Por Leandro do Carmo
Mergulho em Abrolhos
Com a equipe Corsários Divers
Operadora: Apecatu Expedições –
www.apecatuexpedições.com.br
Vídeo
Localização:
Breve histórico:
O nome Abrolhos veio de uma anotação da carta de navegação
de Américo Vespúcio. Quando, em 1503, passou por essa região, escreveu: “Quando
te aproximares da terra, abre os olhos”. Os inúmeros corais existentes na
região dificultavam a navegação e eram responsáveis por frequentes acidentes e
naufrágios. A advertência acabou batizando o arquipélago de Abrolhos,
que se tornou o primeiro Parque Nacional Marinho da América do Sul. Das cinco
ilhas que formam o arquipélago Siriba, Redonda, Guarita, Sueste e Santa Bárbara
somente esta última fica fora do Parque e pertence à Marinha do Brasil. Devido
aos vários acidentes, em 1861 foi instalado um farol na Ilha de Santa Bárbara,
cuja estrutura é de ferro inglês, e as lentes e maquinário, franceses. Até
algumas décadas atrás, o farol ainda funcionava movido a querosene. Hoje, sua
iluminação é elétrica e tem um alcance de 32 milhas náuticas.
Relato
Difícil até de descrever como foram os mergulhos... algo
como fantástico!!!! Tirando o fato de terem sido “apenas” cinco mergulhos, o
“resto” foi perfeito!!!! rs Esqueci até das 17 horas de viagem da ida e das 15,
da volta... Difícil vai ser mergulhar aqui pelo Rio!!!! rs
Depois de termos feito a Expedição Guarapari em março de
2013, o Leandro Pessoa, da Escola de Mergulho Corsários Divers, lançou o
convite para Abrolhos. Não tinha como ficar de fora dessa. Acertado a data foi
esperar ansiosamente pela hora de partida.
Na semana da viagem, foi organizar o equipamento, verificar
as lanternas, pilhas, máquinas fotográticas, etc... E como programado, às cinco
da manhã do dia 9 de janeiro, estávamos em Manilha para a saída. A viagem seria
longa... Até Caravellas, na Bahia, são aproximadamente 910 km, o que daria umas
14 a 15 horas de viagem, isso na teoria, é claro! Como na prática é bem
diferente, levamos 17 horas até a pousada, uma viagem bastante cansativa. Mas a
expectativa era tão grande que nada conseguia me desanimar. Chegamos na pousada
por volta das 10 horas da noite. Separamos os quartos e fomos procurar um lugar
para comer alguma coisa. Caravellas não tem muitos atrativos, pelo menos onde
estávamos... Tivemos que ir rápido, pois lá, os estabelecimentos costumam não
fechar muito tarde e já passava das 11 da noite. Comemos uma pizza e voltamos
para a pousada.
No dia seguinte, às seis já estávamos prontos para o café da
manhã. Não demoramos muito para ir em direção ao Píer, afinal de contas, era o
que mais queríamos naquele momento. Já no píer, foi hora de dividir os barcos e
colocar todo o equipamento dentro. Um grupo foi no catamarã Netuno e eu fui no
Zeus. A navegação foi tranquila, com mar bem calmo, ainda bem! Ninguém enjoou.
Foram três horas e pouca de navegação. A distância de Caravellas até o
arquipélago é de aproximadamente 70 km. O clima no barco era de total de
descontração. Isso faz a diferença!!! Há um tempo atrás fiz um mergulho em Recife
e não conhecer ninguém, às vezes se torna chato! Além da galera super gente
fina, a tripulação do barco também foi nota 10!!!!
Em um certo ponto da navegação, não se via mais nada além do
mar... O Netuno era bem mais rápido que o Zeus, que apesar das velas içadas,
foi ficando para trás. Em um certo momento, vi alguma coisa no horizonte e tive
a certeza que estava no caminho certo! Era ele, o tão famoso arquipélago de
Abrolhos! O sorriso que estava em nossos rostos, aumentou mais ainda! Para
ganharmos tempo, o almoço foi servido durante a navegação, assim, quando
chegássemos lá, poderíamos fazer imediatamente o primeiro mergulho. Mas que
almoço... A Maria caprichou na carne de siri. Não perde para nenhum restaurante
em terra! Foi uma pena não poder comer muito... Ainda estava preocupado em não
marear. Almoço feito, foi descansar um pouco e começar a arrumar o equipamento
para o mergulho.
Quando chegamos, a galera do Netuno já havia feito o
primeiro mergulho. Nosso primeiro mergulho seria na Língua da Siriba. A Língua
da Siriba é uma extensão da Ilha Siriba em formato de cunha, voltada para
noroeste com aproximadamente 200 mts de comprimento, a parte que é feito os
mergulhos é o lado de nordeste. A língua é formada de rocha e coral franja, que
termina abruptamente na areia, onde é encontrado alguns tipos de peixes
diferentes como por exemplo, guarajuba, raia chita, um tipo de dentão semi
listrado sem lágrima, cardumes de salema, cambumba, sargos, sardas, também
encontrados cações, badejos, garoupas, frades, corais cérebros e lagostas. Foi
dividido os grupos e duplas e fomos para a água.
1º Mergulho – Língua da Siriba
Profundidade Máxima: 13m
Tempo total de fundo: 57min
Desci, dei uma ajustada no colete e começamos nosso passeio!
De cara já deu para perceber o paraíso onde estávamos... Os peixes que costumo sempre ver como
Salemas, Cocorocas, Budiões, entre outros, são umas 3 vezes maior!!!!! Aqui não
tem miséria... rs. O local é bastante rico em vida. Os corais são um espetáculo
a parte. Passamos por algumas tocas onde tinham algumas lagostas. Badejos, cirurgiões e muitos outros peixes,
cruzavam nosso caminho a todo momento, como se nem estivéssemos ali. O Thomas,
guia da Apecatu, me chamou e apontou para uma toca. Fiquei olhando, procurando
o motivo da indicação. Não estava vendo nada de interessante... Ele
praticamente girou minha cabeça para ver o badejo que estava a dois palmos de
mim!!!!! Impressionante! Acho que foi o maior peixe que já havia visto!!!! Com
o passar do tempo, percebi que comecei a ficar muito positivo e quando vi, meu
colete estava inflado. Logo o desinflei e vi que o power estava vazando ar,
tive manter o colete vazio durante o resto mergulho. Grandes cardumes de
salemas e cocorocas nos circulavam a todo momento. Quando o manômetro marcava
100, a metade do ar que tinha, começamos a retornar para o ponto inicial.
Ficamos em média, a uma profundidade de 10 metros, sendo a máxima que atingi,
de 13. Já de volta, no cabo da poita, fizemos uma parada de segurança aos 5
metros e retornamos a superfície.
De volta ao barco, fiquei pensando: nunca tinha visto peixes
tão grandes quanto aqui. O que uma área de preservação não faz....
No intervalo, ficamos sabendo que foi autorizada a nossa
visita à Ilha de Santa Bárbara, hoje sob jurisdição da Marinha. Ela seria feita
depois do nosso segundo mergulho. Fiz um lanche, dei uma organizada no
equipamento, troquei a garrafa e fiquei esperando que todos estivessem prontos.
2º Mergulho – Portinho Sul -
Ilha de Santa Bárbara
Intervalo de superfície: 1 h
Profundidade máxima: 10m
Tempo total de fundo: 55 min
O Portinho Sul fica em frente a praia da Ilha Santa Bárbara voltada para
sudoeste, com profundidade máxima de 8 mts formado de coral franja, com peixes
badejos, dentões, frades, xareus, cirugiões, moréias e guaricemas, local com
pouca corrente.
Fomos para a água e depois que todos estavam lá, começamos a
descer. A profundidade média aqui é menor que na Língua da Siriba, mas nem por
isso fica a desejar... Se é que existe algum lugar aqui que seja ruim. A
intenção era fazer aqui o mergulho noturno, assim poderíamos fazer um
reconhecimento do local e já irmos nos aclimatando. Depois do primeiro
mergulho, já estava muito mais a vontade. Continuava impressionado com a vida
do local. Mais lagostas, budiões, salemas, badejos... Mais a frente, ao lado de
uma pedra, um badejo que deveria pesar uns 30kg. Ficou ali parado enquanto
filmávamos e batíamos foto. Tão calmo que nem se importou com a nossa presença.
Dava para ficar ali parado pelo resto do mergulho, mas tínhamos muita coisa ainda
para ver.
Meu colete começou a inflar muito mais que antes e a todo
momento tinha que dar uma parada para desinflá-lo. No próximo mergulho iria
desconectá-lo da mangueira e se precisasse inflá-lo, faria com a boca. Como já
estava bem a vontade nesse mergulho, o lance do colete nem foi um problema.
Segui normalmente o mergulho e na marcação de 100 no manômetro, começamos a
voltar devagar. A vontade era de ficar mais tempo ali, mas estava na hora de
subir.
Voltei para o barco depois de 55 minutos de mergulho, tomei
um banho rápido, fiz um lanche e fiquei aguardando a nossa ida à Ilha Santa
Bárbara.
Visita à Ilha Santa Bárbara
A Ilha Santa Bárbara é a maior e a principal do arquipélago.
Possui aproximadamente 1,5Km de extensão, 300m de largura e 35m acima do nível
do mar. Apesar de estar localizada praticamente no centro do Parque, pertence à
Marinha do Brasil, não estando incluída nos limites do Parque nem sob sua
jurisdição. É a única ilha habitada do arquipélago, também a única a possuir
alguma infra-estrutura. Nela existem, além do farol, algumas casas que servem
de moradia às famílias dos militares, pessoal do IBAMA (Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e pesquisadores. Existem
ainda outras construções como garagem para barcos, heliporto, capela (em
homenagem à Santa Bárbara, santa padroeira dos navegantes), e até uma pequena
sala de aula que serve às crianças que ali vivem.
Poder desembarcar ali foi um privilégio. Conhecer um pouco a
vida de quem vive nesse paraíso seria uma grande experiência. Fomos em direção
ao Farol, subindo o caminho até o ponto mais alto da ilha. De lá, bati algumas
fotos da paisagem, bem como de dos atobás que ali fazem seus ninhos. Subimos os
quase 60 metros de escada para apreciar um brilhante por do sol, num paraíso
que faltam palavras para descrevê-lo... Presenciamos também, o acendimento do
farol, fundamental durante anos na segurança da navegação local.
Voltamos para o barco e aguardamos a hora do próximo
mergulho.
3º Mergulho – Noturno – Portinho Sul – Ilha Santa Bárbara
Intervalo de superfície: 2h 30min
Profundidade máxima: 10m
Tempo total de fundo: 40 min
Estava na hora do terceiro e último mergulho do dia. Dessa
vez seria o tão esperado noturno. A noite estava super agradável. Caímos na
água e presenciei um belo espetáculo, poderia descrevê-lo como o balé das
luzes!. Conforme os mergulhadores iam descendo, o facho das lanternas formava
um espetáculo a parte. Ficou interessante. Seguimos o mesmo caminho que
havíamos feito mais cedo. Durante a noite, a vida marinha explode em cores. É
só apontar a lanterna que temos um agradável surpresa. Desci sem a câmera. Fui
simplesmente curtir o mergulho. Já no meu terceiro do dia, estava muito mais a
vontade e com a flutuabilidade impecável. Dessa vez não teria problemas com o
colete, havia desconectado a mangueira do power e quando precisei inflá-lo,
fi-lo com a boca. Sem problemas!
Passando por uma toca, logo avistei um enorme badejo, tão
grande quanto os outros que havia visto. Os peixes indo e vindo numa
naturalidade, como se ninguém estivesse ali para atrapalhá-los. Passei por
vários cardumes e corais. Mais um pouco de mergulho, alguém avisou para voltar,
deve ter chegado ao nível estabelecido de ar de alguém. Comecei o retorno,
mesmo tendo 150 bar de ar nos cilindros, quando olhei para baixo, lá estavam
eles: dois tubarões limão. Nadavam rodeando alguns corais que estavam no fundo.
Estavam um pouco agitados, mas não se importavam com a nossa presença. Mergulho
desde 2007 e foi a primeira que vez vi um tubarão, na verdade dois. Todo mundo
fica preocupado, me perguntando se eu já havia visto um, o que eu faria se
visse, etc. Na verdade, foi um sentimento de surpresa e realização de um
sonho... Ficamos ali por alguns minutos e continuamos nosso retorno. Já próximo
ao barco, subimos lentamente, apreciando os últimos momentos.
Quando voltamos ao barco, arrumei o equipamento e tomei um
banho rápido, queria estar pronto para o jantar. Assim que o pessoal foi
chegando, a janta foi sendo servida. Depois de saciada a fome, foi esperar o
próximo dia...
2º Dia
Acordamos cedo, poucos conseguiram dormir dentro das
cabines. Estava calor. Eu apaguei e nem senti! De manhã já tinha uma galera
visitando o outro barco. Eu fiquei por ali mesmo. Dei uma organizada no
equipamento, já deixando tudo pronto para o próximo mergulho. Assim que todos
estavam no barco, navegamos em direção ao nosso próximo mergulho: o naufrágio
Santa Catharina.
Enquanto navegávamos, tomamos o café da manhã. Ouvimos as
instruções do mergulho, como faríamos, os cuidados com a parada de segurança,
pois esse seria o mergulho mais profundo da expedição, chegando a 25 metros.
Terminada a instrução, fomos para a água.
4º Mergulho – Naufrágio Santa Catharina
Profundidade máxima: 23 m
Tempo total de fundo: 37 min
A medida que descíamos pelo cabo preso ao naufrágio, ele foi
surgindo, mostrando aos poucos toda a sua estrutura, ou o que resta dela. Para
um naufrágio de quase 100 anos, até está bem... rs
Pequena descrição do naufrágio
Devido a grande Guerra Mundial, vários navios foram atacados
e naufragados na costa brasileira, tanto pela Tríplice Aliança, quanto pela
Tríplice Entente. A idéia era sufocar o comércio entre os países, tentando
enfraquecer os adversários. O Santa Catharina foi mais uma dessas vítimas. Ele
foi interceptado pelo cruzador inglês H.M.S. Glasgow em sua viagem de volta, e
levado para região de Abrolhos, onde a Inglaterra concentrava uma estação
telegráfica e uma frota com vários navios. Lá foi retirada a carga que lhes
interessava, como o carvão, tendo o Santa Catharina afundado com cargas
explosivas.
O Santa Catharina encontra-se corretamente apoiado no fundo,
porém poucas estruturas ainda permanecem de pé. Possui pequenos pontos de
penetração. Para um naufrágio de quase 100 anos, até que existe bastante coisa.
Nome: Santa Catharina
Data do Afundamento: 16/08/1914
Nacionalidade:
Alemã
Armador:
Hamburg Sud
Dimensões:
106,7 metros / Boca:
14,4 metros / Deslocamento:
4.247 Toneladas
Tipo
de embarcação: Paquete
Material
do casco: Aço
Propulsão:
vapor
Carga:
Cimento, implementos agrícolas, querosene..
Motivo do Afundamento: Afundado pelo cruzador inglês Glasgow
Profundidade:
min – 14m / máx – 27m
Já no naufrágio, aguardamos que o grupo estivesse todo lá e começamos o mergulho. Primeiro fomos em direção ao ponto onde tem algumas munições. Depois começamos a dar a volta no naufrágio. Tínhamos duas opções: ver os detalhes e não conhecer o naufrágio inteiro; ou dar uma volta inteira e não conhecer os detalhes. Optamos pela segunda. Vi parte da carga de arames, cimentos e algumas garrafas de cerveja. Existem alguns poucos pontos de penetração. Existe muita vida nesse naufrágio. Vários cardumes, fazem dele o seu refúgio.
Já no naufrágio, aguardamos que o grupo estivesse todo lá e começamos o mergulho. Primeiro fomos em direção ao ponto onde tem algumas munições. Depois começamos a dar a volta no naufrágio. Tínhamos duas opções: ver os detalhes e não conhecer o naufrágio inteiro; ou dar uma volta inteira e não conhecer os detalhes. Optamos pela segunda. Vi parte da carga de arames, cimentos e algumas garrafas de cerveja. Existem alguns poucos pontos de penetração. Existe muita vida nesse naufrágio. Vários cardumes, fazem dele o seu refúgio.
Como não daria tempo para prestar atenção nos detalhes, por
vezes me afastava um pouco para poder ter uma visão mais ampla. A visibilidade
não era das melhores, mas mesmo assim surpreendia. Na proa dá para fazer uma
pequena penetração, onde se vê claramente o ponto de saída. Não tinha como não
fazê-la!
Como era um mergulho mais profundo do que os outros, o nosso
tempo de fundo também diminuiu. Devagar, fomos nos aproximando do cabo guia e
subimos lentamente para nossa parada de segurança. Engraçado ver tanto
mergulhador junto! Enquanto estávamos lá, uma barracuda ficou nos rodeando,
fazendo a alegria da galera!!!!
De volta ao barco, fizemos um lanche e partimos para o nosso
quinto e último mergulho da expedição. Nosso próximo ponto seriam nos
chapeirões. O chapeirões são colunas de coral de até 20 metros de altura que se
erguem abruptamente do fundo e se abrem em arcos perto da superfície, podendo
chegar a 50 metros de diâmetro, como imensos cogumelos submarinos. As águas,
sempre mornas e de coloração azul-turquesa, escondem estes verdadeiros
condomínios, onde habita uma infinidade de seres marinhos. A principal espécie
formadora dos chapeirões é o coral-cérebro, que só ocorre na Bahia. Mas, além desta,
outras 15 espécies de corais formadores de recifes ocorrem nos Abrolhos. Nos
recifes mais próximos da costa, os chapeirões ficam tão perto uns dos outros
que acabam unindo-se, formando verdadeiras plataformas.
Esse mergulho seria um pouco diferente dos outros, seria o
único na qual o barco não estaria ancorado. Desceríamos do barco em um
determinado ponto e faríamos nossa imersão sem ajuda do cabo guia. Como não
havia corrente, foi bem tranquilo.
5º Mergulho – Chapeirões
Intervalo de superfície: 1h 20min
Profundidade máxima: 14 m
Tempo total de fundo: 55 min
Na água descemos e já deu para ver como eram os chapeirões.
Em alguns pontos formavam grandes passagens. Muitos cardumes circulavam entre
eles. Com galera toda na água, a todo momento encontrava com alguma dupla
diferente. Alguns em fila indiana, outros lado a lado, enfim, toda a formação
possível!!!! Nesse mergulho não vi tanto peixe quanto nos outros, mas nem por
isso foi menos interessante. Em um ponto do mergulho, passou pela gente um
enorme badejo, roubando a cena naquele momento. Já era hora de voltar. Depois
do aviso, começamos a subir lentamente e fazer nossa parada de segurança.
Havia chegado ao fim... Dois dias de grandes mergulhos em
companhia de uma galera fora de série! Havia ainda a navegação de volta... Mas
isso ficaria fácil depois do espetacular almoço que a Maria nos preparou!!!!!
Simplesmente fantastica aventura e perfeita narracao do Leandro com uma dose de historia do Brasil.
ResponderExcluirBelíssimo texto Leandro! Me fez relembrar essa belíssima expedição!
ResponderExcluirGrande abraço!
Samuel