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quarta-feira, 20 de julho de 2022

Trilha da Pedra da Cruz - Parque Nacional da Serra dos Órgãos

Por Leandro do Carmo

Pedra da Cruz – ATM PARNASO



Dia: 11/06/2022
Local: PARNASO - Teresópolis
Participantes:  Leandro do Carmo

Relato da Trilha da Pedra da Cruz

Mais uma Abertura de Temporada no Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Já estava com saudades... Devido a pandemia, a última havia sido em 2019. Esse ano o evento aconteceu em junho, talvez já pensando num tempo mais firme, pois havia chovido, pelo menos, nas últimas 4 edições. Organizamos nossa ida, contratando uma van, assim como nos anos anteriores. Minha programação inicial era fazer a Verruga do Frade. A previsão não era das melhores e com uma semana de antecedência já havia previsão de chuva. Bom, uma semana é bastante tempo, mas os modelos de previsão de tempo erram cada vez menos, mas não queria desmarcar com tanta antecedência.  

A data foi chegando e a previsão se confirmando. Era pouco provável que conseguíssemos escalar a Verruga, mas faríamos alguma trilha, assim como sempre fizemos. Sempre há um plano B. Na sexta feira, fiz contato com o Thiago, que tem um sítio em Guapimirim, quase chegando à Teresópolis, a fim de saber sobre as condições mais precisas do tempo. Não deu outra. Chovia na região. Avisei no grupo que não levaria equipamento de escalada e que decidiríamos a trilha lá no local.  

Nosso encontro foi às 5h no posto de combustível que fica na esquina da Roberto Silveira com Paulo César. No sábado, fomos pontuais. Foram várias desistências. Mas que resolveu ir, estava presente. A madrugada estava fria e caía uma fina garoa. Pegamos a van e seguimos. Fizemos uma parada para o café da manhã na Parada Modelo, bem próximo à subida da serra. Nem nos preocupamos muito com o tempo de parada, pois a atividade da Verruga já havia sido cancelada e qualquer outra que viéssemos a fazer, não demandaria tanta pontualidade. Depois de todos abastecidos, seguimos para o parque.  

Entramos no parque e fomos e demos uma rápida parada no ponto onde seria o evento para aguardarmos o restante do pessoal. Aos poucos, todos foram chegando. Dali, seguimos para a Barragem, ponto de início das trilhas da parte alta. Lá fizemos nossa tradicional foto e cada grupo foi seguindo para sua trilha. Para a parte alta, iríamos dois grupos, sendo um para a Pedra Cruz e o outro para o Papudo.  

A manhã continuava fria, mas pelo menos não chovia. Estava bem fechado com uma forte neblina. Provavelmente não veríamos nada. Estava tudo molhado ali na Barragem e na trilha não seria diferente. Começamos a subir e aquele trecho inicial cheio de pedras estava bastante escorregadio. O frio estava forte e havia muita umidade, mas logo nos primeiros minutos de caminhada já estava bem à vontade. Segui à frente, imprimindo um bom ritmo para aquecer.  

Conversando, o tempo passa rápido e logo estávamos no ponto do antigo Abrigo 1, conhecido também como Toca dos Caçadores. Dali para até a Cachoeira do Véu da Noiva foi um pulo. Lá fizemos nossa primeira parada rápida. Quase não tinha água, corria apenas um filete. Aproveitei para comer um sanduíche. Dali, seguimos caminhando. Não estávamos todos juntos, mas era possível escutar várias conversas. Sabíamos que estávamos todos pertos. Passamos pela cachoeira do papel, também quase sem água. Estava tão disperso, que passei pelo ponto do antigo Abrigo 2, que nem percebi. Quando vi, já estava passando pelos canos de ferro, poucos metros acima. Avisei aos que ainda não conheciam.  

O dia permanecia fechado. Mas não chovia e isso era bom. Depois de vários zig zags, chegamos ao ponto onde poderíamos encurtar nossa caminhada. Era o caminho que passava pelo Paredão Paraguaio. Nos reunimos para decidir qual caminho seguir. Optamos pelo mais curto. O grupo que iria para o Papudo passou por nós. Iniciamos nossa subida. Acabei ficando por último. Em poucos minutos já cruzávamos o trecho do paredão. Pensei que fosse ser pior essa subida, mas, apesar de molhado, foi bem tranquilo. Mais acima, na bifurcação, pegamos o caminho da esquerda, seguindo em direção à Pedra da Cruz.  

Fomos subindo passando por alguns trechos de rocha mais expostos, até estarmos na outra face, passando por uma trilha bem estreita que nos levaria ao cume. Ainda deu tempo para eu fazer uma foto, que se o tempo estivesse aberto, daria para ter uma noção da nossa altura. Inclusive, o fato de estar fechado, não nos deixa ter aquela sensação de estarmos na beira do abismo. Para muitos, faz uma diferença enorme.  

Em poucos minutos estávamos no cume. A vista dali é impressionante, mas não foi possível ver nada. Tudo branco. Pelo menos não ventava forte. Lembrei da última vez que estive ali, ventava e chovia fino. Fiz mais um lanche e ficamos conversando na esperança de que a vista pudesse abrir. Eu disse para não perder a esperança. E não deu outra. Por questão de segundos, milagrosamente o tempo abriu e pudemos ver Agulha do Diabo ao fundo. Foi só o tempo de tirarmos uma foto e tudo voltou a ficar branco novamente.  

O frio foi aumentando, já era hora de voltar a andar. Iniciamos a descida e cruzamos por um grupo de UNICERJ e outro do CEB. Nesse ponto, nos dividimos e uma parte desceu pelo mesmo caminho na qual subimos e eu optei por fazer o caminho normal da Pedra do Sino, passando pela Cota 2000. Algumas pessoas não conheciam o local do antigo Abrigo 3 e o seu mirante. Subimos um pequeno trecho e depois pegamos a descida. Já no Abrigo 3, encontramos o Vinícius, sentado, solitariamente. Fomos ao mirante e como já era esperado, não vimos nada. Mas pelo menos ficou o registro para quem não conhecia.  

Descemos meio no automático até a Cachoeira do Véu da Noiva, onde fizemos mais uma parada. Descemos para o trecho final. Em pouco tempo estávamos de volta à Barragem. Lá encontramos a outra parte do grupo, eles haviam acabado de chegar também. Aproveitamos uma tenda montada do evento para aguardar a chegado dos outros. Dali, seguimos direto para o local onde seria a festa. Mais uma ATM PARNASO concluída com sucesso! E com chuva! 

Trilha da Pedra da Cruz
Enchendo o cantil na Barragem


Trilha da Pedra da Cruz
No cume da Pedra da Cruz


Trilha da Pedra da Cruz
Nos poucos segundos de visibilidade


Trilha da Pedra da Cruz
Eu, Vander e Stephanie


Trilha da Pedra da Cruz
Na Cachoeira do Papel

Trilha da Pedra da Cruz
No caminho

Trilha da Pedra da Cruz
No trecho mais exposto, próximo ao cume


Trilha da Pedra da Cruz
A neblina escondia o precipício


quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Pedra Furada - Parque Nacional de Itatiaia

Por Leandro do Carmo

Pedra Furada - Parque Nacional de Itatiaia


Local: Parque Nacional de Itatiaia 

Data: 05/09/2020 

Participantes: Leandro do Carmo e Rafael Faria do Carmo




Havíamos feito a Pedra do Registro e Cabeça de Leoa e seguindo nossa programação, fomos agora para a Pedra Furada. Subimos a estrada que leva ao Parque Nacional de Itatiaia. O Início da trilha fica um pouco antes do antigo e abandonado Hotel Alssene. Procurei uma sombra para deixar o carro. Estava calor, já havíamos feito a trilha da Pedra Registro e Cabeça de Leoa.


Depois de arrumar um bom lugar para deixar o carro, fomos em direção ao início da trilha. Dali, podia ver a Pedra Furada bem ao tu do. Ela se destaca na paisagem, principalmente quando estamos chegado à Parte Alta do Parque. O Início é bem aberto, assim como todo o caminho. Fomos caminhando e depois de um trecho levemente plano, pegamos a primeira  subida. Bem tranquila. Mais ao alto, já podíamos ver a Pedra Furada bem mais próxima do que quando havíamos começado e isso era um bom sinal.


O calor estava forte. Já era minha segunda trilha do dia. Nenhuma nuvem no céu. A água do meu cantil já estava quente. Mais a frente, percebi uma nascente bem na borda da trilha. Entrei numa concavidade e vi que estava bem úmido. Aí foi só improvisar uma espécie de funil para encher o cantil com uma água gelada. Salvou a caminhada! Para quem Iria economizar os dois últimos goles de água durante toda a caminhada, ter um cantil cheio e com água gelada era um luxo.


E isso renovou. Até o humor mudou. Parecia que estava iniciando o dia. Mais a frente já podia ver a Pedra do Furo, um a bela formação rochosa. Passamos por ela é mais frente cruzamos uma cerca e seguimos até chegar a alguns escombros de uma antiga construção. Dali segui em direção ao cume. Em poucos minutos estáveis em um trema pedra, a poucos metros do cume. A subida foi bem fácil e rápida. 


A vista estava espetacular. O céu azul e as poucas nuvens brancas formavam um cenário perfeito. Do cume, tem-se uma vista 360°. Podíamos ver a Serra Fina de lado e as Agulhas Negras do outro. Pode-se ver outros cumes também, como o Morro do Couto. Depois de um tempo por lá, pegamos o caminho de volta, já cansado... Afinal contas, já era a segunda trilha do dia, depois da viagem até Itatiaia. 


Voltamos num bom ritmo até o carro... Missão cumprida!!!!











quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Ilha de Jaguanum

Ilha de Jaguanum, RJ

Por Leonardo Carmo

04/09/2021

Leonardo Carmo, Carina Melazzi, Mônica Akemi, Summi e "🐽"
















A Ilha de Jaguanum fica localizada em Itacuruçá, distrito da cidade de Mangaratiba, no estado do Rio de Janeiro. Ela faz parte da região da Costa Verde carioca, que é repleta de praias e belezas naturais.

Para acessar a Ilha, fizemos o seguinte: deixamos o carro num estacionamento particular, pois chegamos em Itacuruçá por volta das 8h e já não tinha mais vaga na rua. Pagamos R$ 30,00 pela diária. Antes, passamos em outro estacionamento, perguntei o preço e o cara deu aquela olhada pro carro. Deve ter achado a gente com cara de rico e cobrou 40 pratas. Sei que a diferença foi de 10 pratas de um pro outro, mas achei que ele cobrou de acordo com o carro mostrando a sua desonestidade.

Chegando cedo e fora de feriado deve ser tranquilo de achar vaga na rua. 

Depois de estacionar num lugar honesto, fomos até à  praia e pegamos um barco. Pagamos R$ 25,00 ida e mais R$ 25,00 volta. Fomos e voltamos com o barqueiro chamado Mineirinho - (21) 99249-1925.

O cara é super gente boa. Foi falando os nomes das outras ilhas e contando algumas curiosidades.

Os barcos saem do lado do Iate Clube de Itacuruçá.

Desembarcamos na praia de Pitangueiras. O nosso ponto de embarque para retorno também seria nessa praia.

A volta na ilha é bem tranquila. Desnível bem leve e terreno relativamente sem maiores obstáculos. Alguns trechos da trilha estão cimentados, principalmente os trechos próximos às casas.  

obs.: No final da praia de Calhaus tem um lugar que vende frango assado com farofa e batatas por R$ 30,00. Lá também tem uma pequena padaria e hortifruti. Pra quem for passar por ali no final do dia, ainda pode comer uma pizza ou hambúrguer. Pessoal bem simpático.

O vídeo abaixo vai relatar melhor como é a volta na ilha 😊














segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Passa Vinte, MG

Passa Vinte, MG.

Por Leonardo Carmo

19 a 28/08/2021

Leonardo Carmo e Carina Melazzi


Eu vinha procurando um lugar onde a gente pudesse fazer trilha, escalar, ir numas cachoeiras, beber umas cachacinhas, comer uma boa comida, ficar numa roça... Encontramos tudo isso em Passa Vinte, cidade localizada no Sul de Minas Gerais.

Depois de abrir o mapa e marcar alguns pontos que queríamos conhecer, tínhamos que escolher um local pra ser a nossa base, a nossa casa temporária. As boas energias que transmitimos acabou nos levando até o Rancho Recanto das Águas @ranchorecantodasaguas. Um lugar extremamente sossegado e lindo. Era exatamente o que a gente buscava: uma área rural com Internet. A Internet era um pré-requisito, pois como a gente viaja e trabalha, não da pra ficar sem conexão.

Depois de vários contatos com o Ronaldo @ranchorecantodasaguas, acertamos a data e partimos.

Dia 19 - Chegamos em Passa Vinte. Paramos na pequena e pacata cidade em busca de um mercadinho pra fazer umas compras. Aproveitamos pra beber uma gelada num bar em frente à praça central. Depois de prosear um pouco com a moça do bar, seguimos para o rancho. Chegando, fomos recepcionados com uma deliciosa comida mineira. Como não gostar de Minas 😁? Mais tarde montamos a barraca e preparamos o nosso canto. O rancho estava fechado pra gente. Uma tranquilidade só.

Dia 20 - Acordei cedo pra poder ver a ordenha das vacas. Fazia tempo que eu não entrava num curral pra poder participar de uma ordenha. Passei boa parte da minha infância e adolescência em fazenda no Espírito Santo curtindo e acompanhando os trabalhos da roça. Me senti à vontade num ambiente que me era muito familiar.

Nesse dia, logo cedo, o Vander e a Mariana @exploreroverland chegaram pra nos fazer companhia. Na verdade eles já tinham chegado na madrugada e ficaram dormindo na estradinha perto do camping.

Como a Carina e eu já estávamos com o trabalho em dia, fomos na parte da manhã na cachoeira do Djalma, cerca de 2,5 km do rancho. A cachoeira tem dois níveis com dois poços, sendo o segundo mais legal pra tomar banho. O Vander e a Mariana ficaram no rancho, pois eles precisavam trabalhar.

De tarde, juntamos a tropa e partimos pra fazer a trilha da Pedra Lisa. O acesso à trilha é pelo município de Santa Rita de Jacutinga, mas a Pedra fica no município de Passa Vinte. É um pé lá e outra cá 😊. O Ronaldo @ranchorecantodasaguas tinha me explicado como chegava lá: era só seguir a estrada sentido Santa Rita de Jacutinga e entrar à esquerda no KM 11. Não sei por qual motivo eu coloquei na cabeça que era pra entrar no KM 15 e aí ficamos rodando, rodando até que apareceu um cara que falou que não era ali. Pegamos umas orientações e seguimos. Mais à frente veio o KM 11 juntamente com a entrada certa 😁. Dali em diante seguimos por uma estradinha de terra até uma fazenda onde começa a trilha. Até chegar a entrada da trilha anda bastante. Pedimos licença pra passar pelo quintal da casa e metemos o pé na trilha. A hora estava passando e o sol já estava quase se pondo. A trilha tem aproximadamente 2,5 km (ida). O início é uma leve subida em meio ao pasto. O trecho final é um costão que vai ganhando inclinação. Subimos até o cume em 37 minutos e conseguimos pegar o pôr do sol. Vale ressaltar a companhia de dois cachorros que praticamente nos guiaram até o cume.

Dia 21 - Vander e eu acordamos cedo e fomos pro curral ver a ordenha. Ele queria beber o leite recém tirado das tetas 😂. Depois de voltar da ordenha, tomamos um café da manhã e partimos para Carlos Euler, distrito de Passa Vinte. Lá, visitamos a cachoeira do Lajeado e a cachoeira Carlos Euler. Essa última é uma cachoeira bem grande e de uma suavidade indescritível. Para acessar essas cachoeiras não precisa pagar. A do Lajeado fica bem próxima à estrada e a do Carlos Euler é que precisa ficar ligado pra não perder a entrada. Passando o lugarejo é só dobrar à esquerda e passar por baixo do viaduto do trem, seguir em frente e entrar na primeira à esquerda. Vai passar por uma pequena ponte e logo verá a placa sinalizando a entrada da trilha. A trilha é praticamente plana em meio ao pasto. Super tranquila e acessível. Importante respeitar as regras do local.

De tarde, subimos até a linha do trem e esperamos ele passar. O trem passa mais ou menos na metade do morro. É uma verdadeira atração.

De noite, o @exploreroverland acendeu a fogueira móvel e fez uma guacamole debaixo de um céu mais do que estrelado. Haaaaaa pra acompanhar, uma cachacinha mineira que ganhei do Ronaldo @ranchorecantodasaguas.

Dia 22 - Ficamos curtindo o rancho. Na parte da tarde o @exploreroverland zarpou. Pra fechar o dia, vi o jogo do Mengão. A noite foi especial, pois foi Lua Cheia. Estava espetacular.

Dia 23 - Em uma bela segunda-feira, acordamos bem cedo, coloquei o trabalho em dia e partimos pra Santa Rita de Jacutinga que fica a 34 km do @ranchorecantodasaguas. Antes, passamos numas pequenas cachoeiras que ficam numa fazenda seguindo para Bom Jardim de Minas. Chegando em Santa Rita de Jacutinga, vimos uma padaria bem legal e resolvemos tomar um segundo café da manhã 😊. Depois de bem alimentados, andamos pela pequena e simpática cidadezinha e partimos paras as cachoeiras dos Meirelles e do Boqueirão da Mira. A cachoeira do Meirelles ta mais pra uma queda d'água do que cachoeira, mas como fica bem próximo à estrada, vale dar uma conferida. A cachoeira Boqueirão da Mira é bacana. A cachoeira em si é pequena, mas na parte de cima tem um cânion bem legal que vale a visita e um mergulho. Pra chegar nela tem que deixar o carro no final da estradinha e seguir a pé. Segue link do Wikiloc para as cachoeiras.

Dia 24 - Nesse dia resolvemos ficar pelo rancho, pois o trabalho nos chamava. Ficamos trabalhando curtindo o visual, ouvindo os mugidos das vacas e apitos dos trens que passavam lá no alto do morro.

Dia 25 - Acordei por volta das 4h50 pra poder participar da ordenha das vacas e depois tocar uns bois 😅. Meu parceiro de trabalho foi o Pé de Pano, um cavalo que simpático e bem tranquilo. Segundo o Pedro, funcionário do rancho, Pé de Pano tem a minha idade: quarentão 😆. Depois de cumprir a missão com parte do trabalho da roça (confesso que não fui tão mal assim), voltei pra outa parte do trabalho, agora na informática. Na parte da tarde resolvemos continuar os trabalhos e ficamos por ali, ora trabalhando, ora curtindo o rio. De noite vi o jogo do Mengão. Uma sapatada de 4 x 0 no Grêmio (primeiro jogo das quartas da Capa do Brasil).

Dia 26 - Resolvemos então conhecer a Pedreira de Passa Vinte @gruta_de_p20_climbing. Um setor de escaladas de vias esportivas. Fomos até o Camping do Angeus para conhecer o Angeus, dono do camping. As vias de lá além de serem esportivas, são bem fortes. É um dos melhores setores de vias esportivas do Brasil com vias predominantemente negativas de 9º a 10º graus. Resolvemos então brincar um pouco no setor Kids. É um setor bem tranquilo com três vias curtas de 3º grau. Valeu a escalada 😊. Existe uma via no setor das esportivas que é uma via tradicional. Segundo informações da Talita, mulher do Angeus, é um 5º grau. Na próxima a gente entra nela. Antes de ir embora, subimos de carro pela estradinha (recomendado para 4x4) que vai até as antenas. A visão de lá é bem bonita. Vale a subida.

Dia 27 - Esse era o nosso último dia em Passa Vinte. Não podíamos ir embora sem antes passar no Alambique do Geraldo (Geraldo Bandido) @cachacadogeraldo. O Ronaldo tinha me dado um pouco da cachaça deles e fui bebendo durante a nossa estada no rancho. Chegando na Fazenda Canavial Boa Vista, fomos recebidos pelo Igor, filho do Geraldo Bandido. Eu já tinha feito contato com ele no dia anterior. O Igor muito gente boa nos deu uma aula sobre o processo artesanal de produção de cachaça. Enquanto a Carina degustava os licores e eu atacava o barril de cachaça 😅 , mãe dele, muito gentilmente fritou torresmo pra acompanhar com a cachacinha e licor. Depois de quase 1h30 de prosa e boas doses de ping, antes de irmos embora, ela nos presenteou com um lindo pé de repolho, salsinha e cebolinha. O dia já estava perfeito. Antes de voltarmos pro rancho, passamos no mercadinho pra comprar algumas coisas pro almoço e janta.

Dia 28 - Dia de partir. O coração estava partido, mas não tinha jeito. Nos despedimos e zarpamos rumo à sede do Parque Estadual da Serra da Concórdia @serra_da_concordia, em Barão de Juparanã, distrito de Valença, RJ. Antes, passamos em Santa Rita de Jacutinga pra tomar um café da manhã. De lá foi só seguir viagem cortando as pequenas e simpáticas cidadezinhas que vinham pela frente. 

A sede do parque é muito bem estruturada. Possui uma bela e moderna estrutura de camping com banheiros, pias e até uma área para fogueira. Realmente uma excelente estrutura. Lá ainda conta com um algumas trilhas curtas e acessíveis. Começamos pela trilha da Capivara, emendamos na trilha dos Gaviões e fomos entrando em outras até que fizemos uma circular passando pela área de camping e finalmente chegamos na sede pelo outro lado.

A hospedagem é gratuita, porém está suspensa por conta da pandemia.

Em algum ponto do percurso fomos infestados de carrapatos. A gente parou pra beber uma cerveja num bar bem em frente à antiga Estação Ferroviária e comecei a sentir umas coceiras. quando a gente foi ver, nossas roupas estavam repletas de carrapatos. imediatamente trocamos as roupas, mas já era tarde. 

Na Serra da Canastra eu tinha sofrido um ataque de pulgas. Agora sofri um ataque de carrapatos. Por sorte a Carina só ficou com alguns. 

Será que carrapato e pulga só gostam de vira-lata? 😅😅

Assim foi a nossa expedição para Passa Vinte e arredores...

Até a próxima!

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