domingo, 4 de novembro de 2012

Ampliação do Parque Estadual da Serra da Tiririca

PARQUE ESTADUAL DA SERRA DA TIRIRICA GANHA MAIS 1,2 MIL HECTARES
30/ 10/ 2012


Ao atender antiga reivindicação de moradores e ambientalistas de Niterói, o Governo do Estado ampliou, por decreto, o Parque Estadual da Serra da Tiririca (Peset) em 1.241 hectares. Com a incorporação da Reserva Municipal Darcy Ribeiro, das ilhas Pai, Mãe e Menina e do Morro da Peça, o parque possui a partir de agora área total de 3.568 hectares.

Para reforçar a proteção dessa unidade de conservação, até o final deste ano, 20 guardas-parques passarão a atuar na região e uma Unidade de Policiamento Ambiental (UPAm) será instalada no local.

Com a ampliação do Peset, instituída pelo decreto
foto: Leandro do Carmo
 estadual n° 43.913, que foi publicado no Diário Oficial da segunda-feira 29 de outubro, a estimativa da Secretaria de Estado do Ambiente é que o Município de Niterói receba, em 2014, o dobro do repasse de ICMS Verde de 2013 – que deverá saltar de R$ 1,2 milhão para R$ 2,4 milhões.

Criado em 1993, pela Lei n° 1.901/91, de autoria do deputado estadual Carlos Minc, o parque ficou sem a demarcação final dos seus limites até 2007. Quando Minc assumiu a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), o parque finalmente teve seus limites estabelecidos por decreto. Um ano depois, em 2008, o parque ganharia sua primeira ampliação, passando de 2.076 hectares para 2.327 hectares de área.

A partir da agora, com o novo acréscimo de 1.241 hectares, o Parque Estadual da Serra da Tiririca passa a contar com um total de 3.568 hectares de área protegida (o equivalente a quase 4.000 campos de futebol).

Para que as três novas áreas fossem incorporadas ao parque, foi realizada uma grande consulta pública em Niterói. Diversas sugestões foram acolhidas, como, por exemplo, o regime de cogestão do parque da Tiririca, em parceria com a Prefeitura de Niterói, e a incorporação das ilhas,

proposta pelos pescadores que participaram da reunião.

Para o secretário do Ambiente, Carlos Minc, a ampliação do parque tem papel socioambiental: “Vamos proteger a Mata Atlântica, aumentar a reprodução do pescado e garantir aos pescadores a possiblidade de trabalhar também com turismo ambiental, promovendo visitações às ilhas que agora fazem parte da nova unidade de conservação. E a incorporação da reserva Darcy Ribeiro significa conservar a biodiversidade de uma área importante para o município, mas que foi completamente abandonada pelos governos anteriores, e estava inclusive sujeita a invasões”.

Cerca de R$ 1,5 milhão foi aprovado no Fundo Mata Atlântica para aquisição de equipamentos, como placas de sinalização, e para a reestruturação do Caminho Darwin, uma antiga estrada de ligação entre Niterói e Marica, que corta o parque por quase 2 quilômetros.
foto: Leandro do Carmo
O diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), André Ilha, lembrou que a exuberância da flora e da fauna da região foi descrita pelo naturista inglês Charles Darwin (1809-1882), pai da Teoria da Evolução das Espécies, após visitar a região.

“Em sua passagem pelo Brasil, Darwin ficou encantado com as belezas do local. Este é mais um motivo para preservarmos esta área. Vamos implantar um complexo de uso público, como diversas atrações como escaladas, caminhadas e outros esportes de aventura”, disse Ilha.

No inicio de 2013, o Inea fará uma licitação para que o Parque da Serra da Tiririca conte com serviços concedidos, tais como restaurante panorâmico e arborismo.

fonte: http://www.inea.rj.gov.br/noticias/noticia_dinamica1.asp?id_noticia=1953

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Trilha ao Cabeça de Peixe - Parque Nacional da Serra dos Orgãos

Por Leandro do Carmo

Trilha do Cabeça de Peixe - Parque Nacional da Serra dos Orgãos

Local: Parque Nacional da Serra dos Órgãos
Data: 27/10/2012
Participantes: Leandro do Carmo, Leonardo Carmo, Guilherme Belém, Ary Carlos e Leandro Collares



DICAS:

Duração: 3 h (somente ida)
Nível: Pesada

Comunicar à Administração do Parque
http://www.icmbio.gov.br/parnaserradosorgaos/) qual trilha vai fazer; trilha muito íngreme em todo o percurso; necessidade de corda em alguns lances; exposição em alguns lances; levar corda; rapel facilita em alguns trechos; sem água no caminho; levar protetor solar; o início da trilha começa na santinha, antes do paraíso das plantas.


Histórico


Com cerca de 1680 metros, o pico Cabeça de Peixe está ao lado do Dedo de Deus. Lá do cume, tem-se a impressão de estarmos mais alto que o Dedo, podendo observar a escalada e o rapel pela via Teixeira. Sua conquista ocorreu em 1931, pelo CEB – Centro Excursionista Brasileiro, no período das grandes conquistas, amadurecimento e consolidação do montanhismo brasileiro.


Relato


Fizemos essa subida junto com o CNM – Clube Niteroiense de Montanhismo. Nossa intenção, no começo, era promover uma “invasão” aos quatro cumes do local: Escalavrado; Dedo de Nossa Senhora; Dedo de Deus; e Cabeça de Peixe. Porém, não conseguimos organizar o evento. Mas a vontade de subir qualquer um deles era grande. Conversando com o Ary, resolvemos fazer o Cabeça de Peix,e pois mais algumas pessoas também queriam fazê-lo, aí, uniríamos o útil ao agradável...
Marcamos então para o dia 27/10. Torcemos durante a semana para que o tempo permanecesse bom. O Ary teve até uma conversa com São Pedro, não sei o teor dessa conversa... rs, mas acho que foi boa!!!!

Então, sábado as 06:30, estávamos chegando no ponto de encontro, lá no posto Esso da entrada da João Brasil, onde encontramos o Collares. Algumas pessoas não foram e assim ficamos com um grupo reduzido, porém mais forte. Partimos de carro pelo Rio, pois a estrada de Magé está em péssimas condições e de acordo com o Collares, seria bem melhor. E com certeza foi!!!

Chegamos ao estacionamento no Paraíso das Plantas, por volta das 08:10h. O tempo estava meio encoberto pela neblina, mas a previsão era boa. Nos abastecemos, tiramos algumas fotos e partimos, às 08:30h. Dali até o início da trilha, andamos alguns minutinhos. Na santinha, tinham dois guardas do parque que estavam fazendo uma fiscalização, o que nos surpreendeu, positivamente, é claro. Isso dá mais força ao parque e a preservação para as próximas gerações! Dali, seguimos à esquerda, por cima paredão, viramos a direita, passando por cima do rio, viramos à direita, de novo, até a entrada por uma tela cortada. Daí, é só seguir para a esquerda, e quando encontrar o rio novamente, subir a direita.

A trilha já começa forte. É subida o tempo todo. Começamos num rítimo bom e fomos subindo, sempre conversando e contando histórias... Se foram verdade, não sei... Mas que foram boas, isso sim eu tenho certeza!!!! rs... A trilha era bem óbvia, sem bifurcações. Fomos revezando a corda, assim ninguém carregaria peso sozinho. Parávamos de tempo em tempo, uma pequena pausa para água. O tempo passou rápido e logo estávamos com uma hora de subida. Mais alguns minutos e chegamos numa parte mais aberta. Já dava para ver a beleza do Dedo de Deus. Um outro ângulo, não tão visto quanto os outros. Mais acima uma caminhadinha sobre uma rampa de pedra, e um pequeno lance de aderência, nada de difícil. Continuamos a subida e chegamos a um mirante, onde dava para ver o que faltava e qual seria o caminho a percorrer. O dia estava aberto, já não tinha mais nuvens nem neblina. O sol estava forte. Mas o vento refrescava e dava mais força para continuar a subida.

Dali para cima, começaria a parte mais pesada. A subida foi ficando mais íngreme e por vezes, utilizamos algumas cordas fixadas. Subimos a canaleta até duas pequenas árvores à esquerda, onde viramos, num lance meio exposto e usamos uma fita para ajudar. Tem que ficar atento, pois pode parecer que tem que subir direto até a ponta da pedra bem no alto. Daí, seguimos trilha acima, encostada na pedra.

Mais acima, uma nova fenda, mais corda e continuamos a subida. Em algumas partes, usamos muito o braço nas cordas, alguém sem preparo e experiência, ficaria meio enrolado, talvez nem subisse...

Mais subida e chegamos à primeira parte da “boca do peixe”, contornando-a pela direita e chegamos a uma parte onde precisamos de mais força e técnica. Passamos tranquilos, aí veio mais um lance de corda numa grande fenda. Era uma corda bem fina, não muito confiável. Mais umas pedras e estávamos no cume. Foram 2:56h de exaustiva subida, porém bem recompensada!

A vista é fantástica!!!! Frade, Garrafão, Açú, Dedo de Deus, Dedinhos, Escalavrado, Três Picos, etc. Fotos, fotos e mais fotos... O tempo estava ajudando... Dava para ver tudo. Ficamos lá durante quase uma hora. Lanchamos, descansamos e conversamos muito. Dali, conseguíamos ver um pessoal descendo do Dedo de Deus e um outro grupo no artificial do Dedo de Nossa Senhora. Foi espetacular.  Assinamos o livro de cume e nos preparamos para descer, era 12:20. Geralmente a descida é mais fácil, mas lá é diferente. É muito íngreme e isso dificulta muito, todo cuidado é pouco, para torcer o pé, não custa nada... Mas seguimos tranquilos. Todas aquelas passagens difíceis da subida, repetiríamos na descida, não tinha jeito. No ponto onde termina a calha, e que quebramos para a esquerda na árvore, fizemos um rapel, o que facilitou um pouco. Daí foi só descer...

No caminho escutávamos uns barulhos estranhos, achávamos que eram alguns macacos, mas estavam longe. Quase não encontramos animais durante a trilha, com exceção de uma cobra cipó que cruzou a trilha na minha frente e uma espécie de lagartixa que ficou vigiando a nossa descida, nem se importando com flashes... rs

Já chegando, uma pausa no pequeno rio refrescou o final da trilha. A água estava gelada, mas aliviou bem os pés e o calor. Já na santinha, um banho completo para a volta até o carro. Chegamos no Paraíso das Plantas às 14:50. Até que fomos rápidos... mas para que a pressa... Guardamos as mochilas e fomos até a lanchonete, onde comi o bolinho de aipim com carne seca mais gostoso da minha vida!!!!!


Fotos























sábado, 27 de outubro de 2012

Vídeo da escalada na via Face Sudoeste do Alto Mourão

Fala galera,

Já está disponível o vídeo da escalada na via Face Sudoeste do Alto Mourão, 550 metros de via, na mais alta montanha de Niterói.

Vídeo em HD.

Confira!!!






Postagem do relato:
http://pitbullaventura.blogspot.com.br/2012/10/escalada-no-ato-mourao-via-face-sw-do.html

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Escalada na via Face Sudoeste - Alto Mourão

Por Leandro do Carmo

Via Face SW do Alto Mourão - 4ºV E3 D3 550m
Data: 15/10/2012
Participantes: Leandro do Carmo e Bruno Silva

DICAS: Grampeação longa; dá para escalar a francesa nas primeiras enfiadas; a base fica numa árvore encostada na rocha, á esquerda da Osvaldo Pereira; primeiro grampo bem alto; parede bem suja em algumas enfiadas; todas as paradas estão duplicadas; na sexta enfiada, tem um platô de mato que não está muito confiável, muito cuidado se forem usá-lo.


Relato

Já havia pensado em fazer a Face Sudoeste, mas ainda não tinha entrado em uma via com a grampeação tão longa. Já fiz lances expostos em algumas outras, mas não a via toda. Mas tudo na vida tem uma primeira vez... No começo do ano fiz a Osvaldo Pereira, também nessa face. Tinha certeza que a escalada seria excelente. Quando coloquei o convite na lista da Companhia da Escalada, o Bruno logo sugeriu essa via, pois já tinha comentado com ele o interesse em fazê-la. Então tudo arrumado: via; dupla; dia e hora. Agora era só esperar...Combinei com o Bruno de fazê-la na segunda-feira. Chegamos às 07:45 e deixamos meu carro lá no mirante da serrinha de Itaipuaçú. Não queria descer a pé, como fizemos na vez da Osvaldo Pereira. Já eram oito horas, quando chegamos na entrada do parque, em Itacoatiara.

Começamos a trilha e como sempre bem tranqüila. Na verdade nem sei se o caminho que fiz é a trilha mesmo, pois nunca conseguir achá-la conforme indicado no Guia de Escaladas Niterói, mas da outra vez deu certo e foi assim que fizemos, mirei uma diagonal até parede e fui. Já quase na base, ao pisar numa pedra, ela se soltou e tomei um tombo cinematográfico!!!! Ah se tivesse alguém filmando... Cotovelo ralado... ainda bem que foi só isso!!! Mas continuei e mais alguns metros a frente estava a parede. Identificamos facilmente pela árvore que se encontra encostada na rocha. Nos arrumamos e as 09:15, começamos a escalar.

Para ganharmos tempo, fizemos as duas primeiras enfiadas á francesa. No começo os lances foram bem tranqüilos. Subimos bem rápido até a segunda parada. Tem que estar entrosado. Se um cair... Nesse começo, já deu para perceber um pouco do que é escalar em E3.  De vez em quando ouvia o Bruno falar da distância entre os grampos. Como estava abaixo, não fez muita diferença.  A nossa primeira parada, fizemos a 120 metros, o que seria a segunda se fizéssemos normal.

Chegou minha vez de guiar. Fui subindo tranqüilo e aos poucos fui acostumando. Passados alguns grampos já não havia mais problemas. Mais acima, o primeiro lance de 4º da via. Passei tranqüilo e continuei subindo. Em alguns lances não dava para ver o próximo grampo, mas era só dar umas passadas para cima, que ele logo aparecia. Mais um pouco de subida e já estava no grampos duplos. Aliás, foi uma surpresa encontrar todas as paradas duplicadas, talvez essa via tenha passado por alguma reforma, pois segundo os croquis que pesquisei, todas elas eram em grampos únicos.

Montei a parada e mandei o Bruno subir, ele veio rápido e logo chegou. A vista já era fantástica. Já estávamos quase a altura do cume da Agulha Guarischi, com mais ou menos 180 metros de via, porém, ainda não tínhamos chegado nem na metade. Nessa hora eu percebi que o tempo estava ajudando. O céu estava meio encoberto, e sol não muito forte de vez em quando aparecia. Super agradável.

Comecei a guiar, também a próxima enfiada, essa era a nossa terceira. Passado uma vegetação, a via começa a ficar extremamente suja. Vem um lancezinho chato que fiz pelo lado direito de uma laca, que dificultou um pouco a coisas, mas consegui vencê-lo. Parei num grampo não muito bom, pois achava que não dava para chegar à próxima parada dupla. Dei segurança ao Bruno que veio subindo. Quando ele chegou perto dessa laca, ele reclamou de como a parede é suja, falei para ele: procura o musgo maior e segura nele!!! rs Quando ele chegou ao grampo, foi direto à parada dupla, onde montou a ancoragem e me deu segurança até lá.

Essa enfiada ele guiou, foram dois grampos e mais 55 metros de via. Uma pequena subida após a parada, e uma diagonal, acompanhando uma calha para a direita até uma grande laca onde tem um lance bonito. Lá de baixo vi o Bruno numa tesoura, mandou bem!!! Foi minha vez de subir e toquei até essa laca. Lá, ele me falou: Sente o lance! Subi rápido... Participando... Sem medo de cair é mole!!! Falei. Na quinta parada, uma pausa para o lanche. Comentamos de como estava tranqüila a escalada. O tempo estava ajudando muito. O sol desgasta de mais e torna a escalada muito cansativa. Hoje estava tudo conspirando a favor.

De barriga cheia, comecei a guiar a quinta enfiada. Um lance mais técnico, numa diagonal para a esquerda. Logo acima um platô de vegetação, onde não está muito confiável. Subindo devagar, com medo de tudo aquilo rolar. Passado esse lance, foi só seguir numa diagonal para a direta até a parada, nada confortável. Por ali, passei por umas orquídeas bem floridas, o que tirou um pouco da minha atenção. Difícil achar orquídeas assim, em estado natural.

Já na sexta parada, como falei, muito desconfortável, dei segurança ao Bruno e assim que ele chegou, aumentei a minha dayse até que ficasse mais em baixo, a fim de dar espaço para que a gente ficasse um pouco mais confortável. Nem demoramos muito e perguntei se ele queria guiar a próxima, ele me falou que se eu quisesse poderia guiar. Nem pensei duas vezes... Toquei para cima. Nessa enfiada estava o crux da via, um lance de V. Nessa enfiada, tem que fazer uma diagonal para a direita e depois seguir para a esquerda, fazendo um zig zag. Coloquei um costura bem longa, de 1,2m  para diminuir o atrito e fui subindo. Cheguei no lance chave, agarras bem pequenas numa parede bem suja, bem técnico. Essa enfiada é a mais bem protegida da via. Vencido o lance, cheguei a um diedro, onde segui para a direita, em meio a umas bromélias, até a sétima parada. E mandei o Bruno subir.

Já estava quase completa. Mais uma enfiada bem tranqüila e pronto. O Bruno chegou e logo tocou para cima. Mais dois grampos e subi também. Recolhemos a corda e fomos subindo até o cume. Passamos pelos últimos grampos da Osvaldo Pereira, onde falei para o Bruno da existência do Livro de Cume. Eu subi e o Bruno ficou para assinar o livro. Mais alguns metros e já estava lá. A vista dispensa cometários... Itacoatiara, Itaipu, Camboinhas, Piratininga, Rio de Janeiro, Itaipuaçú, Inoã, Barrra de Maricá... Enfim, 360º de pura beleza!


Fizemos em 4 horas a via. Bem tranqüilo, sem pressa. Só curtindo a vista. Nos arrumamos e começamos a descer a trilha. Foram mais 40 minutos até o mirante da serrinha de Itaipuaçu. Que bom que deixamos o carro lá... Assim não precisaríamos andar até Itacoatiara.

Até a próxima.

Fotos












Escalada Face Sudoeste

Escalada Face Sudoeste

sábado, 13 de outubro de 2012

Vídeo da Travessia dos Olhos - Escalada à Pedra da Gávea

Vento, frio e muito perrengue em uma escalada na mais enigmática montanha do Brasil.Vista fantástica e muita história!
Travessia dos Olhos - Pedra da Gávea
Nessa aventura estavam presentes: Leandro do Carmo, Guilherme Belém, Ary Carlos, Bruno Silva e Vitor Pimenta
Confira o vídeo em HD.