quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

1º Mutirão de Reflorestamento e Manejo do Capim Colonião – Bananal – Parque Estadual da Serra da Tiririca

Por Leandro do Carmo

Data: 18/01/2015

Nº de participantes: 12



Área de atuação:















Antes:















Depois:















Relato

Nem o sol forte espantou a galera...Há tempos que estava para marcar esse mutirão. O problema ali no Bananal é crônico: O capimcolonião cresce e dificulta a passagem até ao bloco principal do Campo Escola Helmut Heske. Queria aproveitar para iniciar o trabalho, mesmo estando com o forte calor, pois a cada dia quepassa o capim cresce mais...

Já havíamos combinado com o PESET o empréstimo das ferramentas e o apoio para a atividade. Na verdade, eu abri essa atividade, já prevendo pouca participação, como já falei, devido ao calor. Mas me surpreendi. A galera compareceu e com 12 participantes avançamos bem.Nosso ponto de encontro foi na subsede do Parque, em Itacoatiara, onde, já as 08:00 da manhã, foi difícil achar uma vaga para estacionar. O prenúncio de um dia de praia lotada!

Pegamos algumas ferramentas e três mudas com o Parque e começamos a subir, com cerca de 1 hora de atraso, até o NUPIF, onde fizemos uma foto da galera. Seguimos direto até ao Bananal e lá, já nos preparamos e organizamos nossa ação. Decidimos que, pelo menos, deixaríamos limpa a trilha de acesso ao bloco principal. E assim iniciamos os trabalhos debaixo de um sol escaldante...De vez em quando, olhava a água da enseada, coisa do tipo nordeste, nos esperando!!! Aproveitamos para recolocar a placa informativa do Parque e fechar um atalho que estava sendo aberto. Fizemos uma boa capina e aproveitamos para plantar 3 mudas.

Depois de algumas horas no sol forte não resisti e puxei a fila do mergulho... A água, além de clara, estavanuma temperatura muito agradável. Depois de tanto trabalho, ficamos ali durante algum tempo relaxando e recarregando as baterias...

É impressionante o que a natureza pode nos oferecer... Se pensarmos bem, retribuímos muito pouco por aquilo que ela nos oferece!Mais uma vez, missão cumprida!!! Valeu pessoal, esse foi o primeiro de muitos!!!

Plantando mudas

Olha a cor da água na enseada do Bananal...

Depois do trabalho feito

Alexandre com a mão na massa, ou melhor, na enxada!

Sem tempo para brincar!!!!!

Mais uma muda



segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Via Amigo é Pra Essas Coisas - 3º VIIa (A0) E2 D1 175 metros

Por Leonardo Carmo

Local: Morro das Andorinhas – Itaipu, Niterói – Rj.

Participantes: Leonardo Carmo e Marcos Lima.

Ver mais: Conquista / Relato / Vídeo / Mais Conquistas

A via foi conquistada em 28/07/2013 por Leandro do Carmo, Ary Carlos e Guilherme Belém. A segunda investida na qual eu participei também foi em 2013. Depois desse dia, a via só foi escalada mais uma vez pelo Ary e a Alê, sua parceira de escalada. 

Na ocasião tínhamos meio que marcado uma trilha que levava até a trilha principal mas com o passar do tempo aquela marcação se perdeu. Tudo que tínhamos era uma orientação guardada na memória rsrsrs.

No dia 15/01/2015, resolvi fazer essa via. Sabia que o sol estaria rachando o coco. Estava pensando em quem chamar. Não queria colocar a Mariana em outra furada rsrs. Já tínhamos feito a Leila Diniz debaixo de um calor de 40º. Não queria que ela sofresse de novo rsrs. Mas eu estava querendo mais rsrs. Até que eu chamei o Marcos Lima e ele sem pensar direito, aceitou.

Marcamos as 17:00 hs na entrada da trilha do Morro das Andorinhas. O calor estava animal. Mas PitBull não arrega. Sem perder tempo, começamos a nossa missão. Depois de uns 40 min chegamos até a Casa de Pedra, base da via. Começamos a nos equipar e por volta das 18:00 hs começamos a escalada. Quando eu coloquei o primeiro pé na pedra eu falei para o Marcos Lima: “... hoje a escalada é pra curtir...”. Só esqueci de dizer que era pra curtir o perrengue rsrsrsrs.



Começamos a escalada. A saída é tranquila mas vale ficar atendo. Uma queda nessa hora, pode levar os dois pra água rsrs.

Até a primeira parada foi tranquilo. A partir dali o bicho começou a pegar. As agarras de mão estavam quebrando. A via começou a ficar ensaboada rs. A brincadeira começou a ficar boa. A cada metro as agarras pioravam. Logo depois da segunda parada já não existiam mais agarras de mão. Então pensamos: “...pelo menos tem as de pé...”. Só que elas não estavam quebrando, estavam esfarelando. O perrengue começou a ficar gostoso.


Enfim, chegamos no crux. O sol já tinha ido dormir. Começou a escurecer. Olhamos pra cima e vimos só mais 2 grampos. Resolvemos continuar sem lanterna, mesmo já anoitecendo. O Crux foi tenso. Levamos uns 20 minutos pra completar essa parte. Depois do último grampo, no lance de IV SUP, vi uma laca e não pensei duas vezes... ufa, que bom rs. A laca saiu inteira na minha mão. Devia pesar uns 15 kg. Se eu caio com ela, era um abraço. Ia sobrar até pro Marcos. Grudei a laca novamente, mirei o cacto que estava no final da via e parti. Em seguida veio Marcos. Também passou perrengue no crux. Mas aqui é PitBull, quanto mais perrengue, melhor.



Completamos a via por volta das 20:15 min. Já estava bem escuro. Ficamos curtindo o visual e tirando umas fotos. Quando foi mais ou menos 20:30 começamos a nos desequipar. Era hora de ligar as lanternas e partir pra trilha.




O perrengue não tinha terminado, só estava na metade.

Partimos pra dentro varando mato, cipó, arranha gatos, etc. Ficamos mais de 3 horas varando mato tentando encontrar a trilha principal. A gente já tinha até encontrado um lugar pra fazer um bivaque e esperar amanhecer.



Nessa hora, a gente avisou o Leandro e o Ary. Eles estavam de backup. Leandro resolveu ir até lá pra ver se encontrava com a gente ou se pelo menos com um apito a gente fazia algum contato.





Nesse momento a gente decidiu continuar a andar. Sabíamos que estávamos paralelos à trilha principal e partimos. Achar a saída era questão de tempo. Depois de mais um tempinho varando mato e brigando com os arranha gatos, chegamos na trilha que vai pra Casa de Pedra. Aí, velho, a brincadeira tinha acabado. A Missão estava cumprida.

Quando a gente chegou no mirante que da vista pra Itacoatiara, o Leandro do Carmo apareceu. Ali ficamos por alguns minutos curtindo o visual e descemos.

Sei que a nossa aventura acabou por volta de meia noite.

Se eu soubesse antes como seria a aventura, teria feito tudo exatamente igual rsrsrs.

Valeu cada arranhão.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Escalada na Cachoeira do Tabuleiro, por Nereida Rezende

Por Leandro do Carmo

Esse é o relato da Nereida, grande escaladora aqui do Rio, mandando um BigWall na Cachoeira do Tabuleiro. Se tem alguém que planeja o seu crescimento no esporte, é ela! Curto muito!!!! Confira esse grande relato. Abraço e valeu Nereida!!!!!


ESCALADA NA CACHOEIRA DO TABULEIRO – Climbing BigWall Style
Por Nereida Rezende

(Se aproximando da parede)
Eu amo escalar, como a maioria das pessoas que vão ler este post. A gente gosta de expandir nossos limites e curtir a natureza. Depois de acabar o mestrado em matemática, tirei 6 meses de licença do trab pra poder investir na minha escalada. Escalar no Tabuleiro eu queria muito! Via as fotos!! Queria ficar dias inteiros do lado da cachoeira!! E incrementar meus conhecimentos de bigwall, que é uma escalada que dura mais de um dia e geralmente em paredes de graus altos. 


A equipe e a preparação

Passando uma semana no Cipó e visitando Conceição de Mato Dentro pra fazer boulders, eu assuntava geral pra ver como eu podia viabilizar minha ida no Tabuleiro. Tinha que ir com alguém mais experiente, um guia que conhecesse o caminho, que desse conta das questões logísticas, de 7c de parede e artificial de buraco de Cliff valendo oitavo e nono. 

Na escalada eu estou buscando a certificação e encaro como outro mestrado, então faço disciplinas de todas as modalidades com os melhores mestres que encontro. Eu também procuro estar junto de pessoas com vibrações de amor e gratidão. O Leandro Iannotta (Mr. Bean) eu tinha conhecido no Cipó, um tempo atrás, na base da Lamúrias. Eu estava cedo na base com todo meu material esperando meus amigos pra me darem seg e o Mister Mestre passou, se oferecendo pra me assegurar, já falando logo que botava fé em mim de passar o lance. Eu já confiava nele quando soube que ele estava começando a trabalhar como guia para a escalada no Tabuleiro. Eu fui no Açaí da Serra e falei pra ele que queria ir. O Mister queria fechar esse acontecimento tanto quanto eu! E o Michael MitoSan tava nessa procura também, ávido só por isso! Cada um agradecendo em silêncio um aos outros por permitir que a realidade tão desejada colapsasse, tudo dando certo! (figura 2 – a equipe no platô de bivaque, 100 metros acima do chão)




A equipe no platô de bivaque, 100 metros acima do chão. Da esquerda pra direita, Nereida, Michael e Leandro Iannotta


Eu já estava treinando pra paredões de sétimo grau. Eu tinha acabado meu programa de sexto-sétimo grau na Companhia da Escalada, com Secundo, Gallotti, Waldo e Lagartão (vias do Rio). Meus treinos nas semanas anteriores à escalada no Tabu foram fazer de 100 a 150 metros de vias de 7c, 8a umas quatro vezes por semana e eu conseguia isso dando várias entradas em vias esportivas. Meus treinos foram no Cipó-MG, Barrinha-RJ e 2000-RJ.

Eu, do Rio e o Michael, de BH, chegamos num domingo à noite do início de dezembro no Abrigo G3, ponto de encontro. O Mister, que mora no Cipó, nos encontraria ali no dia seguinte, 8h. Fomos pra Conceição no meu carro. Precisa um termo de autorização da FEMEMG pra escalar no tabuleiro e termos de risco.

Primeiro Dia de Escalada


A caminhada até a base dura mais de 1 hora. Estávamos pesados, tínhamos 5 cordas, costuras, proteções móveis, jumares, estribos, material para dormir e comida para 2 dias. Fizemos a Via Hidronotopo, que tem como desfrute 1 diedro de 7b em móvel, esticões aéreos de 7b e 7c e um largo de artificial A1 em buraco de cliff que vale oitavo, sendo o resto dos outros dois largos de sexto grau também lindos! Depois da caminhada vai subindo por umas pedras escorregadias, pega água, 3 litros pra cada, sobe uma fenda de quinto em móvel, reboca as mochilas, faz uma horizontal e chega na base do lindo diedro de 7b em móvel. O Mister guiou, eu fui de segundo escalando e tirando as peças e encadenei!!, aproveitando bem os descansos! 


(Foto – diedro de 7b em móvel, Leandro Iannotta guiando)


Quando cheguei na parada já armamos de eu guiar o quinto em móvel seguinte até o platô na seg do Mister que ao mesmo tempo rebocava as mochilas, com a ajuda do Michael lá embaixo. Eu cheguei no platô e fixei a corda. Eles vieram jumareando. Chegamos com tudo no platô a 100 metros do chão. Então nessa primeira parte da escalada já deu pra entender a questão de como demora escalar e ter que subir bastante peso pra cima. Ainda de tarde deu tempo do Michael guiar a enfiada seguinte ao platô, um 7b esportivo lindo, na pedra vermelha do Tabuleiro!!, com final tendo que dar uma passada de cliff de buraco e artificial em móvel! Recentemente o Jahjah liberou esta passagem e deu 9a/b. 


(Foto: Michael começando o esticão de 7b esportivo com final em artificial).

Nosso plano inicial seria o mister ir limpando e já guiar e deixar encordada o próximo esticão, de 7c, mas ele decidiu fazer isso no dia seguinte então eu pedi pra limpar o 7b. Liiiindo!! Mais escalada linda durante o dia adorável ao lado da cachoeira!! Curti a escalada, faltou eu isolar o lance inicial de entrada no esticão, mas deu pra artificializar. Linda parede vermelha e negativa!! Pegas ótimas e regletes, pedra aderente!! Desfrute!! No final do esticão, quando chegou o artificial, eu jumariei. Eu achei que o Mich mandou muito bem guiando este esticão exigente!! Eu limpei levando uma corda retinida clipada atrás do bouldrier. O mister fixou a ponta de baixo dessa retinida na parada do platô e nós fixamos a outra ponta lá no final do 7b, deixando o esticão encordado. Deixamos a segunda corda também fixada na parada de cima e descemos com a outra ponta pra fixar na parada do platô, assim teríamos duas cordas para jumariar no dia seguinte até o ponto mais alto que chegamos na parede. Nós usamos o grigri para descer pela corda fixa. Uma vez todos no platô novamente, caminhamos um pouco para a direita para uma parte mais ampla onde fizemos uma janta de macarrão com calabresa, cebola, alho e queijo, em um fogo cercado por pedras e fomos dormir embaixo das estrelas, com isolante e saco de dormir.

Segundo Dia

Nereida de segundo no esticão de 7c esportivo
Acordando com o sol, fizemos um café e refeição com pão, mel e queijo e fomos ao trabalho! rs Íamos levar só a mochila menor com água e materiais para o dia. A estratégia do ataque já tinha sido conversada, explanada e entendida durante o jantar e café: Todos jumariaríamos o esticão de 7b encordado, Mito levando a mochila. O mister foi na frente e eu e o Mich pudemos ir cada um em uma das cordas. (foto 5 – Leandro Iannotta laboring tuesday morning, trabalhando terça de manhã)




Foi muito difícil sair da parada jumariando na horizontal até pegar a parte vertical da corda, porque as enfiadas da Hidronotopo são todas bastante diagonais. Nessa hora você tem que confiar no seu equipamento, as cordas são muito exigidas, você vai indo e vendo elas raspando nas arestas!! kkkk Quando eu cheguei na parada, o mestre já tinha começado sua guiada do 7c na seg do Michael. Eu limparia, escalando. Como eu estava adorando poder escalar todos estes lindos esticões! Era bem negativo e tinha muitas passadas em agarras pequenas entremeadas de maiores. Liiiiinda escalada nas pedras vermelhas, tem textura de arenito, não sei qual a pedra de lá do tabuleiro, mas é uma delícia!! 

Esticão A1 também vale 8b/c
em livre, guiado pelo Mister
O mister deu uma rebocadinha no início, que era mais difícil, incrível como o mister sabe dar a dose certa de tudo! Ele tem uma medida exata (mais pra farta!! rs) de generosidade e incentivo, ele chama pra gente estar num nível profundo de CONSCIÊNCIA! “Acrediiita! Com consciência!! Incríiiiivel!!” São as frases que ele mais fala!! What amazing days! Living in THE PRESENT! Então era eu chegando de ter escalado o largo de 7c por uma corda e o Mito chegando jumariando pela outra com a mochila. Confraternizamos os 3 na parada e o mestre já saindo pro esticão A1 na seg do Mich. Eu e o Mich jumareamos este esticão, cada um em uma corda. A chegada na parada sempre era brindada com cumprimentos dos parceiros. Estávamos os três muito FOCADOS todo o tempo! 

O próximo esticão era de sexto grau, com proteções fixas. O Michael guiou. No final estava molhado por mais de 5 metros até chegar na parada, bem no crux do esticão. O mister tentou passar esta parte também, em livre e artificializando. Teve uma queda, mas conseguiu chegar na parada. A minha progressão e do Mich nessa enfiada foi emocionante, porque há vários pêndulos de big wall, inclusive pra quem estava limpando (eu). Depois de tomar 2 pêndulos eu usei o procedimento de pêndulo controlado que eu aprendi com o Daflon na Waldo, eu me acalmei assim, porque eu já estava abalada, haha. A última enfiada também estava molhada. Tocava pra mim, mas eu já fui falando logo que meu nível saiadim era 2 e nesse nível a gente não guia no molhado! Ahaha Só que o nível 3 e 4 pra cima, que estavam do meu lado, tentaram passar de todas as maneiras. Que isso meu? Tava limo na pedra, tava uma cachoeira fraca caindo lá de cima molhando dia e noite aquela passagem... eu não queria desentimular eles ali tentando subir no fator dois, fiquei bem colada na parede, mas confesso que fiquei aliviada depois que eles desistiram, não antes de tentar até conquistar uma variante kkk, tudo fanático!! 

A descida
A descida foi linda! Verdadeiramente há o comprometimento de confiar nos seus equipamentos, principalmente nas cordas. Você vai descendo naquela corda única e vai vendo ela raspando na aresta mais proeminente... e pra chegar na parada, tem que puxar o jumar e se puxar para frente, porque todos os esticões da parede são em diagonal. Pra chegar na parede também sempre tem uma aresta maior onde a corda raspa! Tem que manter o sangue frio!! 

Então dormimos mais uma noite no platô. A mesma comida boa, o céu estrelado, e estávamos tão integrados como equipe que dormimos em formação de avião, flecha!! No dia seguinte, depois de acordar curtindo, tomar café e arrumar tudo, fizemos os rapéis restantes, descendo do platô, tomamos um banho no poço revigorante, fizemos a caminhada de volta a portaria do parque e pegamos o carro. Teve a parada pro pastel e cerveja no tabuleiro mesmo e a volta pro cipó. Na chegada no Abrigo 3, o Magrão veio nos receber e foi o primeiro a ouvir nossas histórias, ver as fotos, compartilhar as experiências que ele também teve no Tabuuu...

A Taissa me perguntou que dicas eu daria pras mulheres que desejam fazer esta aventura. Eu acho que esta mulher tem que ser independente, pró-ativa, fazer força, ter uma base de parede e procedimentos e estar firme no sétimo grau, pelos menos! Tá ao alcance de quem se dedicar um pouco! Tem que querer muito! Eles chamam estes espaços protegidos e de difícil acesso de INTANGÍVEL. Então não é banal, mas tá ao alcance de qualquer um/uma que persiga com determinação.


Como diz o Mito: “Não tem um dia que eu não me lembre de tudo!! " Dias perfeitos ".”

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Reunião Técnica - O futuro da via C.E.P.I.

Por Leandro do Carmo


A FEMERJ convida todos os interessados para uma reunião técnica onde será abordada a questão do CEPI, com objetivo de alinhar as informações existentes, contextualizar a situação atual e apresentar e discutir as alternativas para o futuro do CEPI.


Data: 28/01/2015
Local: CEB – Av. Almirante Barroso 2/8o andar
Hora: 18:30



domingo, 4 de janeiro de 2015

Vídeo: Niterói - RJ, vista por um outro ângulo!

Por Leandro do Carmo

Vídeo que preparei com imagens de diversas escaladas que fiz na cidade. São diversos pontos, entre eles: Costão de Itacoatiara, Mourão, Telégrafo, Morro das Andorinhas, Morro do Morcego e muito mais...

Vídeo em HD

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Livros que ando lendo: Família Schurmann – Um mundo de Aventuras

Por Leandro do Carmo



Título: Família Schurmann – Um mundo de Aventuras
Autor: Heloisa Schurmann

Sinopse: Neste livro, a família narra sua experiência de refazer a perigosa rota de um dos mais famosos navegadores da História, Fernão Magalhães. A Magalhães Global Adventures partiu de Porto Belo, em Santa Catarina, no dia 23 de novembro de 1997. E seguia, com a ajuda do veleiro Aysso, a trilha do navegador português pelos oceanos Pacífico, Índico e Atlântico. Dois anos e meio — e muitas aventuras depois — a Família Schürmann ancorou em águas brasileiras no dia 22 de abril, em Porto Seguro, para comemorar o V Centenário do Descobrimento.

Comentário Pessoal: Excelente! No início do livro, comecei a ler rápido para matar a curiosidade, já no final, lia devagar, já sentido saudades! O livro envolve, me fiz parte da família! Muitos detalhes sobre a circunavegação de Magalhães, cultura dos lugares onde paravam e a vida no mar. Uma experiência em tanto.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Esportes de Aventura em Santo Antônio do Pinhal

Por Leandro do Carmo

Essa postagem foi sugestão do  Júlio, responsável pelo blog roteirodeturismo.blogspot.com.br, espero que gostem!




Localizado na região da Serra da Mantiqueira, Santo Antônio do Pinhal é uma cidade repleta de montanhas e área verde.  Por conta de sua altitude em relação a outras cidades, as cachoeiras e o contato com a natureza em geral, Santo Antônio do Pinhal é um dos roteiros preferidos dos turistas que buscam atividades relacionadas a esportes de aventura.

O Pico Agudo, por exemplo, é uma elevação rochosa com 1700 metros de altitude, o que o torna a décima quinta elevação mais alta do país. Sendo assim, diversos turistas procuram subir até o pico para realizar voo livre. O voo, realizado com o paraglider ou asa delta, acontece em horários específicos para garantir a segurança e organização.

Além de toda a adrenalina que o passeio traz, ainda há a vantagem de possível apreciar toda a paisagem, com direito a uma visão incrível de 360 graus de toda a Serra da Mantiqueira, além dos municípios que envolvem o Vale do Paraíba.

O Parque Jardim dos Pinhais oferece a opção de praticar arvorismo, esporte que consiste na travessia de pontes que ligam um topo de árvore ao outro. O Parque possui 6 travessias diferentes para visitantes de todas as idades. O Parque Jardim dos Pinhais fica na Avenida Antonio Joaquim de Oliveira, 2600.

A Trilha do Cambraia é uma trilha que tem início no centro da cidade e tem seu nível de dificuldade considerado médio. Com trajeto de cerca de uma hora, são percorridos aproximadamente 6 km. Todo o esforço durante as subidas íngremes são recompensadas com a vista panorâmica no ponto mais alto da trilha, próximo ao Pico Agudo.

Para os turistas que gostam de dar uma pausa nas trilhas para apreciar uma bela cachoeira, Santo Antônio do Pinhal possui várias. Uma delas é a Cachoeira do Lageado. Com 7 metros de altura, o local é rodeado de muito verde e é ideal para banhos em suas águas geladas e para relaxar apreciando a paisagem. Para mais informações em pousadas em Santo Antonio do Pinhal acesse:

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Vídeo: Pico do Frade - Macaé

Por Leandro do Carmo

Esse é o vídeo da nossa tentativa de subir o Pico do Frade em Macaé. Tivemos que abortar a parte escalada, ficando somente na trilha, pois demoramos muito a encontrar o caminho, isso somado ao forte calor. Pelo menos, a trilha nos recompensou com um belo visual. Na próxima investida, ficará mais fácil!!!! Confira.

Confira o relato.

Vídeo em HD

domingo, 14 de dezembro de 2014

Vídeo: Conquista da Via De Olho Nas Vizinhas

Por Leandro do Carmo


Fala Pessoal,


Esse vídeo tenta mostrar como foram as três investidas necessárias para chegarmos ao nosso objetivo que era chegar ao Mirante do Carmo. Foram cerca de 250 metros de escalada com lances bem variados e um visual de tirar o fôlego. 

Para acessar o relato, clique aqui.


Vídeo em HD

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Concluída a troca dos grampos de Inox por Titânio em Guaratiba

Por Leandro do Carmo

Segue mensagem encaminhado pelo André Ilha para a lista de e-mail da FEMERJ, informando sobre a conclusão da troca de todos os grampos de INOX por TITÂNIO, das vias do André, em Barra de Guaratiba. Um avanço importante na escalada da região!




Caros e caras,

É com imensa satisfação que anuncio ter terminado hoje a titanização de todasas minhas vias nas Falésias dos Orixás, na Ponta do Picão e no Pico do Perigoso (Pedra da Tartaruga), em Barra de Guaratiba. Isso significa algo como 120 vias, mais ou menos.

Os antigos grampos de inox foram arrancados, e os buracos tapados com durepoxi e pó de pedra, para maior discrição.

A esmagadora maioria das paradas existentes nos topos das paredes e blocos foi duplicada, quando todas originalmente eram simples. No futuro, ainda devo, com calma, duplicar as que faltaram, mas isto é apenas um detalhe.

Mais do que nunca, Guaratiba é hoje um formidável centro para treinamento de escalada móvel, com vias fáceis e difíceis, bem protegidas e expostas, técnicas e de força, de fácil e de difícil proteção, com todos os tipos de lances.

Nunca é demais lembrar que lá é bom mesmo de ir no verão, pois a pedra não fica "babada" de maresia e sempre há alguma coisa na sombra para se fazer, devido ao grande número de paredes voltadas para direções diferentes. Hoje, por exemplo, ventava tanto que não sentimos nada de calor, embora tenhamos ficado muitas horas na atividade.

Hoje fui Cadu Spencer, mas na maioria das vezes fui até lá sozinho mesmo. Em muitas outras, no entanto, fui com tantas pessoas diferentes que não me arrisco aqui a listá-las, por que provavelmente esqueceria alguém, mas a todos e todas agradeço muitíssimo pelo apoio dado para esta tarefa tão cansativa.

Abraços,


André.

Livros que ando lendo: Cem dias entre o céu e o mar

Por Leandro do Carmo



Título: Cem dias entre o céu e o mar
Autor: Amyr Klink

Sinopse: é o relato de uma travessia considerada incomum - mais de 3500 milhas (cerca de 6500 quilômetros) desde o porto de Lüderitz, no sul da África, até a praia da Espera no litoral baiano, a bordo de um pequeno barco a remo. Neste livro Amyr Klink quer transportar o leitor para a superfície ora cinzenta, ora azulada do Atlântico Sul, tornando-o cúmplice de suas alegrias e seus temores, ao mesmo tempo em que se propõe a narrar, passo a passo, os preparativos, as lutas, os obstáculos e os presságios que cercaram a viagem.

Comentário pessoal: Remar durante 100 dias!?!?!?! Da África até o Brasil?!?!?!?! Pois é... esse foi o desafio de Amyr. Como transformar a monotonia de estar sozinho durante todo esse tempo em um livro que mescla aventura, auto conhecimento e força de vontade? Esse é o livro! Rico em detalhes e curiosidades e uma leitura extremamente agradável. Recomendadíssimo! Leitura obrigatória!