em direção à Pista Cláudio Coutinho num bate papo super agradável. Pegamos o caminho em direção à Escadinha de Jacó, pois depois do desmoronamento no trecho inicial da trilha do Costão, a recomendação e fazer por ali.

Já na base, nos equipamos e começamos a subida. A Escadinha de Jacó é um dique de basalto que corta todo esse trecho e ainda vamos vê-lo na base das cervejas. Para quem gosta de geologia é um espetáculo. Subimos e descemos o precário caminho. Já na base nos dividimos e como já havia feito a Heniken no curso anterior, fui para a base da Bohemia Gelada. Na verdade, costumamos fazer as primeiras enfiadas da Bohemia Gelada e terminar pela canaleta da Chaminé Pão-de-Açúcar, fazendo uma escalada bem bonita.

Saí para guiar a primeira enfiada e subi rápido até o primeiro grampo que é bastante alto. O trecho é bem tranquilo, mas se estiver úmido fica bem escorregadio. Mas hoje estava bem quente e nada de molhado pelo caminho. No primeiro grampo, tem um lance onde gosto de colocar o pé bem alto para subir. Deu certo e logo segui subindo até montar a primeira parada num grampo simples.

Dali subi para a segunda enfiada, passando pela borda direita do buraco e subi mais alguns metros até montar a parada e puxar os dois participantes. Segui para mais uma, acompanhando as cordadas das outras vias. O bom das vias ali é que sempre conseguimos nos ver e nos comunicar, durante quase toda a escalada. Essa enfiada foi bem tranquila e parei mais acima, já na via Chaminé Pão-de-Açúcar. Nesse ponto, dei segurança aos dois participantes e aproveitamos para beber uma água. Era hora de descansar, pois entraríamos no trecho mais bonito da nossa escalada.

Depois de descansar era hora de escalar, mas antes avisei que não teríamos mais contato visual e nem eles me escutariam. Combinamos os puxões de corda como forma de comunicação. Saí para a escalada e na medida que subia, a parede foi ficando mais vertical. Esse trecho tem umas agarras gigantes, se assemelhando a agarras de muro de escalada, de tão grandes. Algumas delas parecem que estão coladas e que vão se soltar a qualquer momento. Subi mais um pouco e o arrasto da corda foi aumentando. Mais acima, perdi completamente o contato e estiquei o máximo de corda que pude, montando a parada.

Como combinado, dei três puxões na corda para sinalizar que já podiam subir. Aos poucos fui sentindo a corda aliviar, sinal de já subiam. Em pouco tempo, estávamos todos no platô, já na entrada do caminho que nos leva à trilha do Costão, bem no ponto onde termina o trecho de escalada. Resolvemos esperar na sombra as outras cordadas chegarem, muito melhor do que ficar no sol quente. Ali pudemos nos desequipar, arrumar a mochila e fazer um lanche tranquilos. Era descansar, pois ainda faltava a trilha até o cume do Pão-de-Açúcar.

Com todos reunidos, iniciamos a subida. Ainda paramos na Pedra Filosofal para a tradicional foto. Só pensava na esfiha e no kibe do restaurante Árabe Urca.






Regata Praiana

Por Leandro do Carmo

Dia: 26/04/2025
Local: São Francisco - Niterói- RJ

Fomos eu e Alice para mais uma regata do Ranking da Flotilha Ventania do Praia Clube São Francisco. Essa foi a primeira do ano. Não largamos muito bem nessa regata. Vento fraco, mas chegamos em terceiro na nossa categoria, a Dingues Clássicos (fabricados até 1999).

Clique aqui para ver o AR da Regata

Clique aqui para ver a IR da Regata












terça-feira, 5 de agosto de 2025

Escalada na via O Discreto Charme da Burguesia

Por Leandro do Carmo

Data: 12/04/2025
Local: Humaitá - RJ

Mais uma aula do Curso Básico de Montanhismo do CNM - Clube Niteroiense de Montanhismo. Chegamos cedo ao Humaitá, onde estacionamos os carros no final da rua Viúva Lacerda. Estava uma manhã agradável. Subimos a trilha e logo chegamos à base das vias. Entrei na Discreto Charme da Burguesia, uma via bem bonita. Novamente não fui até ao final da via, pois o trecho do crux estava molhada. Vou tentar novamente em breve! Essa está engasgada!