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domingo, 20 de outubro de 2024

Expedição Bolívia 2024 - Chegada à La Paz

Por Leandro do Carmo

Data: 16/08/2024
Local: La Paz
Participantes: Leandro do Carmo, Marcos Lima, Dâmaris Pordeus, Rafael Pereira, Ricardo Bemvindo, Daniel Candioto, Leandro Conrado e Jorge Pereira.

Expedição Bolívia 2024


Nem todo mundo conseguiu comprar passagem para o mesmo voo, mas todos, exceto a Dâmaris que seguiria mais tarde e o Jorge que chegou no dia anterior, estariam no aeroporto de Congonhas, para pegar o voo para La Paz. Saímos sem atraso e chegamos em Guarulhos, de onde seguimos para Congonhas. Lá tivemos que esperar aproximadamente umas 3 horas até o horário do nosso voo para La Paz, pela empresa BOA.

Assim que entrei no avião já senti um grande calor. E só foi melhorar depois de algum tempo de voo. A viagem foi tranquila e ainda fizemos uma conexão em Santa Cruz de La Sierra antes de seguir para La Paz. Nem precisava de o comandante avisar que já estávamos nos aproximando do aeroporto de El Alto, pois as montanhas já mostravam que estávamos próximos do nosso destino. São cumes fantásticos que parecem furar o céu. Uma paisagem de tirar o fôlego, como se estivesse nos recepcionando.

De longe conseguia ver a pista do Aeroporto Internacional de El Alto e aos poucos o avião foi descendo, até tocar o solo e seguir na pista. Logo veio um rápido filme de tudo que havíamos planejado e que agora estava prestes a ser realizado.

Assim que saímos do avião, tivemos que caminhar um pouco e a altitude já foi mostrando sua força. O Aeroporto de El Alto está a 4.200 metros, fazendo jus ao nome. Me senti um pouco tonto e a longa caminhada até a saída fiz bem devagar. É como se o ar que respirássemos não fosse suficiente. Nos reunimos e conseguimos dois taxis para nos levar até o endereço do apartamento que havíamos alugado para o período que ficaríamos por lá.

Durante o caminho fui observando uma pouco da cidade e o caos que é o trânsito em alguns pontos. Assim que chegamos ao apartamento, tivemos que subir alguns lances de escada e não foi fácil! Dei uma organizada nas minhas coisas e comi algo. A Dâmaris chegou um pouco mais tarde. Agora sim estávamos completos! Era hora de descansar...

Data: 17/08/2024
Local: La Paz
Participantes: Leandro do Carmo, Marcos Lima, Dâmaris Pordeus, Rafael Pereira, Ricardo Bemvindo, Daniel Candioto, Leandro Conrado e Jorge Pereira.

Acordamos cedo. Nem tinha como ficar muito mais tempo na cama. A dor de cabeça já estava incomodando. Aproveitei para tomar um remédio e verifiquei minha saturação de oxigênio, na qual dava 78%. Muito baixa. Isso explicava o mal-estar que estava sentindo. De qualquer forma, tomei um café junto com meus amigos e seguimos para nosso primeiro passeio pela cidade.

Tudo era novidade. A cidade é bem diferente, são ruas estreitas e em alguns pontos tem um trânsito caótico. Seguimos para a agência JIWAKI, na qual havíamos contratado algumas atividades. Aproveitamos e fechamos o pedal na “Estrada da Morte” para o dia seguinte.

Não estava muito bem, mas continuei andando. Todos sentiram, mas o Rafael passou bastante mal nesse dia. Almoçamos num bom restaurante, mas acabei não aproveitando tanto devido as minhas condições. Depois do almoço, continuamos nosso passeio e resolvemos andar de teleférico. Em La Paz não existe metrô, mas tem teleférico para tudo quanto é lado. Não existe rua plana em La Paz. E para subir de forma rápido, só nele!

Voltamos para casa depois de um dia cansativo. Era hora de jantar e descansar para o dia seguinte.

La Paz

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Expedição Bolívia 2024

Por Leandro do Carmo

Data: 16 a 27/08/2024
Local: La Paz
Participantes: Leandro do Carmo, Marcos Lima, Dâmaris Pordeus, Rafael Pereira, Ricardo Bemvindo, Daniel Candioto, Leandro Conrado e Jorge Pereira.


Expedição Bolívia 2024

Desde que voltei do Peru em 2018, já tinha vontade de ir para a Bolívia. Sempre ouvi falar que era um destino barato, se comparado a outras cidades da América do Sul. Havia muitas possibilidades de roteiro, mas acabamos fechando o seguinte:

Dia16: Chegada à La Paz
Dia 17: Livre
Dia 18: Bike na Estrada da Morte
Dia 19: Chacaltaya
Dia 20 e 21: Vale do Condoriri e Pico Áustria
Dia 22: Jogo do Flamengo
Dia 23 a 25: Huayna Potrosí
Dia 26: Livre
Dia: 27: Volta

Claro que nem tudo saiu como programado, principalmente para mim. Acabei mudando o meu roteiro e nas postagens seguintes, seguirei a ordem abaixo:

Dia 20 e 21: Vale do Condoriri e Pico Áustria
Dia 22 e 23: Jogo do Flamengo e dia Livre
Dia 24 e 25: Salar de Uyuni
Dia 26 e 27: Resgate da GoPro e retorno

terça-feira, 13 de agosto de 2024

Alcobaça e Mãe D'Água

Por Leandro do Carmo

Alcobaça e Mãe D'Água

Dia: 22/06/2024
Local: Bomfim – Petrópolis - RJ
Participantes: Leandro do Carmo, Leonardo Carmo e Marina

Vídeo da Trilha do Alcobaça e Mãe D'Água 

 

Relato da Trilha do Alcobaça e Mãe D'Água 

Havia marcado de fazer a Travessia Petrópolis x Teresópolis, mas por um problema no sistema de agendamento do Parque e mudança nas regras, acabei não conseguindo vaga. Como opção, pensei em fazer o Alcobaça e o Mãe D’Água na mesma tacada. São dois cumes bem bonitos que tem o acesso em comum, o que facilitaria a logística. Era muito melhor aproveitar a viagem e fazer os dois, que totalizando daria, aproximadamente 11 km de caminhada. Acabei não me preocupando muito com a altimetria. Ainda bem que só fui saber na hora e da pior maneira possível. É aquela velha história: “tá na chuva é para se molhar”.

Encontrei meu irmão em Magé e de lá seguimos para Petrópolis, subindo a serra velha, em Raiz da Serra, distritro de Magé. Eu ainda não conhecia e achei bem bonita a vista, apesar do calçamento em paralelepípedo. Chegamos em Correas e fomos direto para o Vale do Bomfim. Até o restaurando do Tourinho, nós conhecíamos o caminho, a partir dali, seria novidade. Entramos na estradinha e seguimos subindo até que ficamos na dúvida de qual caminho seguir e estacionamos o carro num bom local. Perguntamos a um morador se podíamos deixar o carro ali e ele disse que sim. Ele nos disse que a trilha era mais acima.

Como estávamos relativamente próximos e não sabíamos as condições para cima, resolvemos deixar o carro ali mesmo e seguimos andando pela estradinha. Mais acima, no local indicado como estacionamento, vimos que o local era bom, mas fica para uma próxima. Continuamos subindo passamos pelo local onde o meu GPS indicava o início da trilha do Mãe D’Água, mas havia uma casa com portões fechados e uma placa com uma seta, indicando o início da trilha. Como nosso primeiro objetivo era o Alcobaça, seguimos subindo.

Um pouco mais acima, numa curva, uma placa indicava o início da trilha do Mãe D’Água. Essa ficaria para a volta. Continuamos subindo e numa bifurcação, pegamos o caminho da direita. A estradinha foi diminuindo e logo estávamos numa trilha. Passamos por um ponto de água e continuei subindo até chegar a umas placas do parque. Nesse ponto, a trilha continuava reta, mas tinha uma para a esquerda e outra para a direita. Como o Alcobaça estava para a direita, não tive dúvidas de qual caminho pegar.

Esperei meu irmão e a Marina chegarem. Entramos na trilha e ela fomos subindo. Era uma subida forte, sem trégua. A vezes a gente reclama das curvas de nível que suavizam a subida, mas alongam o caminho, porém, ali preferia que tivesse alguma coisa que ajudasse. A subida foi dura. Fui subindo na frente cheguei a um bonito mirante, onde tinha vista para boa parte da Travessia Petrópolis x Teresópolis. Aproveitei para dar uma descansada. De volta a subida, vi uma saída para a esquerda e decidi dar uma olhada. O caminho estava bem batido, andei por cerca de 200 metros e quando a descida foi ficando mais forte, voltei.

De volta a trilha principal, os arbustos foram dando lugar a vegetação rasteira e logo estava tudo aberto. Estava ouvindo o barulho do vento nas árvores desde o início desse trecho da trilha, mas só agora, quando estava desabrigado, é que pude perceber o quanto o vento estava forte. Passei por alguns trechos íngremes e que foi necessário o uso das mãos para poder subir. Em pouco tempo, estava no cume. A vista era fantástica. O dia aberto ajudava. Ventava bastante e procurei um local mais abrigado para ficar. Dali de cima era possível ver o Mãe D’Água mais abaixo. Ainda tinha um chão pela frente. Aproveitei para dar uma volta pelo local e tentar achar o ponto que faz a ligação para o Mãe D’Água. Fui me orientando pelo GPS, mas o caminho foi ficando meio estranho e acabei desistindo. Fizemos um lanche e nos preparamos para a descida.

A descida foi rápida. Logo chegamos na estradinha novamente. Descemos mais um pouco e entramos na plaquinha que indicava o início da trilha do Mãe D’Água. No começo achava que seria tranquilo, mas foi só começar a subir que fui me dando conta de que não seria tão fácil assim. Nesse primeiro trecho, estávamos abrigados e foi bem tranquilo. Porém, depois que passamos um ponto de água, a trilha foi abrindo e ficando mais íngreme. Nesse trecho, víamos o Alcobaça numa visão diferente. Entramos numa laje e nos guiamos por alguns totens. Passamos por grandes bromélias, até entrar novamente na trilha, numa saída para a esquerda.

O caminho continuava íngreme e estava bem seco, com muita poeira. A terra seca fazia escorregar bastante. Segui num bom ritmo, me distanciando do meu irmão e da Marina. Já estava mais alto que o Mãe D’Água e isso me incomodava, pois teria que descer e depois subir novamente. E fiquei com isso na cabeça. Já no alto, bem próximo ao Alcobaça vi que subida havia terminado, mas o Mãe D’Água estava lá embaixo e teria que descer até um colo e depois subir. E ainda tinha a volta...

Não via mais o meu irmão. Peguei a descida. Bem íngreme, por sinal. Quase uma linha reta. Segui descendo e atravessei o colo e comecei a subir. Subi um barranco bem íngreme e escorregadio e entrei num trecho bem bonito, com várias bromélias e um tipo de gramínea de uma cor vende bem diferente do que tinha em volta. Dali, conseguia ver meu irmão e a Marina iniciando a descida. Acenei para eles, que responderam logo. Continuei subindo, chegando ao cume logo em seguida.

Uma vista bem bonita. Como estava mais na borda do Vale do Bomfim, deu para ver melhor diversos cumes, como o Alicate e Pico do Glória. O Alcobaça roubava a cena. Num grande totem, pegamos o livro de cume e deixamos nossos nomes. Ventava menos que no Alcobaça, o que nos fez aproveitar um pouco mais. Nos preparamos e reiniciamos a caminhada. Ainda faltava um longo caminho pela frente.

A volta foi mais rápida. A maior parte foi descida, o que facilitou um pouco para mim. Cheguei ao carro e fiquei conversando com um morador. Com todos no carro, seguimos para a Padaria da praça de Correas e fizemos um bom lanche. Um dia excelente, já risquei mais dois cumes da minha lista!

Alcobaça e Mãe D'Água

Alcobaça e Mãe D'Água