sábado, 30 de abril de 2022

Remada à Ilha de Cotunduba

Por Leandro do Carmo 

Remada à Ilha de Cotunduba

Dia: 19/03/2022

Local: Urca
Participantes: Leandro do Carmo e Clube Carioca de Canoagem

Tempo total: 3h
Distância: 12,1 km
Velocidade média: 4,6 km/h
Velocidade máxima: 14 km/h 

Remada à Ilha de Cotunduba















Trajeto: Praia da Urca x Ilha de Cotunduba x Praia da Urca


Relato  

Voltando à Urca e ao Clube Carioca de Canoagem, ainda como a segunda etapa do curso de iniciação à Canoagem Oceânica. Consegui marcar uma remada no sábado. Cheguei cedo à Urca. Conseguir estacionar por lá já é uma aventura, mesmo chegando cedo. Consegui deixar o carro bem longe, numa rua sem saída. Dei uma caminhada e fui direto à sede do CCC. Como cheguei bem cedo, ainda fiquei esperando um pouco. Aos poucos, algumas pessoas foram chegando.

Ofereci ajuda para ir colocando os caiaques na areia, como uma forma de ir conhecendo as pessoas de lá. Alinhamos todos os caiaques próximos a água e fizemos os ajustes finais. O sol batia forte. Coloquei um boné e passei protetor solar, além de estar com uma camisa de manga comprida e proteção UV. Entre algumas conversas, o pessoal acabou decidindo remar até a Ilha Cotunduba. Eu, fiquei na minha. Qualquer lugar estaria ótimo. Com todos na água, iniciamos a remada.  

Hoje, estava bem diferente da última vez. O mar bem calmo e sem vento. Remamos entre as embarcações fundeadas e logo estávamos próximo a praia do Forte São João. Continuamos remando até chegar a ponto do Morro Cara de Cão. Ali pude ver os paredões do Forte São João bem de perto, uma novidade para mim. O Forte da Laje estava bem mais em frente e a Fortaleza de Santa Cruz, bem ao fundo, do outro lado da Baía de Guanabara. Me afastei um pouco dos costões, com medo de ser surpreendido por alguma onda. Não queria pagar esse mico logo na minha primeira remada.  

A remada estava bem agradável, mar calmo e quase sem vento. Passamos pela praia de fora e podia ver a face nordeste do Pão-de-Açúcar. Já estive várias vezes escalando o Pão-de-Açúcar, mas vê-lo por esse ângulo é algo bem diferente e fantástico. Seu paredão de gnaisse impressiona! Assim que alcançamos a parte mais extrema do Pão-de-Açúcar, a Ilha Cotunduba aparecia mais destacada na paisagem.  

Aos poucos, fomos nos aproximando. Já conseguia ver a Praia Vermelha. Nesse ponto, conseguia ver as bóias de balizamento do canal. Aí que me dei conta que estávamos na rota de grandes embarcações. Dei uma olhada ao redor e nenhum sinal. Somente pequenas embarcações.  Já bem próximos à Cotunduba, nos dirigimos à noroeste da ilha. Ali há uma enseada formada por uma extensão da ilha, deixando um local bem abrigado e ótimo para um mergulho.  

Tinham alguns pescadores na ilha. Ficamos ali durante um tempo. Aproveitei para beber uma água e fazer algumas fotos do local. Tínhamos uma vista bem bonita do morro do Leme e da praia de Copacabana. Deu para dar uma boa descansada e me preparar para a volta. Depois de um tempo ali, começamos a remar novamente. Contornamos a ilha pela ponta oposta a que chegamos, passando por fora. A volta foi bem rápida e cruzamos por mais embarcações de turismo, um cuidado extra para quem rema na região.  

Passamos novamente pelo Pão-de-Açúcar, Praia de Fora, Morro Cara de Cão, até entrar, novamente, na enseada, em direção à Praia da Urca. Uma ótima remada, num astral fantástico. Uma pena que a distância dificulte iniciar a remada ali pela Urca, mas quem sabe nos encontramos novamente pelas águas da Baía de Guanabara...

Remada à Ilha de Cotunduba

Remada à Ilha de Cotunduba

Remada à Ilha de Cotunduba

Remada à Ilha de Cotunduba

Remada à Ilha de Cotunduba

Remada à Ilha de Cotunduba


terça-feira, 8 de março de 2022

Escalada na via Ezequiel Gongora

Por Leandro do Carmo

Escalada na Via Ezequiel Gongora - 4º V E2/E3 D1 160m

Data: 15/02/2022 
Local: Morro do Ubá - Itaipú
Participantes: Leandro do Carmo e Marcos Lima

Via Ezequiel Gongora






Relato

Toda vez que falava com o Velhinho sobre escalar, ele falava: Vamos lá fazer a Ezequiel Gongora... E isso foi ficando. Eu ainda não havia ido nesse setor. Além da Ezequiel Gongora, a maior via, existem outras mais curtas, mas pouca informação de repetições. Mas a via saiu sem programação...

Já era quase oito da noite, quando passei uma mensagem para o Velhinho perguntando se ele queria escalar no dia seguinte. Ele disse que havia marcado com o Arthur para ir na Serrinha. Eu me convidei e marcamos as 7h30min no posto da subida da estrada para Itaipuaçu. Por volta das 7 horas da manhã, ele me enviou uma mensagem avisando que o Arthur não iria mais. Tranquilo, iríamos só eu e ele. Cheguei à casa dele as 7h 30min e antes de entrar no carro ele já disse: Ezequiel Gongora. Excelente ideia!

Seguimos em direção a entrada da pequena trilha. Estacionamos o carro. A entrada da trilha não está marcada e não tão óbvia. Inclusive, marquei no Wikiloc para facilitar. Já na trilha, após nos aproximarmos do muro de uma casa, ouvimos alguém gritando: “Não pode fazer essa trilha não”. De vez em quando ouvimos relatos de que moradores reclamam. Da próxima vez, vamos sem fazer barulho.

Fomos caminhando e identificando a base das outras vias, com a ideia de repeti-las em outra oportunidade. Como havia dito, a trilha é bem curta e logo estávamos na base, que por sinal é bem fácil de identificar. Ali, nos arrumamos e eu saí para guiar a primeira enfiada. Estava nublado e uma temperatura bem agradável. A saída foi bem delicada com pequenas agarras. Fui subindo até vencer uma barriga numa sequência de 5 grampos até começar a ir uma pouco para a direita. Os lances são bem técnicos. Com mais uma subida, estava na primeira parada.

Via Ezequiel Gongora

O Velhinho veio logo em seguida. Na parada, ainda comentamos o quanto o dia estava agradável. Pela posição do sol, se o céu estivesse aberto, já estaríamos querendo ir embora. Mas a brisa estava ótima e logo saí para a segunda enfiada. Saí num lance bem longo e logo estava próximo a uma canaleta. Subi pela borda da esquerda, onde tem mais agarras, mas algumas com risco de quebra. Fui bem devagar e escolhendo bem onde por as mãos e os pés. Subi até um grampo, mas resolvi descer e parar no de baixo.  O velhinho chegou logo depois.

Na parada, pedi para o Velhinho guiar a próxima enfiada. Ele prontamente aceitou e saiu. Foi subindo e costurou um grampo que estava meio escondido e mais acima, perdemos contato visual. Já na parada, foi minha vez de subir. Saí para escalar e logo venci os primeiros lances. Com corda de cima, não precisa escolher tanto as agarras. Acredita e vai. Mais alguns metros e estava na parada, bem antes do crux.

Dali, já podíamos ver o trecho vertical onde está o crux. Descansei um pouco, me preparei e saí para guiar a última enfiada. A saída foi tranquila, até chegar a um grampo. O trecho fica bem vertical, mas agarras são bem sólidas, diferente da enfiada anterior. Isso deu um pouco mais de confiança. Fiz uma passada reta e logo costurei o grampo de meio. Não dava para ver o próximo, mas era só subir. Não hesitei. Me reposicionei e toquei pra cima. Coloquei um pé mais alto e procurei uma boa mão e fiz o lance, saindo um pouco mais para a direita. Depois de dominado o degrau, passei a solteira no grampo de inox. Respirei fundo e aí, tudo ficou mais tranquilo.

Via Ezequiel Gongora

O Velhinho veio em seguida. Na parada, pedi para o velhinho descer de baldinho até um grampo de baixo, para evitarmos fazer o rapel dali. E assim começamos a descida até a base da via. Já na base, nos arrumamos e seguimos para tomar um Assaí em Itacoatiara. Ainda bem que o Arthur furou... Tive a oportunidade de escalar uma via que ainda não havia feito em Niterói.



Via Ezequiel Gongora

Via Ezequiel Gongora

Via Ezequiel Gongora

Via Ezequiel Gongora

Via Ezequiel Gongora

Via Ezequiel Gongora

Via Ezequiel Gongora

Via Ezequiel Gongora

Via Ezequiel Gongora



quinta-feira, 3 de março de 2022

Stand Up - Remada: Naval x Icaraí x Boa Viagem x Adão e Eva x Naval

Por Leandro do Carmo

Remada: Naval x Icaraí x Boa Viagem x Adão e Eva x Naval

Data: 13/02/2022 
Local: Niterói 
Participantes:
Leandro do Carmo

Acordei cedo e decidi ir remar. Não tinha programado nada, mas estava com vontade de remar mais do que já havia feito. Peguei a prancha e estacionei o carro ao lado do Clube Naval, em Charitas. O dia estava meio nublado, mas estava firme. Tomei minha segunda parte do café da manhã e botei a prancha na água.

Comecei a remar e rumei em direção a Icaraí. Estava bem calmo, mar liso. Já via algumas canoas e caiaques bem longe. Segui remando tranquilo. Na altura da Marina Center, da Estrada Fróes, decidi ir direto para o Itapuca. Um pouco mais atrás de mim, tinha uma outra pessoa remando. A medida que fui me distanciando, ela foi remando bem próximo a praia. Cruzei toda a praia de Icaraí e passei pela pedra do Itapuca. Dali, fui em direção ao MAC. Já bem embaixo dele, parei para fazer algumas fotos e continuei até a praia da Boa Viagem.

Tinha bastante gente na praia, principalmente, perto da ponte. Várias pessoas fazendo rapel e outras praticando acrobacia nos tecidos.  Dei uma parada para descansar e beber uma água. Nessa hora chegou o rapaz que havia visto um pouco antes em outra prancha. Ficamos conversando durante alguns minutos e resolvi voltar a remar. Cruzei a praia e comecei pelo outro lado, em direção ao Gragoatá.

Nesse momento, cruzei com duas canoas havaianas e fui em direção a uma boia, contornando-a e seguindo rumo à Fortaleza de Santa Cruz. Fui remando sozinho, a única companhia eram os peixes que de vez em quando pulavam e as tartarugas que apareciam. A medida que fui me aproximando da Fortaleza, começaram a passar alguns barcos de pesca. Nesse ponto, aumentam também, a quantidade de canoas. Poucas atravessam da Boa Viagem nessa direção.

O vento começou a aumentar e preferi mudar os planos iniciais. Segui em direção a praia de Adão e Eva, mas o vento aumentou e retornei costeando o Morro do Morcego, onde fiquei um pouco mais abrigado. Passaram por mim algumas canoas e dois caiaques. Mais a frente, próximo a praia do Morcego, mais remadores.  Esse é um ponto bem frequentado e destino dos remadores. O vento aumentou e seria mais difícil voltar. Por isso, optei por parar na prainha ao lado para descansar, a remada de volta seria dura. A água estava impressionante, nem parecia a Baía de Guanabara.



Depois de alguns minutos descansando, coloquei a prancha na água e comecei a remar com um vento contra bem forte. Fui procurando alguma maneira de minimizar o vento, mas não tinha jeito, era colocar o remo na água e remar. Passei pela fazenda de marisco em Jurujuba. Numa rajada mais forte, perdi o equilíbrio e fui para a água. Subi e voltei a remar. Passou um veleiro grande e só ouvi alguém chamar: Leandrinho! Quando olhei, era meu xará, Leandro Pessoa, da Corsário Divers. Estavam ele e Fernanda. Muito bom revê-los ali. Parei de remar um pouco para falar com ele e foi o suficiente para voltar alguns metros.

Ele seguiu e eu voltei a remar. Já em frente ao Clube Naval, remei entre vários pequenos barcos a vela que estavam em aula. O vento que estava forte, aumentou. Pensei que fosse melhorar quando eu contornasse o clube Naval, mas não. Continuou forte. Fui remando com mais força e aos poucos fui me aproximando. Já conseguia ver meu carro. Aí, foi questão de tempo chegar à praia.

Foram 12,3 km de remada hoje. E esse vento no final foi um desafio extra. Missão cumprida!












sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Remada em Rio das Ostras – Travessia Praia do Remanso x Praia da Joana

Por Leandro do Carmo

Remada em Rio das Ostras – Travessia Praia do Remanso x Praia da Joana

Data: 05/02/2022
Local: Rio das Ostras
Participantes: Leandro do Carmo


No dia anterior, havia ido até a Ilha do Costa, mas hoje meu objetivo era outro: sair da praia do Remanso e ir até a praia da Joana. A logística já é um pouco mais complicada, pois o ponto de partida é diferente do ponto de chegada. Optei por fazer assim, pois sempre rola um vento contra naquele trecho, seria mais difícil voltar remando.

Meu pai me deixou na praia e combinei com ele de ir me buscar mais tarde, lá na praia da Joana. O dia não estava tão bom quanto o anterior, mas já havia visto piores. O vento estava um pouco mais forte e o mar mais mexido. Levei o caiaque para a areia e me arrumei. Fui para a água e acabei deixando o caiaque tombar na hora que fui entrar. Voltei com ele para a areia para drenar a água.

Me preparei novamente e dessa vez, deu tudo certo. Dei algumas remadas e ultrapassei a linha da arrebentação. Acelerei um pouco e percebi como as vagas estavam maiores. Rumei em direção à ilha e depois tomei o rumo da praia Virgem. Passei por todo costão entre a Praça da Baleia e a Praia Virgem. Até que foi bem tranquilo. Quando passei pela praia das Areias Negras, vi que havia duas canoas havaianas e bastante gente na areia, talvez estivesse tendo algum evento.

Continuei a remada. Apesar das condições não tão boas quanto a do dia anterior, fui remando rápido. Fui me aproximando da ponta da praia Virgem, na entrada do canal entre a costa e a Ilha do Coqueiro. De longe, percebi que a ondulação estava bem grande, talvez pelo estreitamento. Me afastei um pouco da costa para me posicionar melhor e não ser pego de surpresa por alguma onda. O mar ficou mais mexido. Remei um pouco mais forte para sair dali o mais rápido possível. O caiaque subia e descia forte. Isso de uma certa forma ajudou. O vento havia ficado mais forte e assim que avistei a praia da Joana, optei em ir na direção da Ilha do Coqueiro, na esperança de me abrigar do vento.

Não deu muito certo e segui para entrada da barra. Ali o vento havia melhorado. Remei para dentro do canal. A maré estava vazando, mas consegui chegar rapidamente. Fui até o final de uma grande curva, onde pude descansar um pouco. Dali, voltei lentamente até chegar a praia da Joana e aguardar o resgate. Uma grande remada, sendo um bom teste para remadas em condições adversas.



segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Remada em Rio das Ostras – Ilha do Costa

Por Leandro do Carmo

Remada em Rio das Ostras – Ilha do Costa 


Data: 04 /02/2022 
Local: Ilha do Costa - Costazul 
Participantes: Leandro do Carmo

A primeira vez que havia ido a Ilha do Costa, em Rio das Ostras, foi em maio de 2011. Nessa época, o blog nem havia ido ao ar, mas já tinha feito um vídeo para o youtube Ilha do Costa - Rio das Ostras RJ . Foram quase 11 anos de espera, mas enfim, voltei! Quando fui para Rio das Ostras, já estava decido que voltaria lá. No dia que cheguei, dei um pulo na praia e percebi que estava bem calma e sem vento. Condições perfeitas para uma remada. A distância entre a praia do Remanso e a pequena Ilha é curta, cerca de 800 metros, mas em dias de vento forte, o mar naquele trecho fica bem mexido. 

Bom, deixei tudo certo e acordei cedo. Conforme minhas previsões, o dia estava ótimo. Sem vento e mar calmo. Coloquei o caiaque no carro e segui para a praia do remanso. Estacionei bem em frente, aproveitando que estava cedo e levei o caiaque para a areia. A praia ainda estava vazia. Arrumei tudo e coloquei o caiaque na água. Comecei a remar. 

A remada foi bem tranquila e em poucos minutos já estava na ilha. A maré estava baixa, deixando uma faixa considerável de areia. A água estava fenomenal. Clara e calma. Algumas ondas batiam do outro lado da ilha, a que fica voltada para o mar aberto, mas tudo dentro da normalidade. Fui até ao ponto mais alto da Ilha, de onde fiz alguns vídeos e fiz vários vídeos com o drone. Um pouco depois, chegou um grupo em uma canoa havaiana. Conversamos um pouco. Aproveitei para dar uma rápida caminhada pela ilha. Depois de alguns minutos, me preparei para voltar.  

A volta também foi tranquila e rápida. Voltei ainda com a praia vazia. Missão cumprida!


terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Stand Up - Ilha Mãe

Por Leandro do Carmo

Stand Up – Ilha Mãe

Data: 20/01/2022
Local: Charitas
Participantes: Leandro do Carmo, Leonardo Carmo, Carina, Flávia Figueiredo, Leandro Pestana, Fernando Marques e Luciana Caribé

Depois de remar duas vezes na Baía de Guanabara, resolvi ir para Itaipu. Minha ideia era remar até a Ilha Mãe. Dessa vez não fui sozinho. Marcamos de nos encontrar as 6h, na Lagoa de Itaipu. A ideia de sair da lagoa, era para evitar pegar a praia cheia na volta, além de caminhar pouco com a prancha e caiaques.

Chegamos na hora combinada e fomos arrumando as coisas até entrarmos na água. A maré estava cheia, corria pouca água no canal. Foi fácil iniciar a remada e chegar à arrebentação. Conforme o tempo passa, o canal fica mais assoreado. Tô vendo o dia dele fechar e voltar a ser como era. Muita gente não sabe, mas o canal não é natural, ele foi aberto de forma permanente na década de 70.

As ondas estavam pequenas e passar a arrebentação foi bem tranquilo. Dali, rumamos para a Ilha Mãe. A remada foi bem tranquila. Mais um dia bem agradável. Rapidamente chegamos lá. Ficamos um bom tempo parados deixando a maré levar. Aproveitei para dar uma remada em volta. Depois de um tempo, começamos a remar de volta. Ainda fomos à enseada da Casa de Pedra.

Não foi fácil entrar no canal de Itaipu com a maré vazando. Estava forte. Tive que remar com mais força para vencer a correnteza, logo após a arrebentação. Passado esse aperto, seguimos remando até ao ponto onde saímos. Uma boa manhã.








quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Stand Up - Remada: Clube Naval x Boa Viagem x Adão e Eva x Clube Naval

Por Leandro do Carmo

Stand Up - Remada: Clube Naval x Boa Viagem x Adão e Eva x Clube Naval

Data: 20/01/2022
Local: Charitas
Participantes: Leandro do Carmo


Depois da última remada, já quis ir um pouco mais longe. Aproveitei o feriado de São Sebastião, na cidade do Rio de Janeiro, e saí para remar. Desta vez, mudei o roteiro. Escolhi sair ao lado do Clube Naval, pois ali, consigo chegar de carro até bem próximo a água e estacionar o carro sem preocupação.

Mais um dia agradável, mas com um pouco mais de vento, mas nada que pudesse atrapalhar. Dessa vez, deixei para tomar café na praia. Trouxe um sanduíche e uma garrafa de café. Comecei a remar praticamente no mesmo horário da última vez. Com a prancha na água, comecei a remar. Contornei o Clube Naval, passando por vários barcos atracados. Hoje, a minha ideia era remar mais, já tinha a ideia de ir até a Boa Viagem, mas deixaria para decidir na hora. O bom de remar ali, é que tem várias opções.

Depois de alguns minutos na água, resolvi seguir até a praia da Boa Viagem. Mirei o bico da prancha e comecei a remar mais forte. Conforme o sol foi aparecendo, entrou um vento contra que me fez forçar um pouco mais. Aos poucos, fui me aproximando do meu primeiro destino. Já próximo, pensei em contornar a ilha em frente ao MAC, mas resolvi passar por baixo da ponte da Ilha da Boa Viagem, aproveitando a maré alta.

Após ter contornado a Ilha, rumei direto para a praia de Adão e Eva. Uma travessia bem tranquila. O vento havia cessado. Já próximo ao Morro do Morcego, cruzei com diversos remadores. O sol estava forte e cheguei bem perto das pedras para aproveitar um pouco da sombra. Já próximo a areia, dei meia volta e segui costeando o Morro do Morcego na volta.

A água estava bem suja, como manchas de óleo. Um cheiro bem desagradável. Há uns dias havia lido uma matéria sobre uma esponja que iria ajudar na despoluição da Baía de Guanabara, mas há anos eu ouço essa história. E não vai ser isso que vai resolver o problema, precisamos de investimento sério e responsável do poder público. Uma pena...

Mas voltando a remada, passe pela praia do Morcego e estava lotada, resolvi seguir remando e dali rumei em direção ao Naval, passando pela grande fazendo de mariscos, uma das maiores do estado do Rio. Segui remando e logo estava de volta. Hoje remei 10,9 km, em 2h 27min, sem paradas. Um bom dia e um bom treino!










terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Stand Up – Remada em Niterói: Aeroclube x Adão e Eva x Morcego X Aeroclube

Por Leandro do Carmo

Stand Up – Remada em Niterói: Aeroclube x Adão e Eva x Morcego X Aeroclube

Data: 15/01/2022
Local: Charitas
Participantes: Leandro do Carmo

Tinha uma meta para esse verão: mergulhar mais e remar mais! Bom, voltei a mergulhar, mas remar ainda não havia tido oportunidade. Choveu praticamente 1 mês inteiro. Esperei virar o ano e fui acompanhando as condições do tempo. Havia melhorado durante a semana e nesse sábado seria a oportunidade. Já estava há um tempo sem remar e queria ver como seria essa volta.

Acordei as 5 horas, ainda escuro. Tomei um café da manhã, coloquei a prancha em cima do carro e saí por volta das 5h30min. Cheguei rápido até a altura do Aeroclube, em Charitas, onde estacionei o carro. Não tinha ninguém ainda na praia e acho que fui o primeiro a entrar na água. O dia estava ótimo, sem vento. Isso facilitava muito as coisas. Aos poucos, outras pessoas começavam a ir para a água, de longe já conseguia ver.

Já estava na altura da praia do Morcego e resolvi ir até a praia de Adão e Eva. Remei mais um pouco e cheguei até lá. Dei meia volta e voltei ainda mais perto do Morro do Morcego até parar na praia do Morcego, destino de muitos remadores. Fiz algumas fotos e voltei para a água. Dali, segui direto para o ponto de saída.

Depois de tanto tempo, até que fui muito bem! Foram 8,65 km, em 2h 12 min. Nada mal...









segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Trilha do Alto Mourão

Por Leandro do Carmo

Dia: 02/01/2022
Local: Parque Estadual da Serra da Tiririca
Participantes: Leandro do Carmo

Aproveitando segundo dia do ano e uma trégua nas chuvas, fui ao Alto Mourão, depois de quase 2 anos! Já tinha tanto tempo que não subia... Sem dúvidas, uma das mais belas trilhas de Niterói e Maricá. Sim, de Niterói e Maricá, pois a trilha percorre boa parte da linha que divide os dois municípios. Confira o vídeo que fiz com dicas do início da trilha, bem como os trechos mais técnicos. 



segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Viagem ao Espírito Santo

Por Leandro do Carmo

Data: 03 a 06/06/2021

Participantes: Leandro do Carmo, Luis Avelar e Blanco P. Blanco, Flávia Figueiredo, Márcia, Leandro Conrado, Leonardo de Faria, Marcelo Correa, Ivison Rubin e Tatiana Arenaz

Dicas:

Hospedagem e alimentação: Pousada Chalés do Frade

Como chegar: Seguindo pela BR 101, sentido norte, após passar a segunda entrada para Cachoeiro do Itapemirim, uns 50 metros após, tem um bar, do outro lado da pisa, começa a subida, uns 4 km numa estradinha de chão.

Tempo de Viagem/Distância: 6h / 400km

Diversos: ideal para levar família e descansar; a alimentação é excelente; fica bem próximo a Cachoeiro de Itapemirim.

Relato

Depois de 7 anos, voltava ao Chalés do Frade. O local é fantástico! Quando conversei com o Marcelo Correa, haviam várias possibilidades, mas como também eu e o Blanco já estávamos tentando marcar de fazer a Chaminé Cachoeiro, no Pico do Itabira, há pelo menos dois anos, unimos o útil ao agradável. A idéia era fazer a viagem parecida como na última vez, por isso, enviamos o convite no grupo do CNM e aos poucos as pessoas foram animando. Depois de uma semana, havíamos fechado o grupo. Era feriado de Corpus Crhisti. Tínhamos bastante tempo para aproveitar.

Na segunda feira depois de ter feito a escalada na Chaminé Gallotti, minha costela não parava de doer e até coisas simples, como levantar da cama, estavam se tornando difíceis. Fui ao médico, mas por sorte não havia fraturado. Só uma inflamação forte. Só que o problema era a tão esperada viagem para escalar a Chaminé Cachoeiro... Bom, não tinha jeito... Era esperar e torcer para uma recuperação rápida.

A semana passou rápido, mas a dor não. Peguei a estrada, saindo as 5 horas da manhã do dia 03/06, eu, Flávia e Márcia. O Luis iria de moto, o Leandro e o Leon iriam de carro, o Marcelo e o Blanco já estavam lá. A viagem foi bem tranqüila e fomos conversando durante todo o trajeto. Ainda encontramos o Luis no Posto Oásis de Campos. Enfim, havíamos chegado. Do grupo, apenas eu já havia ido. Aproveitamos para almoçar e descansar um pouco da viagem.

Subida ao Pico do Frade
Dia 03/06/2021

Como todo mundo reunido, resolvemos subir o Frade. Seguimos de carro até a entrada da trilha. A estrada estava razoável. Só o carro do Marcelo que quase levantou vôo, mas nada demais... Haviam algumas pessoas por lá. A trilha até o costão é bem rápida. Fomos subindo até o trecho onde já conseguimos ver os grampos. Fui à frente, levando a corda. Passei uma barriguinha mais difícil, e subi direto, fixando-a bem mais acima. Dali, facilitou para que todos subissem bem rápidos.

Continuei a subida e parei somente na base do grande bloco, antes da escadinha de vergalhões. Aproveitei para fazer algumas filmagens com o drone enquanto todos chegavam. O Luis foi direto ao cume. O Blanco foi com a Sofia, filha dele. Pra eu subir o primeiro degrau já foi ruim. Ele é alto e não conseguia fazer muita força com o braço esquerdo. Fui meio de lado e consegui subir. Os degraus para cima, foram mais tranquilos, com exceção do penúltimo que é um pouco alto.  Com o pequeno esforço que fiz e a dor que senti, tinha certeza que escalar o Itabira no dia seguinte seria um pesadelo! Resolvi ali abortar a minha escalada...

No cume todos contemplamos um belo por do sol por trás do Complexo do Itabira. Um espetáculo! Rapelamos e começamos a preparar nossa descida. Tínhamos bastante gente e optamos por fixar a corda para que todos pudessem rapelar quase 60 metros. Assim foi um a um... A noite chegou, assim como da última vez que fui. Aquele céu estrelado estava fantástico. Uma noite bem agradável. A conversa rolava solta e as risadas eram inevitáveis.

O tempo passou e nem percebemos. Logo estávamos todos de volta aos carros. Chegamos no Chalé, ainda em tempo de pedir a janta. Optei por comer uma panqueca de frango que estava um espetáculo. Um pouco depois, avisei ao Blanco e ao Luis que havia desistido de subir o Itabira. Com certeza não daria para mim e seria mais prudente ficar...














Escalada no Morro do Tião e visita à Cachoeira Alta
Dia 04/06/2021

Acordamos cedo e fomos tomar o café da manhã. O Blanco e o Luis já tinham saído há bastante tempo. Fiquei imaginando. Por volta das 7:30h recebemos a mensagem de que eles estavam na base e que havia outra cordada. Seguimos para a escalada. Eu levei minha cadeira de praia para ficar sentado na base esperando. Chegamos rápido até o local. Descemos numa porteira que estava aberta. Fui até uma casa e falei com uma pessoa que iríamos escalar. Descemos e passamos por uma cerca elétrica e seguimos subindo pelo lado de uma cerca. Mais acima, tinha um boi que não queria sair. Cheguei um pouco mais perto, mas ele me encarou e começou a raspar a pata no chão. Fui embora rapidinho e atravessei a cerca para o outro lado.

Já na base, conseguia ver o Itabira bem em frente. O pessoal subiu e eu fiquei por ali. Estava uma manhã bem agradável. Aproveitei para dar uma volta enquanto o pessoal escalava. Na volta, sugeri irmos visitar à Cachoeira Alta, local onde passe minha a maior parte das minhas férias escolares e onde meus avós nasceram. Acho que foi ali que brotar a minha paixão pelas trilhas e montanhas... O pessoal aceitou minha sugestão. Como o Leandro o Leon ainda estavam subindo, deixamos o recado de que saímos. Na volta, quando olhei para baixo, quem estava lá nos esperando? O boi nervoso! Bem no ponto onde tinha uma pontezinha. Em volta tudo brejo! Só existia uma passagem e ele estava lá! Ficou nos encarando e tinha certeza que ele iria correr atrás da gente a qualquer momento! Fomos seguindo a cerca até onde dava e no primeiro descuido, saímos correndo! Pronto... Estávamos salvos!

Pegamos o carro, coloquei Cachoeira Alta no GPS e seguimos. Pela estrada imaginei como estaria a escalada do Blanco e do Luis... Seguimos caminho e quando estávamos na localidade de Gironda, o GPS ficou meio doido. Mandava entrar numa rua onde tinha uma placa escrita “Sem Saída”. Parei e fui perguntar a uma senhora se ali era o caminho para a Cachoeira Alta e tive que ouvir a seguinte frase: “Você não leu a placa não?” Quem mandou ser teimoso... Seguimos a estradinha e mais a frente pegamos informação. Subimos uma estradinha e nos perdemos de novo. Abandonamos o GPS  e fomos procurar alguém que pudesse nos ajudar. Achamos um cara de moto. Fiz sinal e ele parou. Ele nos disse para entrar no campo. E voltamos. Olha que alguém viu um campo. E nós entramos e fomos parar numa pedreira de extração de mármore. Voltamos e continuamos a procurar o tal campo!

Mais uma rodada e finalmente encontramos o campo de futebol e a estradinha que descia até Cachoeira Alta. A estrada era bem ruim, mas o carro não decepcionou. De longe pude ver a usina e a Cachoeira ao fundo. Nada mudou... tudo como sempre! Tinha tanto volume de água, que vinha uma nuvem. Parecia uma chuva! Dali seguimos até o Distrito de São Vicente para tentar comprar alguma coisa para comer. Tudo vazio e fechado, com exceção de uma venda. Já era hora de voltar, mas antes aproveitei para passar onde minha tia morava. Tudo muito diferente... O tempo passa... Na volta ainda fomos surpreendidos por uma obra numa ponte, o que nos fez pegar outro caminho. Entre perdidas e achadas, conseguimos chegar novamente na estrada e pegamos o caminho até os Chalés do Frade.

Chegando aos Chalés do Frade, tivemos a notícia de que as cordadas ainda estavam na P5 e já eram, aproximadamente 19:45h. Com certeza fariam um bivaque no cume. Estavam todos bem, porém bem cansados. Fui dormir com o coração apertado, mas sem muito o que fazer... No dia seguinte, havíamos combinado de escalar a Pedra Azul.









Pedra Azul, Cachoeira de Matilde e Túnel de Matilde.
Dia 05/06/2021

Acordamos bem cedo e improvisamos um café da manhã no carro. Eram 4:30h da manhã. Tínhamos que sair cedo, pois tínhamos hora para entrar no parque. Pegamos a estrada ainda noite. E o tempo estava bem ruim. Muito diferente dos dias anteriores. A minha impressão era de que iria abrir a qualquer momento. Mas na estrada, já perto do Itabira, uma chuvinha fraca molhava o para brisa do carro. Pensei logo no perrengue das duas cordadas lá no cume. Será que estaria chovendo lá também? Com certeza... Mas queria acreditar que não!

Recebemos mais uma mensagem de que estavam se preparando para descer. Era só questão de tempo... E continuamos a viagem. Nada do tempo melhorar. Quando chegamos lá, estava tudo molhado. Nada de escalada... A pedra Azul estava encoberta e por alguns instantes ela apareceu entre as nuvens, ao som das siriemas! Conversamos e optamos por ir conhecer um circuito bacana em Matilde, um distrito de Alfredo Chaves.

Passamos pela Cachoeira de Matilde que é um espetáculo. A chuva nos fez acelerar o passeio e voltamos rápido aos carros. Dali, fomos visitar a antiga estação de trem de Matilde. Vendo algumas fotos do local, a Flávia viu as fotos de um túnel bem bacana e fomos lá conferir. Realmente, valeu a pena a caminhada. O túnel segue o curso d’água. Fomos descendo até o seu final. São aproximadamente 65 degraus que servem para diminuir a força da água. Depois do passeio, fomos almoçar. Tivemos boas notícias. As duas cordadas estavam de volta. Foram 17 horas de escalada e bivaque no cume do Itabira. Uma grande aventura! Já aliviado, pegamos o caminho de volta. Na BR 101, já bem próximo dos Chalés, paramos no acostamento para fazer algumas fotos da Pedra do Frade e a Freira. Não tem como passar e não parar!

Estava chegando ao fim...

No dia seguinte, acordamos tarde. Sem compromissos, tomamos café da manhã e cada um foi saindo no seu horário. Fizemos uma viagem rápida e num piscar de olhos estávamos em Niterói. As montanhas capixabas deixaram saudades...