A cordada composta por Flávio Daflon, Sérgio Tartari e Luciano Fiorenza levou 3 dias de subida e mais 1 de descida para a conquista de aproximadamente 1300 metros de via na face norte do mítico Fitz Roy.
Na foto ao lado, a linha em amarelo é a rota da via e os pontos em azul, foram os bivaques.
Parabéns à todos!!!!
Seguem o croqui e algumas fotos tiradas por Flávio Daflon.
Participantes: Atividade realizada com o Clube Niteroiense de Montanhismo
Resolvi me inscrever na atividade do Clube pois ainda não conhecia o Campo Escola das Paineras. A formação da parede é algo incomum. Parece aqueles paredões de pedras sobrepostas com lindas fendas que a princípio parecem fáceis, mas se não tiver com o mínimo de condicionamento físico, se transformam num problema!!! rs. A parede é levemente negativa, o que a torna ainda interessante.
Deixamos o carro próximo ao ponto das vans que sobem para ir ao Corcovado e caminhamos cerca de 20 minutos até lá. Um caminhada extremamente agradável. Chegando lá, montamos alguns top ropes e tocamos pra cima.
Comecei numa linha mais a esquerda, próximo ao muro. Fui subindo e meti a mão numa colméia de abelhas e na mesma hora, centenas de abelhas estavam sobre mim. Só deu tempo de gritar “desce, desce!” Por sorte, eram as abelhas arapuás, inofensivas... Mas até saber que não ferroam... rs
Com mais cautela subi pela mesma linha e passei um pouco mais ao lado da colméia e cheguei ao cume. Depois de segurança ao Vinícius. Ele subiu e novamente eu toquei para cima, agora bem a direita. Mais acima, tem um buraco que dá até para descansar lá dentro.
Depois de descansar um pouco, fiz uma linha bem no centro, passando por uma pedra meio para fora, sem dúvida a melhor da parede. Usando a força dos braços, venci o lance e troquei para cima rápido até o cume. Tomei um banho na cachoeirinha que tem um pouco acima na estrada, fizemos um lanche e fomos embora.
Brasília (18/01/2013)
– O presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade (ICMBio), Roberto Vizentin, esteve no Parque Nacional
do Itatiaia, unidade gerida pela autarquia no estado do Rio de
Janeiro, em encontro com cerca de 40 pessoas - entre lideranças
locais, prefeituras, militantes socioambientais e ONG ambientalistas.
O objetivo do encontro
foi debater com os municípios e organizações presentes o papel das
unidades de conservação (UC) como vetores de desenvolvimento do
ecoturismo, no contexto do Mosaico da Mantiqueira. Na ocasião,
representaram o ICMBio o coordenador regional da CR-08, no Rio de
Janeiro, Luis Felipe de Luca Souza, o chefe do Parque Nacional do
Itatiaia, Gustavo Wanderley Tomzhiski, o chefe da Floresta Nacional
de Passa Quatro, Edgard de Souza Andrade Júnior, e o chefe da APA
Serra da Mantiqueira, Virgílio Ferraz.
Além do debate, o
encontro possibilitou uma apresentação sobre as melhorias
aguardadas para 2013 e que ampliarão as opções de visitação ao
parque. Um exemplo são projetos que o Instituto implementará e que
integram o Plano de Manejo do parque. Um deles é a construção de
um portal de visitação na entrada da parte alta do parque, entre os
municípios de Resende e Itamonte (divisa de SP com MG). O parque
abriga um dos pontos mais cobiçados por montanhistas - o Pico das
Agulhas Negras.
O projeto já está
pronto e prevê, ainda, as reformas do atual posto de controle de
visitantes e do Abrigo Rebouças. Está prevista também a manutenção
da BR-485, dentro do parque, em parceria com o Departamento Nacional
de Infraestrutura e Transportes (DNIT). No parque há uma construção
de um antigo hotel, que funciona atualmente como uma área de
camping. “Nossa ideia é executar o que está previsto no Plano de
Manejo e construir um hotel para visitantes em parmanecer mais tempo
visitando o Itatiaia”, frisou Vizentin.
Com isso, o parque
contará com este novo hotel e o Abrigo Rebouças reformado, voltado
mais para atendr o público de montanhistas e adeptos do camping.
"Parabenizo iniciativas como esta de reunir e mobilizar a
comunidade do entorno da unidade, como o Itatiaia para discutir a
gestão de um mosaico estratégico para a conservação da
biodiversidade como é o da Mantiqueira. O potencial do ecoturismo
como vetor do desenvolvimento regional é imenso nesta região”,
reiterou Vizentin.
Círculo escuro de 300 m de diâmetro em Belize pode ser visto do espaço. Peixes nadam em meio a estalactites em caverna que ficou submersa.
Um grande círculo azul escuro no meio do mar turquesa do Caribe atrai mergulhadores e turistas do mundo todo para Belize, na América Central. O Great Blue Hole (Grande Buraco Azul) é, na verdade, uma caverna que se formou há dezenas de milhares de anos, quando o nível do mar era muito mais baixo do que na atualidade.
À medida que o oceano subiu, ela ficou submersa, mas preservou as estalactites, hoje rodeadas por animais marinhos de várias espécies, como arraias, peixes-papagaios e peixes-borboletas.
(Foto: Nasa/Divulgação)
Localizado no Atol de Recifes Lighthouse, a cerca de 50 milhas a leste da cidade de Belize, o buraco é um círculo quase perfeito, de cerca de 300 metros de diâmetro e 125 metros de profundidade. É visível inclusive do espaço – foi captado por um satélite da Nasa em março de 2009.
No início dos anos 1970, o famoso oceanógrafo Jacques Cousteau explorou seus túneis e estalactites. O Buraco Azul é parte da Reserva de Barreiras de Recifes de Belize, considerada Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
Brasília (09/01/2013) – O Instituto Chico Mendes começa 2013 com uma grande iniciativa. A partir da próxima quinta-feira (10/01) os visitantes que quiserem conhecer as principais trilhas do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, unidade de conservação sob sua gestão localizada em Goiás, não terão mais a obrigatoriedade de se fazerem acompanhar por um condutor de visitantes.
A partir desta data, com a opção de trilha autoguiada (em que o visitante desvenda a trilha sozinho), a contratação de guias passa a ser opcional. “A decisão pela não obrigatoriedade de guias é fruto de um longo processo de discussão com a comunidade local e com os grupos interessados em visitar o parque. Acreditamos que todo o incremento já ocorrido na Vila de São Jorge, como os serviços de pousadas, bares e restaurantes, absorverá parte da mão-de-obra dos guias (cerca de 130). Outra parte continuará trabalhando no segmento”, explica o diretor de Criação e Manejo de Unidades de Conservação do ICMBio, Pedro de Castro da Cunha e Menezes.
O Instituto continuará incentivando a contratação dos condutores de visitantes, tendo em vista que eles agregam valor à visita e prestam serviços valiosos aos visitantes, ajudando-os a melhor compreender a história humana e natural dos parques e reservas, como no Parna da Chapada dos veadeiros/GO. “O trabalho dos condutores de visitantes é e sempre será bem vindo nas unidades de conservação federais”, frisa Cunha e Menezes.
A iniciativa integra um conjunto de medidas que visam a aprimorar a gestão do ecoturismo e proporcionar novas e melhores experiências para os visitantes no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Além da abertura das trilhas de forma autoguiada, está previsto um pacote de medidas estruturantes durante o ano.
No curto prazo (até março/abril) será criada um travessia de dois dias ligando a vila de São Jorge ao Morro do Buracão. Outros novos atrativos a serem criados no médio prazo são uma travessia ligando São Jorge a Cavalcante e pelo menos mais duas trilhas de curta duração (2 a 3 horas), além de melhorias nas áreas de camping e oferta da atividade de canionismo.
A expectativa é de que os investimentos realizados no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, que Integra o Projeto Parques da Copa, cheguem a mais de R$ 4 milhões, o que possibilitará o recebimento de mais visitantes com a consequente geração de emprego e renda advindas das novas oportunidades econômicas relacionadas ao ecoturismo para a região. O parque recebe hoje cerca de 20 mil visitantes por ano, e a expectativa é no mínimo dobrar esse número ainda em 2013, aumentando assim a procura por pousadas e a demanda por restaurantes, transportes e outros serviços de apoio a visitação.
“Um visitante não é igual ao outro, e estas diferenças precisam ser respeitadas. Nossa preocupação, nesse sentido, tem sido oferecer nos parques nacionais um leque cada vez mais variado de opções de contato com a natureza que atendam aos diversos perfis de visitantes, que vão de grupos escolares, a familiares, passando pelo público mais especializado, como é o caso de escaladores, montanhistas e observadores de aves”, destaca Sônia Kinker, Coordenadora-Geral de Uso Público e Visitação do ICMBio.
Um pouco da história
A obrigatoriedade na contratação de condutores para os passeios no parque foi estabelecida em 1991 como estratégia para ordenar a visitação no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e criar uma alternativa econômica para os garimpeiros que atuavam na área, então inexistente. “Hoje, o desenvolvimento do turismo na região, já criou outras alternativas de renda como hotéis e restaurantes. Está na hora de darmos o próximo passo. Aumentar as opções de visitação fará com que a procura pela Chapada dos Veadeiros aumente. Mais visitantes significará mais oportunidades de emprego e renda. Queremos dessa forma dar continuidade ao ciclo virtuoso estabelecido entre visitação e conservação ambiental. Estamos seguindo o modelo adotado com sucesso em parques argentinos, sul-africanos e chilenos, onde as unidades de conservação oferecem ampla oportunidade de visitação e servem de esteio econômico para as comunidades do entorno ”, frisa o diretor Pedro Cunha e Menezes.
Nos dias 25 e 26 de janeiro, o povoado de Igatu, no município de Andaraí, irá sediar o “Festival de Escalada Igatuboulder”. O evento é aberto a todos os amantes do esporte, inclusive iniciantes, e contará com instrutores que irão apresentar os diversos estilos do esporte, conhecidos como tradicional, esportivo e boulder.
O local é considerado um dos melhores do país para a prática do montanhismo. Um dos motivos é a predominância de arenito, rocha que possui uma infinidade de variações e proporciona uma grande qualidade de blocos, sem falar na variedade incrível de agarras e inclinações. Todas essas características contribuem principalmente para a prática do boulder.
Outra causa que atrai muito os escaladores é a pouca quantidade de chuvas nesta época do ano, diferente da maioria das regiões do país, que no verão recebe fortes chuvas, atrapalhando a prática do esporte. Na programação do festival ainda está incluso caminhada ecológica pelas paisagens do Parque Municipal e pelas ruínas de Igatu, patrimônio arquitetônico do povoado. Além disso, ocorrerão atrações culturais, como apresentação do grupo de Capoeira Esquiva e o encerramento com a participação de um DJ.
Ação social
Durante o evento serão entregues aos escaladores da comunidade as sapatilhas arrecadadas na campanha “Bote sua sapatilha para escalada”, realizada pelas empresas 4Climb e Adrena, que apoiam diversos eventos do setor em todo país.
De acordo com os organizadores, Igatu é o primeiro lugar no Brasil a possuir um projeto social dedicado à prática do montanhismo voltado para crianças e adolescentes, realizado pelo Centro Cultural Chic-Chic.
Inscrições
Valor: RS 20,00
Onde: Galeria Arte e Memória, em Igatu
Quando: 25 de janeiro (sexta-feira), a partir das 7h
Obs: para participar é necessário levar um kit escalada: crash pad, sapatilhas e magnésio. E boa escalda!
Informações: (75) 3335-7021 ou caetanomartinho@gmail.com
Em 2012, Luiz Felipe Buff, 35 anos, passou 200 dias no mar. No início do ano novo, nesta terça-feira, ele também estará na água. Só que pretende ficar nela por muito mais tempo.
De caiaque oceânico, Buff partirá do Chuí, no sul do Estado, ao Oiapoque, no extremo norte do país. Quer remar por toda a costa brasileira — cerca 7,5 mil quilômetros — em 11 meses.
— É muito divertido, pois no mar nós conhecemos a nós mesmos, nossos limites e a natureza — revela.
Buff fala no plural, mas vai viajar sozinho. O plano é acordar cedo e seguir pelo mar das 6h às 10h30min. Depois, retomar das 15h até o pôr do sol, próximo às 19h.
— Isso em condições ideais, mas quem decidirá é o clima — comenta.
O caiaque de Buff é capaz de suportar ondas de até 3 metros e ventos fortes. Mas mesmo se a chuva vier, ele não se preocupa. O equipamento ainda tem quatro espaços internos isolados e lacrados.
Em compartimentos de 40 centímetros quadrados cada, Buff vai levar comida, água, mapas emborrachados, celular, câmera, bússola e até fogos de artifício, caso seja preciso pedir socorro.
Também terá no colete salva-vidas um rádio de comunicação à prova d’água, que pode fazer contato com outras embarcações e faróis. Para carregar a bateria do equipamento e estocar mais mantimentos, ele conta com a solidariedade dos praianos:
— Meu objetivo é conhecer os vilarejos, as praias e as pessoas que vivem no litoral. Vou dormir onde me acolherem ou meu bolso aguentar.
O dinheiro para a viagem, aliás, foi fruto de uma economia de quatro anos. Não tem patrocinador, apenas apoiadores. Bota fé que seu projeto será parcialmente sustentado também por quem vir na internet seu diário de bordo online, que será divulgado no site www.seakayakbrasil.com
Inspiração veio de fora do paísA ideia surgiu durante expedições pela Patagônia e pelo Alasca. Conhecendo o mundo, Buff se deu conta de que pouco sabia de seu país e resolveu desbravar a costa brasileira.
O gosto por aventura veio após ele desistir de ser advogado em São Paulo, onde era a quarta geração de advogados de sua família. Aos 28 anos, resolveu abrir um café em Cambará do Sul, onde costumava acampar havia 15 anos.
Perto dali, em Canela, conheceu o caiaque incentivado por um amigo. Hoje, é instrutor do esporte em uma escola internacional, que promove excursões. Esta será sua primeira viagem longa sozinho. Ansiosa, a noiva de Buff, Alessandra Dimitriou, 29 anos, também fará uma expedição. Só que para vê-lo:
— Meu plano é visitá-lo em terra duas vezes por mês. Vamos nos falando e combinando os lugares.
Curiosidades da viagem
— A aventura partirá da Barra do Chuí, no sul do Estado, até o Oiapoque, extremo norte do país.
— A meta de Buff é remar uma média de 700 quilômetros por mês. Assim, concluirá a jornada em dezembro de 2013.
— Ele passará por 17 Estados brasileiros e por mais de 2 mil praias.
— O caiaque de Buff suporta ondas de até 3 metros e ventos de, no máximo, 55 km/h.
— A embarcação tem quatro espaços internos isolados e lacrados, à prova d’água, com 40 centímetros quadrados cada.
Portaria regula a visitação em embarcações, atividades de mergulho, observação de fauna e flora e caminhada em trilhas no Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, no litoral sul da Bahia.
Pelas novas regras fixadas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), as empresas interessadas em explorar esses serviços têm prazo de 90 dias para requisitar credenciamento na administração do parque. A autorização será válida por um ano.
As empresas credenciadas poderão promover visitação diária (bate-e-volta) ou com pernoite. Em qualquer caso, entretanto, terão de consultar previamente a administração do parque. A visitação poderá ser feita entre as 8 horas e as 18 horas. O limite máximo de visitantes por dia é de 225 pessoas.
Para realização de mergulho livre e autônomo, as empresas deverão dispor de um profissional de mergulho para cada grupo de seis pessoas. A atividade só poderá ser realizada em locais definidos pela chefia do parque.
No caso de caminhadas em trilhas, segundo a portaria, elas deverão ser conduzidas por monitores ou voluntários.
é com muito orgulho que vos trago a mensagem abaixo.
Estamos disponibilizando um pequeno guia em pdf para as vias de esportivas do Parque Estadual da Pedra Branca, em Jacarepaguá.
A região conta com três falésias distintas totalizando 35 vias, além de suas variantes e extensões. São as Falésia de Cima, a Falésia Secreta e a Falésia dos Anéis.
É somente a primeira versão e esperamos que o local continue crescendo para que venham muitas mais. É também a primeira vez que fazemos algo do tipo (um guia) e por isso escolhemos nos restringir as escaladas esportivas. Esperamos poder aprender com esta experiência para no futuro investir em um guia completo.
É por tudo isso, também, que agradecemos de antemão feedbacks, opiniões, correções e tudo mais.
Preparei uma versão digital, integral e inalterada, do Guia
de Escaladas de Guaratiba, de 1999, uma vez que a versão impressa se encontra
esgotada há bastante tempo, e também, à parte, um arquivo de atualização do
mesmo, com novas vias, correções e atualizações diversas. Ambos se encontram
disponíveis para download gratuito no site da FEMERJ:
O arquivo de atualização não tem a pretensão de ser uma
compilação completa e exaustiva. Ele apenas reúne um grande número de novas
informações desde a edição original, além de muitas novas fotos de ação
coloridas de vias nos mais diversos setores dos Orixás, Perigoso e Prainha.
Como seria muito desanimador divulgar isto agora sem
que as vias pudessem ser repetidas, por terem muitas delas, originalmente,
grampos de aço inox para proteção e, principalmente, parada no topo de cada
parede, é com muita satisfação que informo que praticamente todas
as minhas vias no Pico do Perigoso (Pedra da Tartaruga, Ponta do Picão e
Falésias dos Orixás tiveram os seus grampos originais substituídos por grampos
de titânio, material virtualmente inatacável pela corrosão marinha, e colados
com cola RE-500 da Hilti. As exceções são apenas as vias A Volta do Tubarão,
Fissura da Meia-Lua e Luzes e Sombras nas Paredes de Baixo, mas que em breve
estarão também totalmente recuperadas.
Além disso, a maior parte das paradas fixas no topo das
falésias e blocos foi duplicada, tudo no sentido de reforçar o caráter de área muito
completa para treinamento no uso de material móvel na cidade do Rio de Janeiro.
No processo, abri umas quinze novas vias, que juntas com um número semelhante
de novas escaladas feitas por Pedro Bugim e amigos, especialmente no Pico do
Perigoso, aumentaram consideravelmente o leque de opções na região.
Lembro, ainda, que há diversas outras vias nas Paredes do
Canto, Paredes de Baixo, Canyon dos Orixás e Ponta do Picão que
são inteiramente em móvel, inclusive suas paradas de topo. Portanto, Barra
de Guaratiba e adjacências voltou a ser um local com grande número de opções,
em variados níveis de dificuldade, para aqueles que gostam de escaladas
com material móvel, ou para treinamento básico e avançado com este tipo
de equipamento de segurança.
Agradeço muito ao Rodolfo Campos pela diagramação do
arquivo complementar, que muito valorizou a sua apresentação; ao Pedro Bugim,
pelas valiosas informações sobre suas vias no Pico do Perigoso; e à FEMERJ,
pela disponibilização de um espaço privilegiado para divulgar estas
informações.
É com muita satisfação que comunicamos que, finalmente, estamos lançando o Guia de Escaladas e Montanhismo da Região de Itatiaia/RJ, uma publicação histórica, técnica, detalhada, minuciosa, o mais completa possível, de todas as formações rochosas já acessadas/escaladas na região, com todas as suas vias de escalada/montanhismo.
Após mais de dois anos de um árduo trabalho de levantamento e repetição das vias de escalada e montanhismo da região, além, é claro, de um bom resgate histórico das vias, esta primeira edição do “Guia da Região de Itatiaia – Escaladas e Montanhismo” vem com 318 páginas coloridas, apresentando 383 vias de escalada e montanhismo de todos os tamanhos, gostos e estilos, localizadas em mais de 30 formações rochosas da região. O Guia contém, ainda, 271 fotos, 108 desenhos e 108 croquis de vias de escalada.
Meu pai e eu achamos que essa publicação é a pequena contribuição que podemos dar para a nossa região e para o montanhismo brasileiro. Esperamos que todos gostem do Guia e que ele ajude a proporcionar a prática do esporte de forma mais segura, solidária, prazerosa, ética e consciente.
E, em breve, estará no ar o site do Guia, contendo diversas informações sobre o montanhismo na região, além das atualizações e eventuais correções do Guia.
Comunicamos que o lançamento oficial do nosso livro, o “Guia da Região de Itatiaia – Escaladas e Montanhismo – 1ª edição”, será no próximo sábado, dia 22/12/2012, no Caffé Limão, na Rua Luiz Ferreira Pinto, nº 20, no Street Shopping, Bairro Manejo, na cidade de Resende/RJ. O evento, que também contará com uma exposição de fotos do Guia e da região, ocorrerá das 13h às 16h, com o lançamento oficial às 14h.
Unidade de Conservação, no Mato Grosso do Sul, acaba de criar grupo para regulamentar a atividade
Quem visitar o Parque Nacional da Serra da Bodoquena, no Mato Grosso do Sul, em 2013, terá mais uma opção de lazer. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que administra a unidade de conservação (UC), acaba de criar Grupo de Trabalho (GT) para elaborar proposta de regulamentação da atividade de mergulho em cavernas no interior do parque. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União, no dia 10, e dá um prazo de 120 dias, prorrogável por mais 30, para que o grupo apresente a proposta.
Com base neste documento, o ICMBio tomará as medidas necessárias para implantar, o mais rápido possível, o projeto. De acordo com a portaria, integram o GT os analistas ambientais Fernando Villela e José Guilherme Dias, do Parque Nacional da Serra da Bodoquena; João Augusto Madeira, da Diretoria de Criação e Manejo de Unidades de Conservação do ICMBio; e José Carlos Ribeiro e Cristiano Fernandes Ferreira, do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas (Cecav), a quem cabe a coordenação do grupo.
No trabalho, os analistas devem levar em consideração recente estudo do Cecav sobre a situação do mergulho em cavernas brasileiras, feito exatamente em função dos vários pedidos de autorização para esse tipo de atividade no Parque Nacional da Serra da Bodoquena. A ideia é adotar o caso de Bodoquena como experiência-piloto para projetos semelhantes em outras unidades de conservação.
A portaria, assinada pelo presidente do Instituto, Roberto Vizentin, destaca, por fim, que o mergulho em cavernas é uma atividade de baixo impacto ambiental, mas de alto risco para a segurança do praticante. Por isso, merece uma análise cuidadosa e uma regulamentação que estabeleça as responsabilidades de todos os envolvidos.
Lugar singular
Com 76 mil hectares, o Parque Nacional da Serra da Bodoquena foi a primeira unidade de conservação de proteção integral federal implantada no Mato Grosso do Sul, em 2000. Fica na região do município de Bonito e protege rico ecossistema localizado sobre um terreno com características geológicas especiais. A unidade tem objetivos não só de preservação e estudo da biodiversidade, mas também de recreação.
Além de ser um dos melhores locais do País para observação de aves, o parque é cortado por vários córregos e rios. Alguns deles passam por cavidades naturais subterrâneas (cavernas, grutas), formadas no decorrer do tempo pela interação das águas com as rochas. Os dois principais rios são o Salobra, localizado no fragmento Norte, e o Perdido, no fragmento Sul.
Alguns trechos do Rio Perdido são subterrâneos e os pontos onde as águas, completamente límpidas, entram nas cavidades ou saem delas – denominados sumidouros e ressurgências, respectivamente – apresentam grande beleza cênica. São trechos como esses que deverão ser utiizados para as atividades de mergulho em cavernas.
O Parque Nacional da Serra da Bodoquena fica em trecho de um único bioma, o Cerrado. A cidade base para seu acesso é Bonito (Rua Olívio Jacques, 795). Os telefones da unidade são (67) 3255-1765/ 2434/ 3255-2312/ 9986-4931.
Participantes: Leandro do Carmo, Leonardo Carmo, Paulo Guerra e Clayton Mangabeira
Dicas: Caminhada de aproximação pesada, total de 6km (somente ida) conforme informação nas placas de sinalização; encontra-se água no caminho, com mais ou menos 2 horas de subida (num ritmo bom); a via é bem suja e usa-se aderência em alguns lances; se estiver chovendo ou muito nublado, a via fica muito molhada, principalmente nos últimos lances; faz-se cume também por caminhada.
Ilha Grande... Dispensa comentários... Foi um final de semana fantástico. Fazer o Pico do Papagaio já estava na minha lista desde a última vez que estive lá, há uns 3 anos... Já havia programado tudo, só faltava a oportunidade. Fui conversando com uns amigose decidi que faria no primeiro final de semana de dezembro. Com um mês de antecedência, já estava divulgando a aventura. Como era um final de semana inteiro, achei que fosse difícil arrumar companheiros... Engano meu! Logo já estavam fechados: Guilherme, Leonardo, Paulo, Ary e Clayton.
Uma semana antes, o Guilherme avisou que não poderia ir, mas sem problemas. Tocamos o projeto para frente. Na semana da viagem, combinamos tudo direitinho e ajustamos os detalhes finais. Marcamos para sair na sexta, as 13h e o Ary iria mais tarde de ônibus. Na sexta, após um pequeno atraso, saímos de Niterói, por volta das 14:00h. No caminho, pegamos um trânsito pesado na Av. Brasil. O calor era de mais! Mas nada que pudesse desanimar!!!! Paramos no caminho para lanchar e esperar o Clayton sacar dinheiro, que por, sinal já foi a primeira aventura dele... O Cara tentou em um monte de caixa eletrônico, bloqueou o cartão, quase chorou e ficou reclamando a viagem inteira!!!! rs. Às 17:15, já estávamos no estacionamento, em frente ao cais de Conceição de Jacareí. O próximo barco sairia as 18:45. Compramos a passagem e fomos esperar na praia, isso tudo com o Clayton falando do cartão...rs
Eram 18:00, quando recebi uma mensagem do Ary dizendo que ainda estava na ponte e não chegaria a tempo de pegar o ônibus na rodoviária. Infelizmente menos um... Não podíamos desanimar... rs. Às 18:45, o barco chegou ao cais e embarcamos rumo a ilha. Foi mais ou menos uma hora de navegação. O mar estava um pouco mexido e só melhorou depois que entramos na enseada de Abrahão. Desembarcamos e fomos direto para o camping. Armamos as barracas e demos uma volta pela vila até achar um lugar para comer.
Antes de dormir, decidimos a hora que iríamos sair no dia seguinte, isso seria fundamental para não acontecer atrasos. Deixamos tudo arrumado. No sábado, às 06 da manhã, estávamos todos de pé. A galera estava animada!!!! Fomos até uma padaria, tomamos café e partimos para a caminhada. O tempo estava meio encoberto e o Pico do Papagaio completamente escondido não dava o ar da graça. Mas se chovesse, só a trilha já compensaria... Entramos na estrada que vai para Dois Rios e começamos a subir. Depois de 25 minutos, já estávamos no começo da trilha, muito bem sinalizada, por sinal.
No caminho, encontramos dois que pareciam esperar por alguém. Assim que entramos na trilha, eles vieram nos acompanhando. Começamos a subir, estávamos num ritmo bom, com certeza faríamos
em menos de 3h30min, tempo descrito na placa de informação. Pensei que os cachorros fossem descer a qualquer momento, mas eles continuaram subindo com a gente e quando parávamos para descansar, eles paravam também e se já estivessem mais acima, eles voltavam para ver o que tinha acontecido, caso demorássemos um pouco. Tínhamos dois guias!!!! Com 1h30min, encontramos água corrente, uma nascente com água bem gelada. Paramos para nos refrescar e descansar um pouco.
Em todo o percurso escutávamos o barulho dos macacos bugios, também conhecido por guariba ou barbado, eles estão entre os maiores primatas encontrados na Ilha Grande, com comprimento de 30 a 75 centímetros. Sua pelagem varia de tons ruivos, ruivo acastanhados, castanho e castanho escuro. Ele são famosos por seus gritos, que podem ser ouvidos em toda a mata. De vez em quando, os gritos eram tão alto que até assustava!!!! Tinha também uns montes de côcô no percurso da trilha, com certeza eram eles marcando território...
Até ali, a trilha estava bem molhada, sempre caindo uns pingos d’água das árvores. A essa altura estava tudo muito encoberto e achava que não daria para fazer a via. Seguimos em frente e os cachorros também!!!! A trilha é bem marcada, porém não conseguimos ver nada em volta. A vegetação é muito densa e a gente caminha e caminha e não vê nada além de árvores...
Passamos por um bambuzal e mais a frente deu para ver a pedra, mas, rapidamente, ficou encoberta de novo. Pelo menos já dava para ver que estava chegando. Já estávamos bem alto e a trilha mais molhada. Passados alguns minutos, chegamos a placa onde indicava a base e a continuação da trilha até o cume. Chegamos à base do Pico do Papagaio com 2h35min, viemos num ritmo bom. Chegamos com 1 hora a menos que a média. E os cachorros??? Eles... É claro que estavam lá conosco!!!!!! Um até desceu rolando na pedra, mas não desistiu... Voltou e conseguiu subir!!!!!
Na base, paramos para descansar e nos preparamos para subir. Ainda não dava para ver muita coisa. Algumasnuvens ao redor e o vento parecia estar aumentando. Com isso, o frio também veio! Coloquei o anorak, pois não sabia se iria piorar. Vi que tinha esquecido minha sapatilha, peguei a do meu irmão emprestada, ainda bem que dava em mim!!! Fui até mais acima e percebi que a via estava bastante molhada e suja. Ameacei subir para sentir a pedra e aproveitei meu irmão mais embaixo para desescalar um pedaço. Depois de alguns minutos o tempo foi abrindo e decidi subir de vez. Usar uma sapatilha diferente da que está acostumado, fez a diferença. Demorei mais que o normal... Mas venci o lance, costurei o primeiro grampo e fui tocando pra cima. Com algumas agarras quebrando, pedra úmida e muito suja, a subida ia ficando mais emocionante. Subi mais um pouco e costurei o segundo grampo. Ali, a umidade estava grande, tinha muito limo na pedra, era um lance de aderência e estava difícil. Peguei uma fita longa e “lacei o grampo”, tocando para cima, não poderia haver erros e não estava muito preocupado em “encadenar” a via.
Dei uma parada para analisar se daria para continuar, afinal de contas, não queria ficar passando perrengue a subida inteira. Nessa hora, o tempo abriue o sol veio com força. Foi preciso tirar o anorak. Fui subindo, costurei o quarto grampo e fui margeando a aresta. Veio o quinto grampo e o último. Olhei para cima, faltava o último lance. Agora era só subir... Fácil? Ah se fosse assim... Escorria tanta água que achei que não fosse conseguir, pensei até em descer... Parei um tempo e fui olhando as agarras e vi que tinha uma linha meio seca. E por ali eu fui. Subi bem devagar, ás vezes com o pé na água, mas como tinha bons apoios, deu para seguir. Até que no último lance, tive que segurar numa laca bem pequena, onde começou a escorrer um pouco de água pelo braço, aí foi prender a respiração e tocar para cima.
Estava dominado!!!!! O pior já tinha passado, agora era muito mais tranquilo... Armei a parada numa árvore e dei segurança ao Paulo que subiu rapidamente. Dali, ele foi me dando segurança, pois ainda tinha que passar pela frente de uma pedra e como estava tudo molhado, todo cuidado seria pouco. Fui caminhando, passei uma fita em outra árvore e fui segurando numas plantas que me deram apoio. Contornei a pedra e subi mais um pouco. Dei segurança de corpo ao Paulo e mais uma subidinha, estávamos no cume!!!!
Missão dada é missão cumprida!!!!! Lá de cima, a vista era fantástica. Um 360º da Ilha. Algumas nuvens ainda encobriam alguns lugares, mas já tínhamos uma noção da beleza. A sensação concluir o projeto é fantástica. Pode até ser simples, escolher o camping, horário de barco, previsão do tempo, equipamento para levar, incentivar as pessoas para te acompanhar, etc., e no final ver que tudo deu certo... Sem palavaras.... Assinamos o livro de cume e para finalizar, ainda fizemos um rapel até a base, para poder pegar as coisas e ir embora.
E os cachorros????? Foram até lá em cima!!!! Você acha que eles iriam subir a trilha e não iriam fazer cume??? rs.Eles estavam lá e só não desceram de rapel pois não tínhamos nenhum baudrier canino... rs. Voltamos até a base onde pegamos nossas coisas e nos preparamos para descer. Um dos cachorros acompanhou duas meninas que estavam meio perdidas na trilha e outro foi nos seguindo. Quase na placa onde a trilha se divide para o cume e para a base, tinha um cara que estava esperando a gente descer pois não encontrava o caminho de volta. Ele foi seguindo a gente até a nascente. Nós paramos para descansar e ele seguiu trilha abaixo.
Demos uma boa descansada, e continuamos a caminhar. Como era descida, as paradas foram menores e 1h55min depois, estávamos na estrada que vai para Dois Rios. Mais alguns minutinhos, e chegamos no camping. Aí foi só tomar banho e sair para almoçar.
No dia seguinte demos uma volta pelas praias próximas, pois tínhamos comprado a passagem do barco para as 13h. Pegamos o barco e nos despedimos de um excelente final de semana!